Exam training Flashcards

1
Q

Operating working capital to sales

A

investido em FM com as vendas que a empresa faz. Quanto mais baixo for esse valor, mais positivo para a empresa. Pe.
A Operating WC / Sales = 16,5% e TJX = 0,76%
TJX com muito menos FM consegue fazer na mesma as vendas. Para 100€ de vendas, precisa apenas de 0,76€ em fundo de maneio. Mais eficaz.

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2
Q

Operating working capital turnover
Rotatividade do fundo de maneio

A

How efficiently a company is using its working capital to support sales and growth. Also known as net sales to working capital, working capital turnover measures the relationship between the funds used to finance a company’s operations and the revenues a company generates to continue operations and turn a profit.

Operating working capital turnover indicates how many euros of sales a firm is able to generate for each euro
invested in its operating working capital

A rotatividade de capital de fundo de maneio mede a relação entre os fundos usados para financiar as operações de uma empresa e as receitas que uma empresa gera para continuar as operações e obter lucro.

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3
Q

Ciclo de caixa

A

Days receivable + Days inventory - Days payable

A empresa X precisa de assegurar recursos para garantir y dias de operação.

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4
Q

Normas contabilistas

A

IFRS
- tornar as contas das empresas comparáveis
- as empresas podem usar alguma discricionariedade na aplicação das normas

Em PT empresas NÃO Cotadas usam o SNC.

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5
Q

Regime de Competência e Regime de Caixa

A

Competência - quando se regista a operação. Lucro (DR)

De Caixa - quando recebemos ou pagamos efetivamente - Fluxo de caixa (DFC)

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6
Q

Diferimento

A
  • Rec /pag. (caixa) verificam-se no próprio ex mas o registo do rend/gasto só se efetua no período seguinte.
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7
Q

Acréscimo

A

Rendimento / gasto regista-se no próprio período mas o Recebimento / pagamento verifica-se no exercício seguinte.
Operações são tidas em conta no momento em que acontecem e não quando ocorre o pagamento / recebimento.

Vende por 100 o que comprou por 80 mas dá ao cliente 2 meses para lhe pagar.
- Resultado Dez: 20
- Mesmo não tendo em caixa. Conta a operação
- Para isso verificamos na DFC
Neste caso de Regime de acréscimo - DFC vai estar vazia e vamos colocar só exercício seguinte quando efetuarmos o pagamento ou quando recebermos.
Enquanto que no Balanço é logo registada a operação.

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8
Q

Balance sheet

A

Net Assets and Financial position
Assets - economic resources controlled by the firm - useful to estimate the capacity of the firm to generate future cash flows

, liabilities and Equity (financial structure)

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9
Q

DR

A

Performance da empresa - Changes in net Assets
Gastos e Rendimentos

Show whether the firm is profitable over the period.

Revenue - increases
Expenses - decreases
Net Income

Net income = Revenues + Other income - Expenses

Net income = Income - expenses

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10
Q

DFC

A

Alterações na posição financeira (explica o que vem mencionado no balanço)
Justifica o Cash (Caixa) no Balanço

Recebimentos e pagamentos
- Operating activities (salários, fornecedores)
- Investing “ (terrenos)
- Financing “ (dividendos, stock)

Posição liquida da empresa e capacidade de gerar CF

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11
Q

Alterações no CP

A

Alterações nas quantias de CP

Distribuições aos Equity holders ou inserção de mais capital pelos mesmos.

Contributions
Distributions

Comprehensive income of the year

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12
Q

Grau de endividamento 40%

A

Dos 400/1000 = 0,40
Do ativo, 40% foi com recurso a endividamento.

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13
Q

DR sócios

A

Assim como entradas de sócios não são rendimentos, distribuições p sócios tbm não são um gasto.

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14
Q

DR e CP

A

1º DR - Rend e Gastos incluidos no resultado liquido período (este passa 1º pela DR e só depois vai para o CP)

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15
Q

Rendimentos incertos

A

Ex. terreno comprou por 50k. Agora vale 60k. Aumenta valor do terreno em 10k (ativo +) => + CP em 10k
Não vai para os rend do período vai diretamente para o CP.
São rend incertos. Só serão certos quando efetuar a venda.

