Otorrino M2 Flashcards

1
Q

Qual a fisiopatologia das doenças granulomatosas?

A

Inflamação crônica, formação de granuloma pelos macrófagos que perdem motilidade e se acumulam.

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2
Q

Quais são as manifestações clínicas das doenças granulomatosas nasais?

A

Obstrução nasal
Crostas
Cacosmia
Rinorréia mucossanguinolenta

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3
Q

Qual o tratamento da ORL?

A

RIPE (4 meses) + RI (2 meses)

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4
Q

Qual a clínica da hanseníase?

A

Rinite congestiva, rinorreia, perfuração septal, nariz em sela e anosmia.

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5
Q

Qual a clínica da Leishmaniose cuteneomucosa e o tratamento?

A

ulcerações na mucosa nasal e edema.
Glucantime ou Anfotericina B

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6
Q

Quais a clínica da sífilis e o tratamento?

A

Primaria: cancro
Secundária: mácula
Terciária: gomas
Tratamento: Penicilina Benzatina.

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7
Q

Qual a clínica do Rinoscleroma? E o tratamento?

A

Rinorréia purulenta + espessamento fibrótico
Tetraciclina

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8
Q

Qual a clínica de paracocciodoidomicose e o tratamento?

A

Ulcerações na mucosa nasal e oral.
Itraconazol 6 meses

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9
Q

Qual a clínica da sarcoidose? e o tratamento?

A

Coriza purulenta, síndrome de heerfordt: febre, parotidite, uveite e paralisia facial.
Corticoterapia e MTX

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10
Q

Qual a clínica da Granulomatose de Wegener (GPA) e o tratamento?

A

Lesões necrosantes no trato resp., vasculite, glomerulonefrite.
Prednisolona, citotóxicos, plasmaférese.

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11
Q

Um homem de 45 anos apresenta obstrução nasal progressiva, crostas nasais e rinorréia mucossanguinolenta. No exame físico, há perfuração septal e formação de granulomas. A histopatologia mostra granulomas necrosantes e ANCA-c positivo. Qual o diagnóstico mais provável?

A

Granulomatose de Wegener

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12
Q

Uma paciente de 35 anos com histórico de febre, hepatoesplenomegalia e rinorréia mucopurulenta apresenta edema nasal e úlceras na mucosa nasal. O diagnóstico de leishmaniose cutaneomucosa é confirmado. Qual o tratamento mais adequado?

A

Glucantime

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13
Q

Uma mulher de 50 anos apresenta rinorréia purulenta e nódulos na submucosa nasal. No exame, há espessamento fibrótico nas vias aéreas superiores. O agente etiológico mais provável é:

A

Klebsiella rhinoscleromatis

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14
Q

Um paciente de 42 anos com história de exposição em área rural apresenta obstrução nasal, crostas e ulcerações na mucosa oral e nasal. A histopatologia revela presença de granulomas com micélio. Qual o diagnóstico mais provável?

A

Paracoccidioidomicose

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15
Q

Um paciente de 28 anos com história de hanseníase apresenta obstrução nasal e perfuração septal, além de lesões ulceradas na mucosa nasal. Qual o esquema terapêutico mais indicado para esse caso?

A

Dapsona e Rifampicina

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16
Q

Qual a função fisiológica da laringe?

A

Respiração, fonação e esfíncter.

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17
Q

Na laringoscopia o que é avaliado?

A

Forma
Superfície
Fonação
Distúrbios de vibração

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18
Q

Qual a clínica da laringite aguda inespecífica e qual o tratamento?

A

Rouquidão súbita, tosse seca, febre baixa e dor de garganta, comum após infecção resp.
Hidratação oral e repouso vocal.

19
Q

Qual a clínica da laringotraqueíte e qual o tratamento?

A

Tosse latido de cachorro, rouquidão e estridor resp.
Nebulização com adrenalina racêmica

20
Q

Qual a clínica da Epiglotite e qual o tratamento?

A

Dor a deglutição, febre alta e estridor resp.
Intubação + cefalosporinas 3ª geração e internação na UTI

21
Q

Qual a clínica da laringite crônica inespecífica e qual o tratamento?

A

Rouquidão persistente, tabagismo, refluxo ou exposição a irritantes.
Inibidores da bomba de prótons (IBP)

22
Q

Qual a clínica da paralisia laríngea e qual o tratamento?

A

Rouquidão persistente, alteração na deglutição após trauma, cirurgias, AVC ou doenças neuro.
Fono e cirurgia

23
Q

Qual a clínica da laringomalácia e qual o tratamento?

