2024 Flashcards
Revisão
Paciente de 58 anos, com diagnóstico de cirrose hepática devido a hepatite C crônica, Child B, apresenta um nódulo hepático 20 mm localizado no segmento lateral esquerdo do fígado LI-RADS 5. O paciente possui um MELD (Model for End-Stage Liver Disease) de 16 e está clinicamente estável, sem evidências de metástases. Qual é a melhor conduta para o paciente?
Transplante hepático.
Um paciente apresenta dor persistente no quadrante superior direito do abdome e febre há 1 mês. A tomografia revela achados compatíveis com abscesso hepático. Em relação ao diagnóstico e tratamento do abscesso hepático, assinale a opção correta.
O tratamento primário do abscesso hepático consiste em antibioticoterapia e drenagem percutânea ou cirúrgica, dependendo do tamanho e localização do abscesso.
Uma paciente de 52 anos foi submetida a uma colecistectomia devido a colecistite aguda. No pós-operatório, ela apresentou dor abdominal. Realizou uma tomografia que evidenciou coleção em leito hepático. Foi puncionada e drenada com a saída de 300ml de secreção biliosa. Após a drenagem, foi indicada a realização de colangiografia retrógrada endoscópica que evidenciou vazamento do coto de ducto cístico. Qual é a intervenção mais apropriada?
Papilotomia endoscópica ampla com colocação de prótese no ducto hepático.
Um paciente de 55 anos está internado em um hospital terciário há 30 dias por um quadro de pancreatite aguda com evolução apresentando alguns episódios de reagudização. Vinha em curva de melhora clínica, quando passou a apresentar pior aceitação da dieta, dor abdominal e febre. Exames laboratoriais: Leucograma 22000/mm3; PCR 247 (em ascensão). A tomografia evidenciou coleção líquida retrogástrica com volume estimado de 2000mL com paredes bem organizadas. Com base no caso clínico apresentado e nos conhecimentos sobre pancreatite aguda, qual a melhor opção para o paciente?
Drenagem endoscópica com uma prótese e possível debridamento endoscópico, ou
drenagem percutânea. Usar antibióticos de amplo espectro.
Paciente 65 anos apresentou-se com quadro de síndrome colestática e consumptiva que, ao final da investigação, mostrou-se ser devido a um adenocarcinoma de pâncreas periampular borderline. Optado pela quimioterapia neoadjuvante. Ao retorno, no novo estadiamento, observou-se, à tomografia, diminuição da lesão. Entretanto, o paciente mantinha a perda de peso, continuando desnutrido, e o CA 19-9 mediu 1067 U/mL. Neste caso, a melhor conduta é:
Videolaparoscopia diagnóstica.
Paciente de 68 anos apresenta-se no ambulatório com regular estado geral e quadro de icterícia colestática e síndrome consumptiva. Realizou ultrassom e tomografia de abdome que mostraram somente dilatação das vias biliares intra-hepáticas. A colangiorressonância evidenciou estenose irregular das vias biliares no nível da confluência dos ductos hepáticos. Realizou, em seguida, CPRE com colocação de prótese plástica e escovado da lesão. Tal escovado não mostrou sinais de malignidade. Neste caso, a melhor conduta é:
Ressecção da estenose com reconstrução.
Paciente masculino, 30 anos, há 6 meses com diagnóstico de colite ulcerativa severa, com baixa qualidade de vida, múltiplos episódios diarreicos diários, anemia, pobre estado nutricional, apesar da máxima terapia medicamentosa ambulatorial possível. Há dois dias, optado pelo internamento para corticoterapia venosa, porém sem melhora. Há 12 horas, o paciente começou a apresentar febre e taquicardia. Pressão arterial mantida. O abdome era moderadamente distendido, mas sem peritonite. O leucograma mostrava 20000 leucócitos/dL3 com desvio à esquerda. O raio X simples do abdome exibia distensão do cólon com diâmetro máximo de 7cm. Com este contexto clínico, laboratorial e radiológico, o tratamento de escolha é:
Tratamento cirúrgico
Paciente masculino, 60 anos, tabagista, diabético e hipertenso compensado, com sobrepeso, operado de urgência por hérnia inguinal encarcerada. A cirurgia foi difícil tecnicamente, tendo demorado mais que o padrão. Evoluiu bem, recebendo alta no 2o PO. No retorno, no 7o PO, o paciente se encontrava com bom estado geral, aceitando dieta, afebril e sem dor. Pulso 72bpm, PA 130x85mmHg. A ferida operatória era indolor, com discreto eritema e pequena descarga purulenta. A conduta neste caso é:
Abrir a ferida e lavar com solução salina.
Paciente do sexo feminino, 53 anos, realizou endoscopia digestiva alta devido a queixas dispépticas que observou abaulamento da mucosa em região do corpo médio na grande curvatura gástrica. Tal achado culminou na realização de uma ultrassonografia endoscópica que concluiu por presença de lesão subepitelial arredondada, de 7 cm, com padrão heterogêneo e recoberta por mucosa normal. Paciente nega história de anemia, perda de peso, hematêmese ou melena. Qual a melhor conduta a ser orientada a esta paciente no consultório?
Indicar gastrectomia vertical.