Não dizem só respeito este ano ou não foram efetuados - não colocar nos rendimentos /gastos do ano.
Não se distribui a sócios rendimentos que ainda não são certos.

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16
Q

DFC

A

Alterações na posição financeira (explica o que vem mencionado no balanço)

Recebimentos e pagamentos
- Operating activities
- Investing “
- Financing “

Posição liquida da empresa e capacidade de gerar CF

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16
Q

Intrepretação Balanço com DFC

A

No Balanço temos:
Caixa + 20.000
Isso pode ser bom ou mau se por exemplo esses 20.00 são de um empréstimo bancário.

A DFC ajuda-nos a perceber de onde vem esse valor.

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17
Q

Intrepretação Balanço com DR

A

Se na DR - Revenue é positivo mas vem por ex. mais valia da venda de um terreno que acontece apenas uma vez é mau sinal.

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18
Q

Intreligação

A

DR gera um net income que é o que sera distribuído aos sócios.
Daí, o que sobra dos dividendos, “Resultados retidos” - vai para Balanço para o CP.

Da DFC, o “Cash Balance” = “Cash” em Ativos no Balanço.
Toda a DFC é uma explicação desse valor.

Ativos - Balance Sheet
Net Income - DR / Alterações de CP
Retained earnings - Balance sheet (CP)
Alterações do CP
Cash and Cash equivalentes - Balanço (Ativo - caixa) =
DFC (Cash Flow Statement)

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19
Q

Subsidiárias

A

Se a empresa mãe não detêm de 100% da subsidiária - ºe necessário alocar uma parte do CP para interesses minoritários (non controlling interest)

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20
Q

Comprehensive Income

A

Comprehensive income is the variation in a company’s net assets from non-owner sources during a specific period.
Comprehensive income represents the changes to owners’ equity that originate from non-owner sources and traditional income.
Comprehensive income includes adjustments made to the prices of securities held for sale by the firm and/or derivatives used to hedge such positions, foreign currency exchange rate changes, and adjustments to pension liabilities. EXEMPLOS

PODE APARECER COMO:
- um único relatório de Comprehensive income
ou
- 2 relatórios uma DR e um relatório de compreensivo income que começa com ganhos ou perdas da DR.

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21
Q

Income Statement or DR

A

Pode ser apresentada por
- funções
-> Cost of sales
-> Distribution expenses
-> Administrative expenses
- Natureza

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22
Q

DFC

A

3 classificações dos CF:
- operating
resultante das atividades do dia a dia da empresa provenientes da atividade core da empresa
- investing
Resultantes das aquisições ou vendas de ativos não correntes tal como, equipamentos e terrenos
- financing
capital obtido ou reembolsado a ser usado no negócio (CP inserido ou empréstimos feitos)

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23
Q

Mercado eficiente

A

Se processar a informação rapidamente e corretamente, isto é, se incorporar corretamente o preço das ações na cotação das ações da empresa. De acordo com a informação disponível à data.

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24
Q

Alterações das cotações refletem

A

Alterações das expectativas

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25
Q

Paradox: A eficiência do mercado depende dos participantes de mercado acreditarem que o mesmo é ineficiente

A

Investidores acreditar que o mercado é ineficiente (ou suficientemente eficientes) e procuram mais info para além da disponível para encontrar oportunidades de negócio.

Investidores competem por ter info privilegiada

Cotações sempre ajusta-se a novas info que aparecem aleatóriamente.
Há muita info não planeada. Ex. covid / guerra.
As variações em preços passados não nos indicam variações em preços futuros.

