347. Doenças do esófago Flashcards

1
Q
  1. Doenças do esófago

V/F

A pirose é o sintoma mais comum de doença esofágica

A

Verdadeiro

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2
Q
  1. Doenças do esófago

V/F

Os principais sintomas esofágicos são pirose, regurgitação, vómitos, dor torácica, disfagia e odinofagia

A

Falso

Os principais sintomas esofágicos são: AZIA, REGURGITAÇÃO, DOR TORÁCICA, DISFAGIA, ODINOFAGIA e SENSAÇÃO DE GLÓBUS

Vómitos não é um sintoma comum!!

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3
Q
  1. Doenças do esófago

V/F

A ruminação pode ocorrer em indivíduos sem atraso mental

A

Verdadeiro

Embora haja alguma ligação entre ruminação e deficiência mental, o comportamento também pode ocorrer em indivíduos sem atraso mental que até o podem achar prazeroso.

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4
Q
  1. Doenças do esófago

V/F

A acalasia caracteriza-se por disfagia apenas para líquidos.

A

Falso

Disfagia para sólidos+liquidos –> disturbio da motilidade

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5
Q
  1. Doenças do esófago

V/F

A sensação de glóbus corresponde a uma percepção de um nódulo na garganta, sentida independentemente da deglutição

A

Verdadeiro

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6
Q
  1. Doenças do esófago

V/F

A odinofagia é mais comum com a esofagite por comprimidos e esofagite eosinofílica

A

Falso

Esofagite por comprimidos e esofagite infeciosa

vs. esofagite de refluxo (menos comum)

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7
Q
  1. Doenças do esófago

V/F

A sialorreia não é um sintoma comum de doença esofágica.

A

Verdadeiro

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8
Q
  1. Doenças do esófago

V/F

Aproximadamente 30% das obstruções esofágicas proximais são percebidas como disfagia distal.

A

Falso

Ao contrário!
Aproximadamente 30% das obstruções esofágicas DISTAIS são percebidas como disfagia CERVICAL.

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9
Q
  1. Doenças do esófago

V/F

A sensibilidade da radiografia de bário para detetar estenoses esofágicas é maior do que a endoscopia

A

Verdadeiro

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10
Q
  1. Doenças do esófago

V/F

Na manometria os esfíncteres superiores e inferiores aparecem como zonas de baixa pressão que contraem ao engolir, enquanto o esófago inter-esfincteriano apresenta contrações peristálticas.

A

Falso

Na manometria os esfíncteres superiores e inferiores aparecem como zonas de ALTA pressão que RELAXAM ao engolir, enquanto o esófago inter-esfincteriano apresenta contrações peristálticas.

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11
Q
  1. Doenças do esófago

V/F

Valores de pH inferiores a 4 por mais de 5% do dia é indicativo de DRGE

A

Verdadeiro

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12
Q
  1. Doenças do esófago

V/F

A DRGE raramente é diagnosticada na ausência de esofagite endoscópica

A

Falso

A DRGE MUITAS VEZES é diagnosticada na ausência de esofagite endoscópica, que de outro modo DEFINIRIA a doença

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13
Q
  1. Doenças do esófago

V/F

A monitorização de impedância intraluminal aumenta a sensibilidade do estudo de um doente com suspeita de DRGE

A

Verdadeiro

Nota: para detetar refluxo independentemente do facto de ser ou não acídico.

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14
Q
  1. Doenças do esófago

V/F

Na hérnia tipo III a junção gastroesofágica permanece fixa no hiato

A

Falso

Na hérnia tipo II a junção gastroesofágica permanece fixa no hiato

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15
Q
  1. Doenças do esófago

V/F

O anel esofágico inferior corresponde a um estreitamento fino na junção escamo-colunar mucosa cuja origem é desconhecida

A

Verdadeiro

Nota: demonstráveis em 10-15% das pessoas e geralmente são assintomáticos.

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16
Q
  1. Doenças do esófago

V/F

As membranas esofágicas tendem a afectar mais a porção inferior do esófago, sendo geralmente assintomáticas e demonstradas em cerca de 10% das pessoas.

