1 freq Flashcards
PATOLOGIA MAMÁRIA (11)
- 45/49 anos (carcinoma da mama)
- Necessário um bom rastreio
- Semiologia patológica/tríade semiológica: dor, tumefação/nódulos e escorrência mamilar
- Aumento do risco carcinoma da mama pacientes com antecedentes familiares
- Tríade do diagnostico da patologia: clinica, imagiológica e a citologia aspirativa
- A retração mamilar unilateral não congénita é um sinal suspeito de malignidade
- A mastectomia não é nem a 1ª nem a 18ª opção terapêutica do CM (1ª opção: cirurgia)
- A mastite carcinomatose ou carcinoma inflamatória da mama tem mau prognostico
- O género masculino tem cancro da mama
- A pesquisa do gânglio de sentinela tem utilidade no tratamento do CM
- A fribroadenoma é + frequente em jovens
PATOLOGIA TIROIDEIA (8)
- A glândula tiroideia é das maiores glândulas endócrinas do nosso organismo
- A tiroide tem 2 funções: função reguladora do metabolismo geral e do metabolismo de fosf./cálcio (células C)
- A regulação da tiroide é efetuada através do hipotálamo (TRF/TRS), a adenohipofise (TSH) e pelos níveis séricos de T3 e T4
- A patologia da glândula tiroideia divide-se em inflamatória/infeciosa, funcional e tumoral
- O carcinoma folicular e o carcinoma papilar são carcinomas bem diferenciados da tiroide
- O hipertiroidismo cursa com hipersudurese, intolerância ao calor, hipercinesia, diarreia, perda de massa (apesar do + apetite), palpitações, arritmias, pele quente (bradicardia e obstipação)
- A calcitonina é produzida nas células C na tiroide
- O mau funcionamento da tiroide, provoca bócio (não o contraio)
- A tríade semiológica da patologia esofágica é:
Disfagia, regurgitação e sialorreia
Esófago (5)
Não tem serosa em toda a sua extensão
Pode ser sede de divertículos (verdadeiro e falsos/pseudodiverticulos (Zencker é falso)
Tem 3 segmentos (cervical, toraxico e abdominal)
O tipo de carcinoma mais frequente não é o pavimentoso
A disfagia pode ser progressiva ou paradoxal
- Escolha a patologia esofágica (2)
Acalásia
Espasmo difuso esofagico
- Divertículo de Zenker (4)
A terapêutica definitiva é cirúrgica
Localiza-se na transição faringoesofagica (região posterior da faringe)
Pode-se manifestar com disfagia, regurgitação e halitose
Mais frequente em idosos
- Neoplasias esofagogastroduodenais (5)
A neoplasia do esófago tem mau prognostico
O carcinoma gástrico apresenta frequentemente sintomas constitucionais
A terapêutica curativa no carcinoma gástrico é a cirurgia
Os carcinomas pavimentosos eosfagicos não respondem bem à quimioterapia isolada
O diagnostico e a terapêutica precoce são fundamentais para o prognostico
- Doença péptica (4)
As ulceras duodenais cursam com hipercloridria
As complicações mais frequentes são a perfuração e a hemorragia
A endoscopia alta é o exame de eleição no diagnostico
A terapêutica medica tem impacto no tratamento da doença péptica
- O fígado (5)
Divide-se em 3 lobos e 8 segmentos
A vascularização é efetuada pela artéria hepática, veia porta e veias suprahepaticas
É dos principais locais de metástases de tumores malignos secundários
As vias biliares intrahepaticas são alvo de patologia litiásica (cálculos renais) ou alitiasica
É um órgão que pode ser transplantado
- Fígado (5)
O quisto hidático é causado por um parasita – equinoccos granulosum
O tratamento do quisto hidático pode ser efetuado com fármacos antiparasitários, intervenção imagiológica e com cirurgia
O adenoma hepático tem relação com a toma de anticoncetivos orais
Os abcessos hepáticos são amebianos ou piogênios
Pode ser ser sede de tumores malignos secundários
- Fígado e vias biliares (5)
Os abcessos hepáticos agudos piogénicos podem ser múltiplos, de causa desconhecida ou secundaria a doença gastrointestinal e biliar
O hemangioma é um tumor benigno
O hemangioma é geralmente sintomático (não é múltiplo)
