Cirurgia Flashcards

1
Q

Apendicite Aguda

Quais os tipos de bactérias encontradas em casos de apendicite perfurada?

A
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2
Q

Apendicite Aguda

Como é caracterizada a classificação laparoscópica de Gomes da apendicite aguda?

A
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3
Q

Apendicite Aguda

A artéria apendicular é ramo de que artéria?

A

Artéria apendicular - ramo terminal da artéria ileocólica - ramo da artéria mesentérica superior.

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4
Q

Pancreatite Aguda

Quais as duas possíveis complicações da hipercalcemia?

A

Pancreatite aguda: deposição de cálcio no ducto pancreático e ativação do tripsinogênio dentro do parênquima pancreático.

Doença ulcerosa péptica: hipercalcemia incrementa a secreção de gastrina, estimulando a secreção de ácido gástrico.

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5
Q

Pancreatite Aguda

Qual o marcador sérico mais específico para pancreatite aguda?

A

Sensibilidade: amilase e lipase iguais.
Especificidade: lipase mais específica e com maior meia-vida.

Lipase: 8-14 dias; Amilase: 3-7 dias.

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6
Q

Pancreatite crônica

Qual cirurgia indicar em casos de pancreatite crônica com dilatação ductal (> 7 mm)?

A

Cirurgia de Puestow (pancreaticojejunostomia lateral): ausência de fibrose.

Cirurgia de Frey (pancreaticojejunostomia lateral com ressecção pancreática localizada): presença de fibrose.

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7
Q

Pancreatite Aguda

Como é caracterizada a TC com contraste de um pseudocisto pancreático (achado tardio: > 4 semanas)?

A
  • Extrapancreático;
  • Coleção homogênea;
  • Redonda ou oval;
  • Realce capsular uniforme;
  • Ausência de componente não-líquido;
  • Parede bem definida e espessa.
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8
Q

Qual a conduta frente a casos de drenagem serossanguinolenta por meio da ferida operatória?

A
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9
Q

O que é pontuado na Escala de Coma de Glasgow?

A
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10
Q

Qual a meta de hemoglobina, INR e plaquetas após transfusão maciça?

A
  • Hemoglobina entre 8-12g/dL
  • INR < 1,5-1,8
  • Plaquetas > 50.000/mm³

10 concentrados de hemácia em 24h ou 4 em 1h

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11
Q

Quais os critérios para indicação de protocolo de transfusão maciça?

A

ABC Score: maior ou igual a 2 pontos indica!!!
- Trauma penetrante em tronco (tórax ou abdome) – 1 ponto
- FAST positivo – 1 Ponto
- Pressão arterial sistólica igual ou abaixo de 90 mmHg – 1 ponto
- Frequência cardíaca igual ou acima de 120 bpm – 1 ponto

10 concentrados de hemácia em 24h ou 4 em 1h

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12
Q

Qual a conduta frente a casos de choque grau III com critério para protocolo de transfusão maciça?

A
  • RL 1000 ml aquecido em AVP calibroso;
  • Ácido tranexâmico (1g EV em bolus de 10’);
  • Concentrado de hemácias, plasma fresco congelado e plaquetas (1:1:1).
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13
Q

Como é caracterizado o perfil hemodinâmico do choque hipovolêmico?

A
  • Pressão venosa central baixa;
  • Saturação venosa central baixa;
  • Débito cardíaco baixo;
  • Resistência vascular sistêmica alta;
  • Pressão de oclusão de artéria pulmonar baixa.
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14
Q

Qual a conduta frente a casos de lesão esofágica traumática?

A
  • Associada a traumatismos penetrantes;
  • Toracotomia de emergência;
  • Drenagem pleural bilateral e mediastinal.

Saliva saindo pela ferida

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15
Q

Quais as vantagens da realização da Raquianestesia?

A
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16
Q

Como é realizado o sinal de Carnett? O que indica?

A

Contração da musculatura da parede abdominal.
* Positivo (dor): lesão da musculatura abdominal.
* Negativo (não se altera): peritonite.

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17
Q

Os achados tomográficos axiais do abdômen sugerem qual doença?

A

Isquemia mesentérica avançada

  • Seta vermelha: diversos focos de aeroPortia (gás no interior do sistema venoso portal).
  • Seta laranja: segmentos de alças com pneumatose intestinal (ar na sua parede).
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18
Q

A artéria mesentérica superior irriga quais porções do intestino?

A

Intestino médio: metade do duodeno, jejuno, íleo, ceco, cólon ascendente e até 2/3 do cólon transverso.

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19
Q

Como é caracterizado o quadro clínico da isquemia mesentérica crônica?

A
  • Dor abdominal em cólica em região epigástrica/mesogástrica pós-prandial (incapacidade de aumentar o fluxo sanguíneo).
  • “Medo de comer”: perda de peso.
  • Sopro em região epigástrica (50% dos casos).
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20
Q

Como é caracterizado o quadro clínico da colite isquêmica?

A
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21
Q

Hérnias

Quais nervos estão presentes no canal inguinal?

(homem e mulher)

A

Homem: cordão espermático (ramo genital do nervo genitofemoral, plexo testicular simpático) e nervo ilioinguinal.
Mulher: nervo ilioinguinal e ramo genital do nervo genitofemoral.

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22
Q

Qual a área de maior ocorrência da hérnia de Spiegel?

A

Parede abdominal anterolateral (fáscia de Spiegel), composta pelas aponeuroses dos m. transverso do abd e oblíquo interno (geralmente infraumbilical - linha arqueada de Douglas).

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23
Q

Hérnias

Toda hérnia de Spiegel deve ser operada?

A

Sim, devido ao alto risco encarceramento pelo anel herniário estreito. Sutura o músculo transverso do abd com o músculo oblíquo interno, seguido pelo fechamento da aponeurose do m. oblíquo externo.

Maiores: tela para diminuir recorrência.

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24
Q

Qual a única indicação de redução manual de hérnia abdominal sob analgesia?

A

Hérnias encarceradas, sem nenhum sinal de estrangulamento, em pacientes com alto risco cirúrgico.

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25
Q

Hérnias

Por que é importante solicitar exame de imagem para avaliação da hérnia de Spiegel?

A

Hérnias pequenas (1-2 cm), pode ter dor localizada e sem abaulamento, e se encontra abaixo da aponeurose do músculo oblíquo externo (íntegra).

TC ou USG de abdômen

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26
Q

Hérnias

Como é caracterizada a hernioplastia pela técnica de Lichtenstein?

A

Tela de polipropileno fixada ao tubérculo púbico e ao ligamento inguinal, corrigindo o defeito na parede posterior (hérnia direta) e do canal inguinal (hérnia indireta).

Técnica sem tensão = baixos índices de recidiva (1%).

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27
Q

Hérnias

Quais os cuidados são orientados no pré e no pós-operatório de uma hernioplastia?

A

Tabagismo: suspendido pelo menos 8 semanas antes;
Pontos: retirados de 10 a 14 dias de pós-operatório;
Retorno ao trabalho: trabalho sedentário: 10 dias após; trabalho manual: abster-se de levantar pesos por 4-6 semanas; trabalho manual pesado: 6 semanas (80% da resistência original do tecido após 6 semanas)

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28
Q

Hérnias

Como é caracterizada da hernioplastia pela técnica de Bassini?

A

Sutura dos arcos musculoaponeuróticos do m. transverso abdominal e m. oblíquo interno e do tendão conjunto ao ligamento inguinal, desde o tubérculo púbico até o anel inguinal interno (reforço da parede posterior).

Altas taxas de recidiva

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29
Q

Hérnias

Como é caracterizada a hernioplastia pela técnica de McVay?

A

Sutura do tendão conjunto ao ligamento pectíneo/Cooper para correção das hérnias femorais.

Sutura contínua pelo canal inguinal também corrige hérnias inguinais.

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30
Q

Hérnias

Como é caracterizada a hernioplastia pela técnica de Shouldice?

A

Imbricação de múltiplas camadas musculares visando o reforço da parede posterior.

Não utiliza tela.

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31
Q

Hérnias

Quais sinais tomográficos indicam isquemia intestinal?

A

Pneumatose intestinal + ar no sistema venoso

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32
Q

Hérnias

Quais os limites do trígono lombar inferior (Petit)?

A
  • Músculo grande dorsal (medial);
  • Músculo oblíquo externo do abdômen (lateral);
  • Crista ilíaca (inferior).
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33
Q

Quais as principais diferenças entre drenos de sucção ativos e passivos?

A

Drenos: prevenção de seroma e subsequente infecção. Inseridos em áreas com grande dissecção do subcutâneo.

Ativos: aspiração contínua ou intermitente (pressão negativa). Ex.: Abertos (reservatório de Salem - potencial contaminação) ou fechados (Jackson-Pratt, Portovac).

Passivos: drenagem espontânea ou por gravidade (capilaridade). Ex.: Penrose, cateter Foley, cateter Malecot.

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34
Q

Hérnias

Quais os limites do canal femoral?

A
  • Anterior: trato iliopúbico ou ligamento inguinal;
  • Posterior: ligamento de Cooper;
  • Lateral: veia femoral.
  • Medial: junção do trato iliopúbico e do ligamento de Cooper (formando o ligamento lacunar).
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35
Q

Quais os locais anatômicos de estreitamento do esôfago? Quais os locais são mais acometidos por impactação de corpos estranhos?

A
  • Constrição pelo músculo cricofaríngeo;
  • Constrição broncoaórtica;
  • Constrição diafragmática.
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36
Q

Qual o local de surgimento do divertículo de Zenker?

A

Região faringoesofágica: localizado entre as fibras do músculo tireofaríngeono (ponto de fragilidade muscular - trígono de Killian).
Sintomas: pode causar disfagia cervical em idosos.

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37
Q

Quais as principais causas de hemorragia digestiva alta?

A
  • Úlcera péptica (60%);
  • Rotura de varizes esofágicas (15%);
  • Síndrome de Mallory-Weiss.
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38
Q

Qual a conduta frente a casos de hemorragia digestiva alta?

A

Estabilização clínica: reposição volêmica, hemotransfusão e IBPs.
EDA: localiza e trata a lesão, realizada até 24h em sangramentos não-varicosos e até 12h em varicosos.
Cirurgia: casos refratários ou recorrentes a terapia endoscópica.

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39
Q

Qual o local que causa maior sangramento?

A

Parede posterior do bulbo duodenal: acomete a artéria gastroduodenal.

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40
Q

Hemorragia Digestiva Alta

Qual a função do IBP no tratamento da hemorragia digestiva alta?

A
  • Estabiliza o coágulo aderido à lesão (hemostasia);
  • Aumenta o pH intragástrico, inativando a ação da pepsina (evita digestão dos coágulos formados);
  • pH mais alcalino favorece a agregação plaquetária.

Sempre adm IBP, independente da etiologia

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41
Q

Câncer gástrico

Como é caracterizada a anemia perniciosa?

A
  • Gastrite atrófica auto-imune;
  • Anemia megaloblástica + plurissegmentação de neutrófilos;
  • Auto-anticorpos anti-célula parietal e anti-fator intrínseco;
  • Atrofia do corpo e fundo gástricos (progressiva e irreversível);
  • Aumento o risco de câncer gástrico (4-5x).
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42
Q

Câncer gástrico

Como é caracterizada a classificação de Borrmann?

A
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43
Q

Câncer Gástrico

Como é caracterizado o tipo intestinal e o difuso (Lauren)? Qual apresenta melhor prognóstico?

A
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44
Q

O que é a arcada de Riolan?

A

Conexão entre as porções proximais da artéria mesentérica superior com a artéria mesentérica inferior, através das artérias cólica média e cólica esquerda.

Se uma ocluir, mantém a irrigação

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45
Q

As artérias retal média e inferior são ramos de qual artéria?

A

Artéria ilíaca interna.

Artéria retal superior: ramo da artéria mesentérica inferior

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46
Q

Quais as indicações e contraindicações da derivação intrahepática portossistêmica transjugular (TIPS)?

A

Comunica veia porta a veia hepática

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47
Q

Qual a indicação de dreno de Kehr?

A

Lesão do ducto biliar não causada por eletrocautério e < 50% circunferência.

Dreno inserido pela lesão

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48
Q

O cisto de colédoco indica tratamento expectante?

A
  • Condição rara (<1 em cada 10 mil pessoas);
  • Risco de malignização (inflamação crônica do parênquima hepático);
  • Sempre indica CIRURGIA.
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49
Q

Tumores peri-hilares

Como é caracterizada a classificação de Bismuth?

A

1- hepático comum;
2- junção dos hepáticos;
3A- hepático direito;
3B- hepático esquerdo;
4- hepático D + E.

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50
Q

Câncer Gástrico

Por que a gastrectomia subtotal (Billroth I ou II) aumenta chance do desenvolvimento de câncer gástrico?

A

Há grande refluxo de bile para o coto gástrico, causando gastrite alcalina e consequente atrofia gástrica e intensa metaplasia intestinal.

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51
Q

Quais as principais causas de síndrome compartimental abdominal?

A
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52
Q

Trauma

Qual a posologia do ácido tranexâmico?

A
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53
Q

Como é realizada a profilaxia antimicrobiana pré-cirúrgica?

A

Sem perfuração de alças intesinais: Cefazolina 1-2g endovenosa na indução anestésica.
Perfuração de alças intestinais (+ cobertura para Gram neg e anaeróbios): Metronidazol 500mg e Cefazolina 1-2g endovenosos na indução anestésica.

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54
Q

Quais fios de sutura são absorvíveis e inabsorvíveis?

A
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55
Q

Trauma abdominal

Quais os órgãos mais acometidos por arma de fogo?

A
  • Intestino delgado (50%);
  • Cólon (40%);
  • Fígado (30%);
  • Estruturas vasculares abdominais (25%).
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56
Q

Trauma abdominal

Quais os órgãos mais acometidos por arma branca?

A
  • Fígado (40%);
  • Intestino delgado (30%);
  • Diafragma (20%);
  • Cólon (15%).
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57
Q

Hemorroidas

Como são classificadas?

A
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58
Q

Hemorroidas

Como é caracterizado o manejo das hemorroidas internas?

A

TODOS: medidas higienodietéticas.
Graus I e II: ligadura elástica ou escleroterapia;
Grau III: ligadura elástica ou hemorroidectomia;
Grau IV: hemorroidectomia.

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59
Q

Hemorroidas

Como é caracterizado o manejo das hemorroidas externas?

A

Externa não complicada:
Medidas higienoditéticas, tópicos.

Externa complicada:
< 48h: avaliar hemorroidectomia.
> 48h: melhora dos sintomas? Analgesia e cuidados locais.

Hemorroidas internas múltiplas e volumosas:
Anopexia anorretal.

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60
Q

Pancreatite aguda

O que é avaliado nos critérios de Ranson?

A
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61
Q

Quais as principais diferenças epidemiológicas entre Doença de Crohn e retocolite ulcerativa?

A
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62
Q

Tireoidectomia

Quais as possíveis complicações por lesão nervosa?

A

Lesão do nervo laríngeo recorrente: inervação da musculatura intrínseca da laringe.
Unilateral: disfonia e/ou dispneia (paresia ou paralisia da prega vocal unilateral).
Bilateral: dispneia intensa, cornagem e estridor (paralisia de ambas as pregas vocais).

N. laríngeo superior: falha na voz ao cantar (sons agudos).

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63
Q

Tireoidectomia

Quais as possíveis complicações por lesão vascular?

A

Hematoma pós-tireoidectomia: aumento do volume cervical, cornagem/estridor e agitação. Pode evoluir com cianose central e rebaixamento do nível de consciência.

Vascularização extensa: muitas ligaduras vasculares durante cirurgia

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64
Q

Tireoidectomia

Qual a principal complicação causada pela remoção inadvertida das paratireoides?

A

Queda do PTH e consequente HIPOcalcemia sintomática (tremores, câimbras, tetanias, arritmias e convulsões).

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65
Q

Fratura Exposta

Como é definida?

A

Descontinuidade do tecido ósseo em que há conexão entre o hematoma fraturário e o meio externo.

Osso não precisa ter contato com o meio externo.

