Vias Aéreas Flashcards

1
Q

Quantas cartilagens formam a laringe?

A

9.

3 ímpares e 3 pares.

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2
Q

Relação da laringe com a coluna vertebral:

A

Vai da 3ª à 6ª vértebra cervical.

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3
Q

Início e fim da laringe:

A

Limite superior: epiglote.

Limite inferior: cartilagem cricoide (início da traqueia)

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4
Q

Osso que susten a laringe durante respiração e fonação:

A

Hioide.

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5
Q

Única cartilagem da laringe que envolve completamente a via aérea:

A

Cricoide.

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6
Q

Ponto mais estreito da via aérea em crianças:

A

Nível da cricoide.

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7
Q

Durante a laringoscopia, pode haver bradiarritmia ao posicionar o laringe na valécula. Por que?

A

Inervação vagal entre a valécula e a base da língua.

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8
Q

Quais são as cartilagens que se articulam com a cartilagem cricoide e controlam a adução e abdução das cordas vocais?

A

Aritenoides!

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9
Q

Inervação da laringe:

A

Nervo laríngeo inferior (recorrente) e laringeo superior.

Ambos ramos do vago (X).

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10
Q

Inervação sensitiva da laringe:

A

Nervo laríngeo superior (ramo interno).

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11
Q

Inervação motora da laringe:

A

Nervo laríngeo inferior.

Exceção: músculo cricotireoideo (ramo externo do laríngeo superior)

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12
Q

As pregas vocais se conectam anteriormente com a cartilagem tireoide e posteriormente com as:

A

aritenoides.

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13
Q

A traqueia se inicia na cartilagem cricoide, ao nível de qual vértebra?

A

C6.

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14
Q

Tamanho da traqueia até a carina:

A

10-20cm.

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15
Q

A traqueia é composta de 16 a 20 anéis cartilaginosos e de tecido fibroelástico. Ao nível de qual anel a traqueia se torna intratorácica?

A

Sexto.

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16
Q

Diferenças entre os brônquios:

A

Direito: 2cm, mais retilíneo.
Esquerdo: 5cm.

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17
Q

Patologias endócrinas especialmente associadas à via aérea difícil:

A

DM de longa data (insulino-dependente)
Acromegalia
Hipotireoidismo (macroglossia)

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18
Q

Classes de Mallampati:

A

Classe I - palato mole, fauce, úvula e pilares amigdalianos visíveis;

Classe II - palato mole, fauce e úvula visíveis;

Classe III - palato mole e base da úvula visíveis;

Classe IV - palato mole totalmente não visível.

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19
Q

Sensibilidade e especificidade da classificação de Mallampati para predizer VA difícil:

A

S: 49%
E: 86%

20
Q

Sinais importantes de intubação difícil:

A
Micrognatia
Distância interincisivos < 3cm
Distância tireomentoniana < 6cm
Distância esternomentoniana < 12,5cm (S: 62 / E: 82)
Dificuldade de profusão da mandíbula
21
Q

Manobras que alongam a distância anterior do pescoço e facilitam a ventilação sob MF:

A

Hiperextensão da cabeça, elevação do mento e tração da mandíbula.

22
Q

Preditores de risco independentes para ventilação sob máscara difícil:

A
  • Presença de barba
  • Índice de massa corporal > 26
  • Ausência de dentes
  • Idade > 55 anos
  • História de ronco
23
Q

Preditores de risco independentes para ventilação sob máscara IMPOSSÍVEL (ordem decrescente):

A
  • Alterações do pescoço pós-radiação ou história de radioterapia cervical
  • Sexo masculino
  • Apneia obstrutiva do sono
  • Mallampati III ou IV
  • Presença de barba
24
Q

Ventilação com MF deve ser feita idealmente com pressão positiva de:

A
  1. Evitar exceder 25.
25
Q

Quando é necessário empregar pressão acima de 25 cmH2O na ventilação sob MF, o que põe estar ocorrendo?

A

Obstrução de VA
Tônus muscular suficiente do paciente
Redução da complacência/aumento de resistência pulmonares

26
Q

Na ventilação difícil sob MF, o que pode ser feito para facilitar caso haja obstrução de VA?

A

Cânula orofaríngea.

27
Q

Classicamente, como é feita a pré-oxigenação?

A

Fornecimento de O2 a 100% sob máscara facial bem acoplada e em ventilação espontânea por 3-5 minutos.

28
Q

Posição olfativa descrita por Magill:

A

Flexão do pescoço sobre o tórax e hiperextensão da cabeça sobre o pescoço.

