1.1 Flashcards

1
Q

Fase embrionária mais sensível para agentes teratogênicos

A

terceira a oitava semana de gestação

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2
Q

O que o álcool acarreta no feto?

A

Síndrome de Alcoolismo Fetal

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3
Q

Explique o mecanismo de agressão do álcool no feto

A

O álcool penetra livremente na placenta, o feto por não possuir as enzimas da metabolização prolonga a permanência da substância

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4
Q

O etanol absorvido pelo organismo do feto

A

prejudica a organogênese e o desenvolvimento fetal

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5
Q

Na Síndrome Álcoolica Fetal os efeitos

A

interferem na formação cerebral, neurônios não se desenvolvem completamente

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6
Q

A SAF acarreta em

A

alterações congênitas, anomalias do SNC, retardo no crescimento e prejuízos no desenvolvimento cognitivo e comportamental

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7
Q

Características da SAF

A

ponte nasal deprimida, nariz curto, face achatada, microcefalia

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8
Q

Consequências do tabagismo

A

Prematuridade e baixo peso ao nascer

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9
Q

Mecanismo de agressão do cigarro

A

Vasoconstrição dos vasos uterinos, o que reduz a disponibilidade de oxigênio para o feto.
Bloqueia o aumento da produção de prolactina
O monóxido de carbono do cigarro, causa diminuição do peso fetal.

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10
Q

Fisiopatologia da Rubéola Congênita

A

Tropismo pelos tecidos ricos na vascularização, como o SNC
Tríade de malformação cardíaca, catarata e surdez

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11
Q

Maior risco potencial pro feto na rubéola acontece

A

nas primeiras 16 semanas de gravidez

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12
Q

Na rubéola quanto a idade gestacional mais avançada…

A

o risco de anomalias fetais diminui

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13
Q

Patogênese da rubéola

A

Vírus entra no epitélio respiratório
Viremia primária
Células fagocitárias
Viremia secundária
Entra na correnta sanguínea e segue para placenta

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14
Q

Quadro clínico

A

A infecção pode levar à morte fetal no útero, parto prematuro ou de defeitos congênitos.

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15
Q

Manifestações tardias da rubéola congênita

A

Perda auditiva
Distúrbios endócrinos
Problemas oculares
Efeitos vasculares
Defeitos imunológicos

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16
Q

Diagnóstico da rubéola

A

Detecção de IgM no RN ou níveis de IgG durante um tempo mais prolongado

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17
Q

Tratamento para rubéola

A

Não tem tratamento específico, mas sim de acordo com a sintomatologia

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18
Q

Prevenção da rubéola

A

Vacina que é feita a partir dos 12 meses de idade

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19
Q

Sindrome congênita associada a Zika

A

Pode incluir alterações visuais, auditivas e neuropsicomotoras

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20
Q

O maior risco do feto na Zika

A

ocorre nas infecções tardias no primeiro trimestre ( 7 a 12 semanas)

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21
Q

Patogênese da Zika

A

O vírus infecta a placenta, podendo danificar a barreira placentária, induzindo a placentite crônica
Depois ocorre a disseminação para o cérebro fetal, onde infecta células progenitoras neuronais

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22
Q

Apesar do neurotropismo, crianças infectadas pela Zika logo depois do nascimento

A

não apresentam microcefalia, pois o vírus tem baixo potencial infeccioso em células neurais desenvolvidas.

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23
Q

Quadro cínico do feto na Zika

A

Microcefalia, distúrbios neurológicos, calcificação intracranial, disfagia e problemas na motilidade gástrica.

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24
Q

Diagnóstico da Zika congênita

A

PCR, sorologia pra detecção de anticorpos contra o vírus e teste rápido ( IgM e IgG).