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66
Q

Fratura Exposta

Como é caracterização a classificação de Gustilo e Anderson?

A

Arma de fogo: sempre grau III

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67
Q

Fratura Exposta

Quais microrganismos estão envolvidos na sua contaminação?

A

Microrganismos de origem hospitalar: Staphylococcus aureus, Pseudomonas aeruginosa e Escherichia coli.

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68
Q

Fratura Exposta

Sempre deve realizar ATB?

A

Sempre realizar, o mais precocemente possível.

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69
Q

Fratura Exposta

Quais os melhores métodos para prevenção de infecção?

A
  • SF 0,9% em abundância;
  • ATB nas primeiras 3h;
  • ATB até fechamento de partes moles ou 72h;
  • Fixação definitiva: ATB em dose única, antes da indução anestésica.
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70
Q

Fratura Exposta

Qual a conduta?

A
  • Lavagem com SF 0,9%;
  • Retirada de contaminantes grosseiros;
  • Solicitar ATB endovenoso (até 3h);
  • Solicitar vacina antitetânica (DTP);
  • Avaliação neurovascular (pulso?);
  • Alinhamento do membro;
  • Reavaliação neurovascular (pulso? se não -> cirurgia);
  • Foto da ferida para não precisar tirar o curativo várias vezes;
  • Curativo estéril;
  • Imobilização provisória e radiografia;
  • Encaminhamento para centro cirúrgico (até 24h).
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71
Q

Quais tipos de cânceres estão mais associados aos seguintes marcadores: CA 125, CEA, CA 19-9, CA 15-3 e alfafetoproteína?

A

CA 125: câncer de ovário;
CEA: câncer colorretal, de ovário e colangiocarcinoma;
CA 19-9: câncer de pâncreas;
CA 15-3: câncer de pulmão, de pâncreas e colorretal;
Alfafetoproteína: câncer testicular e carcinoma hepatocelular.

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72
Q

Como é caracterizada a Síndrome de Pancoast Tobias?

A

Causada por compressão de estruturas neurovasculares no tórax (plexo braquial e/ou cadeia simpática).
Sintomas ipsilaterais: dor, paresia, ptose palpebral, miose e anidrose.

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73
Q

Como é caracterizada a Síndrome de Claude Bernard-Horner?

A

Causada por lesão da cadeia simpática cervical.
Sintomas ipsilaterais: ptose palpebral, miose e anidrose ipsilateral.

Ausência de dor e paresia (diferente da Sd Pancoast Tobias)

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74
Q

Como é caracterizada a Síndrome da veia vaca superior?

A

Compressão da veia cava superior por massa ou lesão no tórax.
Sintomas: edema facial, aumento da cirulação venosa na porção superior do tórax, dispneia e tosse.

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75
Q

Como é caracterizada a Síndrome do desfiladeiro torácico?

A

Compressão de estruturas neurovasculares entre clavículas e costelas.
Sintomas ipsilaterais: dor, paresia, parestesia e alterações da cor da pele.

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76
Q

Como são definidos os enxertos?

A
  • Segmento de pele sem subcutâneo;
  • Nutrição vascular dependente do leito receptor (não próprio);
  • Não aplicar sobre área desvascularizada ou em processo infeccioso.
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77
Q

Como são definidos os retalhos?

A
  • Segmento da pele e subcutâneo com suprimento vascular próprio;
  • Comunicação com área doadora por pedículo;
  • Preenche áreas de grandes perdas teciduais;
  • Recria estruturas (mama);
  • Cobertura sobre áreas nobres (articulações, vasos, nervos e tendões).

Enxerto: não suprimento vascular próprio

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78
Q

Quais as indicações terapêuticas da CPRE?

A
  • Coledocolitíase;
  • Estenoses das vias biliares (endopróteses e stents);
  • Colangite;
  • Pancreatite biliar com cálculo impactado;
  • Drenagem interna transtumoral das vias biliares.

Não trata coledocolitíase (colecistectomia)

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79
Q

Quais nervos são responsáveis pela inervação da região inguinal?

A
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80
Q

Quais as opções de vias alimentares alternativas?

A
  • Sonda nasoenteral;
  • Gastrostomia;
  • Jejunostomia;
  • Nutrição parenteral.

Ileostomia não é via alimentar (via de saída)

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81
Q

Quais as opções terapêuticos para hiperplasia prostática benigna?

A
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82
Q

Pielonefrite obstrutiva

Qual a conduta frente a diferentes locais de obstrução?

A

Analgesia e ATB EV (ceftriaxona ou ciprofloxacino);
Antagonista alfa-adrenérico (tansulozina) se crônico (tto clínico);
Cateter duplo J retrógrado: cálculo ureteral (drenagem de urina infectada);
Nefrostomia percutânea: neoplasia extrínseca obstrui ureter;
Sondagem vesical: HPB (obstrução prostática);
Cistoscopia: estenose uretral grave.

Litotripsia eletiva: risco de perfuração e estenose se inflamada/aguda

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83
Q

Perioperatório

Com quanto tempo de retirada da heparina de baixo peso molecular profilática pode-se realizar anestesia do neuroeixo , passagem ou retirada de cateter peridural?

A

12 horas.

Risco de hematoma peridural/epidural (não subdural)

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84
Q

Perioperatório

Com quanto tempo de retirada da heparina de baixo peso molecular terapêutica pode-se realizar anestesia do neuroeixo , passagem ou retirada de cateter peridural?

A

24 horas.
Contraindicada a manutenção de cateter peridural.

Risco de hematoma peridural/epidural (não subdural)

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85
Q

Como é caracterizado o quadro clínico de prostatite?

A
  • E. coli é bactéria mais comum;
  • Mais comum em homens com HPB;
  • Febre, mal estar, disúria, polaciúria e estranguria.
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86
Q

O tratamento da prostatite com infecção por pseudomonas aeruginosa pode ser realizado com Ertapenem.

V ou F??

A

Falso!
O Ertapenem apresenta resistência intrínseca a pseudomonas aeruginosa. O imipenem ou meropenem são carbapenêmicos que podem ser utilizados.

Macrodantina: não atinge nível terapêutico em tecido prostático

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87
Q

Queimaduras

Quais as principais medidas realizadas?

A
  • Irrigação com água em temperatura ambiente;
  • Avaliar necessidade de escarotomia dos membros;
  • Analgesia (opioides potentes- fentanil ou morfina EV);
  • Debridamento de flictenas (?);
  • Curativos oclusivos secos com sulfadiazina de prata 10 mg/g;
  • Cobrir com lençóis/cobertores térmicos (evitar hipotermia);
  • Profilaxia do tétano (2º e 3º graus);
  • Profilaxia para TVP (> 20% SCQ);
  • Descompressão gástrica (> 20% SCQ) ou distensão abdominal, náuseas ou vômitos.
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88
Q

Queimaduras

Qual a diferença da queimadura de espessura superficial e profunda?

A

2º grau superficial: acomete epiderme e derme papilar.
2º grau profunda: acomete epiderme e derme reticular, destruindo parte dos folículos pilosos e tecido glandular.

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89
Q

Queimaduras

Como é realizado o cálculo de reposição volêmica em vítimas de queimadura elétrica?

A

Fórmula de Parkland: 4mL x SCQ x peso.

Outros: 2 mL x SCQ x peso

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90
Q

Queimaduras

Quais as principais características dos enxertos de pele total e parcial?

A

Queimaduras de espessura total (3º grau) ou parcial profunda (2º grau profunda): desbridamento e enxertia

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91
Q

Queimaduras

Qual tipo de enxerto é indicado para região de face?

A

Enxerto de pele total: face, pescoço, mãos e articulações.
Vantagens: maior sensibilidade e textura, e menor retração cicatricial (contração secundária).

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92
Q

Queimaduras

Quando irrigar queimadura com solução salina fria (>8°C)?

A
  • Queimaduras pequenas (até 5% SCQ).
  • Irrigar por 20-30 minutos, imediatamente após a queimadura.

Monitorizar temperatura para evitar hipotermia

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93
Q

Quais as principais recomendações do projeto Aceleração da Recuperação Total Pós-Operatória (ACERTO)?

A
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94
Q

Perioperatório

Qual a meta glicêmica?

A

140 a 180 mg/dL

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95
Q

Perioperatório

Em cirurgias eletivas, como deve ser realizado o jejum?

A

Jejum de sólidos: 6-8h antes da indução;
Líquidos + carboidratos (maltodextrina): até 2h antes da indução, exceto se retardo no esvaziamento esofágico ou gástrico, ou em procedimentos de emergência.

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96
Q

Perioperatório

Durante as cirurgias que envolvem o abdome superior, a queda da Capacidade Vital é o valor de maior modificação durante o procedimento.

Verdadeiro ou falso?

A

Verdadeiro

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97
Q

Perioperatório

Qual anestésico local é indicado para aplicação em extremidades e região genital?

A

Lidocaína sem vasoconstritor: início de ação rápido (baixa latência).

Vasoconstritor: pode causar isquemia e necrose do membro

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98
Q

Perioperatório

A lidocaína é o anestésico local com menor cardiotoxicidade, seguido pela ropivacaína e bupivacaína.

V ou F?

A

Verdadeiro!

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99
Q

Perioperatório

Quanto menor o pKa, maior a concentração de formas não ionizadas; portanto, maior a permeabilidade na membrana celular, e consequentemente, menor o tempo para início dos efeitos.

V ou F?

A

Verdadeiro!
A lidocaína apresenta pKa baixo, então tem baixo tempo de latência.

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100
Q

Perioperatório

A ligação proteica alta está relacionada ao tempo de duração do anestésico. A lidocaína apresenta alta ligação proteica, em detrimento da ropivacína.

V ou F?

A

Falso!
A ligação proteica alta está relacionada ao tempo de duração do anestésico. A lidocaína apresenta BAIXA ligação proteica, em detrimento da ropivacína.

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101
Q

Perioperatório

Qual escore é utilizado para avaliação do risco de tromboembolismo venoso?

A

Escore de Caprini

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102
Q

Perioperatório

Pacientes que realizam cirurgias ortopédicas necessitam de profilaxia para tromboembolismo venoso após a alta hospitalar?

A

Sim!
Cirurgia de quadril: 35 dias.
Cirurgias de joelho: 10 a 14 dias.

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103
Q

Perioperatório

Durante cirurgia, qual a principal causa de diminuição do ETCO2 sem deformidade da curva?

A

Associada ao choque (diminuição de PA).
1) Queda da PA causa má perfusão com diminuição do metabolismo aeróbico (produz menos CO2).
2) Queda da perfusão pulmonar pelo baixo débito cardíaco (expira menos CO2).

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104
Q

Perioperatório

Qual o melhor hipnótico utilizado em casos de hipertensão intracraniana? Pode usar morfina e fentanil como analgésico?

A

Hipnótico: propofol diminui a PIC, então é indicado em casos de hipertensão intracraniana e edema cerebral.
Analgésicos: morfina e fentanil causam hipotensão e aumento da PIC por vasodilatação cerebral secundária. Em associação com propofol, pode ser utilizada.

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105
Q

Perioperatório

Como é classificada a baricidade dos anestésicos locais?

A

Comparada a densidade do LCR à 37°C durante raquianestesia. Altera o nível do bloqueio, não influencia na duração da anestesia.
Hipobáricos: densidade menor, então tendem a ascender quando sentado ou inclinado.
Isobáricos: densidade similar, então permanecem no local onde são injetados.
Hipérbáricos: densidade maior, então descem no espaço subaracnóideo quando sentado ou inclinado.

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106
Q

Perioperatório

Baixo indutor de depressão cardíaca e respiratória, rápido adormecer e despertar, usado em associação na para anestesia profunda, risco aumentado de náuseas e vômitos pós-anestésicos e utilizado para sedação consciente. Qual é o gás anestésico?

A

Óxido nitroso

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107
Q

Perioperatório

Como é caracterizada a classificação de Caprini?

A

Muito baixo risco: 0
Baixo risco: 1-2
Risco moderado: 3-4
Alto risco: Maior ou igual a 5

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108
Q

Vertigem

Como é caracterizada a propedêutica da tontura psicogênica?

A

Tontura;
Head impulse test negativo;
Ausência de nistagmo;
Ausência de desvio skew.

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109
Q

Vertigem

Como é caracterizada a propedêutica da VPPB?

A
  • Principal vertigem de origem periférica;
  • Vertigem com duração de segundos;
  • Desencadeada pela movimentação da cabeça;
  • Pode estar associado a náuseas;
  • Teste Skew negativo;
  • Head impulse test positivo.

Menière: não desencadeada pelo movimento, mas este exacerba a tontura

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110
Q

Vertigem

O que indica o teste Skew deviation positivo?

A

Desalinhamento vertical dos olhos por comprometimento da aferência pré-nuclear vestibular aos núcleos motores oculares ou via utrículo-ocular.
Positivo: origem central.
Negativo: origem periférica.

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111
Q

Vertigem

O que indica o head impulse test positivo?

A

Avalia o reflexo vestíbulo-ocular pela análise do funcionamento dinâmico dos seis canais semicirculares.
Positivo: disfunções vestibulares (origem periférica).
Negativo: origem central.

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112
Q

Vertigem

Como diferenciar a vertigem periférica da central?

A
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113
Q

Vertigem

Quais testes semiológicos realizar em casos de síndrome vestibular aguda?

A

Protocolo “HINTS”: 3 manobras:
H ead
I mpulse
N ystagmus
T est of
S kew

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114
Q

Vertigem

O que indica o nistagmo horizontal e vertical na investigação de uma síndrome vestibular aguda?

A

Horizontal: origem vestibular (periférica).
Vertical ou bilateral: origem central.

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115
Q

Vertigem

Quais os possíveis sintomas dos neuromas acústicos?

A

Tumores intracranianos originados das células de Schwann, investindo no nervo vestibular ou coclear.
Crescimento: ocupam grande porção do ângulo cerebelopontino e causam perda auditiva neurossensorial unilateral (+ comum), tontura e zumbido.

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116
Q

Vertigem

Quais nervos afetados pelos neuromas acústicos?

A

Nervo vestíbulo-coclear (VIII par) e nervo facial (VII par): entram no conduto auditivo interno.

Perda auditiva neurossensorial unilateral (+ comum), tontura e zumbido.

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117
Q

Vertigem

Qual o local de acometimento da VPPB?

A

Acomete quase exclusivamente o vestíbulo e os canais semicirculares, não apresentando envolvimento coclear ou central.
Deslocamento anômalo dos otolíticos do sáculo e do utrículo para os canais semicirculares.

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118
Q

Vertigem

O que é o sinal de Romberg?

A

Diferença de equilíbrio com os olhos abertos e fechados.
Aberto com equilíbrio e fechado sem equilíbrio.

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119
Q

Vertigem

Qual o melhor exame complementar para investigação de vertigem de origem central?

A

RNM de crânio

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120
Q

Vertigem

Qual medicamento utilizado para tta da vertigem vestibular?

A

Betaistina: indicada para Doença de Ménière (vertigem, perda auditiva, zumbido). zumbido).

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121
Q

Vertigem

Em casos de vertigem tratada com cinarizina/flunarizina e desenvolvimento de parkinsonismo, qual a conduta?

A

O uso de Cinarizina/Flunarizina é a segunda causa de parkinsonismo. Então, deve cessar o seu uso.

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122
Q

Vertigem

A manobra de Dix-Hallpike com tontura, mas sem nistagmo, confirma o diagnóstico de VPPB.

Verdadeiro ou falso?

A

Falso!
Só confirma na presença de nistagmo. Se apenas tontura, pode sugerir VPPB.

Não afasta Meiére = piora com o movimento

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123
Q

Perda Auditiva

Quais os indícios de problemas auditivos manifestados por crianças?

A
  • Necessita de volumes altos de som e televisão;
  • Piora da concentração e atenção na escola;
  • Distração na escola;
  • Tendência ao isolamento.
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124
Q

Perda Auditiva

Como podem ser classificadas?

A

Perda condutiva: alterações na orelha externa e orelha média (diminuem a transmissão sonora pelo conduto auditivo externo, membrana timpânica e ossículos).
Perda neurossensorial: alterações na cóclea, vias auditivas e córtex cerebral auditivo.