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26
Q

Formas de eficiência de mercado
Forte

A

os preços de mercado refletem toda a info both publica e privada

Histórica + perspetivas de evolução futura
Pública e privada

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27
Q

Formas de eficiência de mercado
Semi forte

A

Os preços de mercado refletem toda a info publica disponível

Esta é a forma que a maioria dos mercados assume

Histórica + perspetivas de evolução futura
Pública

A maior repercussão é no próprio dia

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28
Q

Formas de eficiência de mercado
Fraca

A

Os preços de mercado refletem toda a info passada. Histórica.
Não há relação entre as variações que as cotações apresentam hoje relativamente ao passado.

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29
Q

Anomalias do mercado

A
  1. Empresas pequenas tendem a ter melhores cotações.
    1. Janeiro mais alto do que nos outros meses. / segunda feira mais altas do outros dias semana

Devem de desaparecer assim que descobertas.

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30
Q

Intermediários Financeiros

A

Adicionam valor ao analisar oportunidades de investimento e ao complementar essa info com dados recolhidos em outras fontes de informação.

  • fornecem informação aos investidores
    ex. auditores, analistas financeiros, …
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31
Q

Análise da DF

A
  • útil para adquirir crédito
  • operações entre empresas que podem ocorrer fora da bolsa
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32
Q

Como se testa o mercado na forma semi forte

A

Estudos de evento

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33
Q

Na forma semi-forte quem consegue combater o mercado?

A

Apenas os investidores com informações internas (privadas). Com info privilegiada, já que neste há apenas info passado + futura que seja pública.

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34
Q

Se as cotações subirem acima do normal como vemos?

A
  • Pode ter existido fuga de informação por ex. jornalistas.
  • Alargar a janela de do evento (1 ou 2 dias) reflexos nas cotações aparecem no dia a seguir ao fecho de bolsa.
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35
Q

Semi strong moments

A

Momento 0 - Dia do anúncio
Antes do anúncio, o mercado já estava a incorporar no preço das ações, pelas perspectivas futuras que contêm. - Comunicados com informação feitos pela empresa ao longo do ano.

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36
Q

Profit Warnings

A

Aviso de que os resultados não vão ser tão bons quanto o esperado.

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37
Q

Porque fazem divulgação das perspectivas futuras?

A

1º São obrigadas por lei
2º Se fizessem apenas no final do ano a repercussão seria maior, até porque perderiam a confiança dos investidores. - Causaria maior desconfiança.

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38
Q

Na forma forte

A

Não existe info privilegiada.
Passada + histórica (publica + privada)

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39
Q

Anomalias da Eficiência de Mercados

A
  • Size Effect
  • January effect
  • overreaction a informações lançadas
  • underreaction a informações publicadas trimestral
  • Quebra do mercado de ações
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40
Q

Size effect

A

Empresas pequenas tendem a ter melhor cotação

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41
Q

January Effect

A

Empresas em Janeiro tem cotações mais altas do que nos restantes meses
Assim como à segunda feira tem cotação mais alta do que nos outros dias da semana. 1º dia em que abre o mercado (semana).

Dezembro as cotações descem porque há muito gente a fazer acertos para os efeitos fiscais - mais valias.
E outros aproveitam e compram em Dezembro porque tem a cotação mais baixa e vendem em Janeiro.

Sendo este comportamento recorrente, os investidores detetam e agem. Assim, uns vendem (efeitos fiscais) outros compram porque em Dez a cotação está mais baixa. Assim um efeito é compensado pelo outro e é corrigido.

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42
Q

Porque é que as empresas pequenas tem maior cotação?

A

Mais pequenas são menos transacionadas em bolsa. Logo tem maior risco de liquidez.
As cotações são mais altas porque refletem bom prémio adicional do risco de liquidez em que os investidores incorrem.

Nas grandes, todos os dias há transações por isso não correm este risco de liquidez. As cotações são mais baixas.

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43
Q

Anomalias da EMH

A

São rapidamente corrigidas pelo comportamento dos investidores.

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44
Q

Moral Hazard

A

Gestores possuem determinados objetivos e recebem remuneração adicional se os conseguirem alcançar. Tal varia de acordo com a função na empresa e pode levar à manipulação dos resultados.