A

Falso

As membranas esofágicas tendem a afectar mais a porção SUPERIOR do esófago, sendo geralmente assintomáticas e demonstradas em cerca de 10% das pessoas.

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17
Q
  1. Doenças do esófago

V/F

Apenas os divertículos do esófago médio podem ser considerados verdadeiros divertículos.

A

Verdadeiro

Zenker e epifrénicos são divertículos falsos.

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18
Q
  1. Doenças do esófago

V/F

Os sintomas atribuíveis aos divertículos tendem a correlacionar-se mais com o tamanho dos divertículos do que com o distúrbio esofágico subjacente.

A

Falso

Ao contrário.
Os sintomas atribuíveis aos divertículos tendem a correlacionar-se mais com o distúrbio esofágico subjacente do que com o tamanho dos divertículos .

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19
Q
  1. Doenças do esófago

V/F

Os carcinomas escamocelulares tendem a afectar mais o esófago proximal.

A

Verdadeiro

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20
Q
  1. Doenças do esófago

V/F

Os lipomas são os tumores benignos mais frequentes no esófago.

A

Falso

Os LEIOMIOMAS são os tumores benignos mais frequentes no esófago.

Por ordem decrescente de frequência:

  1. Leiomioma
  2. pólipos fibrovasculares
  3. papilomas escamosos
  4. Tumores de células granular
  5. Lipomas
  6. Neurofibromas
  7. pólipos fibróides inflamatórios.
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21
Q
  1. Doenças do esófago

V/F

A anomalia congénita mais comum é a atresia do esófago.

A

Verdadeiro

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22
Q
  1. Doenças do esófago

V/F

A atrésia pode ocorrer em várias variantes, sendo o denominador comum a falha no desenvolvimento da fusão entre o esófago proximal e distal,associado a uma fístula traqueo-esofágica, mais comummente com o segmento proximal excluído.

A

Falso

A atrésia pode ocorrer em várias variantes, sendo o denominador comum a falha no desenvolvimento da fusão entre o esófago proximal e distal,associado a uma fístula traqueo-esofágica, mais comummente com o segmento DISTAL excluído.

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23
Q
  1. Doenças do esófago

V/F

A disfagia lusória corresponde à compressão do esófago por uma artéria subclávia direita anómala.

A

Verdadeira

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24
Q
  1. Doenças do esófago

V/F

A mucosa gástrica heterotópica afecta 4,5% da população, correspondendo a um foco de epitélio do tipo gástrico no esófago cervical distal.

A

Falso

A mucosa gástrica heterotópica afecta 4,5% da população, correspondendo a um foco de epitélio do tipo gástrico no esófago cervical PROXIMAL.

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25
Q
  1. Doenças do esófago

V/F

Na acalásia ambos os grupos de neurónios ganglionares são afetados mas os inibitórios vão estar mais afetados.

A

Falso

Ausencia de neurónios inibitórios - diminuição do relaxamento do EEI e ausência de peristaltismo

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26
Q
  1. Doenças do esófago

V/F

Na fisiopatologia da acalasia temos um aumento do relaxamento do EEI com ausência de peristaltismo.

A

Falso

Na fisiopatologia da acalasia temos um DIMINUIÇÃO do relaxamento do EEI com ausência de peristaltismo.

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27
Q
  1. Doenças do esófago

V/F

A pseudoacalásia pode ser responsável por até 5% dos casos suspeitos de acalásia.

A

Verdadeiro

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28
Q
  1. Doenças do esófago

V/F

O teste mais sensível para o diagnóstico de acalásia é a endoscopia digestiva alta.

A

Falso

O teste mais sensível para o diagnóstico de acalásia é a MANOMETRIA.

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29
Q
  1. Doenças do esófago

V/F

O tratamento da acalasia é menos eficaz em aliviar a dor torácica do que no alívio da disfagia ou regurgitação.