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125
Q

Vertigem

Qual o canal mais acometido na VPPB?

A

Canal semicircular posterior (80%): nistagmo rotatório (torcional) no olho ipsilateral ao labirinto acometido, além de um nistagmo vertical para baixo no olho contralateral.

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126
Q

Vertigem

Como é realizada a manobra de Epley?

A
  • Rotação lateral da cabeça a 45° para o lado que se quer testar (igual a Dix-Hallpike);
  • Angulação da cabeça a 45° abaixo do nível da maca com a cabeça rodada (igual a Dix-Hallpike) (30-45s);
  • Rotação em 90° para o lado contralateral, mantendo a cabeça angulada a 45° abaixo do nível da maca (30-45);
  • Mudança de decúbito dorsal para lateral e rotação da cabeça para baixo, com os olhos em direção ao chão (30-45s);
  • Elevação do paciente, sentando-se através de movimento lateral.
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127
Q

Paciente com o seguinte exame físico: abolição do murmúrio vesicular no HTD, abolição do frêmito tóraco-vocal ou ressonância vocal e percussão do HTD com som submaciço. Qual a principal causa?

A

Derrame pleural ou atelectasia

Pneumonia lobar: frêmito toraco-vocal estaria aumentado

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128
Q

Apneia Obstrutiva do Sono

Qual a principal causa na infância?

A

Hipertrofia de tonsila faríngea (adenoide) e de tonsilas palatinas (amigdalas).

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129
Q

Apneia Obstrutiva do Sono

Qual a fisiopatologia da síndrome da apneia obstrutiva do sono e doenças neuromusculares ou neurológicas?

A

Hipotonia muscular e/ou redução do controle ventilatório central.

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130
Q

Quais os sinais sugestivos de câncer de laringe? Em qual lugar apresenta pior prognóstico?

A

Principais FR: etilismo e tabagismo;
Sintomas precoces: disfonia (rouquidão) > 15 dias;
Melhor prognóstico na glote (menor drenagem linfática);
Supraglote ou subglote: sintomas tardios e pior prognóstico (maior drenagem linfática).

Dx: laringoscopia direta

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131
Q

Quais as principais diferenças da paralisia facial central e periférica?

A
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132
Q

Qual exame de imagem solicitar para avaliação do tamanho da adenoide?

A

Radiografia de cavum (nasofaringe)

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133
Q

Perda auditiva

Como é caracterizada a audiometria de perda auditiva neurossensorial?

A

Via óssea (0 e X) e neurossensorial ([ e ]) abaixo dos 25 dB.

Rubéola congênita, meningite, asfixia perinatal, aminoglicosídeos.

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134
Q

Perda auditiva

Como é caracterizada a audiometria de perda auditiva condutiva?

A

Via óssea (0 e X) acima dos 25 dB, e a via neurossensorial ([ e ]) abaixo deste limiar, mantendo um gap entre elas.

Hipertrofia das adenoides (obstrui o conduto auditivo), otite serosa.

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135
Q

Como é caracterizado o abscesso periamigdaliano?

A

Aumento assimétrico da tonsila e do palato mole ipsilateral;
Pode apresentar trismo.

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136
Q

Qual a conduta frente a casos de abscesso periamigdaliano?

A
  • Internação hospitalar;
  • ATB empírico;
  • TC cervical + tórax (avaliação da extensão);
  • Cervicotomia + drenagem (anestesia geral).

Exames não devem retardar tto

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137
Q

Como é caracterizada a angina de Ludwig?

A
  • Infecção bilateral do espaço submandibular (2-3 molar inferior);
  • Infecção polimicrobiana (flora da cavidade oral);
  • Celulite agressiva, de rápida propagação “lenhosa” ou forte;
  • Ausência de linfadenopatia.

Não é abscesso

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138
Q

Como é caracterizada a fasceiíte necrosante?

A

Infecção dos tecidos moles profundos, que resulta na destruição progressiva da fáscia muscular e da gordura subcutânea sobreposta.
TTO: ATB + drenagem + desbridamento.

Imunossuprimidos: DM2

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139
Q

Apneia Obstrutiva do Sono

Quais as principais complicações?

A
  • Cor pulmonale;
  • Déficit do crescimento;
  • Problemas neurocognitivos;
  • Distúrbios comportamentais.
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140
Q

Apneia Obstrutiva do Sono

Quais as principais causas?

A

Hipertrofia de adenoide (infância);
Hipertrofia de tonsilas;
Anomalias craniofaciais;
Distúrbios neuromusculares;
Obesidade.

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141
Q

Apneia Obstrutiva do Sono

Qual o tratamento?

A

Leve-moderada: expectante, manejo nutricional (obesidade), farmacológico (rinite alérgica).
Grave: CPAP, cirurgia (adenoidectomia).

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142
Q

Perda auditiva

O AAS pode cursar com zumbido/perda auditiva?

A

Os salicilatos (AAS) geralmente causam zumbido, mesmo em concentrações dentro da faixa terapêutica (20 mg/dL [1,5 mmol/L]). Outros: perda auditiva sonora e transitória (raramente permanentes).

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143
Q

Cirurgia Bariátrica

Qual o mecanismo de deficiência de ferro?

A
  • Perda da acidez gástrica necessária para ser convertido na sua forma ferrosa (melhor absorvida).
  • Exclusão dos principais sítios de absorção do (duodeno e jejuno proximal).

Reposição EV: absorção oral diminuída

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144
Q

Cirurgia Bariátrica

Qual o mecanismo de deficiência de B12?

A
  • Reservas corporais totais grandes (3-5 mg), sendo suficiente para fornecer níveis adequados por 5 a 10 anos.
  • Absorvida no íleo distal, mas necessita do fator intrínseco (produzido por células parietais do estômago).

Reposição Parenteral ou Sublingual: absorção oral diminuída

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145
Q

Cirurgia Bariátrica

Como deve ser realizada a introdução da dieta no pós-operatório?

A

D0-D1 de PO: dieta líquida, inicialmente água, líquidos claros até dieta líquida completa (suplementos proteicos 60g/dia). Mantida por 2 semanas.
10-14 dias do PO: introdução da dieta pastosa.

Projeto ACERTO: reintrodução da dieta precoce (1º dia)

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146
Q

Cirurgia Bariátrica

Em caso de Cirurgia metabólica, a dosagem pré-operatória do peptídeo C é preditor da melhora do diabetes no pós-operatório.

Verdadeiro ou falso?

A

Verdadeiro!
Reflete a capacidade de produção de insulina endógena pelo pâncreas (preditor da melhora ou remissão do DM2). Se elevado, apresenta maior probabilidade de melhora do controle glicêmico.

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147
Q

Cirurgia Bariátrica

O bypass gástrico em Y de Roux é a cirurgia de escolha em quais condições?

A
  • DM2 não controlado;
  • Doença hepática gordurosa não alcoólica (esteatose hepática);
  • Síndrome metabólica;
  • Síndrome do ovário policístico;
  • DRGE e esôfago de Barret.
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148
Q

Cirurgia Bariátrica

Como deve ser realizada a reposição de ferro no PO?

A

Homens: pelo menos18 mg/dia de ferro elementar.
Mulheres em idade fértil (menstruação): pelo menos 45-60 mg/dia de ferro elementar.

Reposição EV: absorção por via oral diminuída

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149
Q

Cirurgia Bariátrica

Quais as principais diferenças entre as cirurgias para tto da obesidade?

A

Predominantemente disabsortivas: derivação bileopancreática/Scopinaro (alça comum de 50 cm), e switch duodenal (alça comum de 100 cm).

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150
Q

Cirurgia Bariátrica

Como é caracterizada a síndrome de dumping precoce?

A

Ocorre em até 50% dos pacientes submetidos ao bypass gástrico.
Quadro: sintomas do TGI (náuseas/ômitos,
plenitude gástrica, cólicas, arreia explosiva) e vasomotores (palpitações, diaforese, tonturas, rubor) 5 a 20 minutos após as refeições.

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151
Q

Cirurgia Bariátrica

Como é caracterizada a fisiopatologia do dumping precoce?

A

Interrupção do mecanismo pilórico + pequena bolsa gástrica: rápido esvaziamento de alimentos hiperosmolares no intestino delgado.

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152
Q

Cirurgia Bariátrica

Quais as orientações dadas a pacientes com quadro de dumping precoce?

A
  • Evitar alimentos ricos em açúcar;
  • Refeições pequenas e frequentes;
  • Não ingerir líquido durante as refeições;
  • Consumir alimentos ricos em fibras, carboidratos complexos, gorduras e proteínas.
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153
Q

Cirurgia Bariátrica

Como é caracterizada a síndrome de dumping tardio (hipoglicemia hiperinsulinêmica pós-prandial)?

A
  • Complicação mais rara;
  • Cerca de 3h após a ingestão de carboidratos;
  • Meses a anos após a cirurgia.
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154
Q

Cirurgia Bariátrica

Como é caracterizada a fisiopatologia da síndrome de dumping tardio (hipoglicemia hiperinsulinêmica pós-prandial)?

A

Rápida absorção de carboidrato: liberação excessiva de insulina pó-prandial, podendo desenvolver hipoglicemia.
Glândula adrenal: liberação de catecolaminas, com desenvolvimento de sintomas adrenérgicos (diaforese, tremores, tonturas e taquicardia).

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155
Q

Cirurgia Bariátrica

Quais os mecanismos de ação das cirurgias bariátricas?

A
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156
Q

Cirurgia Bariátrica

Quais as comorbidades relacionadas ao aumento de carga sobre a estrutura corporal?

A
  • Artropatias;
  • Insuficiência venosa periférica e suas complicações;
  • Apneia Obstrutiva do Sono;
  • Refluxo Gastroesofágico;
  • Hérnias da Parede Abdominal;
  • Incontinência urinária de esforço.
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157
Q

Cirurgia Bariátrica

Como é caracterizado o quadro clínico de hérnia interna?

A
  • Insinuação do intestino por um dos defeitos mesentéricos criados durante o procedimento;
  • Dor abdominal, associada ou não a sintomas obstrutivos;
  • Comum em cirurgias laparoscópicas e raras se apenas gastrectomia vertical.
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158
Q

Cirurgia Bariátrica

Como é caracterizada a TC de abdômen em casos de hérnia interna?

A
  • Alças intestinais distendidas em localização anormal;
  • Torção e ingurgitamento dos vasos mesentéricos (sinal do redemoinho).
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159
Q

Cirurgia Bariátrica

Por quanto tempo deve ser suspendido o consumo de cigarro?

A

De 4 a 6 semanas antes e depois da cirurgia eletiva.

Associado a complicações locais e pulmonares

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160
Q

Cirurgia Bariátrica

Quais as principais alterações causadas pelo tabagismo no PO?

A
  • Vasoconstrição periférica;
  • Redução do fluxo sanguíneo na ferida (30 a 40%);
  • CO inibe o metabolismo celular oxidativo (radicais livres de O2);
  • Nicotina aumenta a adesividade plaquetária;
  • Oclusão microvascular (isquemia tecidual);
  • Inibe a função das células endoteliais;
  • Inibe a função e proliferação dos fibroblastos.
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161
Q

Cirurgia Bariátrica

Qual a principal complicação da Gastrecomia de Sleeve?

A

Deficiência de vitamina B12 (cianocobalamina): absorção no íleo terminal após ligação ao fator intrínseco, produzido pelas células parietais gástricas, localizadas no fundo e corpo do estômago (ressecados).

Não anemia ferropriva (mantém duodeno e jejuno proximal)

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162
Q

Cirurgia Bariátrica

Cirurgias mistas apresentam ELEVAÇÃO nos níveis de incretinas (GLP-1 e GIP).

Verdadeiro ou falso?

A

Verdadeiro!
São secretados em resposta à chegada de nutrientes (carboidratos) no intestino, estimulando a secreção de insulina pelo pâncreas.

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163
Q

Cirurgia Bariátrica

Pacientes submetidos a bypass em Y de Roux são mais predispostos a desenvolver cálculos renais de oxalato de cálcio.

Verdadeiro ou falso?

A

Verdadeiro!
Disabsorção: promove maior concentração de ácidos graxos no lúmen intestinal.
Os ácidos graxos se ligam ao cálcio, reduzindo a ligação deste com o oxalato, permitindo que o oxalato fique livre para ser absorvido, aumentando os seus níveis séricos e de sua excreção renal (hiperoxalúria).

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164
Q

Colecistite

Quais os microrganismos encontramos na colecistite aguda enfisematosa?

A
  • Colecistite aguda + infecção secundária.
  • Clostridium: produção de gás (anaeróbias).

Ex: Clostridium perfringens, Clostridium welchii

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165
Q

Qual o diferencial clínico da colecistite aguda enfisematosa?

A

Quadro: instalação súbita, evolução rápida e crepitação da parede abdominal.
Grupos de risco: homens, > 60 anos e DM2.

Colecistecomia de urgência

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166
Q

Como é caracterizado o quadro clínico da linfadenite mesentérica?

A
  • Após um resfriado ou gastroenterite;
  • Dor abdominal (Dx apendicite);
  • Outros: febre, náuseas e vômitos, diarreia, mal-estar e perda de peso.
  • OBS: Dor abdominal pode durar de 1-4 semanas

TTO: suporte e hidratação

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167
Q

Qual a anomalia congênita do TGI mais comum?

A

Divertículo de Meckel:
* Remanescente do ducto onfalomesentérico;
* Divertículo verdadeiro do intestino delgado;
* Borda intestinal antimesentérica.

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168
Q

Como é caracterizado o quadro clínico do divertículo de Meckel?

A
  • Geralmente assintomático;
  • Sangramento retal indolor (+ comum na criança);
  • Inflamação: semelhante à apendicite aguda;
  • Obstrução intestinal (+ comum no adulto).
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169
Q

O que pensar em casos de colecistecomia há menos de 2 anos e sinais de colestase?

A

Coledocolitíase residual: coledocolitíase secundária à migração de cálculo vesicular.

TTO: USG abd (triagem) e CPRE terapêutica.

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170
Q

Como é caracterizada a coledocolitíase primária?

A
  • Cálculos formados no colédoco;
  • Cálculos marrons;
  • Colédocos dilatados > 2 cm;
  • Asssociado a infecção bacteriana e estase biliar.
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171
Q

Como é caracterizada a coledocolitíase secundária?

A
  • Migração de cálculo da vesícula biliar;
  • Colecistecomia < 2 anos + colestase: cálculo secundário.
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172
Q

Quando prescrever ácido ursodesoxicólico para casos de colelitíase?

A

Colelitíase + alto risco cirúrgico para tto padrão (colecistectomia).
Mecanismo: solubiliza o colesterol do cálculo, diminui a absorção intestinal de colesterol e melhora o esvaziamento da vesícula biliar.

Sucesso: 30-50%

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173
Q

Quais os limites do triângulo de Hesselbach?

A

Medial: borda lateral da bainha do músculo reto abdominal;
Superolateral: vasos epigástricos inferiores;
Inferior: ligamento Inguinal (Poupart).

Indireta (lateral) e direta (medial)

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174
Q

Quais os limites do canal inguinal?

A

Anterior: aponeurose do m. oblíquo externo;
Lateral: m. oblíquo interno;
Posterior: fáscia transversalis e m. transverso do abdome;
Superior: m. oblíquo interno;
Inferior: ligamento inguinal (Poupart).

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175
Q

Qual o conteúdo do canal inguinal dos homens?

A
  • M. cremaster;
  • Vasos testiculares;
  • Ramo genital do n. genitofemoral;
  • Nervo ilioinguinal;
  • Ducto deferente;
  • Plexo venoso pampiniforme;
  • Art. cremastérica;
  • Art. espermática;
  • Art. do ducto deferente;
  • Plexo testicular simpático;
  • Vasos linfáticos.
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176
Q

Qual o conteúdo do canal inguinal das mulheres?

A
  • Ligamento redondo do útero;
  • Vasos sanguíneos e linfáticos;
  • Nervo ilioinguinal;
  • Ramo genital do nervo genitofemoral.
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177
Q

Qual é a principal artéria do apêndice cecal?

