Oftalmologia Flashcards

1
Q

Camadas da conjuntiva (3):

A

Epitélio
Estroma (tecido linfoide + vasos)
Glandulas conjuntivais: lacrimais acessórias (Krause e Wolfring) e as secretoras de mucina (caliciformes)

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2
Q

Camadas da córnea (5)

A

(exterior)
epitélio
camada de bowman
estroma - fibroblastos produtores do colagénio + colagénio + matriz
membrana de descemet
endotélio - responsavel pelo equilibrio da hidrataçao corneana = mantem a transparencia
(interior)

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3
Q

Córnea: caracteristicas

A

Avascular, transparente, altamente enervado por plexos nervosos subepiteliais e estromais - lesão muito dolorosa
PRINCIPAL ELEMENTO REFRATIVO DO OLHO

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4
Q

Teste para diferenciar episclerite de esclerite?

A

teste da fenilefrina 10% - colírio vasoconstritor que atua apenas nos vasos mais superficiais (responsaveis pela episclerite)

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5
Q

Trato uveal- constituição?

A

íris, corpo ciliar e coróide

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6
Q

Camadas da íris

A

Superficial (estroma)

Posterior (camada pigmentada que possui melanina)

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7
Q

Reflexo pupilar à luz (via aferente e eferente)

A

Via aferente: fibras ganglionares do nervo ótico

via eferente: fibras parassimpaticas do III par para o musculo esfincter pupilar (miose/acomodaçao)

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8
Q

Divisão do corpo ciliar

A

A: Pars plicata (onde se situa o musculo ciliar e onde se produz o humor aquoso nos processos ciliares)
P: Pars plana (por onde se acede ao segmento vitreo-retina

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9
Q

Camadas do corpo ciliar

A

Epitelial pigmentada

Epitelial nao pigmentada (+ interna)

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10
Q

Funções do corpo ciliar

A

Produção do humor aquoso (processos ciliares da pars plicata)
Acomodação (fibras do musculo ciliar)

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11
Q

Percurso do humor aquoso

A

Produzido nos processos ciliares (pars plicata) para a camara posterior -> passa na pupila para a camara anterior-> drenagem por 2 vias:

  • 85% via trabecular: escoa para a malha trabecular -> angulo irido-esclero-corneano (ou angulo da camara anterior) -> canal de schlemm -> rede venosa episcleral -> veia oftalmica e ciliar superior -> seio cavernoso
  • 15% via úveo-escleral: fibras musculares do corpo ciliar , espaço supraciliar e supracoroideu e esclera
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12
Q

Funcões do coroide

A

Regulação da temperatura

NUTRIR E OXIGENAR A RETINA

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13
Q

Camadas da coróide

A
(interior = epitelio pigmentar da retina)
Membrana de bruch
Coriocapilar
Camada de vasos de maior calibre 
(exterior = esclera)
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14
Q

Camadas da retina (10):

A

(exterior= membrana de bruch da coroide)
Epitelio pigmentado da retina
Camada de fotorrecetores
(segmentos externos de cones e bastonetes)
Membrana limitante externa
(falsa membrana, ligação dos fotorrecetores às celulas de muller responsaveis pela nutrição)
Membrana nuclear externa
(nucleo dos fotorrecetores)
Camada plexiforme externa
(ligação dos corpos sinápticos dos fotorrecetores e das celulas horizontais e bipolares)
Camada nuclear interna
(nucleos das celulas bipolares e horizontais e de muller)
Camada plexiforme interna
Camada de celulas ganglionares
Camada de fibras nervosas
Membrana limitante interna (falsa membrana)

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15
Q

Mácula/fóvea e periferia? cones e bastonetes e suas funções?

A

Mácula - cones - + especializados para ver cores, leitura e detalhes (fototopica)

Periferia - bastonetes para ver em baixas condições de luminosidade (mesópica/pouca luz e escotópica/escuro)

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16
Q

Achados da Retinopatia diabetica nao proliferativa

A

Microaneurismas
hemorragias superficiais
alterações venosas - veias em conta de rosário
anomalias micorvasculares intrarretinianas (IRMA)
exsudados duros e algodonosos

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17
Q

Achados da retinopatia diabetica proliferativa

A

neovascularização do disco ótico ou fundo

descolamento da retina
hemovítreo

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18
Q

Achados da retinopatia hipertensiva

A

estreitamento e esclerose progressiva das arteriolas
cruzamentos AV
hemorragias e exsudados moles e duros
edema da retina e da papila

Classificação de Keith wagener barker - 4 estadios

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19
Q

Oclusoes arteriais: etiologia

A

Aterosclerose local ou etiologia embólica

Inflamação (arterite temporal ou de células gigantes)

20
Q

Oclusões arteriais: fundoscopia

A

Fase aguda
Artéria central da retina: sinal de “cherry-red spot” com edema generalizado em toda a retina exceto na fóvea
Ramos da artéria: edema da área suprimida

Fase crónica
(Central da retina) atrofia do disco ótico (aumento do ratio cup/disk) e restabelecimento da cor avermelhada da retina
(ramo) estreitamento ou oclusao vascular

21
Q

Oclusoes venosas: fundoscopia

A
Fase aguda
(veia central) dilatação e tortuosidade venosa, múltiplas hemorragias e exsudados algodonoso, edema da retina e da papila