Mulher de 48 anos deu entrada na emergência com quadro de dor epigástrica de forte intensidade associada a náuseas e vômitos. Ao exame físico, obesa, hipoidratada ++/4+, hipocorada +/4+, Temp= 38,6, FC = 110bpm, PA = 100 x 70mmHg. Abdome superior tenso e doloroso à palpação profunda, porém sem sinais de irritação peritoneal e com peristalse levemente diminuída. Os primeiros exames laboratoriais solicitados mostraram: leucócitos = 18.300/mm3, glicose = 250mg/dL, LDH = 480Ul/L, TGP = 175Ul/L, amilase sérica = 1180U/L, lípase = 320U/L, cálcio = 8,0mg/dL, albumina = 3,7mg/dL. Para definição da etiologia do quadro clínico da paciente, qual o primeiro exame de imagem que deve ser realizado?
Ultrassonografia abdominal total.
Paciente 73 anos, feminina, diabética, hipertensa, com IRA dialítica e ICC leve controlada farmacologicamente, apresentou dor súbita em FID quando tentava subir um lance de escada. Ao exame físico, apresentava massa de 2 cm, endurecida e dolorosa, sem sinais flogísticos em região inguinal direita, abaixo do trato iliopúbico. A melhor conduta para a paciente é:
Indicar tratamento cirúrgico.
Paciente com 82 anos, alcoolista e tabagista há 60 anos, hipertenso, diabético, portador de DPOC, sem história prévia de disfagia é submetido à endoscopia digestiva alta que revelou lesão de 13mm de diâmetro a 27cm da arcada dentária superior. O estudo anátomo- patológico dos fragmentos biopsiados mostrou carcinoma espinocelular. A lesão não causa redução do lúmen esofágico. Em relação ao estadiamento do paciente, a melhor opção a realizar é:
TC de tórax e abdome, PET/TC, ultrassom endoscópico e broncoscopia.
Homem de 55 anos, dá entrada na emergência com história de dor em fossa ilíaca esquerda e febre há 4 dias, com lipotímia nas últimas 24 horas. No exame físico, foi evidenciada febre (temperatura axilar 38,6oC), frequência cardíaca (FC) 128 bpm, palidez cutâneo-mucosa (+/4+) pressão arterial (PA) 88x52 mmHg e dor com descompressão brusca positiva em flanco esquerdo e hipogastrio. Portador de diabetes, peso atual 82 kg, altura 1,65m. Realizou tomografia (vide imagem). Iniciada ressuscitação volêmica com ringer lactato 30ml/kg peso, evoluindo com PA 90x64mHg e FC de 132 bpm. Iniciada noradrenalina 15ml/h.
FIGURA ~> tomografia com achado de focos gasosos em pelve
Para esse caso, indique a opção que apresenta a conduta mais adequada em termos de tratamento, neste momento.
Indicar laparotomia exploradora, drenagem da coleção e colectomia esquerda a Hartmann.
Homem, 74 anos, com história de icterícia flutuante, febre e dor em hipocôndrio direito há um mês. Exames laboratoriais revelavam gama-glutamiltransferase de 692U/ml e fosfatase alcalina de 155U/ml, e a ultrassonografia abdominal demonstrava colédoco de 1,4cm de diâmetro, visualização da vesícula biliar de aspecto escleroatrófica com presença de imagem compatível com cálculo, medindo 0,8cmx0,6cmx0,5cm. Foi realizada uma colangiopancreatografia endoscópica retrógrada (CPER), com papilotomia endoscópica ampla e extração de três cálculos, com excelente drenagem da bile e do contraste ao término do procedimento. O paciente evoluiu bem e após 48 horas recebeu alta. Cerca de 2 semanas após a internação, apresentou quadro de febre, icterícia e dor em hipocôndrio direito. Realizou tomografia abdominal (foto).
FIGURA ~> vesícula ??
Dentre as opções a seguir, a melhor conduta para o paciente, neste momento, é:
Colecistectomia com exploração de vias biliares.
Paciente masculino, 22 anos de idade, auxiliar de pedreiro, sofreu acidente em região cervical, no trabalho (vide figura). Chega na sala de emergência de hospital de referência em trauma, removido pelo SAMU apresentando estrutura metálica transfixando o pescoço, com o seguinte quadro: Glasgow 15, estável hemodinamicamente, cateter nasal 3l/min, saturação de O2 de 96%, acesso com jelco 14Fr em MSD. Durante sua avaliação inicial, você não identifica hematomas, enfisema subcutâneo e uma leve rouquidão.
FIGURA ~> prego (?) em zona 2
Qual o próximo passo para condução do caso?
Realizar exames endoscópicos e com via aérea estabelecida, retirar o corpo estranho.
Paciente masculino com 26 anos comparece ao ambulatório de cirurgia bariátrica, para avaliação, acompanhado do irmão. Atualmente com Peso de 124kg, Altura 1,79 (Peso máximo de 133kg), com redução às custas de acompanhamento nutricional e ajustes das medicações - quetiapina, escitalopam e lítio para transtorno de humor tipo borderline. Informa apneia do sono leve (SIC - não usa CPAP), e HAS (losartana 100mg/dia) e possui endoscopia digestiva alta com esofagite erosiva moderada. Relata que está se sentindo bem e sem usar drogas ilícitas (cocaína e crack) ou ingerir bebida alcoólica há cerca de 2 meses e que deseja fazer a cirurgia para melhorar a autoestima e controlar sua raiva/agressividade com as pessoas que “NÃO GOSTAM DELE POR SER GORDO” e das vozes em sua cabeça rindo dele. Além disso, informa que a sua nutricionista e sua psiquiatra apoiaram que ele viesse à consulta. Após avaliação, qual a melhor abordagem indicada para esse paciente?
Reencaminhar paciente ao psiquiatra, solicitando avaliação para ajuste de medicamentos para transtorno de humor, inclusive com revisão de diagnóstico.