A

Verdadeiro

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30
Q
  1. Doenças do esófago

V/F

As únicas terapias duradouras para a acalasia são a toxina botulinica e a miotomia de Heller

A

Falso

As únicas terapias duradouras para a acalasia são a DILATAÇÃO PNEUMÁTICA e a miotomia de Heller

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31
Q
  1. Doenças do esófago

V/F

O Espasmo Esofágico Difuso apresenta um relaxamento normal do EEI

A

Verdadeiro

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32
Q
  1. Doenças do esófago

V/F

O Espasmo Esofágico Difuso é na verdade muito mais comum do que a acalásia

A

Falso

O Espasmo Esofágico Difuso é na verdade muito MENOS comum do que a acalásia

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33
Q
  1. Doenças do esófago

V/F

A hipersecreção de ácido gástrico geralmente é um fator dominante no desenvolvimento de esofagite.

A

Falso

A hipersecreção de ácido gástrico geralmente NÃO é um fator dominante no desenvolvimento de esofagite.
- Excepção= Zollinger Ellison

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34
Q
  1. Doenças do esófago

V/F

A gastrite crónica por H. pylori pode ter um efeito protector no desenvolvimento de DRGE

A

Verdadeiro

Porque induz gastrite atrófica com hipoacidez concomitante

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35
Q
  1. Doenças do esófago

V/F

A azia e a dor torácica são os sintomas típicos de DRGE

A

Falso

A azia e a REGURGITAÇÃO são os sintomas típicos de DRGE

36
Q
  1. Doenças do esófago

V/F

Tosse crónica, laringite, asma e erosões dentárias são os síndromes extra-esofágicos com uma associação bem estabelecida com a DRGE

A

Verdadeiro

Mnemónica: LATE

37
Q
  1. Doenças do esófago

V/F

A incidência da metaplasia de Barrett tem diminuído na época da supressão ácida potente.

A

Falso

A incidência da metaplasia de Barrett tem AUMENTADO na época da supressão ácida potente.

38
Q
  1. Doenças do esófago

V/F

A taxa de desenvolvimento de Ca da metaplasia de Barrett é estimada em 0,1 a 0,3% ao ano.

A

Verdadeiro

39
Q
  1. Doenças do esófago

V/F

A cirurgia anti-refluxo tem evidências de que leva à regressão do esófago de Barrett e previne o aparecimento de adenocarcinoma.

A

Falso

A cirurgia anti-refluxo NÃO tem evidências QUE CONFIRMEM que leve à regressão do esófago de Barrett e previna o aparecimento de adenocarcinoma.

40
Q
  1. Doenças do esófago

V/F

Não existem grandes diferenças entre os vários IBP’s.

A

Verdadeiro

Nota: Só um ganho modesto na eficácia é conseguido através do aumento da dosagem..

41
Q
  1. Doenças do esófago

V/F

A frequência percebida e a gravidade da azia tem boa correlação com a presença ou gravidade da esofagite.

A

Falso

A frequência percebida e a gravidade da azia tem MÁ correlação com a presença ou gravidade da esofagite.

42
Q
  1. Doenças do esófago

V/F

A fundoplicatura de Nissen apresenta eficácia semelhante ao tratamento com IBP

A

Verdadeiro

43
Q
  1. Doenças do esófago

V/F

Estudos têm demonstrado um papel importante dos alergénios alimentares, com evidências menores relativamente a aeroalergénios na fisiopatologia da Esofagite Eosinofilica

A

Verdadeiro

44
Q
  1. Doenças do esófago

V/F

10% dos doentes apresentam Eosinofilia no sangue periférico

A

Falso

~50% dos doentes apresentam Eosinofilia no sangue periférico

45
Q
  1. Doenças do esófago

V/F

Os achados endoscópicos característicos incluem vários aneis esofágicos.

A

Verdadeiro

46
Q
  1. Doenças do esófago

V/F

A eosinofilia esofágica responsiva aos IBP corresponde a 10% dos casos suspeitos de esofagite eosinofilica.

A

Falso

A eosinofilia esofágica responsiva aos IBP corresponde a 30-50% dos casos suspeitos de esofagite eosinofilica.

47
Q
  1. Doenças do esófago

V/F

Os glicocorticoides tópicos são altamente eficazes no tratamento da esofagite eosionofílica

A

Verdadeiro

Nota: mas recorrência é comum após cessação do tratamento…

48
Q
  1. Doenças do esófago

V/F

O próprio HIV pode ser associado a um síndrome auto-limitado de ulceração esofágica aguda no momento da seroconversão.