Os quistos das vias biliares cursam frequentemente com icterícia flutuante ou intermitente, dor no hipocôndrio direito, e por vezes, tumefações palpáveis
A doença de caroli é uma ectasia cavernosa e comunicante das vias biliares intrahepaticas associada a hipertensão portal (não é associado a cirrose)
- Vias biliares (5)
A colangite esclerosante é idiopática, mais frequente no sexo masculino e no escalão etário entre os 20 e 30 anos
A colangite esclerosante é uma inflamação cronica e fibrose das vias biliares podendo estar associada a colangiocarcinoma em 10% dos casos
Os cálculos biliares não são sempre de colesterol
A litíase é mais frequente no sexo feminino
A colescistite aguda frequentemente é uma complicação da litíase biliar
Colecistite aguda (9)
A fisiopatologia principal é a obstrução do ducto cístico por cálculos biliares
Manifesta-se com dor abdominal no hipocôndrio direito, febre, náuseas, vómitos biliares e sinal de Murphy positivo à palpação
A ecografia abdominal é um exame relevante no diagnostico
A terapêutica não é sempre medica
As complicações são frequentes e geralmente de grande gravidade
É um processo inflamatório agudo da vesicula biliar
Esta associado a litíase em cerca de 90-95%
A etiopatogenia mais frequente é a obstrução súbita e brusca do infundíbulo ou do cístico
A infeção desempenha um papel secundario na fase inicial da doença
- Colangite aguda (6)
Pode-se manifestar com tríade de Charcot
A CPRE é uma opcao terapêutica para remover cálculos do colidoco e aliviar a obstrução biliar
É necessária intervenção cirúrgica
A antibioterapia é fundamental no tratamento
É uma patologia fatal
A ecografia abdominal é um exame relevante no diagnostico
- Carcinoma hepatocelular (7)
É a 5ª neoplasia maligna mais frequente no sexo masculino
É a 9ª neoplasia maligna mais frequente no sexo feminino
A hepatite por infeção com vírus B e C são fatores de risco
Manifesta-se por icterícia, perda de peso, dor abdominal, hepatomegalia
O marcador tumoral – alfafetoproteina – poderá ser relevante no diagnostico do HCC
O tipo de tratamento depende do estadiamento
A TAC com contraste pode ser diagnosticada
- São neoplasias malignas hepatobiliares (3)
Hepatocarcinoma
Colangiocarcinoma
Metastases hepáticas
- São lesoes benignas hepatobiliares (2)
Hiperplasia nodular focal
Hemangioma
Apendicite aguda (4)
É um processo inflamatório agudo do apêndice ileocecal
É uma urgência cirúrgica mais frequente
Pico de incidência dos 10 aos 30 anos
A obstipação cronica é um fator favorecedor
- Perfuração da úlcera péptica (4)
Mais frequentes no sexo masculino
Mais frequentes no outono e primavera
Etiopatogenia: ulcera péptica cronica, stress, álcool, excessos alimentares, tabaco e anti-inflamatorios
Existe uma alteração do equilíbrio entre a barreira mucosa e a secreção cloridropéptica
- Metástases hepáticas (5)
A maioria são devido a neoplasia colorectal (é a mais comum)
Podem ser assintomáticas numa fase precoce
A ressecção das metástases hepáticas depende da doença primária, do número, da localização e das condições do paciente
A metastasectomia hepática não esta sempre contraindicada na metástase do carcinoma do reto
A metastasectomia pode melhorar a sobrevida
- Carcinoma das vias biliares e da vesícula biliar (5)
O colangiocarcinoma pode ser intrahepático e extrahepático
A CPRE pode ser diagnóstica e pode ser útil na terapêutica paliativa
O tratamento primário pode ser medico – quimioterapia ou cirurgico
O carcinoma da vesícula biliar é pouco frequente e predominante no sexo feminino
A colecistectomia é a terapêutica de eleição no carcinoma da vesícula biliar T1
- A cirrose hepática é uma doença com elevados custos para o sistema de saúde/sociedade. (85)
A cirrose hepática é o resultado final da lesão hepatocelular caracterizada por fibrose e distorção da arquitetura histológica.
