Paraná específicas Flashcards
Questões de temática específica do paraná da área de humanas.
De acordo com o Centro Nacional de Arqueologia, quantos sítios arqueológicos existem hoje no estado do Paraná?
1304 sítios arqueológicos cadastrados pelo IPHAN.
O que é o Caminho de Peabiru?
É uma rota pré-cabralina que ligava o Oceano Atlântico ao Oceano Pacífico. Usada pelos povos nativos andinos, acredita-se que foi uma importante rota e origem de intercâmbios culturais entre os povos nativos. Tem origem em Cuzco, no Perú, estendo-se até São Vicente, Florianópolis e Cananeia, no Brasil. Atravessa o estado do Paraná.
Explique como se deu o extermínio do povo xokleng no estado do Paraná
Os colonos, na tentativa de “limpar” as áreas a serem colonizadas, contratavam bugreiros, ou caçadores de índios, que foram os principais responsáveis pela dizimação do povo xokleng no estado paranaense, sendo hoje um povo presente especialmente no estado de Santa Catarina. Os Xokleng podem ser considerados uma subdivisão da tribo dos Kaigang.
Diferencie o Caminho de Viamão da Estrada da Graciosa
O Caminho de Viamão foi uma importante rota durante o ciclo do ouro no Brasil, que ligava desde o Rio Grande do Sul até Minas Gerais, passando por Curitiba e até Barretos.
Já a Estrada da Graciosa, construída no século XIX, era a principal rota que ligava a capital paranaense ao litoral, na cidade de Morretes
Discorra sobre a tribo dos Xoclengue
Xokleng (Grupo Jê):
Ocupação territorial: Os Xokleng habitavam principalmente o Vale do Itajaí, em Santa Catarina, mas também foram encontrados em áreas próximas ao Paraná.
Subsistência: Caçadores-coletores tradicionais, também praticavam uma agricultura rudimentar.
Organização social: Divididos em pequenos grupos familiares, eram nômades, movendo-se pelas florestas.
Conflito com colonos: Entraram em conflitos frequentes com colonos e foram intensamente perseguidos pelos “bugreiros”, contratados para expulsá-los ou exterminá-los.
Religiosidade e rituais: Tinham uma rica tradição de mitos e rituais ligados à natureza, aos animais e às forças espirituais, com uma cultura preservada oralmente.
Discorra sobre a tribo dos Kaigang
Kaingang (Grupo Jê):
Ocupação territorial: Os Kaingang tradicionalmente ocuparam vales de rios e áreas de florestas no sul do Brasil, incluindo o Paraná, São Paulo e Rio Grande do Sul.
Subsistência: Eram agricultores, caçadores e coletores, com o milho sendo um dos principais cultivos.
Organização social: Divididos em metades exogâmicas, conhecidas como Kamé e Kanhru, que regem regras de casamento e pertencimento.
Aldeias: Suas aldeias eram relativamente grandes e permanentes, com casas comunais onde várias famílias viviam juntas.
Resistência e conflito: Os Kaingang resistiram fortemente à colonização e à expansão de fronteiras agrícolas, especialmente no século XIX.
Discorra sobre a tribo dos Guarani
Guarani (Grupo Tupi-Guarani):
Distribuição geográfica: Ocupavam grandes áreas da América do Sul, com forte presença no litoral e nas regiões adjacentes aos rios no Paraná.
Agricultura: Eram exímios agricultores, praticando a agricultura de coivara, principalmente cultivando mandioca e milho.
Religiosidade: A espiritualidade era central, com um profundo culto aos espíritos ancestrais e crença em um “paraíso terrenal” para onde o povo deveria migrar.
Organização social: As aldeias eram lideradas por caciques, e a vida era organizada em torno de extensas famílias.
Mobilidade: Apesar de estabelecerem aldeias, os Guarani eram conhecidos por sua mobilidade em busca de terras férteis e seguras, o que resultava em migrações frequentes.
Discorra sobre a tribo Xetá
Xetá (Grupo Tupi-Guarani):
Território: Habitaram principalmente o noroeste do Paraná, em áreas florestais próximas ao rio Piquiri.
Organização social: Eram um grupo pequeno e coeso, com aldeias que tendiam a ser menos permanentes que as dos Guarani.
Subsistência: A subsistência dos Xetá era baseada na caça, pesca, coleta e em uma agricultura rudimentar.
Desaparecimento: Foram praticamente exterminados durante o processo de colonização do Paraná, especialmente durante as décadas de 1950 e 1960.
Isolamento: Os Xetá viveram em relativo isolamento por muito tempo, o que os tornou vulneráveis ao contato com colonos e doenças trazidas por eles.
Discorra sobre a tribo tupinambá
Tupinambá (Grupo Tupi):
Distribuição: Os Tupinambá habitavam principalmente o litoral brasileiro, do Pará até São Paulo, mas não exclusivamente o Paraná.
Guerra e canibalismo: Eram conhecidos por práticas guerreiras intensas e pelo ritual de canibalismo de prisioneiros de guerra, visto como um ato de honra.
Aldeias: Suas aldeias, chamadas taba, eram organizadas em fileiras de casas comunais, formando grandes comunidades.
Contato com europeus: Foram um dos primeiros povos indígenas a terem contato com os europeus, especialmente portugueses e franceses, no início do período colonial.
Economia de subsistência: Baseavam sua economia em atividades como a caça, pesca, agricultura (principalmente mandioca) e coleta.
Qual o ponto mais alto do estado?
O ponto mais alto do Paraná, e também da região sul, está sobre a Serra do Mar e se chama Pico Paraná. É uma formação rochosa de granito e gnaisse que está posicionada no município de Antonina, na Bacia Hidrográfica Litorânea do estado do Paraná. É uma montanha que pertence ao conjunto de serra chamado Ibitiraquire, que na língua tupi significa “serra Verde”
Quais são as duas classificações das bacias hidrográficas do Paraná? Qual é a predominante?
92% das águas do estado pertencem à bacia do Paraná, de confluência endorreica, que desagua na Bacia Platina. Os outros 8% pertencem à Bacia do Atlântico, próxima ao litoral, com deságue exorreico.
Quais as regiões do Paraná não são abastecidas por rios?
O Paraná é um estado de vasta rede hidrográfica, com uma das maiores hidrovias do país (Tietê-Paraná) e tem todos os seus municípios irrigados por rios.