A

Verdadeiro

49
Q
  1. Doenças do esófago

V/F

A esofagite por candida frequentemente é complicada por hemorragia, perfuração, estenose ou invasão sistémica.

A

Falso

A esofagite por candida RARAMENTE é complicada por hemorragia, perfuração, estenose ou invasão sistémica.

50
Q
  1. Doenças do esófago

V/F

Os doentes com esofagite por candida tipicamente apresentam odinofagia e disfagia

A

Verdadeiro

51
Q
  1. Doenças do esófago

V/F

A esofagite herpética geralmente é auto-limitada, resolvendo após um período de 1 a 2 meses.

A

Falso

A esofagite herpética geralmente é auto-limitada, resolvendo após um período de 1 a 2 SEMANAS.

52
Q
  1. Doenças do esófago

V/F

Na esofagite por CMV as biópsias da base tem maior rendimento diagnóstico para encontrar os achados patognomónicos.

A

Verdadeiro

Pensar em BASE = CENTRO ; CMV –> CENTRO

53
Q
  1. Doenças do esófago

V/F

A mediastinite é uma complicação major de perfuração do esófago.

A

Verdadeiro

Nota: reconhecimento imediato é fundamental para melhorar prognóstico.

54
Q
  1. Doenças do esófago

V/F

A RMN é mais sensível na detecção de ar no mediastino.

A

Falso

A TC é mais sensível na detecção de ar no mediastino.

55
Q
  1. Doenças do esófago

V/F

A laceração de Mallory-Weiss é uma lesão não transmural da junção gastro-esofágica.

A

Verdadeiro

56
Q
  1. Doenças do esófago

V/F

A esofagite rádica apresenta um risco desproporcional à dose de radiação.

A

Falso

A esofagite rádica apresenta um risco PROPORCIONAL à dose de radiação.

57
Q
  1. Doenças do esófago

V/F

Os glucocorticóides não são recomendados no tratamento da esofagite corrosiva.

A

Verdadeiro

58
Q
  1. Doenças do esófago

V/F

Após ingestão de alcalis ou menos comummente ácidos, a ausência de lesão oral exclui o envolvimento esofágico.

A

Falso

Após ingestão de alcalis ou menos comummente ácidos, a ausência de lesão oral NÃO exclui o envolvimento esofágico.

59
Q
  1. Doenças do esófago

V/F

Na esofagite por comprimidos nenhuma terapia especifica acelera o processo de cura.

A

Verdadeiro

60
Q

Relativamente à acalásia, assinale a afirmação falsa:

  1. Na acalásia há ausência de peristalse esofágica no estudo manométrico;
  2. O vírus herpes simplex tipo 1 (HSV-1) tem sido implicado na patogénese da acalásia;
  3. Na acalásia não tratada, a esofagite por estase crónica é a explicação provável para o aumento do risco de carcinoma pavimento-celular do esófago;
  4. As únicas terapêuticas eficazes a longo prazo na acalásia são a injecção endoscópica de toxina botulínica e a miotomia de Heller;
  5. A endoscopia digestiva alta deve fazer parte da avaliação da acalásia.
A

Falsa 3

Correção:
3. Na acalásia não tratada, a esofagite por estase crónica é a explicação provável PARA A ASSOCIAÇÃO ENTRE ACALÁSIA E CA DE CÉLULAS ESCAMOSAS

61
Q

Qual das seguintes associações caracteriza o síndroma de Plummer-Vinson?

  1. Diarreia e anemia ferropénica
  2. Disfagia e anemia ferropénica
  3. Diarreia e anemia megaloblástica
  4. Disfagia e diarreia
  5. Disfagia e disfonia
A

Resposta 2.

