. Flashcards

1
Q

Principal Causa de Incapacidade no Mundo

A

Depressão

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2
Q

Principais Perturbações Psiquiátricas em portugal

A
Ansiedade
Depressivas
Controlo Impulsos
Álcool
Bipolar
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3
Q

O que é saúde mental

A
Não é um conceito imutavel
Estado de bem estar subjetivo: 
•Como a pessoa se sente
•Capacidades de comunicação e relacionamento interpessoal
•Competências na vida pessoal e social
•Capacidades de autonomia e de escolha de um projeto de vida
•Auto-realização intelectual e emocional
•Adequação à realidade
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4
Q

Modelos Compreensivos em Saúde Mental

Normalidade

A
•Capacidade de amar, trabalhar e brincar
-Empatia
-Relações interpessoais adequadas
•Autonomia
-Reconhecimento das próprias necessidades
-Permanecer em contacto com a sua identidade e sentimentos
•Investimento na vida
-Sentimento de eficácia quotidiana
-Orientação para o futuro
•Capacidade de resolução de problemas
-Perceção correta da realidade
-Resistência ao stress
-Domínio e conhecimento do ambiente
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5
Q

Modelos Compreensivos em Saúde Mental

Maturidade

A

•Capacidade de Amar
-Capacidade para manter várias e importantes relações afetivas
-Necessidade de obter gratificação num trabalho produtivo
•Ausência de padrões ineficazes de resolução dos problemas
-Capacidade de adaptação à mudança e de suportar frustração e perdas
-Capacidade de lidar com a própria hostilidade
•Aceitação realista da situação imposta pelo tempo e contexto
•Expectativas e objetivos adequados
•Capacidade de esperança
-Preocupação altruísta com outras pessoas
-Capacidade de mudar de papel em circunstâncias adequadas

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6
Q

Modelos Compreensivos em Saúde Mental

Critérios de Maturidade

A
  • Perceção objetiva da realidade
  • Conhecimento objetivo de si
  • Segurança emocional
  • Extensão do sentimento de si próprio
  • Relações calorosas com outrem
  • Uma finalidade na vida
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7
Q

Modelos Compreensivos em Saúde Mental

Inteligência Emocional e Social

A
  • Consciência e monitorização das próprias emoções
  • Modificação das emoções de modo a torná-las apropriadas.
  • Modificar a falta de esperança e o pessimismo.
  • Reconhecimento preciso das emoções nos outros e resposta adequada.
  • Capacidade de negociação nas relações interpessoais significativas.
  • Motivação para o cumprimento dos objetivos.
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8
Q

Modelos Compreensivos em Saúde Mental

Bem estar Subjetivo

A
  • Os recursos pessoais são dirigidos para a inovação e criatividade no pensamento e na ação.
  • Assumir responsabilidade perante circunstâncias desfavoráveis (internalização)melhora o bem-estar subjetivo; colocar a culpa nos outros (externalização)reduz, a prazo, a sensação de bem-estar.
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9
Q

Modelos Compreensivos em Saúde Mental

Resiliência

A
  • A Resiliência é a manifestação de competência face ao risco e à adversidade.
  • A Saúde Mental está relacionada com a capacidade de lidar com situações geradoras de stress. Podemos procurar apoio familiar e social externo, utilizar estratégias conscientes ou “permitir” respostas inconscientes.
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10
Q

Modelos Compreensivos em Saúde Mental
Saúde Mental Relacional
Consigo

A
  • reconhecimento das suas necessidades relacionais
  • conexão interna (identidade, sentimentos) e externa
  • conhecimento objetivo de si
  • segurança emocional (consciência e regulação emocional)
  • expetativas e objetivos adequados
  • capacidade de esperança, otimismo realista, entusiasmo
  • sentimento de eficácia e motivação para o cumprimento de objetivos
  • responsabilidade perante circunstâncias desfavoráveis, perseverança e resistência ao stress
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11
Q

Modelos Compreensivos em Saúde Mental
Saúde Mental Relacional
Com os outros

A
  • reconhecimento das necessidades relacionais dos outros, empatia
  • extensão do sentimento de si próprio
  • relações interpessoais adequadas, significativas e mantidas
  • relações calorosas com o outro
  • abertura e capacidade de negociação interpessoal
  • responsabilidade com passiva e capacidade de deliberação integrativa
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12
Q

Modelos Compreensivos em Saúde Mental
Saúde Mental Relacional
Com o mundo

A
  • perceção correta e conexão com a realidade
  • respeito pela cidadania
  • orientação aberta para o futuro
  • recursos dirigidos para a inovação e criatividade
  • finalidade na vida
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13
Q

O que é uma perturbação mental

A

Síndrome caracterizado por distúrbio clinicamente significativo, ao nível cognitivo do individuo, regulação emocional, ou comportamental que reflete a disfunção nos processos de desenvolvimento, psicologicos ou comportamentais, que estão por trás do funcionamento mental. Associadas com “distress” ou “disability” nas actividades sociais, ocupacionais, ou outras.