29
Q

Classificação de Cormack-Lehane modificada por Cook:

A
1: toda a glote
2A: parte posterior da glote
2B: só aritenoides
3A: epiglote visível e elevável
3B: epiglote aderida à faringe
4: nenhuma estrutura faringe visível
30
Q

Manobras específicas para melhorar visualização da glote durante laringoscopia:

A
  • Pressão da cartilagem tireoide
  • BURP
  • Laringoscopia bimanual
31
Q

Achados não desejáveis na avaliação das VA na APA:

A
  1. Incisivos superiores longos
  2. Arcada superior profusa (anterior à arcada inferior)
  3. Impossibilidade de profusão mandibular (arcada mandibular anterior à maxilar)
  4. Distância interincisivos < 3cm
  5. Invisibilidade da úvula à profusão da língua em posição sentada
  6. Palato altamente arqueado ou muito estreito
  7. Espaço mandibular firme, endurecido ou ocupado por massa
  8. Distância tireomentoniana < 6cm (3 dedos médios)
  9. Pescoço curto em comprimento
  10. Pescoço longo em grossura
  11. Impossibilidade de tocar o queixo no tórax ou extensão do pescoço
32
Q

Contraindicações à intubação nasal:

A
  • Coagulopatia grave
  • Fratura de base de crânio
  • Cirurgia nasal recente
  • Epistaxe
33
Q

Duas indicações para intubação com o paciente acordado:

A

Estômago cheio e VA difícil.

34
Q

Na intubação acordada devido a estômago cheio, deve-se anestesiar apenas as estruturas supraglóticas e os reflexos de tosse e vômitos NÃO podem ser abolidos. V ou F?

A

Verdadeiro.

35
Q

Objetivos primordiais da sedação para intubação acordada:

A

Ansiólise e manutenção de padrão ventilatória espontâneo.

Desejável também certo grau de analgesia e amnésia.

36
Q

Níveis da escala de Ramsay ideais para intubação acordada:

A

2 e 3.

37
Q

Drogas com boa indicação para sedação em intubação acordada:

A
  • Benzodiazepínicos: midazolam.
  • Opioides: fentanil, meperidina.
  • Dexmedetomidina.
38
Q

Vantagem importante de se utilizar BZD + opioide na sedação para intubação acordado:

A

Possibilidade de reversão com flumazenil e naloxone!

39
Q

Técnica de anestesia tópica de VA para intubação acordada:

A

Nebulização de 4-6ml de lidocaína 4%.

40
Q

A inervação das vias aéreas possuem 3 vias principais. Quais?

A

V, IX, X.

41
Q

Quais bloqueios devem ser feitos para anestesia/analgesia satisfatória para intubação acordada?

A

Glossofaríngeos
Laríngeos superiores
Injeção translaríngea de AL

42
Q

Principal nervo sensorial da orofaringe e seus ramos:

A

Glossofaríngeo (IX)

Ramo lingual: valécula, parte anterior da epiglote e terço posterior da língua.

Ramo faringeal: paredes da faringe.

Ramo tonsilar: tonsilas.

43
Q

Técnica de bloqueio do nervo glossofaríngeo:

A

Procedimento realizado bilateralmente e auxiliado por laringoscopia.

  1. Inserção da agulha por via submucosa na base do pilar amigdaliano posterior e segue 0,25-0,5cm.
  2. Aspiração: se vier ar, deve-se recuar a agulha. Se vier sangue, deve-se deslocar medialmente.
  3. Injeção de 2ml de lidocaína a 1 ou 2%.
44
Q

Possíveis complicações de bloqueio do glossofaríngeo:

A
  • Cefaleia
  • Paralisia dos músculos da faringe com obstrução de VA
  • Hematoma
  • Arritmias
  • Convulsões
  • Injeção intra-arterial.
45
Q

Por que o potencial de injeção intra-arterial no bloqueio do glossofaríngeo é maior na abordagem posterior?

A

Proximidade com a artéria carótida.

46
Q

Técnica da anestesia traqueal:

A
  1. Delimitação da membrana cricotireoidea (um dedo na cartilagem tireoide e outro na cartilagem cricoide)
  2. Inserção de cateter venoso de calibre 20 ou 22G na linha média com aspiração de ar.
  3. Retira-se a agulha, reconecta-se a seringa ao cateter e injeta-se o AL.

AL: 4-6ml de lidocaína 2%.

47
Q

Indicações do uso de máscara laríngea:

A
  • Ventilação de cirurgia eletiva
  • Resgate de ventilação na VAD
  • Reanimação cardiorrespiratória
  • Conduto para IOT
  • Resgate de VA no pré-hospitalar