62
Q

Na doença de refluxo gastro-esofágico: (2006)
A - Mais de 90% dos doentes com sintomas de pirose têm evidência endoscópica de lesão do esófago terminal
B - A gordura da dieta agrava os sintomas
C - Os antiácidos curam a esofagite em mais de 50% dos casos
D - A maioria dos doentes tem um esfíncter esofágico com pressão basal aumentada
E - A estenose esofágica é uma complicação frequente da esofagite

A

B

63
Q
São complicações da doença do refluxo gastro-esofágico todas as situações a seguir discriminadas, excepto uma. Indique-a: (1994)
A - Estenose do esófago
B - Úlcera do esófago
C - Divertículo do esófago
D - Esófago de Barret
E - Aspiração pulmonar recorrente
A

C

64
Q

Relativamente à esofagite infecciosa assinale a afirmação verdadeira: (2007)
A - O herpes vírus tipo I é causa apenas em indivíduos imunossuprimidos
B - A degenerescência vacuolar e alteração em vidro fosco dos núcleos com inclusões intranucleares eosinofílicas é característica das biópsias de infecção por citomegalovírus (CMV)
C - A candida é causa apenas em indivíduos imunossuprimidos
D - A aciclovir é o tratamento de escolha na infecção por citomegalovírus (CMV)
E - Na infecção por candida os doentes que respondem mal podem ser tratados com anfotericina B ou fluconazol intravenoso

A

Verdadeira: E

Correção de alíneas falsas:
A - O herpes vírus tipo I é causa em indivíduos imunossuprimidos e imunocompetentes
B - A degenerescência vacuolar e alteração em vidro fosco dos núcleos com inclusões intranucleares eosinofílicas é característica das biópsias de infecção por vírus herpes simplex (VHS)
C - A candida é causa em indivíduos imunossuprimidos e imunocompetentes
D - A ganciclovir é o tratamento de escolha na infecção por citomegalovírus (CMV) (aciclovir para herpes)

65
Q

Em relação à doença de refluxo gastro-esofágico, assinale a afirmação incorrecta: (1995)
A - As situações de ascite e estase gástrica favorecem a ocorrência de episódios de refluxo gastro-esofágico
B - A dor torácica tipo anginoso constitui, por vezes, o único sintoma da doença do refluxo gastro-esofágico
C - A esofagoscopia pode ser normal em muitos doentes com esofagite de reflux
D - O omeprazol é um fármaco muito eficaz no tratamento da esofagite por refluxo ácido-péptico
E - O sucralfato não se reveste de qualquer utilidade na terapêutica da esofagite por refluxo alcalino

A

Falsa: E

O sucralfato tem utilidade na terapêutica da esofagite por refluxo alcalino

66
Q

Em relação à esofagite infecciosa pelos vírus Herpes simplex (VHS), qual é a afirmação errada? (2009)
A - O valaciclovir via oral, 1 g 3x/dia durante 1 semana, poderá ser uma opção terapêutica mais conveniente com melhor aderência à terapêutica;
B - Os doentes podem referir queixas de dor torácicas e odinofagia e, em casos graves, desenvolver hemorragia digestiva
C - Na endoscopia, as lesões da mucosa provocadas pelo VHS incluem vesículas, pequenas ulcerações superficiais e, em fases mais avançadas, esofagide erosiva difusa por coalescência das úlceras
D - São necessárias biópsias do fundo das úlceras para demonstrar as alterações em vidro despolido dos núcleos, as inclusões intra-nucleares eosinofílicas e as células gigantes
E - A resolução espontânea de esofagite por VHS pode ocorrer em 1 a 2 semanas

A

Falsa: D

São necessárias biópsias da MARGEM das úlceras para demonstrar as alterações em vidro despolido dos núcleos, as inclusões intra-nucleares eosinofílicas e as células gigantes

67
Q

Relativamente à acalasia indique a afirmação verdadeira: (2007)
A - Predomina no sexo masculino
B - A manometria mostra pressão basal do esfincter esofágico inferior (EEI) sempre aumentada
C - A colecistoquinina (CCK) induz diminuição da pressão do esfincter esofágico inferior (EEI)
D - A injecção endoscópica a nível do esfincter esofágico inferior (EEI) de toxina botulimica actua bloqueando os nervos excitatórios colinérgicos do esfíncter
E - Os nitratos e os bloqueadores dos canais de cálcio promovem melhoria da disfagia a longo prazo

A

Verdadeira: D

Correção de alíneas falsas:
A - ?
B - A manometria mostra pressão basal do esfincter esofágico inferior (EEI) normal com ausência de relaxamento
C - ?
E - O tx farmacológico é relativamente ineficaz, mas são muitas vezes utilizados como tx temporários.