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14
Q

Mitos sobre a doença mental

A
  • Incurabilidade
  • Perigosidade (violência)
  • Incapacidade para trabalhar
  • Incapacidade de decidir sobre a sua vida
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15
Q

Estigma

A

não é uma característica da pessoa, mas sim um papel social que lhe é atribuído pela sociedade, em circunstâncias de ruptura com as normas definidas pela maioria; Põe a pessoa à margem dos outros; Associa a pessoa rotulada a características indesejáveis

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16
Q

Estereótipos

A

Padrões Sociais

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17
Q

Preconceitos

A

Atitudes individuais preconcebidas

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18
Q

Estigma Objetivo

A

Real perda de direitos

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19
Q

Estigma Subjetivo

A

Interiorização, pelo doente, dos preconceitos em relação à doença mental, levando a que o doente se considere incapaz para a vida social.

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20
Q

Reabilitação Psicossocial

A

Processo de desenvolvimento das capacidades psíquicas remanescentes e de aquisição de novas competências para o autocuidado, actividades de vida diária, relacionamento interpessoal, integração social e profissional e participação na comunidade

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21
Q

Recuperação

A

Processo que visa alcançar a autodeterminação
e a procura de um caminho pessoal por parte
das pessoas com problemas de saúde mental

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22
Q

Capacitação (Empowerment)

A

Processo de reconhecimento, criação e utilização de recursos e de instrumentos que se traduz num acréscimo de poder -psicológico, sociocultural, político e económico -que permite a estas pessoas aumentar a eficácia do seu exercício de cidadania

23
Q

Empowerment psicológico

A

As pessoas sentirem e terem realmente um sentido de controlo sobre as suas vidas

24
Q

Fases do processo de empowerment psicológico

A
  • Tomada de consciência
  • Aproximação e identificação com outros
  • Levantamento de competências e recursos
  • Decisão de agir
25
Q

Factores que influenciaram a desinstitucionalização (pela positiva)

A
  • Defesa dos direitos humanos
  • Direito a ser tratado no settingmenos restritivo possível
  • Redução de gastos
  • Progressos significativos da psicofarmacologia e das intervenções psicossociais
  • Inclusão do elemento mental no conceito de saúde
26
Q

Factores que influenciaram a desinstitucionalização (pela negativa)

A
  • Carácter repressivo das instituições
  • Papel político de controlo do desvio social
  • Falência dos procedimentos terapêuticos
  • Corte radical do doente relativamente ao seu meio social de origem
27
Q

Direitos Humanos

A
Direito de Liberdade
Direito de igualdade
Direito de Fraternidade
Direitos Tecnológicos
Direito à paz
28
Q

Principais barreiras à inclusão social

A
  • Incapacidades geradas pela doença
  • Incapacidades geradas pelos cuidados de saúde
  • Atitude discriminatória e estigmatizante
  • Auto-estigmatização
29
Q

Características dos cuidados de saúde Primários

A
Cuidados de 1º contacto
Porta de entrada
Globais
Niveis de cuidados
Coordanação
Integração
Longitudinais
30
Q

Razões para a integração da saúde mental nos cuidados primários

A
  • A prevalência das perturbações mentais
  • A comorbilidade dos problemas de sáude mental e física
  • O défice de tratamento
  • O acesso melhorado
  • O respeito pelos direitos humanos
  • Ser acessível em termos de custos
  • A relação custo-benefício
31
Q

Prevenção Suicídio Universal

A

Toda a população; Medidas coletivas; deter o inicio dos problemas ou doenças

32
Q

Prevenção Suicídio Seletiva

A

Foclizada em grupos de risco; programas específicos

33
Q

Prevenção Suicídio Indicada

A

Focalizada em indivíduos; Sintomas Iniciais; Intervenção clinica pertinente

34
Q

Pósvenção

A

Intervenções de suporte/contenção dirigidas a familiares, amigos e restante esfera relacional, em processo de luto após o suicídio de alguém significativo- sobreviventes do suicídio

35
Q

Principios da transmissão de más notícias

A

Permitir: Tempo, Reações, Silêncio, Toque, Questões
Evitar: Pressa, Proteção, Banalidade, Falsa simpatia, Eufemismos

36
Q

Roteiro PCR para transmissão de más notícias

A

A.Antecipar: 1. Preparar o encontro e 2. Propiciar ambiente adequado
B. Balizar: 3. Avaliar o que o doente já sabe e 4. Perceber o que o doente quer saber
C. Comunicar: 5. Partilhar a informação e 6. Gerir as reações dos doentes
D. Desenvolver: 7. Identificar e priorizar preocupações, 8. Verificar as necessidades de informação atuais e 9. Identificar a rede de apoio
E.Encerrar: 10. Resumir e orientar, 11. Planear e acompanhar e 12. Elaborar

