1º teste Flashcards

1
Q

Paradigma

A

conjunto de crenças, valores, teorias, regras, técnicas, linguagens comuns, partilhadas pelos membros da comunidade científica. Determina, o “que” e “como” se deve investigar. Implica, compromisso com um quadro teórico/metodológico e partilha de experiências

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2
Q

Quais as características que diferenciam o Conhecimento Científico do Senso Comum

A

 Objetivo – descreve a realidade como é ou como pode ser entendida (em determinadas circunstâncias)
 Empírico – baseado na experiência/fenómenos/factos
 Racional – assente na razão/lógica ao invés da intuição/imaginação
 Replicável – possibilidade de replicar os mesmos resultados, sob as mesmas condições, em diferentes locais/experimentadores/pesquisadores
 Sistemático – organizado, ordenado, consistente nos seus elementos, formando um todo coerente
 Metódico – obtido através de procedimentos, estratégias fiáveis e métodos
 Comunicável – claro e preciso nos significados, reconhecido/aceite pela comunidade científica
 Analítico – vai além das aparências, entra na complexidade/globalidade dos fenómenos (entender as causas/processos)
 Cumulativo e evolutivo – ensaia-se, constrói-se e estrutura-se a partir de conhecimentos anteriores

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3
Q

Quais as Tipologias de Estudos e os seus objetivos

A

Descritivo - identificar padrões, tendências e características importantes, fornecendo uma base sólida para os outros tipos de estudos

Correlacional - identificar associações entre variáveis em ambientes naturais e onde ñ é ético/prático a manipulação de variáveis

Experimental - identificar relações de causa e efeito de forma mais direta

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4
Q

Etapas de um projeto de investigação

A
  1. Delimitação ou definição do problema;
  2. Recolha da literatura (e consulta de especialistas na área temática);
  3. Formulação da(s) hipótese(s) de investigação;
  4. Definição do plano/procedimentos
  5. Recolha dos dados
  6. Análise/Discussão dos resultados
  7. Apresentação/divulgação dos resultados obtidos
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5
Q

Define Hipótese

A

É uma proposição testável, que pode vir a ser a solução do problema (uma antecipação do resultado)

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6
Q

Quais os tipos de hipóteses

A

Indutiva - surgem da observação e da reflexão da realidade, da continuidade e descontinuidade dos fenómenos

Dedutiva - extrapolação de uma situação, a comprovação/dedução das teorias existentes/consolidadas em novos contextos

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7
Q

Define He, H0 e Ha

A

He (empírica) - é a afirmação que é testada

H0 (nula) - é a suposição de que a relação se deve ao acaso (negação da relação, quando os dados ñ são explícitos o suficiente)

Ha - negação da relação devido ao acaso, novo porquê da relação

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8
Q

Quais os erros inferenciais na recusa/aceitação de H0

A

Erro do Tipo I - falso positivo - deveria ser aceite e é rejeitada
Erro do Tipo II - falso negativo - deveria ser rejeitada mas é aceite

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9
Q

Quais os níveis de significância para recusa de H0

A

0,05 (5%); 0,01 (1%); 0,1 (10%)

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10
Q

Quais os testes para recusa de H0

A

Teste unicaudal, unilateral ou unidirecional - a H0 é formulada para testar se um critério é maior/menor que um valor específico, em apenas uma direção (mais sensível a víeis) – útil quando temos uma razão teórica para apenas uma direção

Teste bicaudal - para testar se um critério é diferente de um valor específico, sem direção específica – útil quando não temos uma razão teórica para apenas uma direção

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11
Q

Quais os estatutos das variáveis

A

Independente - Características que o investigador manipula deliberadamente numa tentativa de conhecer o seu impacto

Dependente - Medem o fenómeno que se estuda , são influenciadas pelas mudanças na VI

Mediadora - explica/mede a relação entre a VI e a VD, ou melhor, ajuda a explicar o mecanismo pelo qual a VI influência a VD