68
Q
São factores agravantes do refluxo gastro-esofágico todos excepto: (2000)
A - Refeição pesada
B - Posição de decúbito
C - Acalásia
D - Obesidade
E - Uso de roupas apertadas
A

C

69
Q

A doença do refluxo gastresofágico (DRGE) constitui uma das patologias gastrintestinais mais prevalentes. No que se refere a esta entidade escolha a afirmação incorrecta. (2003)
A - A esofagite de refluxo é a causa mais frequente de dor torácica não cardíaca do que as alterações motoras do esófago
B - A disfagia é o sintoma de apresentação na maioria dos doentes
C - A endoscopia digestiva alta (EDA) pode ser normal em muitos doentes com DRGE
D - Até 15% da população tem pirose pelo menos uma vez por semana
E - O aumento da frequência dos relaxamentos transitórios do esfíncter esofágico inferior está associado à DRGE

A

Falsa: B

A pirose e regurgitação são os sintoma de apresentação na maioria dos doentes

70
Q

Relativamente à esofagite eosinofílica, assinale a afirmação VERDADEIRA: (2013)
A - A doença de refluxo gastroesofágico é uma causa secundária de eosinofilia esofágica
B - Apesar da natureza atópica da esofagite eosinofílica, não foi até agora demonstrado qualquer papel dos alergenos alimentares na sua patogénese
C - A história de atopia (alergias alimentares, asma, eczema ou rinite alérgica) está presente em menos de metade dos casos de esofagite eosinofflica
D - A prevalência da esofagite eosinofílica é semelhante em ambos os sexos
E - O diagnóstico de esofagite eosinofílica é histológico, exigindo a presença na mucosa esofágica de mais de 150 eosinófilos por campo de grande ampliação

A

Verdadeira: A

Correção de alíneas falsas:
B - Tendo em conta natureza atópica da esofagite eosinofílica, foi demonstrado o papel dos alergénios alimentares na sua patogénese
C - A história de atopia (alergias alimentares, asma, eczema ou rinite alérgica) está presente NA MAIORIA dos casos de esofagite eosinofílica
D - A prevalência da esofagite eosinofílica é MAIOR NOS HOMENS CAUCASIANOS
E - O diagnóstico de esofagite eosinofílica é histológico, exigindo a presença na mucosa esofágica de mais de 15 eosinófilos por campo de grande ampliação

71
Q

Relativamente à acalásia, assinale a afirmação falsa:

  1. Na acalásia há ausência de peristalse esofágica no estudo manométrico;
  2. O vírus herpes simplex tipo 1 (HSV-1) tem sido implicado na patogénese da acalásia;
  3. Na acalásia não tratada, a esofagite por estase crónica é a explicação provável para o aumento do risco de carcinoma pavimento-celular do esófago;
  4. As únicas terapêuticas eficazes a longo prazo na acalásia são a injecção endoscópica de toxina botulínica e a miotomia de Heller;
  5. A endoscopia digestiva alta deve fazer parte da avaliação da acalásia.
A

Falsa: 4.

As únicas terapêuticas eficazes a longo prazo na acalásia são a DILATAÇÃO PNEUMÁTICA e a miotomia de Heller;

  • injecção endoscópica de toxina botulínica - promissora mas duração de 6 meses.
72
Q

Em relação à DRGE, indique a FALSA:

  1. A metaplasia de Barrett aumenta o risco de adenocarcinoma do esófago pelo menos 20 vezes.
  2. A utilidade dos programas de rastreio e vigilância endoscópica do esófago de Barrett, com o objectivo de controlar o risco de adenocarcinoma, não está estabelecida.
  3. A S.Zollinger-Ellison associa-se a esofagite grave em menos de 5% dos casos.
  4. A incidência de DRGE tem vindo a aumentar.
  5. A terapêutica endoscópica, com sistema de radiofrequência constitui uma alternativa à esofagectomia na metaplasia de Barrett com displasia de alto grau
A

Falsa: 3

A S. Zollinger-Ellison associa-se a esofagite grave em cerca de 50% dos casos.