45
Q

Seleção Adversa / Lemons Problem

A

Empresas boas serem confundidas com as más. Boas saem e as más ficam.

Lemons problems:
- Os investidores não conseguem distinguir entre as bons e maus investimentos.

Os entrepreneurs com más ideias defendem que as deles são tão valiosas como as boas ideias.
Assim, os entrepreneurs com boas ideas consideram as condições de financiamento pouco atrativas e abandonam o mercado de capitais.
Assim, ao longo do tempo as más ideias ganham sob as boas ideias e os investidores perdem a confiança no mercado de capitais.

46
Q

Problemas Current value based accounting

A
  • Lemon Problems
  • Moral Hazard (manager effort)

Ambos levam a accounting regulators

47
Q

Intermediários financeiros (ex. bancos)

A

Previnem um market breakdown

agregram os varios fundos individuais e analisam as ≠ alternativas de investimento para fazer a melhor decisão de investimento.

analisam FS com info adicional de outras fontes

ex. venture capital, baks, fundos de investimento, insurance companies

48
Q

Intermediários de informação

A

Foco: Fornecer infos ao investidores
ex. auditores, analistas financeiros, financial press

49
Q

Análise do financial statement

A

Processo através do qual se separa a informação errada da informação verdadeira. De maneira a conseguir perceber a verdadeira performance da empresa.

50
Q

Business strategy

A

analisar a indústria e a estratégia da firm para identificar fatores chave de lucro e de risco

  • analise da performance futura
51
Q

accounting analysis

A

identificar locais onde há espaço contábil dentro das políticas contáveis escolhidas.

52
Q

análise financeira

A

ferramentas financeiras - análise de CF e de rácios - para avaliação do desempenho atual e passado e fornece a base para prever a performance futura.

53
Q

Análise prospetiva

A

Desempenho futura da empresa e de previsão e avaliação - converter a previsão numa estimativa, num valor.

54
Q

Quando a análise financeira pode adicionar valor mesmo quando os mercados são eficientes ?

A

os mercados tornam-se mais eficientes porque alguns investidores recorrem a ferramentas analíticas, tais como, business Analysis para analisar a informação e tomar decisões de investimento.

55
Q

underlying EIBTDA

A

Fica apenas o que pertence à atividade recorrente da empresa

56
Q

Vantagens de ter capital / Desvantagens da dívida

A
  • Menor pressão sob o tesouro
  • dividendos podem ser suspensos ou reduzidos
57
Q

Desvantagens de capital / vantagens da dívida

A
  • Mais caro porque envolve mais risco - a dívida
  • Dividendos não são redutíveis enquanto que os juros são. (vantagem da dívida)
58
Q

Liquidez

A

Passivo circulante
Curto prazo

59
Q

Solvência

A

Passivo de longo prazo

solvabilidade médio/longo prazo

60
Q

Avaliar a liquidez

A

Capacidade da empresa de pagar de pagar as suas obrigações atuais.

Liquidez geral = Ativos correntes / Passivos correntes

Análise mais detalhado do fundo de maneio.

61
Q

Capitais permanentes

A

CP + PNC

62
Q

Ac < Pc

A

Problema de liquidez CP
Fundo de maneio negativo

63
Q

ANC > capitais permanentes

A

Problema de solvabilidade

64
Q

Solvência

A

Para além de analisar a sobrevivência da empresa no curto prazo, avalia também a capacidade da mesma de cumprir as obrigações de longo prazo.

65
Q

Avaliação da política de dividendos

A

ROE e o pagamento de dividendos determinam os fundos disponíveis para crescimento.

66
Q

Taxa de crescimento sustentável

A

ROE x ( 1- Rácio de pag. de dividendos)

Rácio de pag. de dividendos = dividendos pagos / RL

Se a empresa não pagar dividendos, nem recorrer ao capital alheio, e o ROE = 40%, a taxa de crescimento sustentável = ROE = 40%

67
Q

Shareholders VS Stakeholders

A

Shareholders - accionistas

Stakeholders - individuos e organizaçãoes impactadnos pelas ações da empresa ex. fornecedores, funcionários, clientes, investidores, ….