A

Artéria apendicular: ramo da artéria ileocólica (ramo da artéria mesentérica superior).

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178
Q

Qual a conduta frente a casos de colelitíase com crises recorrentes de dor em HCD + estabilidade + Afebril + Ausência de sinais de colecistite?

A

Colecistectomia eletiva, preferencialmente por via laparoscopia.

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179
Q

Qual a conduta frente a casos de hérnia femoral encarcerada associada a abdômen agudo obstrutivo?

A
  • Herniorrafia femoral por inguinotomia.
  • Laparotomia: redução espontânea da hérnia encarcerada, geralmente na indução anestésica (verificar a viabilidade do conteúdo reduzido).
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180
Q

Como é caracterizada a Sd da alça aferente?

A
  • Obstrução mecânica da passagem da bile pela alça aferente;
  • Complicação de gastrectomia subtotal;
  • Obstrução por torção da alça, hérnias internas ou por aderência;
  • Sintomas: dor epigástrica + vômitos biliosos.

TTO: cirúrgico ou endoscópico.

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181
Q

Quais as principais causas de obstrução intestinal alta?

A
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182
Q

Como é caracterizada a tríade de Charcot? E a pêntade de Reynold’s?

A

Tríade de Charcot: icterícia, febre e dor em hipocôndrio direito.
Pêntade de Reynold’s: Tríade de Charcot + hipotensão arterial e alteração do nível de consciência.

Obstrução e infecção das vias biliares (colangite)

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183
Q

Quais as fases da cicatrização de feridas?

A

Fase inflamatória: hemostasia e quimiotaxia;
Fase proliferativa: regeneração do tecido conjuntivo;
Fase de maturação: contração, formação e remodelamento.

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184
Q

Como é caracterizada a Cirurgia de Hartmann?

A

Sigmoidectomia, fechamento do coto retal e colostomia terminal no cólon descendente.

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185
Q

Como é caracterizada a cirurgia de Whipple?

A

Indicação: neoplasias de cabeça de pâncreas.
Duodenopancreatectomia: ressecção da cabeça do pâncreas, duodeno, vias biliares e parte distal do estômago.

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186
Q

Como é caracterizada a cirurgia de Duhamel?

A

Indicação: megacólon.
Retossigmoidectomia abdominoperineal com anastomose colorretal (latero-lateral) retrorretal.

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187
Q

Quais as doses dos principais anestésicos locais?

A
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188
Q

Quais as principais bactérias encontradas na apendicite aguda perfurada?

A

Escherichia coli (aeróbia) e Bacteroides fragilis (anaeróbia).

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189
Q

Quais as medidas iniciais na suspeita de abdômen agudo obstrutivo?

A
  • Jejum;
  • Analgesia;
  • SNG (descompressão do TGI);
  • Hidratação endovenosa;
  • Correção dos distúrbios hidroeletrolíticos;
  • TTO cirúrgico ou conservador (a depender da causa);
  • TC de abdômen para identificar causa.

Vômitos: alcalose hipoclorêmica e hipocalêmica

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190
Q

Qual a conduta frente a casos de apendicite aguda em gestante?

A
  • Mais comum no 1º e 2º trimestres;
  • Deslocamento do apêndice: direção cefálica;
  • Dor difusa ou em flanco direito;
  • 1º exame: USG de abdômen;
  • 2º exame: RNM de abdômen sem contraste;
  • TTO: apendicectomia aberta ou laparoscopia.
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191
Q

Hemorragia Digestiva

Embora a ligadura elástica seja o tto preferencial nos casos de varizes de esôfago, essa técnica não está indicada na abordagem das varizes de fundo gástrico, pois é tecnicamente inviável.

Verdadeiro ou falso?

A

Verdadeiro!
Nesse caso, a conduta é escleroterapia endoscópica com cianoacrilato.

Esplenectomia em últimos casos

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192
Q

Hemorragia Digestiva

Qual a etiologia das varizes gástricas decorrentes da hipertensão portal esquerda/sinistra?

A

Patologias diferentes da cirrose hepática:

  • Pancreatite aguda;
  • Neoplasias de pâncreas;
  • Trombose da veia esplênica.

Motivo da hipertensão na veia esplênica

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193
Q

Hemorragia Digestiva

Quando indicar tto da úlcera péptica?

A
  • Úlceras gigantes (> 4cm) recidivante;
  • Perfuração da úlcera péptica;
  • Obstrução do TGI devido à cicatrização das úlceras;
  • Hemorragia recorrente não controlada com outras medidas.
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194
Q

Hemorragia Digestiva

Quando indicar o balão de Sengstaken-Blakemore para tto de hemorragia por varizes esofágicas?

A
  • Balão: sonda calibrosa com 2 balões nas extremidades (1 insuflado no estômago, o outro no esôfago);
  • Tamponamento mecânico: comprimem as varizes e controlam o sangramento;
  • Insuflados até 24h (risco de necrose e perfuração);
  • Eficaz em 90% dos casos.

Sangramento maciço, persistente e refratário (não é 1ª escolha)

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195
Q

Hemorragia Digestiva

A ruptura de varizes de esôfago é a principal causa de HDA em um paciente cirrótico.

A

Verdeiro!

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196
Q

Hemorragia Digestiva

A HDA deve ser tratada com reanimação cardíaca agressiva, monitoração estrita da resposta do paciente e colocação de sonda nasogástrica, para evitar o sangramento ativo.

A

Falso!
Apenas ajuda no diagnóstico (refluxo de sangue indica HDA), não tem benefício terapêutico.

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197
Q

Hemorragia Digestiva

Qual a conduta frente a casos de síndrome de Mallory-Weiss com estabilidade hemodinâmica (ausência de sangramento ativo ou hipovolemia)?

A
  • Não requer internação;
  • EDA ambulatorial;
  • Sintomáticos;
  • TTO empírico com IBP.

Avaliar presença de cirrose pela anamnese

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198
Q

Hemorragia Digestiva

Quais as peculiaridades do balão de Sengstaken-Blakemore para tto de hemorragia por varizes esofágicas?

A
  • IOT para proteção da VA e prevenção de broncoaspiração;
  • Insuflação do Balão Gástrico (200-500 mL de ar);
  • Insuflação do Balão Esofágico (20-45 mmHg);
  • Duração: até 24 (risco de necrose e perfuração esofágica);
  • Se não cessar após 24h, fazer hemostasia endoscópica ou TIPS.

Ar: líquido poderia broncoaspirar se estourasse

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199
Q

Hemorragia Digestiva

Qual a conduta frente a casos de hemorragia por varizes de esófago ou de estômago?

A

BB: pode ser iniciado a partir do 5º dia após HDA, depois da suspensão do vasoconstrictor esplâncnico.

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200
Q

Hemorragia Digestiva

O que é o gradiente de pressão venosa hepática?

A

Pressão do fígado - Pressão sistêmica

  • Normal < 5 mmHg;
  • Aumentado: 5-10 mmHg;
  • Hipertensão portal significativa: > 10 mmHg.

> 10: risco de varizes e sangramento

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201
Q

Hemorragia Digestiva

Quais as principais causas de sangramento no intestino delgado e no cólon?

A

Delgado: ectasia vascular ou angiodisplasia;
Cólon: diverticulose e, em 2º lugar, angiodisplasia.

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202
Q

Hemorragia Digestiva

Nos tumores de reto baixo, as metástases pulmonares podem surgir antes das hepáticas.

A

Verdadeiro!
Disseminação por via hematogênica.

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203
Q

Hemorragia Digestiva

A dosagem do CEA não tem valor para o rastreio/Dx do câncer colorretal (baixa S e E). Entretanto, níveis > 10ug/mL ao Dx sugerem maior possibilidade de metástases ou de tumor localmente muito avançado.

A

Verdadeiro!

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204
Q

Hemorragia Digestiva

Quais exames devem ser solicitados em caso de suspeita de câncer colorretal?

A
  • Colonoscopia;
  • CEA;
  • TC de tórax;
  • TC de abdômen;
  • RNM da pelve.
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205
Q

Hemorragia Digestiva

Como é caracterizada a classificação endoscópica de Forrest para úlcera péptica?

A
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206
Q

Hemorragia Digestiva

Pacientes que apresentam melena certamente não apresentam hemorragia digestiva baixa.

A

Falso!
É um sinal clássica de HDA, mas pode estar presenta na HDB.
O sangue permanece em contato com a luz intestinal por mais de 12-14h, permitindo sua hidrólise enzimática e metabolização bacteriana.

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207
Q

Hemorragia Digestiva

Qual a conduta frente a casos de úlcera péptica por uso de AAS (AINE) para prevenção primária/secundária?

A
  • Suspender o AAS;
  • IBP por até 8 semanas;
  • Retornar medicação após hemostasia;
  • Facultativo: repetir a EDA para controle.
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208
Q

Retocolite Ulcerativa

Acometimento da mucosa intestinal contínuo e ascendente, progredindo do reto para o cólon. Se, na colonoscopia, apresenta mucosa retal preservada e acometimento descontínuo, deve-se repensar no Dx de RCU.

A

Verdadeiro!

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209
Q

Hemorragia Digestiva

Como é caracterizado o Tumor estromal gastrointestinal (GIST)?

A
  • Surge do tecido conjuntivo da parede gástrica, à partir das células intersticiais de Cajal (envolvida na peristalse).
  • Lesão subepitelial, volumosa, que cresce a ponto de ulcerar no estômago.

PAAF: Dx por positividade de CD117, PKC-theta, DOG1 e CD34

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210
Q

Hemorragia Digestiva

Por que não realizar colonoscopia para investigação de enterorragia em crianças? Qual seria o melhor exame?

A
  • Principal causa: divertículo de Meckel;
  • Localização no íleo (60 a 90 cm da válvula ileocecal);
  • Colonoscopia não chegaria;
  • Cintilografia com hemácias marcadas pelo 99-tecnécio: localiza focos de sangramento com fluxos baixos (0,1 a 0,4 mL/min), com índices de emissão de radiação baixíssimos.
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211
Q

Hemorragia Digestiva

Quais os principais fatores de risco para morbidade e mortalidade na hemorragia gastrointestinal aguda?

A
  • > 60 anos;
  • Hb muito baixa;
  • PAS < 100 mmHg;
  • FC > 100 bpm;
  • Comorbidades (ICC, coronariopatia, Insuficiência renal ou hepática, câncer);
  • Sangramento de alto risco na endoscopia.
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212
Q

Hemorragia Digestiva

Quais as indicações de cirurgia na hemorragia gastrointestinal alta não varicosa?

A
  • Instabilidade hemodinâmica grave que impede tto endoscópico;
  • Sangramento persistente e refratário à tentativa de hemostasia endoscópica;
  • Ressangramento em menos de 48h do último tto endoscópico, com instabilidade hemodinâmica grave;
  • Necessidade de múltiplas transfusões sanguíneas por dia (> 3 bolsas).
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213
Q

Hemorragia Digestiva

Qual a principal complicação da trombose de veia esplênica?

A

Ocorre aumento da pressão nas veias gástricas e, consequentemente, varizes gástricas que podem conduzir a HEMORRAGIA DIGESTIVA ALTA.

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214
Q

Hemorragia Digestiva

Qual a provável causa de sangramento com identificação de úlcera isolada no fundo gástrico na EDA?

A

Lesão de Dieulafoy:

  • Malformação vascular da submucosa gástrica;
  • Pequena curvatura do corpo gástrico proximal (60%);
  • HDA abrupta e capaz de causar instabilidade hemodinâmica;
  • Ausência de fatores de risco para úlcera péptica.
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215
Q

Hemorragia Digestiva

O alvo da restauração volêmica no cirrótico com HDA é manter o nível de PA sistólica entre 90 e 100 mmHg, pois níveis mais elevados podem provocar recidiva do sangramento.

A

Verdadeiro!

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216
Q

Hemorragia Digestiva

Qual a localização mais comum da úlcera péptica?

A
  • Comum: pequena curvatura entre corpo e antro (incisura angularis);
  • Sangra +: parede posterior do bulbo;
  • Incomum no fundo gástrico (suspeitar de CA).
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217
Q

Hemorragia Digestiva

Quando indicar transfusão sanguínea?

A
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218
Q

Hemorragia Digestiva

O que é evidenciado nessa imagem?

A

Trombose de veia esplênica: principal afetada em processos inflamatórios ou expansivos do pâncreas, levando à formação de varizes de fundo gástrico e eventual ruptura (HDA).

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219
Q

Abdômen agudo

Qual a conduta frente a casos de volvo de sigmoide?

A
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220
Q

Qual o diagnóstico?

A

Síndrome de Fournier: fasciíte necrotizante da região perineal.

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221
Q

Como é caracterizado o quadro clínico da Síndrome de Fournier?

A
  • Fasciíte necrotizante da região perineal;
  • Flora polimicrobiana (tipo I) ou S. do grupo A (tipo II);
  • Evolução rápida, toxemia e febre;
  • Secreção com odor fétido;
  • Necrose cutânea;
  • Bolhas e gás (crepitação à palpação).
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222
Q

Como é realizado tto da Síndrome de Fournier?

A

Cirurgia de urgência;
Desbridamento agressivo;
ATB precoce e de amplo espectro;
Suporte hemodinâmico;
Colostomia em alça: evita contaminação com fezes;
Reconstrução após tecido saudável (retalho).

Enxerto: estrutura fina para cobrir área nobre

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223
Q

Por que a colostomia em alça é obrigatória em casos de Síndrome de Fournier?

A
  • Favorece a cicatrização adequada;
  • Evita contaminação do ferimento por fezes;
  • Medida obrigatória na maioria dos casos.
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224
Q

Qual a conduta frente a casos de trauma cervical penetrante?

A

Exploração local contraindicada: pode provocar novas lesões.

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225
Q

Quais as contraindicações absolutas para realização de anastomose primária do cólon?

A
  • Instabilidade Hemodinâmica (baixa perfusão);
  • Sepse de foco abdominal ou peritonite fecal;
  • Tecidos desvitalizados.

Prejuízo na cicatrização e risco de deiscência

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226
Q

Quais as contraindicações relativas para realização de anastomose primária do cólon?

A
  • Má Nutrição;
  • Uso prolongado de corticosteroides;
  • Radioterapia abdominal ou pélvica prévia;
  • Neoplasia Avançada.

Prejuízo da cicatrização e risco de deiscência

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227
Q

Qual a conduta frente a casos de fraturas expostas no PS?

A

A lavagem abundante com SF 0,9% é realizada no centro cirúrgico, não no PS.

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228
Q

Em casos de fratura pélvica instável, onde colocar o lençol?

A
  • Decúbito dorsal;
  • Lençol pela região posterior (altura dos trocânteres maiores - 3);
  • Aduzir ou cruzar MMII e rodar internamente.
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229
Q

Não é indicado realizar biópsia de massas retroperitoneais passíveis de ressecção completa, visto que pode disseminar células tumorais pelo trajeto da agulha.

A

Verdadeiro!
Indica-se ressecção sem necessidade de biópsia prévia, apenas pela avaliação do exame de imagem.

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230
Q

Quais os fatores de risco para candidemia (Candida spp)?

A
  • Cirurgia abdominal;
  • Nutrição parenteral;
  • Uso prévio de ATB;
  • Cateter venoso central.

Se instabilidade hemodinâmica ou candinemia: iniciar equinocandina (caspofungina, micafungina ou anidulafungina).

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231
Q

Quais as vantagens do início de dieta oral precoce em pós-operatório (ACERTO/ERAS)?

A
  • Não aumenta o risco de deiscência de anastomose;
  • Diminui o risco de infecção pós-operatória;
  • Diminui o risco de íleo metabólico;
  • Diminui o tempo de internação hospitalar.
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232
Q

Quais as principais medidas preconizadas no pós-operatório segundo o ACERTO/ERAS?

A

Cirurgias da via biliar, hernioplastias, ano-orificiais: dieta por via oral no mesmo dia da cirurgia;
Anastomose TGI: dieta líquida no mesmo dia ou no 1º dia de pós-operatório;
Anastomose esofágica: dieta com 12-24h de pós-operatório, por sonda nasoenteral ou por jejunostomia.