73
Q

Relativamente aos doentes com esófago de Barrett, assinale a afirmação verdadeira: (2008)
A - O risco de carcinoma espino-celular do esófago está aumentado
B - Deve ser instituído um programa de vigilância endoscópica de displasia
C - Deve ser recomendada cirurgia com fundoplicação de Nissen
D - A terapêutica com inibidores da bomba de protões pode fazer regredir a metaplasia
E - A displasia de alto grau progride para carcinoma do esófago em 90% dos casos

A

Verdadeira: B

Correção das alineas falsas:
A - O risco de ADENOCARCINOMA do esófago está aumentado
C - Deve ser recomendada cirurgia com ESOFAGECTOMIA / ABLAÇÃO POR RADIOFREQUÊNCIA
D - A terapêutica com inibidores da bomba de protões NÃO TEM EVIDENCIAS DE QUE possa fazer regredir a metaplasia
E - A displasia de alto grau progride para carcinoma do esófago em 0,1 a 0,3% dos casos ao ano

74
Q

Na suspeita clínica de acalásia qual o exame com maior acuidade diagnóstica? (2000)
A - Endoscopia alta
B - Manometria esofágica
C - pHmetria esofágica ambulatória (24 horas)
D - Rx do tórax
E - Estudo baritado do esófago

A

B

75
Q

Em relação à esofagite por Candida, indique a afirmação correcta: (1994)
A - Pode complicar-se com hemorragia e perfuração do esófago
B - As biópsias do esófago são sempre positivas e indispensáveis para o diagnóstico
C - Não é uma complicação do sindroma de imunodeficiência adquirida
D - O estudo radiológico do esófago, com bário, nunca é normal
E - Acompanha-se sempre de candidíase mucocutânea

A

Verdadeira: A

76
Q
Qual dos seguintes sinais ou sintomas não integra o quadro clínico da acalásia? (1995)
A - Disfagia
B - Dor torácica
C - Regurgitação
D - Perda de peso
E - Eructação
A

E

77
Q
Uma das condições, adiante referidas, pode ter origem numa acalásia do esófago e ocorrer associada a esta afeção. Indique-a: (1996)
A - Esofagite por refluxo
B - Síndrome de Plummer-Vinson
C - Divertículo epifrénico
D - Esclerodermia
E- Anel de Schatzki
A

C

78
Q

No que respeita às diversas causas de esofagite, indique qual das seguintes afirmações é correcta: (1997)
A - A esofagite das radiações é uma complicação pouco frequente da radioterapia do cancro do pulmão
B - Os corticosteróides são indispensáveis no tratamento da fase aguda da esofagite cáustica
C - A cicatrização da esofagite cáustica não se associa, habitualmente, a estenose esofágica
D - A doxiciclina é uma causa frequente de esofagite induzida pela ingestão de fármacos
E - O aciclovir não é eficaz no tratamento da esofagite produzida pelo vírus herpes zoster, mesmo quando administrado em doses elevadas

A

Verdadeira: D

Correção de alíneas falsas:
A - A esofagite das radiações é uma complicação frequente da radioterapia do cancro do pulmão
B - Os corticosteróides são CONTRA-INDICADOS no tratamento da fase aguda da esofagite cáustica
C - A cicatrização da esofagite cáustica associa-se, habitualmente, a estenose esofágica
E - O aciclovir é eficaz no tratamento da esofagite produzida pelo vírus herpes zoster

79
Q

No que se refere à esofagite por Cândida Albicans, escolha a afirmação errada. (2005)
A - Estes doentes podem ser assintomáticos
B - O envolvimento oral é obrigatório
C - Raramente pode complicar-se com hemorragia, estenose ou mesmo perfuração esofágica
D - O exame histológico é frequentemente negativo
E - O tratamento empírico é possível nos casos suspeitos

A

Falsa: B

80
Q
Uma doente de 28 anos queixa-se desde há 2 anos de disfagia para sólidos e líquidos. Intermitente. Apresenta, desde há 6 anos, fenómeno de Raynaud e artralgias. O diagnóstico mais provável é: (1994)
A - Divertículo do esófago
B - Estenose péptica do esófago
C - Esclerodermia (Esclerose sistémica)
D - Esofagite corrosiva
E - Acalásia
A

C

Disfagia para sólidos e liquidos faz pensar em distúrbio da motilidade.