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25
Prevenção da Zika congênita
É necessário o combate ao mosquito Aedes aegypti e uso de preservativos para prevenir a infecção por via sexual
26
Sífilis
Apesar de uma doença curável, quando não diagnosticada e tratada precocemente, leva a grave consequências
27
Sífilis congênita
Pode ser transmitida verticalmente para a criança, mais frequentemente intraútero mas pode ocorrer na passagem do feto pelo canal do parto, se houver lesão ativa.
28
Fisiopatologia da Sífilis
A bactéria produz diversas lipoproteínas que ativam o sistema imune e causam a destruição local dos tecidos. Invade o sistema linfático e por via hematogênica atravessa a barreira placentária.
29
Tipos de Sífilis
Quanto mais recente a infecção, maior a carga bacteriana Latente (fase assintomática) Primária Secundária Terciária
30
Tipo primário de sífilis
ferida, geralmente única, no local de entrada da bactéria (genitais), não dói, não coça, não tem pus e desaparece sozinha, independente do tratamento
31
Tipo secundário de Sífilis
Manchas no corpo (rash maculopapular) Lesões ricas em bactérias Febre, mal-estar, cefaleia e ínguas As manchas desaparecem, dando a falsa impressão de cura
32
Tipo terciário de Sífilis
Estado mais tardio Lesões graves e deformidades em órgãos Gomas sifilíticas, aneurismas e comprometimento do sistema nervoso.
33
Quadro clínico RN
Coriorretinite, hepatomegalia, petéquias, anemia hemolítica e hidroanencefalia. Nascimento prematuro e nascimento seguido de morte
34
Diagnóstico de Sífilis
VDRL - detecta anticorpos inespecíficos, permite identificar o estágio clínico e resposta terapêutica. Teste treponêmico - detectam anticorpos específicos contra a bactéria, são mais caros e não indicados para monitorar resposta ao tratamento.
35
Tratamento de Sífilis
Para sífilis congênita é penicilina cristalina ou procaína, durante 10 dias. Para a gestante, Benzetacil.
36
Toxoplasmose agente
Protozoário, encontrado nas fezes de gatos. A doença pode ser causada pela ingestão de água e alimentos contaminados.
37
Risco da toxoplasmose
O risco de transmissão vertical é de 40% e cresce com o avanço da gravidez O risco de comprometimento é pior no começo da gestação
38
Fisiopatologia da toxoplasmose
O toxoplasma possui fase assexuada e sexuada A infecção ocorre pela ingestão de oocistos, e a disseminação pela via hematogênica de taquizoítos, a partir do trato gastrointestinal para todo o corpo, onde causam inflamação e destruição celular. Taquizoítos são encontrados na corrente sanguínea e pela resposta imune se replicam e formam bradizóitos, que se aglomeram em cistos nos tecidos neurais e musculares.
39
Quadro clínico da toxoplasmose
Nascimento pré-termo, baixo peso ao nascer e macrossomia fetal. Podem apresentar retinocoroidite e anormalidades neurológicas. As sequelas são mais graves nos casos que os sinais são evidentes no nascimento, como hidrocefalia, surdez e comprometimento visual (coriorretinite).
40
Diagnóstico de toxoplasmose congênita
Persistência de anticorpos IgG específicos após 12 meses de vida por testes sorológicos (ELISA).
41
Tratamento de toxoplasmose
Esquema tríplice - combinação de pirimetamina e sulfadiazina, associadas a ácido fólico
42
A restrição de crescimento intrauterino (RCIU) ocorre
quando o feto não atinge o tamanho esperado, identificado quando o peso fetal está 10% abaixo para idade gestacional
43
Hidrocefalia
acúmulo de LCR no sistema ventricular que causa aumento da cabeça
44
Complicações da prematuridade
Maior vulnerabilidade cardiorrespiratória Hipotermia Menor complacência pulmonar Risco de infecções Dificuldade de regular níveis de glicose Problemas neuromotores
45
Citomegalovírus congênita
Na maioria das vezes é assintomática, mas o vírus pode ficar latente e pode ser reativado caso haja deficiência imunológica do hospedeiro. É resultado da aquisição transplacentária. No neonato ocorre com maior probabilidade após exposição materna primária, principalmente na primeira metade da gestação.
46
Citomegalovírus manifestações clínicas
Microcefalia, coriorretinite, perda auditiva, retardo do desenvolvimento, hidrocefalia e calcificação encefálica
47
Diagnóstico de citomegalovírus
cultura viral por urina, saliva ou tecido por meio de PCR
48
Tratamento de citomegalovírus
Neonatos sintomáticos são tratados com antivirais Diminui a disseminação viral e previne de maneira modesta os resultados auditivos e de desenvolvimento
49
Hepatite B congênita
Adquirida por meio intrauterino é responsável por casos de infecção crônica O risco de transmissão via transplacentária é determinado pelo nível de vírus no sangue materno, que aumenta conforme a idade gestacional
50
Manifestações clínicas da Hepatite B
Cicatrizes cutâneas, paralisia incompleta, hidrocefalia, catarata, convulsões, nistagmo, microcefalia, deficiência mental e hipoplasia de membros, anomalias urogenitais.
51
Diagnóstico de Hepatite B congênita
teste sorológico através da pesquisa do antígeno HBV (HBsAg)
52
Tratamento/ Prevenção de Hepatite B
Cuidados sintomáticos e nutrição adequada Tanto corticoides como globulina imunitária da hepatite B (HBIG) não são úteis para infecção aguda Prevenir é vacinação
53
Varicella-Zoster congênita
É transmitido a partir da placenta Nas primeiras 16 semanas, há risco maior de lesões ao feto
54
Manifestações clínicas de Varicella-Zoster
Hidrocefalia, surdez congênita, deficiência mental e dentes e ossos anormais
55
Diagnóstico de Varicella-Zoster
cultura do vírus ou PCR
56
Tratamento de Varicella-Zoster
Altas doses de aciclovir parenteral
57
Herpes simples congênita
90% dos casos, transmissão ocorre durante o parto por via vaginal
58
Manifestações clínicas da herpes
Microcefalia, deficiência mental, perda auditiva, calcificações cerebrais, hidrocefalia e coriorretinite
59
Diagnóstico de herpes
Culturas virais e imunofluorescência em diferentes amostras
60
Tratamento de herpes
Aciclovir por 14 dias se localizada e 21 se tiver disseminada ou doença do SNC
61
HIV congênita
Ocorre a exposição da mucosa do RN ao sangue materno ou outras secreções durante a passagem pelo canal, pode ocorrer por meio da amamentação também
62
Manifestações clínicas do HIV
Atraso no crescimento, microcefalia, distúrbio no cérebro e medula, problemas de comportamento, desenvolvimento e cognição.
63
Tratamento do HIV
medicamentos antirretrovirais e monitoramento contínuo
64
Sorologia da toxoplasmose