Fase crónica
exsudados duros
formação de colaterais

22
Q

DMRI: fatores de risco

A

Idade, historia familiar, HTA, tabagismo, etnia, dieta rica em lipidos

23
Q

Tx da forma atrofica/nao exsudativa da DMRI

A

Agentes anti-oxidantes na dieta: vit C e E, beta-carotenos

Correção dos FR

24
Q

Miopia degenerativa: sinais

A
Retina com aspeto em xadrez/tigróide
Atrofia corioretiniana peripapilar
Lacquer cracks
Mancha de fuchs
Degenerescência da retina em paliçada
Estafiloma
25
Q

Tratamento médico do glaucoma primário de ângulo aberto

A
  • Análogos das PGs tópicos (latanoproste, travoproste e bimatoproste)
  • beta-bloqueantes tópicos (betaxolol, levobunolol, timolol) - atenção DPOC, IC e arritmias
  • inibidores da anidrase carbónica tópica (dorzolamida ou brinzolamida) ou oral (acetalozamida)
  • Simpaticomiméticos (adrenalina, apraclonidina, clonidina e brimonidina)
26
Q

Tríade do glaucoma primário de angulo fechado

A

Hiperémia conjuntival unilateral
Mídriase média ovalada e fixa
Globo ocular rígido

26
Q

Tratamento de glaucoma primário de angulo fechado

A

1º Manitol ev ou acetalozamida ev
analgésicos opioides
antieméticos
sedativos
2º parassimpaticomiméticos quando PIO < 40
tx cirúrgico: iridotomia por Nd Laser se córnea não opacificada ou iridectomia cirúrgica se cornea opacificada

27
Q

Tratamento do glaucoma congénito

A

tx cirúrgico

  • goniotomia se cornea não opacificada
  • trabeculotomia se cornea opacificada
28
Q

Conjuntivite aguda viral: SS e tx?

A

comum: hiperemia conjuntival, queimose (da conjuntiva) e edema palpebral
SS: unilateral, exs. aquoso, hipertrofia folicular na conjuntiva tarsal, adenpatia pré-auricular + inf.respiratoria superior e FEBRE, contexto familiar
Tx: medidas anti-contágio, lágrimas artificias e compressas frias

caso haja infiltrados sub-epiteliais ou membranas conjuntivais -> adicionar CT tópicos

29
Q

Conjuntivite bacteriana: SS e tx?

A

comum: hiperemia conjuntival, queimose (da conjuntiva) e edema palpebral
SS: exs. muco-purulento

Tx: medidas anti-contagio
Atb de largo espetro: cloranfenicol, quinolonas (levofloxacina, cipro), aminoglicosideos (genta e amica) em colirio e/ou pomada

30
Q

Conjuntivite alérgica: SS e tx?

A

comum: hiperemia conjuntival, queimose (da conjuntiva) e edema palpebral
SS: bilateral, prurido, exs aquoso/mucoso, hipertrofia papilar na conj tarsal e dermatite eczematosa

Tx: sintomático (lagrimas)
Antihistaminico topicos ou estabilizadores de mastocitos topicos = olopatidina

casos + graves: CT topiocs e anti-hist sistemicos

31
Q

Paresia do III par : SS e abordagem

A

SS: diplopia subita horizontal, mídriase, ptose, exotropia (tipo de estrabismo)

caso tenha midriasse deve ser excluida: tumor, aneurisma
ausencia de midriase e de traumatismo : controlo de FR CVC

32
Q

Oclusões venosas: FR

A
idade
HTA
DM
Dislipidémia
Toma de ACO
Glaucoma
Síndrome de hiperviscosidade sanguínea
Trombofilias
33
Q

Principios óticos

A
Absorção
Reflexão
Difracção
Difusão
Vergência - convergente se lente convexa/positiva ou divergente se lente concava ou negativa
34
Q

Poder otico da córnea

A

40-50 dioptrias

35
Q

poder ótico do cristalino

A

15-20 dioptrias

36
Q

emetropia vs ametropia vs anisometropia

A

Eme - raios convergem sobre a retina
Ame - os raios convergem anteriormente ou posteriormente à retina
Aniso - os raios convergem desigualmente

37
Q

Queratocone: SS e tratamento

A

SS: astigmatismo miopico irregular progressivo ou perda subita da AV com dor e fotofobia
Sinal de musson (deformação da palpebra ao olhar para baixo)

Tx: para atrasar evolução: aneis intracorneanos e cross-linking com vit B12 e radiação UV e transplante de córnea em fases avançadas

38
Q

Queratite por Acanthamoeba: suspeitar quando?

A

Dor ocular muito intensa e desproporcional ao que se ve na lampada de fenda

(hiperemia conjuntival e fotofobia)

39
Q

MCDT para queratite fúngica

A

Microscopia confocal para observação do aspergillus e candida albicans

40
Q

Queratites marginais: etiologia, SS e tx

A

E: reações de hipersensibilidade ou DAI
S: úlceras ou abcessos corneanos no limbo
T: CT tópica ou sistémica

41
Q

Episclerite: etiologia e tratamento

A

Et: idiopática +++, dça do colagénio, gota e herpes zoster
Tx: lagrima artificial e casos graves: AI topicos

42
Q

Esclerite : etiologia e tratamento

A

Et: DAI e a posterior - virus ou bacteriana

Tx: AINEs e imunossupressores se necessário

43
Q

Dispensar inv. laboratorial em uveítes anterior quando?

A
  • 1º episodio leve, unilateral, não-granulomatosa com hx e exame NÃO sugestivo de dça sistémica
  • doente com patologia sistémica conhecida que cursa com uveíte;
  • achados sugestivos de determinada patologia oftalmológica (ex- querato-uveíte herpética)
44
Q

FR de descolamento regmatogeneo da retina

A
idade avançada
miopia
traumatismo
uveíte
Síndrome de steikler