81
Q

Na terapêutica da doença de refluxo gastro-esofágico: (2006)
A - A modificação de hábitos diários como a realização de refeições leves e a perda de peso é desprovida de interesse
B - A cirurgia deve ser encarada como terapêutica de 1ª linha
C - A terapêutica com inibidores da bomba de protões como a ranitidina deve ser considerada de 1ª linha
D - A terapêutica com omeprazol é mandatória
E - Nenhuma das afirmações anteriores é verdadeira

A

Verdadeira: E

Correção das alíneas falsas:
A - A modificação de hábitos diários como a realização de refeições leves e a perda de peso é TEM interesse
B - A cirurgia deve ser encarada como terapêutica de ULTIMA linha
C - A terapêutica com inibidores da ANTAGONISTAS H2 como a ranitidina deve ser considerada de 1ª linha
D - A terapêutica com omeprazol é ACONSELHADA

82
Q

A acalásia é uma perturbação motora do esófago. A respeito, assinale a frase incorrecta: (2002)
A - A pressão basal do esfíncter esofágico inferior pode ter valores normais
B - Em resposta à deglutição, há contracções simultâneas no corpo esofágico que não percorrem o órgão
C - Contracções simultâneas do corpo esofágico, de grande amplitude e duração, são típicas da acalásia vigorosa
D - No corpo esofágico a pressão de repouso está elevada
E - A colecistoquinina exógena produz uma queda na pressão do esfíncter esofágico inferior

A

Falso: E

A colecistoquinina exógena produz um AUMENTO na pressão do esfíncter esofágico inferior

83
Q

Em relação à esofagite infecciosa por citomegalovírus qual a frase errada? (2001)
A - É uma situação que ocorre só em indivíduos imunocomprometidos
B - Os doentes têm odinofagia, dor torácica e hematemeses
C - Para o diagnóstico é necessário o estudo histológico de amostras da úlcera esofágica
D - O ganciclovir endovenoso, na dose de 5 mg/Kg cada 12 horas, é a terapêutica apropriada para esta entidade clínica
E - A duração da terapêutica é de pelo menos um ano

A

Falso: E

A terapia deve ser continuada até que ocorra a cura, o que pode demorar 3 a 6 semanas

84
Q

Relativamente às principais alterações fisiopatológicas da esclerose sistémica com envolvimento esofágico, assinale a opção verdadeira: (2008)
A - Aumento da pressão do esfíncter inferior do esófago com relaxamento anormal
B
Aumento da pressão do esfíncter inferior do esófago com relaxamento normal
C - Redução da amplitude das contracções musculares do esófago e da pressão do esfíncter inferior do esófago mas com relaxamento normal
D - Ausência de peristaltismo do esófago com pressão do esfíncter inferior do esófago aumentada
E - Redução do peristaltismo do esófago com pressão do esfíncter inferior do esófago aumentada

A

Verdadeira: C

85
Q

A doença do refluxo gastro-esofágico é uma situação muito comum na população adulta. Indique qual das seguintes afirmações é verdadeira: (1998)
A - A presença de hérnia do hiato esofágico é condição essencial para a existência de doença do refluxo
B - O diagnóstico da doença do refluxo implica a observação de esofagite na endoscopia
C - A pHmetria esofágica ambulatória (de 24 horas) é o melhor teste para estabelecer este diagnóstico
D - A erradicação do Helicobacter pylori faz parte integrante da terapêutica
E - No estudo radiológico, a ausência de refluxo visível com manobras adequadas de compressão, exclui o diagnóstico de doença do refluxo gastro-esofágico

A

Verdadeira: C

Correção de alíneas falsas:
A - A presença de hérnia do hiato esofágico NÃO é condição essencial para a existência de doença do refluxo
B - O diagnóstico da doença do refluxo NÃO implica a observação de esofagite na endoscopia
D - A erradicação do Helicobacter pylori NÃO faz parte integrante da terapêutica (Hp até pode ajudar a diminuir os sintomas/esofagite ao diminuir a secreção ácida)
E - No estudo radiológico, a ausência de refluxo visível com manobras adequadas de compressão, NÃO exclui o diagnóstico de doença do refluxo gastro-esofágico