A política económica e social pombalina/ A prosperidade comercial dos finais do século XVIII Flashcards
Em 1750, a conjuntura económica era adversa, existia:
- Excessiva dependência da economia nacional face à Inglaterra;
- Elevado défice da balança comercial;
- Diminuição do fluxo de ouro e de diamantes;
- Dificuldades de colocação dos produtos coloniais no mercado
internacional; - Produção manufactureira reduzida e de fraca qualidade, asfixiada pela
concorrência inglesa; - Comércio colonial sujeito à concorrência e aos
interesses estrangeiros; - Agricultura atrasada e pouco produtiva;
- Perda de qualidade, baixa de preço e recuo das exportações de vinho.
D. José ascendeu ao trono e procedeu a reformas económicas com o
objectivo de:
- Diminuir as importações e reduzir a dependência face aos
ingleses; - Desenvolver a produção manufactureira;
- Retirar o controlo do comércio nacional aos estrangeiros;
- Aumentar a produção agrícola;
- Dotar o comércio colonial de uma maior rentabilidade;
- Equilibrar a
Sebastião José de Carvalho e Melo (Marquês de Pombal), optou pela
aplicação de medidas …
Mercantilistas
As políticas económicas do Marquês de Pombal produziram efeitos
positivos, mesmo apara além do seu afastamento do governo, dá exemplos.
O saldo da balança comercial melhorou;
• 1780: Pela primeira vez, em cerca de um século, Portugal vendeu à
Inglaterra mais do que comprou;
• O saldo positivo teve tendência a manter-se de forma irregular, até
ao início do século XIX.
A curva tendencialmente positiva da balança comercial foi consequência do/de…
- Do fomento manufactureiro;
- Do aumento da produção agrícola com a introdução de novos produtos
(milho, arroz, batata); - Do incremento da indústria do sal e das pescas;
- Do exclusivo colonial que protegeu o comércio português;
- De uma conjuntura externa que fragilizou as principais economias
europeias (Guerra de Independência Americana, Revolução Francesa).
A prosperidade comercial de finais do século XVIII assentou:
No Brasil, que manteve acrescida importância na economia portuguesa,
não devido ao ouro ou diamantes, mas aos produtos agrícolas e
matérias-primas;
- No comércio com África, nomeadamente Angola, base do tráfico de
escravos que aumentou a partir de 1790.