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233
Q

Quais os fatores de risco para colecistite aguda litiásica?

A
  • Idade avançada;
  • Doenças graves (sarcoidose, LES);
  • Trauma;
  • Nutrição parenteral total;
  • Pós-operatório de cirurgia não biliar;
  • Grandes queimados;
  • Diabetes e imunossupressão.

10% dos casos

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234
Q

Doença pilonidal

Como é caracterizada?

A

Penetração de pelos em pequeno orifício na linha mediana da região sacrococcígea, com infecção crônica por formação de sinus e fístulas.

Teoria adquirida mais aceita

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235
Q

Doença pilonidal

Quando indicar tto cirúrgico?

A

Assintomáticos: expectante, com higienização local.
Sintomáticos: infecção recorrente e abscesso.

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236
Q

Doença pilonidal

Como é realizada a cirurgia para cisto pilonidal infectado?

A
  • Drenagem de abscesso;
  • Debridamento de pelos e resíduos;
  • TTO definitivo: ressecção e fechamento primário fora da linha média, rotação de retalho (Limberg) ou procedimento de Bascom.

TTO definitivo após quadro infeccioso agudo

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237
Q

Adenoma hepático

Como é caracterizada RNM com contraste?

A
  • Realce na fase arterial;
  • Gordura intralesional;
  • Ausência de realce na fase hepatobiliar;
  • Comportamento variável na fase portal e na fase de equilíbrio;
  • Pode evoluir com sangramento.

Diferencia da hiperplasia nodular focal

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238
Q

Adenoma hepático

Quando realizar ressecção cirúrgica?

A

Mulher: > 5 cm ou sintomáticos.
Homem: independente do tamanho.

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239
Q

Hiperplasia Nodular focal

Como é caracterizada na TC e na RNM?

A

TC: realce hipervascular na fase arterial; cicatriz central com realce tardio.
RNM: sinal próximo ao do fígado e apenas a cicatriz central brilha em T2.

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240
Q

O que indica essa imagem?

A

Pancreatite crônica:
Presença de calcificações/cálculos pancreáticos (seta vermelha) e dilatação do ducto pancreático principal (seta azul).
Outro: afilamento do pâncreas.

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241
Q

O que indica essa imagem?

A

Pancreatite aguda:
Extensa necrose (seta vermelha) do parênquima e densificação da gordura adjacente.

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242
Q

Quando indicar crioterapia?

A

Pequenos carcinomas espinocelulares de baixo risco (fora da face).

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243
Q

CEC

O estadiamento com TC não identificou comprometimento ósseo ou de linfonodos parotídeos/cervicais. Qual a conduta?

A

Ressecção tumoral extensa;
Retalho pediculado para a reconstrução.

Retalho microcirúrgico é a distância

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244
Q

CEC

Como é realizada a cirurgia micrográfica de Mohs?

A

Durante ato operatório, observa-se ao microscópio se as margens estão livres/comprometidas.

Não fecha por segunda intenção

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245
Q

Quais as opções de acessos vasculares para hemodiálise?

A

Cateter de curta permanência: usado em situações de urgência (complicação metabólica ou volêmica grave), e temporário.
Fístula arteriovenosa: geralmente une artéria radial e veia cefálica, no MS não dominante; pelo menos 4 semanas para ser maturada e utilizada.
Cateter de longa permanência (permcath): cuff que será fibrosado em um túnel subcutâneo, reduzindo a chance de infecção; pode ser prontamente utilizado.

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246
Q

Lombalgia

Quais os fatores de risco?

A
  • Idade;
  • Obesidade;
  • Gênero (mulheres);
  • Nível socioeconômico mais baixo;
  • Multíparas;
  • Escoliose (dependendo do grau);
  • Tabagismo (lombalgia discogênica);
  • Levantamento de peso;
  • Vibração;
  • Muito tempo sentado;
  • Insatisfação com o trabalho;
  • Sedentarismo.
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247
Q

Lombalgia

Quais os sinais de alarme?

A

se tem PITTI, DOC

P: Persistência (+ de 1 visita ao médico em 30 dias);
I: Idade (< 20a ou > 50a);
T: Trauma;
T: Tumor (história ou suspeita);
I: Infecção (história ou suspeita);
D: Déficit Neurológico;
O: Osteoporose;
C: Cauda Equina.

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248
Q

Lombalgia

A radiografia da coluna lombar em duas incidência ortogonais é um exame relativamente bom para a visualização de fraturas vertebrais.

V ou F?

A

Verdadeiro!
Não é um bom exame para identificação de hérnia de disco (RNM da coluna).

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249
Q

Lombalgia

Em casos de lombalgia aguda sem sinais de alarme, espera-se melhora completa do quadro em até 1 mês e meio (6 semanas). Após esse período, se persistência da dor, pode ser necessária a solicitação de RNM para Dx diferencial.

V ou F?

A

Verdadeiro!

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250
Q

Lombalgia

Como identificar o local de compressão nervosa da herniação?

A
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251
Q

Lombalgia

Como é caracterizada a organização ASIA para avaliação do trauma raquimedular?

A
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252
Q

Lombalgia

A dificuldade do paciente, com dor lombar, para andar na ponta dos pés indica comprometimento de qual raiz nervosa?

A

S1

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253
Q

Lombalgia

Um paciente com hérnia discal de nível L4-L5, em 90% dos casos, será posterior, acometendo a raiz transeunte, portanto, L5.

A

Verdadeiro!
Nesse caso, vai apresentar redução da força para dorsiflexão do pé e hipoestesia na borda medial do pé.

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254
Q

Lombalgia

Como é caracterizada a síndrome da cauda equina? Qual a conduta?

A
  • Emergência ortopédica;
  • Compressão da cauda equina (final da medula espinhal);
  • Cauda equina: composta por raízes nervosas;
  • Quadro: dor, anestesia em sela, alterações esfincterianas, diminuição da força de contração do esfíncter ao toque retal.

Encaminhar imediatamente para descompressão cirúrgica

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255
Q

Lombalgia

Como realizar a investigação?

A

Diagnóstico clínico!

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256
Q

Lombalgia

Quais alterações identificadas quando há compressão da raiz de L4?

A
  • Comprometimento do reflexo patelar;
  • Perda de força para a dorsiflexão do pé.
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257
Q

Lombalgia

Quais alterações identificadas quando há compressão da raiz de L5?

A
  • Não há alteração de reflexos;
  • Perda de força da extensão do hálux;
  • Perda de força da dorsiflexão do pé (menor).
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258
Q

Lombalgia

Quais alterações identificadas quando há compressão da raiz de S1-S2?

A
  • Comprometimento do reflexo Aquileu;
  • Perda de força na flexão plantar do tornozelo e dos dedos.
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259
Q

Quais as principais causas de fratura patológica em adultos?

A
  • Mieloma múltiplo (>40 anos);
  • Metástases ósseas (mama e próstata);
  • Osteoporose (>50 anos);
  • Osteomalácia (deformidade óssea);
  • Doença de Paget (osso neoformado de má qualidade).
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260
Q

Ao inibir as prostaglandinas, os AINEs quebram a barreira de proteção da mucosa gástrica, causando gastrite e úlceras. Então, devem ser usados pelo menor tempo possível.

A

Verdadeiro!
Mesmo se usado por via IM, permanece esse efeito colateral.

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261
Q

Como é caracterizada a lombalgia associada à estenose do canal lombar?

A
  • Dor neuropática;
  • Não respeita dermátomos;
  • Irradia pelo membro inferior;
  • Piora com extensão, especialmente aos esforços.
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262
Q

Como é caracterizada a lombalgia associada à espondilite anquilosante?

A
  • Homens jovens;
  • Piora com repouso e à noite;
  • Melhora com movimento;
  • Sacroileíte (1º sintoma);
  • Rigidez de progressão caudo-cefálica.
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263
Q

Quais as principais diferenças clínicas da dor mecânica, neuropática e inflamatória?

A
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264
Q

Após dois dias, não é mais indicado repouso no leito, pois este tende a piorar a dor.

A

Verdadeiro!
Com três dias de evolução, está indicado voltar às atividades conforme tolerar.

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265
Q

Exames de imagem são necessários em pacientes com lombalgia de evolução inferior a 6 semanas.

A

Falso!
São necessários se superior a 30 dias/4 semanas (ortopedia) a 6 semanas (MFC).

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266
Q

Esclerose múltipla

Qual o defeito ocular presente na esclerose múltipla?

A

Neurite óptica (retrobulbar):

  • Perda visual aguda;
  • Unilateral;
  • Dolorosa (piora à movimentação ocular);
  • Reflexo fotomotor: defeito pupilar aferente ou pupila de Marcus Gunn.
  • Discromatopsia: objetos vermelhos de forma “dessaturada”.

Pulsoterapia com metilprednisolona: diminui tempo e sintomas de doença

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267
Q

Esclerose múltipla

Como é caracterizado o defeito pupilar aferente ou pupila de Marcus Gunn?

A

Avaliação de fotorreatividade:
Olho afetado: não ocorrerá contração (miose) de nenhuma das pupilas (lesão na via aferente/entrada);
Olho normal: ambas as pupilas irão contrair (via aferente preservada). *

* Reflexos fotomotor direto e consensual normais

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268
Q

Esclerose múltipla

Qual a conduta frente a casos de neurite óptica por esclerose múltipla?

A

Pulsoterapia com metilprednisolona:

  • Diminui tempo de doença;
  • Siminui sintomas visuais.
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269
Q

Esclerose múltipla

Quais os critérios de disseminação no tempo das doenças desmielinizantes?

A

Presença de lesão com realce ao contraste (aguda), simultaneamente a lesões sem realce (crônica).
OU

  • Novas lesões em T2 de forma evolutiva, com ou sem realce;
  • Presença de bandas oligoclonais no LCR;
  • 2 surtos bem definidos em tempos diferentes.
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270
Q

Esclerose múltipla

Qual a conduta frente a casos de crises de déficits neurológicos bastante variáveis (neurite óptica, mielite, parestesias, ataxia cerebelar, diplopia, etc.)?

A
  • Descartar causas secundárias (pseudocrise);
  • Pulsoterpia com corticoide após descartar causas secundárias.

Se infecção + corticoide = sepse

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271
Q

Os inibidores de BCL-2 possuem atividade comprovada no tratamento do mieloma múltiplo com a t(11;14).

A

Verdadeiro!
São medicações pró-apoptóticas com bastante atividade em pacientes com a translocação 11;14.

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272
Q

Choque

Quais as características hemodinâmicas de acordo com o tipo de choque?

A
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273
Q

Trauma

Como pode ser classificado o trauma hepático?

A
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274
Q

Trauma

Quando indicar laparotomia em casos de trauma abdominal fechado?

A
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275
Q

Trauma

Quais as indicações de laparotomia imediata no trauma abdominal fechado?

A
  • Dor e irritação abdominal;
  • Instabilidade + FAST ou LPD positivos;
  • Pneumopetriônio;
  • Retropneumoperitônio;
  • Ruptura diafragmática;
  • Sangramento TGI persistente e significativa observado na drenagem nasogástrica ou vômito (hematêmese) ou sangramento retal;
  • TC de abdome: lesão do TGI, vesical intraperitoneal, de pedículo renal e parenquimatosa grave.
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276
Q

Trauma

Como pode ser classificado o trauma de duodeno?

A

Conservador só se fechado + grau I/II; Cirurgia se penetrante

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277
Q

Trauma

Qual a conduta frente a casos de trauma duodenal de acordo com a TC de abdômen?

A
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278
Q

Trauma

Qual o tto de acordo com a localização do trauma vesical?

A

Intra: sutura do músculo detrusor com fio absorvível

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279
Q

Trauma

Como é caracterizada a cistografia de lesão vesical intra e extraperitoneal?

A

Intraperitoneal: contraste extravasa para cavidade (“orelha de cachorro ou de burro”).
Extraperitoneal: contraste contido no espaço pré-vesical, formando coleção organizada e unilateral (“gota de lágrima” ou “chama de vela”).

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280
Q

Trauma

Qual a conduta frente a casos de retropneumoperitônio?

A
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281
Q

Trauma

Qual a conduta se lesão pancreática presumida?

A
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282
Q

Trauma

Como é caracterizada a manobra de Kocher?

A
  • Objetivo: acesso ao retroperitônio;
  • Rotação medial do duodeno;
  • Dissecção das ligações peritoneais laterais do duodeno;
  • Expõe 1ª, 2ª e 3ª porção do duodeno e cabeça e pescoço do pâncreas.
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283
Q

Trauma

Como é caracterizada a manobra de Cattell-Braasch?

A
  • Rotação do retroperitônio inframesocólico à D;
  • Cima e esquerda: ceco, cólon ascendente e delgado;
  • Exposição: Veia cava inferior, pedículo renal D, vasos ilíacos D, duodeno e cabeça do pâncreas.
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284
Q

Trauma

Quais estruturas podem ser acessadas com a manobra de Cattell-Braasch?

A
  • Veia cava inferior;
  • Pedículo renal direito;
  • Vasos ilíacos direitos;
  • Duodeno;
  • Cabeça do pâncreas.

Rotação do retroperitônio inframesocólico à direita

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285
Q

Trauma

Como é caracterizada a manobra de Mattox?

A
  • Rotação visceral medial à E;
  • Aorta: do hiato diafragmático até vasos ilíacos;
  • Indicação: hematoma retroperitoneal supramesocólico central (Zona I).
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286
Q

Trauma

Quando explorar no caso de lesões abdominais contusas?

A
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287
Q

Trauma

Na ausência de indicação cirúrgica imediata, os casos de trauma hepático e esplênico, o manejo não operatório está autorizado desde que o serviço tenha possibilidade de internação em UTI, TC e laboratório.

V ou F?

A

Verdadeiro!

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288
Q

Trauma

A esplenectomia total é obrigatória em casos de instabilidade hemodinâmica ou em pacientes com lesão arterial e blushing, apresentando falha do tto arteriográfico.

V ou F?

A

Verdadeiro!

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289
Q

Trauma

A arteriografia com embolização fica reservada aos pacientes com lesão de víscera maciça, estáveis hemodinamicamente, com a presença de extravasamento de contraste na fase arterial (blushing), assim como em alguns casos de fístula arteriovenosa e pseudoaneurisma.

A

Verdadeiro!

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290
Q

Trauma

É recomendada a imunização contra organismos encapsulados (S. pneumoniae, N. meningitidis e H. influenzae tipo B), 14 dias após a esplenectomia (benefício imunológico máximo).

V ou F?

A

Verdadeiro!

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291
Q

Trauma

Após um trauma abdominal a presença de lesão pancreática isolada não é comum, ao contrário, ela, na maioria das vezes, é acompanhada de lesões de outros órgãos.

V ou F?

A

Verdadeiro!
É comum associação com lesões duodenais e até hepáticas, concomitante.

O corpo pancreático é o lugar mais acometido

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292
Q

Trauma

Qual a conduta frente a lesões de reto extraperitoneal?

A

Derivação fecal (colostomia em alça de proteção);
Pode ser feita sutura primária e drenagem pré-sacral.

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293
Q

Trauma

Esta TC de abdômen + hipertimpanismo à percussão, sugere o quê? Qual a conduta?

A

Pneumoperitônio volumoso (abdômen perfurativo).
Conduta: laparotomia exploradora.

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294
Q

Trauma

Quais estruturas anatomicamente importantes estão situados no retroperitônio?

A

Retroperitônio: espaço virtual entre o peritônio parietal posterior e os músculos da parede posterior do abdômen.

Estruturas:

  • Pâncreas;
  • Parte do duodeno;
  • Rins e ureteres;
  • Artéria aorta abdominal;
  • Veia cava inferior;
  • Parede posterior da bexiga;
  • Glândulas suprarrenais.
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295
Q

Trauma

O tto não operatório pode ser considerado em pacientes com TC ou USG com líquido livre, mas sem lesão de víscera parenquimatosa, desde que o paciente esteja estável hemodinamicamente e sem sinais de peritonite.

V ou F?