68
Q

Fraude

A

aumentar os ganhos dos investidores.

  • uso de transações ficticias
  • omitir infos
  • reduzir a carga tributária
  • beneficiar de terceiros
69
Q

Manipulação de resultados é legal quando?

A

Quando usamos a flexibilidade das normas políticas sem ultrapassar os limites da lei.

70
Q

Principais estratégias de manipulação de resultados

A
  • atraso no reconhecimento de receitas/despesas ou ganhos/perdas
  • antecipação no reconhecimento de receitas/ despesas ou ganhos / perdas
  • reconhecimentos de receitas / despesas não recorrentes como recorrentes
  • Reconhecimento de receitas fictícias (fraude)
71
Q

Manipulação no balanço

A

exagerar / subestimar
- A
-P
- CP

72
Q

Manipulação na DR

A

Acelerar o reconhecimento de
receitas/despesas
* Reconhecer receitas fictícias
* Atrasar o reconhecimento de
receitas/despesas
* Mostrar resultados sustentáveis
ou persistentes

73
Q

Manipulação DFC

A

Mostrar fluxos de caixa
estáveis/sustentáveis
- Reclassificar a origem dos fluxos
de caixa

74
Q

Ativos exagerados

A
  • Depreciações / amortizações atenuadas ou subestimadas em ativos de LP
  • Atraso no reconhecimento de perdas por imparidade
  • Atraso no reconhecimento de dívidas incobráveis
  • Reconhecimento acelerado de receitas (aumento das contas a receber)
75
Q

Perda por imparidade

A

Redução do valor contabilístico de um ativo.
Evidenciar uma perda, potencial ou efetiva de parte ou totalidade do valor real.

76
Q

Perdas por imparidade podem incidir sobre:

A
  • dívidas a receber
  • inventários
  • investimentos financeiros
  • propriedades de investimento
  • ativos fixos tangíveis
  • ativos intangíveis
  • investimentos em curso
  • ativos não correntes detidos para venda
77
Q

o que significa as perdas por imparidade

A

determinado ativo já perdeu ou irá perder o seu valor

78
Q

Imparidades podem ser:

A
  • parciais
  • totais - valor do ativo é reduzido a zero
79
Q

imparidade reflete a perda de valor decorrente de:

A
  • uso anormal de ativos não correntes
  • obsolência (perda de uso ou desatualizado) ou falta de procura de inventários
  • valores incobráveis (alguns clientes não pagam o saldo da conta resultando em despesas de dívidas incobráveis.
80
Q

Verifica-se imparidade quando?

A

valor recuperável < valor contábil

-> verifica-se perda por imparidade

quando o valor do ativo na contabilidade é superior (pensa-se que possa ser) ao valor que poderia ser obtido através do seu uso ou que poderia ser recuperado através da sua venda.

como não se vende (e ele valia mais com a venda) - essa diferença é a perda por imparidade.

Fazem-se testes de imparidade aos ativos para ver se os ativos que temos na empresa estão com imparidade ou não.

81
Q

Ativos intangíveis adquiridos externamente

A

Externamente: Pesquisa, Marcas,
Goodwill, Software, Patentes.

82
Q

Ativos intangíveis adquiridos externamente

A

Externamente: Pesquisa, Marcas,
Goodwill, Software, Patentes.

83
Q

Despesas que não podem ser reconhecidas como ativos intangíveis

A
  • Custo de publicidade/ promoção (custo de introduzir um novo produto/serviço)
  • custo de realizar um negócio noutro local
  • custos de formação
84
Q

Despesas de pesquisa e desenvolvimento

A

Fase de pesquisa: Não podem ser capitalizados porque a empresa não consegue provar a benefícios económicos futuros.

Fase de desenvolvimento: os gatos devem de ser reconhecidos desde que a empresa consiga demonstrar a viabilidade técnica e os benefícios económicos futuros e capacidade de mensurar com segurança e gastos.