Moderadora - impacto instável, nem sempre está presente, parecido

Exógenas - exteriores à investigação e que influenciam os resultados

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12
Q

Como controlar as Variáveis Exógenas

A

Identificação: Reconhecer, ponderar, individualizar efeitos;

Eliminação: Sendo possível, eliminar;

Constância: Manter as condições de um experimento ou de uma avaliação constantes quando a VE não se pode eliminar;

Balanceamento das condições: Partição equitativa da variável pelas condições;

Contrabalanceamento dos sujeitos pelas condições: Todos passam pelas mesmas condições sequenciando a ordem (A-B-C; B-C-A; C-A-B);

Aleatorização dos grupos de sujeitos: Preencher os sujeitos nas várias condições ao acaso;

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13
Q

Define os 4 tipos de variáveis (mensurabilidade)

A

Nominais - definem classes e categorias independentes de forma a que cada individuo só possa pertencer a uma categoria

Ordinais - possui catetorias/valores que indicam a posição relativa/graduam, tendo uma posição hierárquica

Intervalares - possui uma escala de media que atende a certos critérios, que permite a determinação de diferenças entre os valores

Proporcionais - muito similares às intervalares, mas com um 0 absoluto e criam proporcionalidades/razão entre os itens

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14
Q

Estatísticas descritivas

A

medidas de tendencia central - média, mediana, moda

medidas de dispersão - dp, amplitude e variância

medidas de forma - assimetria e curtose

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15
Q

Estatísticas inferenciais

A

testagem de hipóteses e intervalos de confiança

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16
Q

Quais alguns dos diferentes instrumentos

A

 Entrevistas
 Grupo focal (reunião de um grupo de pessoas para discutir um tópico específico em profundidade, facilitado por um moderador)
 Analise documental (coleta e análise de documentos escritos, arquivos, registros ou qualquer outra forma de material escrito ou visual)
 Questionário (check list; events-record; escalas de avaliação)

17
Q

Potenciais erros nas escalas de avaliação

A

Efeito halo - criação de uma imagem de ti a partir das 1º respostas que condicionam as respostas seguintes

Erro tendência central

Desabilidade social - uma tendência presente nos sujeitos para atribuírem a si próprios atitudes ou comportamentos com valores socialmente desejáveis

Enviesamentos na cotação - severidade e leniência

18
Q

Métodos de Análise Qualitativa para a validação de instrumentos

A

Reflexão Falada

Acordo de Juizes - verificam a confiabilidade e validade das interpretações dos dados e comparam-se as opiniões dos diferentes juizes (80% mínimo de acordo)

19
Q

Métodos de Análise Quantitativa para a validação de instrumentos

A

Índice de dificuldade (p) – indica a dificuldade média de uma questão do teste

Índice de dispersão (variância) – avalia o quão dispersas estão as respostas dos candidatos para uma questão específica → deteta ambiguidade se as respostas forem muito dispersas

Índice de discriminação (D)/ *Validade interna do item/ poder discriminativo
Grau em que o item diferencia os sujeitos no mesmo sentido do teste global (ou seja, do traço possuído) – alto ou baixo desempenho no teste global

Validade externa do item
Grau em que o resultado do item se diferencia/correlaciona com o desempenho/descrição do sujeito em outras variáveis

20
Q

Define Sensibilidade

A

é uma forma de apreciação das características métricas dos resultados que mede a capacidade do instrumento de diferenciar os sujeitos entre si de acordo com reais características do construto

21
Q

Define Fiabilidade/precisão

A

é uma forma de apreciação das características métricas dos resultados que mede o grau de confiança da info. obtida (homogeneidade dos itens)

22
Q

Define Validade

A

é uma forma de apreciação das características métricas dos resultados que mede o grau em que os resultados de um teste estão realmente a medir o que pretendem