O consumo de álcool excessivo é um fator de risco para doença hepática crónica.
O tabagismo exagerado é uma causa de cirrose hepática.
A dor abdominal é um sintoma frequente (80-90% dos casos)
Ginecomastia, atrofia testicular, ascite e aranhas vasculares são sinais frequentes.
- Na cirrose hepática as alterações laboratoriais e imagiológicas são frequentes e podem ser úteis na identificação da etiologia. (5)
São considerados testes de função hepática: a albumina, o tempo de protrombina e as transaminases.
A trombocitopenia é um achado frequente.
A hiponatrémia é comum nos doentes com ascite.
A albumina diminui com a progressão da cirrose.
A ecografia abdominal é o exame imagiológico de 1ª linha sendo um exame não evasivo e com custos baixos.
- As hepatites víricas são inflamações agudas/crónicas do fígado provocadas por vírus hepatotrópicos. (5)
As hepatites viricas podem ter uma evolução: fulminante, aguda ou cronica
A transmissão por via fecal-oral ou sanguínea/sexual
As transminases encontram-se sempre elevadas
O transplante hepático constitui uma terapêutica adequada
A vacina da hepatite B faz parte do plano nacional de vacinação
- Relativamente à infeção pelo vírus da hepatite B (VHB) e pelo vírus da hepatite C (VHC) (5)
A presença do AgHBs do VHB traduz sempre a presença de infeção.
Os anticorpos anti-HBs estão presentes após a vacinação.
A hepatite B tem uma evolução crónica em apenas 10% dos casos.
A transmissão vertical da hepatite C é rara, menos de 5% dos casos (ao contrario da hepatite B).
A hepatite C tem uma evolução crónica em cerca de 80% dos casos.
- Neoplasias esofagogastroduoderiais (5)
A neoplasia do esofago tem mau prognostico
O carcinoma gastrico apresenta frequentemente sintomas construcionais.
A terapêutica com intenção curativa no carcinoma é a cirurgia
Os carcinomas pavimentosos esofagicos respondem ser a quimioradioterapia
O diagnostico e a terapêuticas precoces sao fundamentais para o prognostico
PATOLOGIA PANCREATICA (7)
As funções pancreáticas podem ser endócrinas e exócrinas e a regulação secretora pancreática é realizada através de estímulos vagais e hormonais.
A pancreatite aguda é um processo inflamatório pancreático causado por autodigestão em consequência da ativação e retenção no interior do pâncreas dos seus próprios fermentos.
Existem 2 teoria fisiopatologica na pancreatite aguda.
O pseudocisto pancreatico é a complicação mais frequente da pancreatite aguda.
O álcool é a etiologia mais frequente da pancreatite crónica.
O pseudocisto pancreatico é uma complicação frequente da pancreatite aguda.
As funções pancreáticas são funções endócrinas e exócrinas.
- Pancreatite aguda (6)
As causas mais frequentes são doenças autoimunes, litíase biliar ou idiopática
Algumas causas são: alcoólica e litiásica
É severa se acompanhada de MODS
Tratamento não é sempre cirúrgico
Não é sempre uma situação clinica de bom prognostico
O abcesso pancreático e o pseudoquisto são complicações da pancreatite aguda
- Oclusao intestinal (5)
Pode ser funcional ou mecânica.
A oclusao intestinal mecânica so pode ser simples ou estranqueada/parcial
Na oclusao em ansa fechada existe uma valvula ileocecal continente.
A brida, os tumores, as hernias podem ser causa de oclusao intestinal mecânica.
Paragem de emissao de gazes e fezes é tipica da oclusao intestinal.
NUTRIÇÃO ARTIFICIAL (4)
A Nutrição parentérica deverá ser administrada por veia periférica ou central (nutrição parental prolongada ou soluções hiperesmolares)
As complicações metabólicas da nutrição entéricas são menos frequentes do que na nutrição parentérica.
A nutrição entérica é mais fisiológica e económica
A nutrição artificial não é uma nutrição farmacológica
- A saida de uma viscera ou conteudo intracelonico coberto por peritoneu por um orificio anatomico, denomina-se
Hérnia
- A etiopatologia desta patologia e:
a) Aumento da pressao intra-abdominal
b) Fragilidade da parede abdominal