85
Q

Reconhecimento acelerado de receitas

A

Como os gerentes aceleram as receitas:
- pedidos e encomendas recebidos mas produtos não enviados.
- Bens enviados mas pedidos não recebidos
- transações ficticias
- contratos paralelos que alteram o contrato base
- direitos especiais de devolução ( que impulsionam as encomendas consequentemente, receitas)
- Transações de entidades relacionadas
- Receita bruta vs liquida

86
Q

Trade Loading
Channel stuffing

A

O recheio de canais é a prática de enviar mais mercadorias aos distribuidores e clientes do que
eles precisam atualmente. Um vendedor envolve-se nessa prática para aumentar artificialmente as suas vendas e níveis de lucro relatados, enganando, assim, qualquer pessoa que leia as suas demonstrações financeiras.

Resultado desta prática no curto prazo - aumento do preço da ações.

87
Q

Enchimento de canais - efeitos negativos:

A

1- caso os clientes devolvam a mercadoria em excesso, setal ocorrer passado muito tempo, pode acontecer que as ,mercadorias já estejam obsoletas ou fora de prazo e não possam voltar a ser vendidas.
-> perdas por imparidades

2 - os clientes podem prometer prazos de pagamento excepcionalmente longos o que significa que o vendedor deve de incorrer em grandes aumentos de capital para fundo de maneio para suportar o aumento na conta de contas a receber

3 - o vendedor pode ter aumentado a sua capacidade de produção para fabricar o volume aumentando de unidades, capacidade esta que não era necessariamente o habitual. O resultado disto é um período prolongado de de excesso de capacidade de produção.

88
Q

Resumo de enchimento de canais:

A

Acelera o reconhecimento de vendas e lucros que, em condições normais, seriam apenas reconhecidos em períodos futuros - reduzindo assim as vendas e lucros nesses períodos posteriores.

88
Q

Resumo de enchimento de canais:

A

Acelera o reconhecimento de vendas e lucros que, em condições normais, seriam apenas reconhecidos em períodos futuros - reduzindo assim as vendas e lucros nesses períodos posteriores.

89
Q

Ativos subvalorizados

A

Pode haver incentivo para que os ganhos sejam relatados de forma insuficiente, resultando em ativos subestimados.

  • Depreciações e amortizações exagerados em ativos de longo prazo.
  • Reduções exageradas de ativos (perdas de imparidade)
  • Reservas sobrestimadas (provisões para dívidas incobráveis ou perdas com empréstimos)
  • ativos arrendados ou ativos intangíveis importantes fora do balanço (como I&D e marcas registadas)
90
Q

Distorção de passivo - Passivos subvalorizados

A

Passivos subestimados: (dividas abaixo)
- inventivos para superestimar os lucros ou a solidez da posição financeira
- dificuldade em estimar o valor dos compromissos financeiros futuros.

91
Q

As formas mais comuns incluem de subvalorizado passivos

A
  • Diferimentos - reconhecer receitas pelos serviços ou produtos que ainda não foram fornecidos
  • provisões não contabilizadas (provisões - eventos que Reduzem o Ativo ou aumentam o Passivo)
  • Passivo não corrente para arrendamentos está fora do balanço
  • Obrigações pós emprego, obrigações de pensão, não totalmente registadas.
92
Q

Rendimentos a reconhecer

A

Valores recebidos antecipadamente pelo fornecimento de bens ou serviços

93
Q

Diferimentos

A

Receita/despesa se verifica no próprio exercício, cujos, proveitos/custos se reconhecem no exercício seguinte.
O cliente paga o serviço este ano mas só prestamos o serviço no ano seguinte, só reconhecemos o proveito ou o custo no ano seguinte, quando realizamos o serviço.

94
Q

Provisões

A

Passivos de prazo e valor incertos.

Expectativas de obrigações ou de perdas de ativos que acarretam uma diminuição do património liquido da empresa.

95
Q

Passivo contingente

A

Não preciso de estar na DF, ao contrário das provisões.
Assim não afeta no balanço.
Apenas consta nas notas explicativas.