37
Q

Transmissão de más notícias

A

É um desempenho (não um dom), pode ser ensinado, pode ser bem executado pelos profissionais de saúde (e pode dar satisfação) e deveria ser considerado como uma faceta vital e apreciada de uma profissão de saúde

38
Q

Luto

A

Resposta característica a uma perda de um objeto significativo: real, simbólico ou fantasiado
(pessoa, animal, casa, País, ideal, estatuto, parte do corpo, saúde… )

39
Q

Processo de luto

A

Conjunto de mudanças psicossociais (principalmente emoções, representações mentais e comportamentos relacionados com a perda, a frustração e a dor)

40
Q

Padrões do processo de luto

A

I. Choque e Negação (Evitamento)
II. Desorganização/Integração (Assimilação)
III. Reformulação/Reorganização ( Acomodação)

41
Q

Perturbação de Luto Complicado (PLC)

A

Persistência de sintomas para além de seis meses depois da morte como perturbação funcional
•Anseio grave e persistente pelo falecido
•Dificuldades em aceitar a morte
•Sentimentos de perda de parte de si próprio
•Raiva sobre a perda
•Culpa ou acusações referidas à perda
•Dificuldade no cometimento em novas atividades sociais ou outras devido à perda

42
Q

Tipos de Intervenções na PLC

A
  • Aconselhamento (Orientação)
  • Apoio (acompanhamento)
  • Atuação terapêutica (Psicoterapêutica de apoio (de curta/longa duração) ou específica de luto; Psiquiátrica)
43
Q

O que evitar dizer para as pessoas em luto

A
  • Conselhos redundantes
  • Consolos triviais
  • Validações automáticas
  • Críticas insensíveis
  • Minimizações defensivas
  • Soluções simplicistas
  • Medicalizações mecânicas
  • Psicoterapias sistemáticas
44
Q

Coping

A

Esforços cognitivos e comportamentais do sujeito para organizar (reduzir, minimizar, controlar, dominar ou tolerar), a exigência interna ou externa (e o conflito entre ambos), feita pela transacção sujeito-meio ambiente, e avaliado como excedendo os seus próprios recursos

45
Q

Violência na intimidade

A

A violência promovida pelo parceiro (IPV) encontra-se fortemente associada a maiores níveis de depressão, ansiedade, PTSD e abuso de substâncias entre
as mulheres que procuram apoio nos cuidados de saúde primários.
Há alguma evidência de um efeito bidirecional:
- mulheres que sofrem este tipo de abuso estão em maior risco de desenvolver problemas de saúde mental;
- aquelas que apresentam uma perturbação estão mais vulneráveis a IPV.

46
Q

Conflito Parental e Doença Mental nos filhos

A
  • Experiências precoces de vitimização aumentam o risco de vitimização na adultícia
  • Indivíduos com história infantil de mau-trato apresentam maior risco de práticas de mau-trato junto dos filhos. Contudo, os dados disponíveis salientam que a maior parte dos indivíduos maltratados não é violento para com os filhos.
  • Pessoas que vivenciaram mau-trato infantil apresentam maior probabilidade de procurar um companheiro violento, falhando na tentativa de proteção dos próprios filhos
47
Q

Tipologia do Consumo de Álcool

A
Uso experimental
Uso ocasional
Uso regular
----------------------------
Uso Moderado/Baixo Risco (até 3 H até 2 M)
----------------------------
Uso de Risco (Superior a 3H e Superior a 2M)
Heavy drinking (8/6 uni)
Bingedrinking (5H/4M unid)
---------------------------
Problemas associados (Uso Nocivo)
Perturbação do uso substâncias
Adicção
48
Q

Burnout

A

Síndrome de cansaço emocional, despersonalização e baixarealização pessoal, que pode ocorrer entre indivíduos cujo trabalho requer contacto com pessoas,principalmente quando essa atividade é considerada de ajuda (médicos,enfermeiros,professores).
O burnout também ocorre em indivíduos cujas profissões os expõem à tensão e stress intenso, como policias, corretores de bolsa, diretores ou executivos de empresas, controladores de tráfego aéreo, treinadores e desportistas, bombeiros e ainda em atividades fora do âmbito profissional (p.ex. donas de casa)

49
Q

Características Burnout

A
  • Exaustão Emocional (Irritabilidade, indiferença)
  • Despersonalização (Endurecimento, sentimento de impostura)
  • Falta de Realização no trabalho/ Descrença
50
Q

Psiquiatria Comunitária OU cuidados de saúde mental na comunidade

A

Rede de serviços capaz de assegurar a continuidade de cuidados, alojamento, ocupação e suporte social, que no seu conjunto contribuem para as pessoas com problemas de saúde mental poderem ser integradas na sociedade e recuperarem, ou adquirirem, uma função social.

51
Q

Prevenção Primária nos cuidados de saúde mental na comunidade

A

Promoção da saúde e protecção específica

52
Q

Prevenção Secundária cuidados de saúde mental na comunidade

A

Diagnóstico precoce e tratamento imediato

53
Q

Prevenção Terciária

A

Reinserção e reabilitação