A

Falso!
Primeiramente, o exame a ser realizado é TC com contraste endovenoso.
Segundo, a presença de líquido livre, sem lesão de víscera parenquimatosa, sugere lesão intestinal/mesentério ou lesão de bexiga intraperitoneal, ambas com indicação de tto cirúrgico imediato.

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296
Q

Trauma

Quais os pontos de avaliação do e-FAST?

A

1- Saco pericárdio;
2- Espaço hepatorrenal (Morrison);
3- Espaço esplenorrenal;
4- Pelve ou fundo de saco de Douglas;
5- Janela torácica D;
6- Janela torácica E.

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297
Q

Trauma

O que indica essa imagem ultrassonográfica?

A
  • Vesícula biliar bastante distendida;
  • Conteúdo ecogênico no seu interior (lama biliar).
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298
Q

Trauma

O que indica essa imagem ultrassonográfica?

A

Bexiga com urina em seu interior

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299
Q

Trauma

O que indica essa imagem ultrassonográfica?

A
  • Espaço hepatorrenal;
  • Presença de líquido livre (hipoecóica).
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300
Q

Trauma

Como é realizado o empacotamento hepático na cirurgia de controle de danos?

A
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301
Q

Trauma

Quando realizar empacotamento hepático?

A
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302
Q

Trauma

Como é caracterizada a fratura peniana?

A
  • Pênis ereto dobrado repentina e vigorosamente;
  • Rompimento da túnica albugínea de 1 ou ambos os corpos cavernosos.
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303
Q

Trauma

Qual a conduta frente a fratura peniana?

A

Cirurgia: previne disfunção erétil e curvatura peniana.

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304
Q

Trauma

Como é caracterizado o quadro clínico da fratura peniana?

A
  • Estalo audível + dor intensa;
  • Inchaço e equimose;
  • Deformidade em “berinjela”.
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305
Q

Trauma

Como pode ser classificado o trauma renal?

A
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306
Q

Trauma

Paciente apresente TC de abdômen C/C com os seguintes achados: hematoma não expansivo perirrenal com laceração de 0,8 cm do córtex renal E, sem extravasamento de urina. Qual a classificação e conduta?

A

Grau II e tratamento conservador.

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307
Q

Trauma

Qual a conduta frente a casos de trauma perineal complexo?

A
  • Limpeza + debridamento de tecidos desvitalizados;
  • Antibioticoterapia de amplo espectro;
  • Derivação do trânsito intestinal;
  • Revisão programada em 48 a 72h;
  • Reconstrução após tecidos viáveis, na ausência de infecção.
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308
Q

Trauma

O que é considerado um trauma perineal complexo?

A

Fratura de pelve + laceração de partes moles do períneo

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309
Q

Trauma

O melhor exame diagnóstico para trauma abdominal é a TC de abdômen com contraste endovenoso. Contudo, este exame apresenta baixa sensibilidade para lesões diafragmáticas, mesentéricas e intestinais.

V ou F?

A

Verdadeiro!

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310
Q

Trauma

Qual a conduta frente a casos de trauma penetrante no abdômen?

A
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311
Q

Trauma

Em casos de ferimentos penetrantes no abdômen, como é realizada a exploração local da ferida?

A

Campo estéril e anestesia local;
Avaliar se houve violação do peritônio parietal.

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312
Q

Trauma

Há indicação de laparotomia ou laparoscopia frente à presença de líquido livre em cavidade abdominal sem a evidência de lesões de vísceras maciças ou extravasamento de contraste.

V ou F?

A

Verdadeiro!
A presença de líquido livre deve suscitar a possibilidade de lesão de víscera oca (não admite tratamento conservador).

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313
Q

Trauma

Qual a conduta frente a casos de trauma contuso com hematoma mesentérico?

A

Conservador, se:

  • Ausência de extravasamento de contraste à TC;
  • Ausência de sinais de comprometimento intestinal;
  • Ausência de outras lesões operatórias concomitantes.

Podem desenvolver peritonite tardia e isquemia mesentérica

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314
Q

Trauma

Qual a conduta frente a casos de lesão esplênica intraoperatória de grau II?

A

Aplicação de malhas ou espuma hemostática e/ou sutura da cápsula esplênica.

Esplenectomia parcil raramente é realizada (risco hemorrágico)

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315
Q

Trauma

Qual a conduta frente a casos de trauma de uretra?

A

Dx: uretrocistografia retrógrada;
TTO imediato: cistostomia;
Reconstrução definitiva: após 3 a 6 meses.

Trauma direto/queda a cavaleiro: uretra anterior (bulbar é mais comum)

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316
Q

Trauma

Como é caracterizado o toque retal da lesão uretral posterior (membranosa)?

A

Próstata flutuante ao toque retal (deslocamento cranial), geralmente associada à fratura pélvica.

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317
Q

Trauma

O tratamento das lesões retais extraperitoneais é feito com derivação do trânsito (colostomia), ATB e pode ser associada a drenagem pré-sacral e rafia da lesão, se possível.

V ou F?

A

Verdadeiro!

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318
Q

Se o paciente responder bem ao uso do omeprazol diário, mas não de maneira sustentada, é um fator de sucesso para a cirurgia, melhorando seu prognóstico.

A

Verdadeiro!

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319
Q

O espasmo esofágico distal se caracteriza por contrações esofágicas sincrônicas (não coordenadas) no esôfago distal, que podem provocar disfagia intermitente (em cerca de 20% das deglutições). No entanto, não envolve falha de relaxamento do EEI.

A

Verdadeiro!

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320
Q

Esofagite eosinofílica

Como é caracterizada a sua epidemiologia?

A
  • Sexo masculino;
  • Crianças/adolescentes e adultos jovens;
  • Associação com atopia (rinite alérgica, asma e eczema).
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321
Q

Esofagite eosinofílica

Como é caracterizado o quadro clínico?

A
  • Disfagia;
  • Pirose;
  • Dor torácica;
  • Impactação alimentar (+ específico).
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322
Q

Esofagite eosinofílica

O que é evidenciado na EDA?

A
  • Anéis esofágicos (“traquealização” do esôfago);
  • Estrias longitudinais;
  • Exsudatos esofágicos brancos;
  • Estenoses.

Inflamação eosinofílica + remodelamento tecidual

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323
Q

Esofagite eosinofílica

Como é realizado o seu tratamento?

A
  • Identificação e eliminação de alérgenos alimentares;
  • Corticosteroides tópicos (fluticasona inalatória deglutida);
  • Dilatação esofágica (se estenoses significativas).

Fluticasona: 880 a 1.760 mcg/dia (440 a 880 mcg, 2x/dia).

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324
Q

Esofagite eosinofílica

Na ausência de fluticasona, qual a segunda opção?

A

Budesonida suspensão oral: 1 mg, 2x/dia (2 mg/dia).

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325
Q

Ingestão de substância corrosiva

Qual a conduta imediata?

A

Estabilização (ABCD do trauma).

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326
Q

Ingestão de substância corrosiva

Se paciente estável na avaliação inicial, qual o próximo passo?

A

TC de tórax e de abdômen: avaliação rápida e não invasiva do esôfago, estômago e estruturas adjacentes, incluindo o mediastino e o abdômen.

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327
Q

Ingestão de substância corrosiva

O que deve ser realizado antes da EDA?

A

TC de tórax e de abdômen: identificação de eventuais lesões que possam se agravar com a realização da EDA.
EDA em até 24h: avalia a extensão e gravidade das lesões.

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328
Q

Ingestão de substância corrosiva

A passagem de sonda gástrica é contraindicada devido ao risco de perfuração ou agravamento das lesões esofágicas e gástricas.

V ou F?

A

Verdadeiro!
Se precisar ser realizada, deverá ser guiada por visão endoscópica.

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329
Q

Câncer de esôfago

A Tilose Palmoplantar apresenta herança autossômica dominante, e aumenta o risco de câncer epidermoide de esôfago em mais de 40 vezes, já em adultos jovens.

V ou F?

A

Verdadeiro!

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330
Q

Câncer de esôfago

Quando o paciente apresenta disfagia, o tumor já obstruiu mais de 60 a 70% da luz do esôfago (mais de 2/3 do seu lúmen), ou seja, já é uma lesão localmente muito avançada.

V ou F?

A

Verdadeiro!

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331
Q

Câncer de esôfago

Qual a principal complicação da DRGE crônica?

A

Esôfago de Barret: mucosa escamosa substituída por epitélio glandular especializado, com células caliciforme.

Aumenta a chance de Adenocarcinoma de esôfago

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332
Q

Câncer de esôfago

Quais os principais fatores de risco para câncer de esôfago?

A
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333
Q

Câncer de esôfago

Está indicada a fundoplicatura para reverter a metaplasia intestinal (esôfago de Barret).

V ou F?

A

Falso!
A cirurgia não é capaz de reverter o esôfago de Barrett, por isso não está indicada de rotina nessa condição (mesmas indicações cirúrgicas que DRGE).

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334
Q

Câncer de esôfago

A presença de displasia de alto grau é indicação absoluta de erradicar o epitélio metaplásico o mais rápido possível.

V ou F?

A

Verdadeiro!
Existem 2 opções: ablação por radiofrequência ou, se indisponível, esofagectomia distal.

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335
Q

DRGE

Quais as indicações de fundoplicatura?

A
  • Refratariedade ao tratamento clínico;
  • Desejo do paciente em descontinuar a medicação;
  • Predomínio de sintomas respiratórios.
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336
Q

Câncer de esôfago

Qual a conduta se presença de displasia de baixo grau no esôfago de Barret?

A

Ablação endoscópica (RFA) ou diminuição do intervalo de vigilância endoscópica para de 6 em 6 meses.

Evolução para alto grau: RFA ou esofagectomia distal

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337
Q

Câncer de esôfago

Pela drenagem linfática mista (abdominal e torácica) e pela falta de serosa no esôfago, esses tumores são bem mais agressivos que os gástricos.

A

Verdadeiro!

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338
Q

Como é caracterizada a classificação é Siewert?

A

Tipo 1: Esôfago distal (1 a 5 cm acima da JEG);
Tipo 2: Juncionais (1cm acima até 2 cm abaixo JEG)
Tipo 3: Subcárdicos (abaixo de 2 cm da cárdia).

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339
Q

Câncer de esôfago

Qual a conduta frente a casos de esôfago de Barret?

A
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340
Q

Câncer de esôfago

As indicações da cirurgia do refluxo tem maior prevalência em dependentes do tratamento clínico - 70% a 75%.

V ou F?

A

Verdadeiro!
A melhor resposta à cirurgia antirrefluxo ocorre nos pacientes que tiveram boa resposta ao tto clínico, porém são dependentes deste e muitas vezes desejam interromper o uso prolongado de IBP.

> 70% das cirurgias apresentam essa indicação

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341
Q

Câncer de esôfago

O envolvimento do pericárdio pode ser classificado como T4a, o que ainda permite a ressecabilidade em casos em que não haja metástases à distância.

V ou F?

A

Verdadeiro!

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342
Q

Câncer de esôfago

Qual a diferença do T4a e T4b?

A
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343
Q

Câncer de esôfago

Tumores T3 e T4a ou N+, está indicada a terapia neoadjuvante com quimiorradioterapia, seguida de novo estadiamento e, finalmente, esofagectomia.

V ou F?

A

Verdadeiro!
Os resultados foram superior com a combinação da quimioterapia (carboplatina + paclitaxel) com a radioterapia do que com a quimio ou radioterapia isoladamente.

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344
Q

Câncer de esôfago

Quais os tipos de cânceres de esôfago representados no gráfico?

A

A: carcinoma epidermode (CEC)
B: adenocarcinoma:
C: outros

O aumento da incidência de adenocarcinoma nos EUA se deve ao aumento da obesidade (DRGE crônica).

Dados dos EUA. No BR, o CEC domina

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345
Q

Câncer de esôfago

Pacientes com fístula broncoesofágica são melhor tratados com radioterapia.

V ou F?

A

Falso!
A radioterapia não é indicada nesses casos, pois pode levar à necrose tumoral e até aumentar o trajeto fistuloso. Nesse caso, o melhor tto paliativo a prótese metálica por via endoscópica.

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346
Q

Câncer de esôfago

Os tumores escamosos de esôfago são bastante sensíveis à radioterapia, podendo regredir em até 25% das vezes.

V ou F?

A

Verdadeiro!

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347
Q

Câncer de esôfago

O que indica esse esofagograma?

A

Fístula broncoesofágica: há presença de contraste nos brônquios.

TTO apenas paliativo (> T4a)

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348
Q

Qual a diferença dos linfonodos inflamatórios e neoplásicos no USG?

A

Inflamatórios: hiperecogênicos.
Neoplásicos: hipoecogênicos.

Arredondado: fala mais a favor de neoplasia

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349
Q

Câncer de esôfago

Quais os tumores benignos do esôfago mais prevalentes?

A
  • Leiomioma (60%);
  • Cistos (20%);
  • Pólipos (5%);
  • Outros (5%).
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350
Q

Câncer de esôfago

Como são caracterizados os leiomiomas de esôfago?

A
  • Homens entre 40-50 anos;
  • Origem: camada mesenquimal;
  • 2/3 distais do esôfago (80%);
  • Esofagografia: massa lisa, bem definida, em forma de “meia-lua”.

TTO cirúrgico (enucleação)

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351
Q

Câncer de esôfago

Frente a captação positiva do PET, após neoadjuvância, está indicada esofagectômia + linfadenectomia, considerando-se uma proposta curativa.

A

Verdadeiro!

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352
Q

Câncer de esôfago

O que concluiu o estudo CROSS?

A

Quimioterapia: 5 ciclos de paclitaxel e carboplatina por semana;
Radioterapia: 23 sessões, 5 vezes por semana;
Esofagectomia + linfadenectomia.

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353
Q

Câncer de esôfago

Qual a conduta de acordo com a classificação de Siewert?

A
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354
Q

A endoscopia pode não visualizar o divertículo de Zenker, sendo indicado realizar esofagograma para realização do diagnóstico.

V ou F?

A

Verdadeiro!

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355
Q

Câncer gástrico

A porcentagem de pacientes que já apresentam metástase por ocasião do diagnóstico é de 75%.

V ou F?

A

Verdadeiro!
O tumor evolui de forma assintomática até a fase metastática.

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356
Q

Câncer gástrico

Cerca de 60% dos tumores encontram-se no antro, predominantemente na curvatura menor.

V ou F?

A

Falso!
Cerca de 30% dos adenocarcinomas gástricos estão no estômago proximal (próximos da cárdia), entre 25 a 30% estão no antro gástrico e cerca de 15% no corpo distal.

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357
Q

Qual as principais diferenças da gastrostomia e jejunostomia?

A

Gastrostomia:

  • Tolera mais volume;
  • Tolera mais carga osmótica;
  • Flexibilidade no tipo de fórmula;
  • Fórmulas mais baratas.

Jejunostomia:

  • Preparações especiais;
  • Fórmulas mais caras;
  • Não usar se indicação de reparo jejunal.
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358
Q

Quais os sinais ecográficos sugestivos de colecistite aguda?

A
  • Parede vesicular ≥ 4mm ou edema (sinal da dupla parede);
  • Cálculo impactado e imóvel no infundíbulo;
  • Aumento da vesícula (eixo longo ≥8 cm, eixo curto ≥4 cm);
  • Líquido perivesicular (halo hipoecoico);
  • Sinal de Murphy ultrassonográfico: hipersensibilidade topográfica.
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359
Q

Como é caracterizado o sinal de Murphy?

A

Parada abrupta da inspiração profunda durante a palpação profunda do ponto cístico.

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360
Q

Queimadura

Após medidas iniciais, quais as principais medidas realizadas diante de paciente queimado?

A
  1. Escarotomia dos membros se circunferenciais de 3º grau;
  2. Analgesia com opioides potentes EV (fentanil ou morfina);
  3. Profilaxia do tétano (todos com 2º e 3º graus);
  4. Profilaxia TEV se > 20% SCQ;
  5. Descompressão gástrica > 20% SCQ ou distensão abdominal, náuseas ou vômitos.
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361
Q

CA TGI

Como é caracterizado o tumor estromal gastrointestinal (GIST)?