96
Q

Passos para uma análise contabílistica

A
  1. Identificar as principais políticas contábeis;
  2. Avaliar a flexibilidade da contabilidade;
  3. Avaliar a estratégia da contabilidade;
  4. Avaliar a qualidade da divulgação;
  5. Identificar potenciais Red Flags;
  6. Reformular a Demonstração Financeira e “desfazer” as distorções contábeis.
97
Q

Operações de Leasing - Locação

A

Contrato de locação, por norma, de curta duração.

O locador cede a utilização temporária de um bem a um locatário em troca de uma renda.

No final do contrato não se prevê a aquisição do bem pelo locatário.

98
Q

Leasing Financeiro

A

O ativo locado aparece no balanço do locatário (quem usufrui), junto com a dívida associada.

99
Q

Leasing Operacional

A

Tratado como um arrendamento, por isso, o leasing neste caso não aparece no balanço, uma vez que as rendas são vistas como um custo (DR).
Neste caso a prestação de serviços de conservação e manutenção está por conta do locador.

100
Q

Problema dos leasings

A

Quando as empresas podem mascarar um leasing financeiro com um leasing operacional

101
Q

Diferenças entre marcas desenvolvidas internamente e marcas adquiridas?

A

As marcas adquiridas são registadas no Ativo da empresa e são amortizadas.

Por sua vez, as marcas desenvolvidas internamente, todos os gastos são registados no custo.

Ex. Coca cola - desenvolvida internamente - não está no ativo - daí a diferença entre o valor de mercado (tão alto) e o valor contabilístico (inferior)

102
Q

Perdas por imparidade

A

área crítica ao avaliar:

  • gestores tem poder discricionário ao avaliar a existÊncia de riscos de imparidade e à medição relacionada com os testes de imparidade.
  • tem poder para manipular os resultados usando as perdas por imparidade para manipular os ganhos e ativos tanto para cima como para baixo
103
Q

Para mitigar o risco de manipulação através das perdas por imparidade

A
  • analisar outras empresas do mesmo setor e comparar o valor dos ativos
  • analisar índices da empresa e ver se são consistentes uns com os outros
104
Q

Problemas com o uso de info contabilista para analisar DF

A
  • as empresas podem usar ≠ opções de info contabílisticas.
  • ao usarem padrões ≠ de contabilidade, torna se difícil comparar as empresas.
  • os padrões de contabilidade são conservadores - imputam de forma diferente a menstruação dos A, P , receitas e despesas
  • padrões de contabilidade tem problemas em lidar com certo tipo de itens, como os ativos intangíveis
  • as info contabilistas são baseadas em previsões, que podem estar erradas, por 2 motivos, seja por motivo não intencional ou por tendência de gestão da empresa
  • as infos financeiras podem estar manipuladas
105
Q

Acréscimos - manipulação de resultados

A

Componente “não caixa” do lucro liquido

Dependem das previsões da admnistração e podem imputar fortemente o desempenho financeiro da empresa.

Por dependerem de previsões feitas pelos próprios gestores da empresa, podem ser manipuladas e são de difícil avaliação, pois, na maioria das vezes as infos não estão disponíveis.

106
Q

Manipular o valor de um ativo onde impacta ?

A
  • Diretamente no balanço
  • Mas como o valor de “Gastos por depreciações” na DR vai estar incorreto
107
Q

DFC

A

mais difícil de manipular

108
Q

Principal fonte de manipulação

A

Registar como recebimento na parte operacional o que veio de um financiamento ou investimento.

109
Q

Depois das depreciações temos de ver se há indícios de

A

imparidade

110
Q

Incentivos para a manipulação de resultados

A

Institucionais:
v Planos para aumentar capital ou empréstimos;
v Compromissos de dívida (obrigações) perto do limite;
v Mudanças na gestão;
v Mudanças nos auditores.

Financeiras:
v Mudanças nas políticas de contabilidade;
v Mudanças nas estimativas da contabilidade;
v Relatos inesperados;
v Queda acentuada na lucratividade.