A

Estridor inspiratório intermitente, presente desde o nascimento. Piora com o choro/esforço
Se grave: supraglotoplastia

24
Q

Uma criança de 3 anos é trazida ao pronto-socorro com tosse ladrante, rouquidão e estridor inspiratório após um episódio de infecção viral recente. O exame clínico sugere angústia respiratória leve. Qual o diagnóstico mais provável?

A

Laringotraqueíte (Crupe)

25
Q

Um paciente de 40 anos, tabagista crônico, apresenta disfonia progressiva há 6 meses e tosse persistente. A laringoscopia mostra metaplasia epitelial e fibrose nas pregas vocais. Qual o diagnóstico mais provável?

A

Laringite crônica inespecífica

26
Q

Uma criança de 2 anos é diagnosticada com epiglotite aguda. Ela apresenta febre alta, disfagia, sialorreia e estridor. Qual é o agente etiológico mais provável e o tratamento inicial mais adequado?

A

Haemophilus influenzae tipo B; ceftriaxona intravenosa

27
Q

Um lactente de 6 meses é levado ao consultório com histórico de estridor inspiratório que piora em posição supina e melhora em posição prona. O exame físico sugere prolapso da mucosa das aritenoides. Qual o diagnóstico mais provável?

A

Laringomalácea

28
Q

Um homem de 35 anos, com histórico de disfonia, apresenta dificuldade respiratória e estridor ao repouso. A laringoscopia revela paralisia bilateral das pregas vocais. Qual é a conduta inicial mais apropriada?

A

Realização de traqueostomia

29
Q

Qual a clínica da otite média aguda e qual o tratamento?

A

Início agudo de dor de ouvido (otalgia), febre, irritabilidade.
- História de infecção respiratória recente.
Analgésicos e antipiréticos.
- Antibióticos (amoxicilina ou amoxicilina-clavulanato).

30
Q

Qual a clínica da otite média crônica e qual o tratamento?

A

Otorréia persistente (>6 semanas), muitas vezes sem dor.
- Perfuração timpânica crônica com infecção.
Limpeza do ouvido e aplicação de antibióticos tópicos.

31
Q

Qual a clínica da otite média com efusão e qual o tratamento?

A

pressão no ouvido, hipoacusia, sem sinais de infecção aguda, acúmulo de liq. não purulento.
Resolução espontânea.

32
Q

Paciente de 6 anos apresenta dor de ouvido há 3 dias, com otalgia que piora ao assoar o nariz. Ao exame, observa-se otoscopia com membrana timpânica espessada e abaulada. Qual é o diagnóstico mais provável?

A

Otite média aguda exsudativa

33
Q

Em relação ao tratamento da Otite Média Aguda (OMA), qual é o antibiótico de primeira linha indicado, exceto em casos de resistência ou alergia?

A

Amoxicilina

34
Q

Qual dos seguintes é um fator de risco para o desenvolvimento de Otite Média Crônica Supurativa?

A

Traumas perfurantes

35
Q

Qual das seguintes bactérias está mais frequentemente associada à Otite Externa Difusa Aguda?

A

Pseudomonas aeruginosa

36
Q

Qual é a complicação intracraniana mais frequentemente associada à Otite Média Aguda não tratada?

A

Meningite

37
Q

Qual a clínica da rinite alérgica e o tratamento?

A

Prurido nasal, espirros frequentes, coriza clara e obstrução nasal.
Corticosteroides intranasais (fluticasona, mometasona).
- Anti-histamínicos orais ou intranasais

38
Q

Qual a clínica da rinite não alérgica e o tratamento?

A

Obstrução nasal crônica, coriza, sem prurido ou espirros significativos.
Corticosteroides intranasais.
- Lavagem nasal com solução salina.

39
Q

Qual a clínica da sinusite aguda e o tratamento?

A

coriza, obstrução nasal, evoluindo para dor facial, congestão, secreção nasal purulenta e febre.
Analgésicos e antipiréticos.
- Antibióticos (amoxicilina-clavulanato) em casos bacterianos

40
Q

Qual a clínica da sinusite crônica e o tratamento?

A

Sintomas persistentes por mais de 12 semanas: obstrução nasal, dor facial, secreção nasal espessa, tosse noturna.
Corticosteroides intranasais.
- Lavagem nasal com solução salina.

41
Q

Qual a clínica da tonsilite bacteriana e o tratamento?

A

Início súbito de dor de garganta intensa.
- Presença de exsudato purulento nas amígdalas.
- Febre alta
Antibióticos (penicilina ou amoxicilina).

42
Q

Qual a clínica da tonsilite viral e o tratamento?

A

Dor de garganta moderada.
- Presença de eritema nas amígdalas sem exsudato.
- Sintomas virais associados (coriza, tosse, febre baixa)
analgésicos e antipiréticos.
- Hidratação e repouso.

43
Q
A