23
Q

Como se pode medir a Sensibilidade

A

 Colocação da média e mediana no intervalo ou leque de resultados possíveis - quanto mais próximas dos extremos tiverem melhor
 Valores do desvio-padrão, intervalo interquartílico – quanto mais alto maior a variabilidade dos resultados
 Assimetria e curtose dos resultados – assimetria perto de 0 e curtose moderada
 Existência de participantes 2 ou 3 DPs acima e abaixo da média – participantes mais distribuídos
 Distribuição por classes

24
Q

Define Assimetria e Curtose

A

Assimetria - mede a falta de simetria da distribuição dos dados (positiva – indica que a cauda da distribuição se estende mais para a direita; negativa – para a esquerda) 0 = simetria (entre -0,5 e 0,5) vai de -1 a 1

Curtose - mede a forma da distribuição dos dados e avalia a concentração na região central, e o “peso” dos extremos (positiva/alta – caudas pesadas – há mais valores extremos que o esperado pela distribuição normal – valor maior que 3; negativa/baixa – há menos valores extremos e o pico é achatado – valor menor que 3) – valores entre 2 a 4 considerados normais na distribuição

25
Q

Como se pode medir a Fiabilidade

A

podemos medir o sentido da estabilidade através de…
 Teste-reteste (o mesmo teste é administrado 2 vezes aos mesmos participantes e a correlação entre os resultados é calculada – quanto mais alto mais estável é o instrumento)
 Teste-reteste com versão paralela (similar, mas são administrados 2 testes paralelos, que medem o mesmo, mas de forma diferente – reduz a familiaridade)

podemos medir o sentido da equivalência através de…
 Bipartição (estimar a consistência interna do instrumento, como um questionário, este é dividido em 2 e a a correlação das pontuações é calculada, quanto mais alto mais equivalentes são as 2 partes)
 Coeficiente Spearman-Brown de correção (ajusta a confiabilidade de um teste ao adicionar/remover itens)

podemos medir o sentido da consistência interna através de…
 Alfa de Cronbach (calcula a consistência interna de um conjunto de itens de um teste, avalia o grau em que os itens estão correlacionados entre si) – mais alto → maior consistência interna – acima de 0,7
 Ômega de McDonald (similar, mas oferece uma alternativa à interpretação)
 Acordo de juizes

26
Q

Como se pode medir a Validade

A

podemos medir o conteúdo através da…
 Representatividade – se os itens representam adequadamente o conteúdo do construto
 Coerência – consistência/lógica dos itens para com o construto

através da tabela de especificações (relaciona as dimensões a serem avaliadas com os itens, através da relevância/representatividade/ponderação, etc…)

podemos medir a validade empírica ou de critério
- comparação dos resultados dp teste com critérios externos relevantes
o Significado e relevância
o Correlação / diferença de grupos no critério externo
o Método temporal de cálculo: preditiva (predição de resultados futuros) e concorrente (correlação com os resultados atuais)
o Critérios externos de validação: diversidade e escolha

podemos medir a validade interna ou de construto através da análise fatorial

27
Q

Para que servem os parâmetros de interpretação dos scores

A

porque têm papel crucial na garantia da qualidade e utilidade dos resultados do teste, permitindo uma compreensão clara, comparável e informada do desempenho dos indivíduos avaliados.

28
Q

Quais os tipos de teste para os parâmetros

A

… Testes referenciados a normas (NRT)
 conversões lineares dos resultados (notas de QI e notas Z e T)
 escalas retangulares – apresentam os resultados do teste em uma escala contínua
 escalas sigmáticas (normalizadas) - resultados são interpretados pela sua posição na distribuição segundo os valores da média e dos DP’s

… Testes referenciados a critério (CRT)
 definição do critério – baseiam-se em uma definição clara do critério ou padrão que os participantes devem atender
 fixação do nível de mestria ou cut-off-score – um cut-off-score, é estabelecido como ponto de referência para distinguir quem atende ou não ao critério