A
  • Origem das células intersticiais de Cajal;
  • Expressão da proteína C-Kit;
  • Meia-idade;
  • Estômago (70%): > 4 cm, alta replicação mitótica e metástese ~30%;
  • Delgado ou cólon: agressivos, metástase > 65%.
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362
Q

CA TGI

Como é realizado o tto do tumor estromal gastrointestinal (GIST)?

A

Localizados: ressecção cirúrgica, sem necessidade de linfadenectmia.
Quimioterapia (Mesilato de Imatinibe): se grandes, fora do estômago, doença avançada ou metastática.

Mesilato de Imatinibe: inibidor do receptor c-KIT

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363
Q

Tireoide

Quais exames solicitar em casos de nódulos tireoidianos?

A

TSH suprimido: indica-se cintilografia para diferenciar nódulo “quente” (hipercaptante) ou “frio” (hipocaptante).

Única indicação de cintilografia na avaliação de nódulo tireoidiano

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364
Q

Tireoide

Quais as características dos nódulos tireoidianos malignos e benignos?

A
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365
Q

Tireoide

A PAAF é o melhor exame para diferenciar um nódulo benigno de um nódulo maligno.

V ou F?

A

Verdadeiro!
Deve ser solicitada após realização de USG de tireoide, se TIRADS 3 ou mais (depende do tamanho -> > 2,5 cm no III; > 1,5 cm no IV; e > 1 cm no V).

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366
Q

Como deve ser realizado o tto das verrugas anogenitais causadas por HPV?

A

TTO tópico:

  • Podofilina (apenas médico);
  • Ácido tricloroacético (apenas médico);
  • Podofilotoxina;
  • Imiquimode.

Outros:

  • Crioterapia;
  • Eletrocauterização;
  • Excisão cirúrgica.

Podofilina: não aplicada em mucosas ou áreas extensas; CI em grávidas

367
Q

Câncer colorretal

A cirurgia de Hartmann pode ser realizada em um tumor de reto médio irressecável em paciente com abdome agudo obstrutivo.

V ou F?

A

Falso!
Se o tumor é irressecável, não pode ser feita a cirurgia de Hartmann. A melhor conduta é realizar uma colostomia em alça (transversostomia ou mesmo sigmoidostomia) para desobstruir o paciente.

368
Q

Pancreatite Aguda

Nos casos de PA letal, em que há grandes áreas de necrose pancreática com extensa destruição glandular, a amilase pode estar normal.

V ou F?

A

Verdadeiro!
Ocorre porque as células produtoras de amilase são destruídas, reduzindo a liberação da enzima no sangue.

369
Q

Pancreatite Aguda

Em geral, as grandes elevações dos níveis de enzimas, produzidas no pâncreas, correlacionam‑se com a gravidade da PA.

V ou F?

A

Falso!
Não são preditores confiáveis da gravidade da PA ou de suas complicações.

370
Q

Pancreatite Aguda

A amilase pode ser detectada nos derrames pleurais e peritoneais pancreáticos, sendo que seu nível varia de 3 a 10 vezes a mais que os valores séricos, obtidos simultaneamente.

V ou F?

A

Verdadeiro!

371
Q

Obstrução intestinal

Como é caracterizado o Sinal de Gersuny?

A

Sensação de crepitação ao descomprimir o abdome após a palpação profunda de uma massa abdominal (fecaloma).

Ar entre a mucosa intestinal aderida à superfície do fecaloma

372
Q

Obstrução intestinal

Como é realizado o diagnóstico de fecaloma?

A
  • Clínica de abdômen agudo obstrutivo;
  • Toque retal, se baixo;
  • Radiografia abdominal com aspecto de “miolo de pão”.
373
Q

Obstrução intestinal

Como é realizado o tratamento do fecaloma?

A

Inicial: “quebra” digital do fecaloma + enema com água morna + glicerina;
Se falha: anestesia locorregional + sedação e quebra do fecaloma.
Se falha ou complicações (isquemia ou perfuração): cirurgia para retirada do fecaloma ou ressecção intestinal.

374
Q

TCE

Como é definida a concussão?

A
  • Alteração pós‑TCE transitória e reversível no status mental;
  • Tempo < 6h, com ou sem amnésia, retrógrada ou anterógrada.

Pode incluir perda de consciência ou memória e confusão mental

375
Q

TCE

Qual o diagnóstico?

A

Hematoma subdural: lâmina cônvaco-convexa

376
Q

TCE

Qual o diagnóstico?

A

Hematoma epidural: lâmina biconvexa

377
Q

Nefrolitíase

A TC sem contraste é o exame de escolha para suspeita de litíase e suas complicações, com acurácia melhor que a urografia excretora e que a ultrassonografia.

V ou F?

A

Verdadeiro!

378
Q

Qual o melhor fio para sutura de pele em feridas traumáticas?

A
  • Fio inabsorvível, inerte e monofilamentar;
  • Geralmente fios de poliamida (nylon) ou polipropileno (Prolene);
  • Se ferimento em face, deve-se usar fio 5-0 (+fino);
  • Sutura com pontos separados para favorecer drenagem.

Menor chance de reter bactérias e menor reação inflamatória.

379
Q

Quais as indicações de colecistectomia profilática em pacientes assintomáticos?

A

Sintomáticos = Colecistectomia

380
Q

Colelitíase

Qual a definição de íleo biliar?

A

Impactação de um cálculo biliar no TGI (íleo terminal/válvula ileocecal), após ter passado por uma fístula bilioentérica.

Complicação rara da colelitíase

380
Q

Colelitíase

Como é realizado o Dx do íleo biliar?

A

TC de abdômen:

  • Espessamento da parede da vesícula biliar;
  • Pneumobilia (aerobilia);
  • Distensão de alças, níveis hidroaéreos, empilhamento de moedas;
  • Cálculo biliar > 2,5 cm no íleo terminal.

Se TC indisponível, pode fazer radiografia de abdômen

381
Q

Colelitíase

Como é realizado o tto do íleo biliar?

A

Laparotomia + enterotomia e retirada do cálculo.

Baixo risco: acrescentar colecistectomia e fechamento da fístula.

382
Q

Doença hemorroidária

Como é realizado o diagnóstico?

A

Inspeção estática e dinâmica (valsalva);
Toque retal com vaselina ou xilocaína;
Anuscópio:

  • Mede ~8cm;
  • Visão direta do canal anal;
  • Possibilita realização de ligadura elástica.

RETOSSIGMOIDOSCOPIA: patologias mais altas (tumores, retites, estenoses)

383
Q

Fissura anal

Como é classificada?

A
  • Aguda (até 6-8 semanas): presença de úlcera superficial
  • Crônica (> 6-8 semanas): úlcera + bordas enduradas, plicoma sentinela, papila anal hipertrófica

Maioria na linha média posterior

384
Q

Fissura anal

Quais os sintomas?

A
  • Dor durante ou após as evacuações;
  • Sangramento anal (vaso ou papel).
385
Q

Fissura anal

Como é realizado o seu tratamento?

A
  • Medidas higienodietéticas e analgesia para TODOS;
  • Pomada de nitroglicerina, diltiazem ou nifedipino;
  • Toxina botulínica (esfincterotomia química);
  • Esfincterectomia lateral interna (se refratária).

Objetivo: reduzir trauma local + reduzir pressão esfíncter anal interno

386
Q

Fissura anal

A pomada de nitroglicerina ou de BCC tópicos, como nifedipina ou diltiazem, fazem redução na pressão de repouso do esfíncter anal, com consequente relaxamento da musculatura esfincetriana.

A

Verdadeiro!

Usada nas crônicas (>6-8 semanas)

387
Q

PCR

As coronárias são perfundidas na fase diastólica. Assim, em pacientes com PAI, é possível guiar a qualidade da massagem pelo valor de PAD, sendo recomendável > 20 mmHg.

V ou F?

A

Verdadeiro!

388
Q

PCR

A massagem efetiva deve ser capaz de manter a ETCO² acima de 10 mmHg, pela capnografia.

V ou F?

A

Verdadeiro!

389
Q

PCR

Qual a melhor estratégia de desfibrilação e de trombólise, numa PCR em FV, de um paciente com IAMCSSST?

A

RCP + Desfibrilação elétrica com 200J + trombolítico após retorno à circulação espontânea.

390
Q

PCR

Diante de quadro de torsades de pointes + instabilidade hemodinâmica, qual a conduta imediata?

A
  1. Desfibrilação (200 J se aparelho bifásico ou 360 J se monofásico);
  2. Sulfato de magnésio 2g IV.

Se paciente estável, apenas sulfato de magnésio 2g IV.

391
Q

PCR

Quais medicamentos prolongam o intervalo QT e aumentam a chance de torsades de pointes?

A

Amiodarona
Cloroquina (e hidroxicloroquina)
Anti-histamínicos (loratadina, hidroxizine)
Sotalol
Antidepressivos (tricíclicos, venlafaxina e citalopram)
Cognitivos (donepezila, haloperidol, risperidona)
Antirretrovirais (ritonavir, saquinavir, efavirenz)
Itraconazol (e fluconazol, voriconazol)
Usados em infecções (macrolídeos - azitromicina, eritromicina, claritromicina -, quinolonas -ciprofloxacino, levofloxacino)

392
Q

PCR

Diante dessa ETCO2 encontrada na capnografia durante RCP, qual a conduta deve ser tomada?

A
  • Melhora da técnica de compressões torácicas: ETCO2 < 10mmHg.
  • Diminuição da FR: presente 6 ventilações em 10s, mas recomenda-se 1 ventilação a cada 6s (~10 irpm).
393
Q

DAOP

O dx de oclusão arterial crônica é clínico e pode ser confirmado com a medida do índice tornozelo-braqueal (ITB < 0,9).

V ou F?

A

Verdadeiro!

394
Q

DAOP

O que caracteriza uma isquemia crítica?

A
  • Dor isquêmica em repouso;
  • Úlcera isquêmica (> 2 semanas de evolução);
  • Gangrena (necrose secundária à isquemia).
395
Q

DAOP

Quais as indicações de tto cirúrgico?

A
  • Claudicação intermitente incapacitante, sem resposta ao tto clínico;
  • Sinais de isquemia crítica do membro (ameaça viabilidade). *

* Dor isquêmica em repouso, Úlcera isquêmica e gangrena

396
Q

Cirurgia Vascular

Quais as manifestações da aterosclerose carotídea?

A

Amaurose fugaz: perda de visão abrupta e transitória (segundos a minutos).
Ataque isquêmico transitório: episódio transitório e abrupto de disfunção neurológica causada por isquemia cerebral, medular ou retiniana focal, sem dano tecidual permanente.
Acidente vascular encefálico isquêmico: dano permanente ao tecido nervoso, secundário a processo isquêmico.

397
Q

Aterosclerose carotídea

Qual a etiologia da amaurose fugaz?

A
  • Perda de visão abrupta e transitória (segundos a minutos);
  • Oclusão temporária da artéria central da retina, ramo da artéria oftálmica (ramo da artéria carótida interna).
398
Q

Aterosclerose carotídea

Como é realizada a investigação inicial? E a pré-operatória?

A

Inicial: USG com doppler colorido (duplex scan);
Pré-operatória: AngioRNM, AngioTC, Arteriografia (invasivo).

399
Q
A
400
Q

Cirurgia Vascular

Quais as principais contraindicações ao reparo endovascular dos aneurismas de aorta abdominal?

A
  • Aneurismas na altura ou acima das artérias renais;
  • Trombo/calcificação circunferencial proximal a fixação da prótese;
  • Aneurismas infecciosos.
400
Q

Cirurgia Vascular

A embolização com fibrina intra aneurismática pode ser utilizada em casos de pseudoaneurismas e aneurismas de artérias menores, como de artéria esplênica.

A

Verdadeiro!

401
Q
A
402
Q
A
403
Q

TEP

Como e onde é inserido o filtro de veia cava?

A
  • Implantação endovascular;
  • Veia cava inferior, abaixo das veias renais.
404
Q

TEP

Quais as indicações do filtro de veia cava?

A
  • TEP em vigência de anticoagulação;
  • Contraindicações à anticoagulação + Alto risco de TEP;
  • Hipertensão pulmonar grave + não sobreviveria a um TEP.
405
Q

Qual a conduta de acordo com a classificação de Rutherford?

A
406
Q

Quais os sintomas da oclusão arterial aguda?

A
407
Q

Cirurgia Vascular

Qual a conduta diante de oclusão arterial aguda?

A
  • ANTICOAGULAÇÃO PLENA (HNF): impede a progressão de tamanho do trombo/êmbolo e previne o surgimento de novos.
  • REPOSIÇÃO VOLÊMICA: a correção da hipovolemia favorece a perfusão do membro.
  • AQUECIMENTO DO MEMBRO: objetiva reduzir a vasoconstrição periférica, favorecendo a perfusão do membro.
408
Q

TVP

Qual a indicação de trombectomia venosa (tto cirúrgico)?

A

Flegmásia: obstrução completa à drenagem venosa profunda, geralmente secundária à trombose iliofemoral.

  • Dor intensa, abrupta, progressiva e de proximal para distal;
  • Edema do membro;
  • Cianose com progressão distal para proximal;
  • Sd compartimental pelo comprometimento arterial;
  • Gangrena (morte tecidual).
409
Q

Cirurgia Vascular

Os endoleaks (vazamentos) pós tratamento endovascular dos aneurismas de aorta são classificados de 1 a 5. O reparo é sempre indicado em quais casos?

A

I e III

410
Q

Cirurgia Vascular

Diante de paciente com dor abdominal/lombar intensa + hipotensão + massa abdominal pulsátil e TC abaixo, qual o Dx e conduta?

A

Dx: Aneurisma de aorta abdominal com sinais de ruptura
Conduta: Cirurgia imediata (via endovascular ou aberta).

Amarela: hematoma d retroperitônio; Vermelha: extravazamento d contraste

411
Q

A enoxaparina (HBPM) é o agente preferido quando os anticoagulantes orais não é viável, mas são contraindicados em pacientes com disfunção renal grave (TFG <30 mL/minuto).

A

Verdadeiro!

412
Q

TVP

Qual anticoagulante prescrever em casos de TVP com insuficiência renal?

A

1ª opção *:

  • Inibidores do fator Xa (apixabana , edoxabana , rivaroxabana);
  • Inibidores diretos da trombina (dabigatrana).

Não grávidas, ausência de sintomas graves, insuficiência renal ou câncer ativo. *

Se insuficiência renal, preferir Apixabana

413
Q

TVP

A apixabana é preferida em casos de alto risco de sangramento TGI, eventos tromboembólicos relacionados a neoplasia e com perda de função renal (até < 15 ml/min, com ajuste de dose).

V ou F?

A

Verdadeiro!

414
Q

Cirurgia Pediátrica

Como é caracterizada a tríade da Síndrome de Prune-Belly?

A
  • Deficiência da musculatura da parede abdominal;
  • Criptorquidismo bilateral;
  • Malformação do trato urinário.
415
Q

Apendicite Aguda

Na apendicite aguda, A TC de abd é obrigatória para os casos duvidosos, com evolução arrastada (> 48 horas) e, principalmente, nos quadros atípicos, como em crianças de pouca idade, idosos, imunocomprometidos, obesos, gestantes e mulheres em idade fértil.

V ou F?

A

Verdadeiro!

416
Q

Onde está localizado o divertículo de Meckel?

A

Surge da borda intestinal antimesentérica e está localizado no intestino delgado, ~45-60 cm da válvula ileocecal.

417
Q

A hérnia diafragmática geralmente se manifesta na porção posterolateral do diafragma (hérnia de Bochdalek) em 95% dos casos, e do lado esquerdo em 85% dos casos.

V ou F?

A

Verdadeiro!

418
Q

Apendicite Aguda

Quando adiar a apendicectomia?

A

Na presença de abscesso drenável

419
Q

Apendicite Aguda

Quais os tipos de incisão realizadas na apendicectomia?

A

Incisão de McBurney e incisão de Rockey Davis, ambas de localização lateral à linha semilunar (de Spiegel).

420
Q

Apendicite Aguda

Quais camadas são seccionadas durante uma apendicectomia?

A
  • Pele;
  • Subcutâneo;
  • M. oblíquo externo;
  • M. oblíquo interno;
  • M. transverso;
  • Fáscia transversal;
  • Peritônio.
421
Q

Quais as manobras semiológicas importantes para o diagnóstico de torção testicular?

A
422
Q

Em quase 65% dos casos os tumores são encontrados no abdômen (retroperitoneal ou hepática) e em 50% das vezes estão localizados na glândula adrenal.

A

Verdadeiro!

423
Q

O tumor de Wilms acomete crianças maiores do que as crianças que tipicamente desenvolvem o neuroblastoma, com idade média em torno de 05 anos.

A

Verdadeiro!

424
Q

O Rabdomiossarcoma abdominal é o sarcoma de partes moles mais comum na infância. Qual a sua localização mais comum?

A
  • Cabeça e pescoço (35-40%);
  • Trato geniturinário (25%);
  • Extremidades (20%).
425
Q

Cirurgia Pediátrica

Como é caracterizado o exame físico + toque retal na Doença de Hirschsprung?

A
  • Grande bolo fecal palpável;
  • Ampola retal vazia, seguida de fezes explosivas.
426
Q

Cirurgia Pediátrica

Como é realizado o diagnóstico da fístula traqueoesofágica?

A
  • Sonda orogástrica: parada de progressão a 8-12 cm da narina;
  • Radiografias simples de tórax + abdômen.
427
Q

Cirurgia Pediátrica

O que é a intussuscepção intestinal?

A

Segmento proximal de alça intestinal penetra em um segmento distal (obstrução intestinal).

  • Local mais comum: Região ileocecal (80%);
  • Pico de incidência: 5º ao 9º mês de vida;
  • Causa: idiopática em crianças (90%).
428
Q

Cirurgia Pediátrica

Como é caracterizado o quadro clínico da intussuscepção intestinal?

A

Clínica: dor abdominal em cólica, vômitos e fezes com muco e sangue (“geleia de morango/framboesa”).
Exame físico: massa alongada, tubuliforme, no quadrante superior direito ou epigástrio.
Sinal de Dance: fossa ilíaca direita “vazia” ou escafóide.

429
Q

Cirurgia Pediátrica

Qual o exame de imagem recomendado para o diagnóstico da intussuscepção intestinal?

A

USG abdominal:

  • “Sinal do alvo”: camadas concêntricas de ecogenicidades diferentes, em visão transversal.
  • “Pseudo-rim”: secção longitudinal da área de intussuscepção.
430
Q

Cirurgia Pediátrica

Como é realizado o tto da intussuscepção intestinal?

A
  • Redução hidrostática por enema (contraste ou ar);
  • Cirurgia se instabilidade ou sinais de peritonite.
431
Q

Cirurgia Pediátrica

Qual a principal complicação do divertículo de Meckel?

A

Sangramento retal volumoso e indolor: pode apresentar queda de Hb e Htc (mucosa gástrica ectópica no divertículo).

432
Q

Cirurgia Pediátrica

Qual a conduta imediata diante de Dx de fístula traqueoesofágica?

A
  • Elevar o decúbito (minimiza o refluxo);
  • Aspiração esofágica continua à baixa pressão.
433
Q

Cirurgia Pediátrica

O uso de contraste oral para identificar a presença e/ou nível de atresia do esôfago proximal é fortemente desaconselhável, devido ao risco de broncoaspiração do contraste.

V ou F?

A

Verdadeiro!

434
Q

Cirurgia Pediátrica

Qual o principal achado no pré-natal de fetos com atresia esofágica + fístula traqueoesofágica?

A

Polidrâmnio materno

435
Q

Cirurgia Pediátrica

Nos casos de atresia esofágica sem fístula, o quadro respiratório é menos intenso, de início mais tardio e predomina a sialorreia.

V ou F?

A

Verdadeiro!

436
Q

Cirurgia Pediátrica

Diante de intussuscepção intestinal, a primeira conduta deve ser a correção hidroeletrolítica e metabólica.

V ou F?

A

Verdadeiro!
Em seguida, deve-se realizar o enema com contraste/ar.

437
Q

Cirurgia Pediátrica

Como é caracterizado o quadro de volvo intestinal médio?

A
  • < 1 mês de vida;
  • Início abrupto;
  • Rotação do intestino delgado + A. mesentérica superior;
  • Isquemia irreversível com necrose intestinal.
438
Q

Cirurgia Pediátrica

A válvula de uretra posterior (VUP) corresponde à anomalia congênita obstrutiva urinária mais comum no menino.

A

Verdadeiro!

O Dx pode ser feito na USG pré-natal

439
Q

Cirurgia Pediátrica

Com é caracterizado o quadro clínico da válvula de uretra posterior (VUP)? Como é realizado o seu Dx?

A
  • Globo vesical palpável em RN masculino;
  • Jato urinário fraco;
  • ITU de repetição no 1º ano de vida;
  • Dx: uretrocistografia miccional ou uretroscopia.
440
Q

Cirurgia Pediátrica

A enterocolite associada a Hirschsprung é a complicação mais grave e potencialmente letal da DH.

V ou F?

A

Verdadeiro!
Pode apresentar diarreia explosiva e fétida; febre; vômito; dor e distensão abdominal.

441
Q

Cirurgia Pediátrica

Quando pode ocorrer a enterocolite a doença de associada a Hirschsprung?

A
  • Antes da cirurgia (neonatos);
  • Pós-operatório imediato (+ comum);
  • Anos após o reparo definitivo.
442
Q

Cirurgia Pediátrica

Como é caracaterizada a enterocolite a doença de associada a Hirschsprung?

A
  • Diarreia explosiva e fétida;
  • Febre e vômitos;
  • Dor e distensão abdominal.

TTO: hidratação, ATB e irrigações retais, a depender da gravidade.

443
Q

Cirurgia Pediátrica

Como é caracterizada a Síndrome do Intestino Curto?

A

Extensão inadequada de intestino funcional para manter nutrição enteral normal, geralmente como resultado de grandes ressecções do intestino delgado ou, na criança, atresia intestinal.

444
Q

Cirurgia Pediátrica

Qual o objetivo da cirurgia para tto da síndrome do intestino curto?

A

Tornar mais lento o tempo de trânsito intestinal e/ou aumentar a área da superfície mucosa para melhorar a absorção.

Procedimento de Bianchi e procedimento de STEP

445
Q

Cirurgia Pediátrica

Quais as cirurgias para tto da síndrome do intestino curto?

A

Procedimento de enteroplastia transversal serial (STEP):

  • Simples e flexível;
  • Sem anastomose intestinal;
  • Redução gradual em intestinos dilatados de forma variável.

Procedimento de Bianchi:

  • Alongamento e adaptação intestinal longitudinal;
  • Múltiplas anastomoses;
  • Potencial de comprometer o fluxo sanguíneo intestinal;
  • Não realizado em segmentos com dilatação variável.
446
Q

Doença de Crohn

Quando utilizar a técnica de Heineke-Mikulicz?

A

Estenoses intestinais por doença de Crohn.
Técnica: incisão longitudinal de espessura total e fechamento transversal, com aumento do diâmetro luminal.

447
Q

Cirurgia Pediátrica

Como é realizado o Dx de torção testicular?

A

CLÍNICO!
Pode realizar USG + DOPPLER se não for atrasar o tto, pois a partir de 6h de torção, o risco de isquemia e necessidade de orquiectomia aumenta muito.

448
Q

Cirurgia Pediátrica

Como é realizado o tto da torção testicular?

A

CIRURGIA DE EMERGÊNCIA!
Testículo viável: destorção manual e orquidopexia bilateral.
Testículo inviável: orquiectomia e orquidopexia contralateral.

449
Q

Cirurgia Pediátrica

Após 6h da torção testicular, qual a taxa de viabilidade?

A

● Destorção em 4-6h: 97 a 100 % de viabilidade;
●Destorção > 12h: 20 a 61 % de viabilidade;
●Destorção > 24h: 0 a 24 % de viabilidade.

450
Q

Cirurgia Pediátrica

A cirurgia nunca deve ser adiada sob a suposição de inviabilidade testicular com base em uma estimativa clínica da duração da torção.

V ou F?

A

Verdadeiro!
Pode ter apresentado torção intermitente ou torção parcial e testículos recuperáveis.

451
Q

Cirurgia Pediátrica

Apesar da cintilografia nuclear apresentar sensibilidade e especificidade de 100 a 97%, a USG + Doppler a suplantou como exame de escolha para torção testicular.

V ou F?

A

Verdadeiro!
A varredura nuclear leva várias horas para ser realizada e normalmente não está disponível com rapidez suficiente para permitir destorção cirúrgica e orquiopexia em tempo hábil.

452
Q

Cirurgia Pediátrica

Em crianças, a hernioplastia inguinal não deve incluir o uso de telas.

V ou F?

A

Verdadeiro!

453
Q

Cirurgia Pediátrica

Embora a redução manual de uma hérnia encarcerada possa ser tentada inicialmente, esse procedimento está contraindicado nos casos em que há obstrução, sinais de peritonite ou suspeita de estrangulamento da hérnia.

V ou F?

A

Verdadeiro!

454
Q

Cirurgia Pediátrica

Além do acometimento abdominal, quais os outros sinais causados pelo neuroblastoma?

A

Secreta catecolaminas: HA, taquicardia, rubor cutâneo e sudorese excessiva.
Órbita: edema, equimoses periorbitárias (sinal do guaxinim) e proptose, nistagmo e ataxia cerebelar.
Pele: nódulos subcutâneos azuis (síndrome do muffin de Blueberry).

455
Q

Abdômen agudo

Paciente com abdômen globoso, flácido, doloroso à palpação do flanco e da fossa ilíaca esquerdos, com sinal de irritação peritoneal neste local; ruídos hidroaéreos presentes; e toque retal com fezes na ampola. Além disso, apresenta essa imagem de TC de abd s/c. Qual o diagnóstico?

A

Diverticulite aguda não complicada:

  • Gordura abdominal borrada ou densificada (cólon descendente, próximo da flexura esplênica).
  • Múltiplos divertículos cólicos + tênue espessamento da alça e pequena quantidade de líquido locorrengional.

ATB contra gram- e anaeróbios 7-10d, sintomáticos e dieta sem resíduos.

456
Q

Abdômen agudo

Qual ATB prescrever diante de presença de peritonite purulenta e deiscência da anastomose?

A

Internação > 4 dias: aumento do risco de bactérias multirresistentes;
Antibioticoterapia: Piperacilina + tazobactam (Ceftriaxone + metronidazol pode ser uma boa opção se não estiver internado);
Duração de tto: 5 dias (foco controlado);
Sem resposta ao ATB em 5 dias: necessária nova abordagem cirúrgica.

TTO curto diminui risco de resistência bacteriana e efeitos adversos

457
Q

Abdômen agudo

O que essa TC de abd axial e coronal sugere?

A

Janela para parênquima pulmonar: essa dedica-se para pesquisa de pneumoperitônio.
Achado: grande pneumoperitônio peri-hepático (provável abd agudo perfurativo por úlcera peptica).

458
Q

Abdômen agudo

O que essa TC de abd axial e coronal c/c sugere?

A

Apendicite aguda não complicada:

  • Densificação da gordura na fossa ilíaca direita;
  • Hiperrealce da parede apendicular e distensão do apêndice.
459
Q

Abdômen agudo

O que essa TC de abd axial e coronal c/c sugere?

A

Colecistite aguda:

  • Cálculos e hiperdistensão da vesícula biliar;
  • Aumento da espessura da sua parede;
  • Distúrbio perfusional peri-hepático adjacente.
460
Q

Coloproctologia

Paciente com relato de abaulamento perianal, associada à febre, saída de secreção purulenta em orifício fistuloso e leucocitos. Além disso, apresenta essa imagem. Qual o diagnóstico?

A

Abscesso anorretal perianal:

  • Infecção de origem nas glândulas anais (criptoglandular);
  • Disseminação descendente interesfincteriana para margem anal;
  • Dor anal aguda, latejante, além de febre e retenção urinária;
  • Área endurecida na borda anal, dolorosa, hiperemia da pele e aumento da temperatura local.
461
Q

Coloproctologia

Como é caracterizada a o patogênese do abscesso anorretal perianal?

A

Evolução: Fase aguda > fístula (50%) > sequela crônica;
Fístula: exige correção cirúrgica para evitar o abscesso recorrente.

462
Q

Abdômen agudo

Homem, 19 anos, com relato de dor abdominal há 1 dia. Em videolaparoscopia, identifica essa imagem. Qual o dignóstico? Quando deve iniciar a dieta? Quando deve receber alta hospitalar?

A

Apendicite aguda não complicada: fase I: apêndice edemaciado, com congestão vascular, sem necrose ou perfuração.

  • Projeto ACERTO: dieta precoce (leve);
  • Alta no primeiro pós-operatório.

Antibioticoprofilaxia em dose única (cefazolina) na indução

463
Q

Perioperatório

Saída de secreção purulenta pela ferida operatória de hernioplastia incisional com tela + ausência de sinais sistêmicos (febre, taquicardia, hipotensão). Qual o diagnóstico e conduta?

A

Infecção do sítio cirúrgico superficial:

  • ATB cobertura Gram+ (oxacilina/cefazolina 10-14d);
  • Drenagem da ferida (abertura dos pontos);
  • Desbridamento agressivo da ferida, se necessário.

Sem remoção da tela (apenas se piora após tto)

464
Q

Perioperatório

Saída de secreção purulenta pela ferida operatória de hernioplastia incisional com tela + ausência de sinais sistêmicos (febre, taquicardia, hipotensão). Não melhora após ATB, retirada de pontos, desbridamento e curativo diário. Qual o diagnóstico e conduta?

A

Infecção de sítio cirúrgico profunda:

  • Incisão cirúrgica + drenagem;
  • Desbridamento de tecido infectado e/ou necrótico;
  • Remoção da tela.

Profunda: sinais sistêmicos + celulite local (hiperemia, hipertermia).

465
Q

Perioperatório

Saída de secreção purulenta pela ferida operatória de hernioplastia incisional com tela + ausência de sinais sistêmicos (febre, taquicardia, hipotensão). Considerando o Dx de infecção do sítio cirúrgico superficial, qual ATB prescrever?

A

ATB amplo espectro por 10-14 dias.

  • Gram positivos: oxacilina ou cefazolina;
  • Flora hospitalar: Vancomicina ou Linezolida;
  • Gram- ou anaeróbios: ceftriaxone + metronidazol, Tazocin, Meropenem, etc.
466
Q

Perioperatório

A paciente retorna em consulta ambulatorial, 7 dias após a alta de hernioplastia incisional, com queixa de abaulamento na incisão, além da seguinte imagem no USG de parede abdominal. Qual o diagnóstico?

A

Seroma: consequência de um espaço morto na ferida, com acúmulo da linfa, soro e gordura liquefeita no subcutâneo.

NÃO apresenta sinais flogísticos (calor, edema ou rubor).

467
Q

Perioperatório

A paciente retorna em consulta ambulatorial, 7 dias após a alta de hernioplastia incisional, com queixa de abaulamento na incisão, além da seguinte imagem no USG de parede abdominal. Considerando o Dx de seroma, qual o seu tratamento?

A
  • Desaparece sem tto específico (maioria);
  • Sintomáticos: compressão local com cinta abdominal ou aspiração com técnica estéril.

Incisão em ferida: infecção do sítio cirúrgicO

468
Q

Perioperatório

Qual o dreno de sucção indicado após realização de hernioplastia incisional por laparotomia mediana + tela?

A

Espera-se formação de seroma, indicando dreno de sucção por pressão negativa (Portovac).

ATIVOS:

  • Pressão negatva;
  • Aspiração contínua/intermitente;
  • Sistemas abertos: reservatório de Salem;
  • Sistemas fechados: Jackson-Pratt, Portovac.

PASSIVOS:

  • Drenagem espontânea ou por gravidade;
  • Age por capilaridade;
  • Ex.: dreno de Penrose, cateter Foley e cateter Malecot.

Aberto: maior risco de infecção

469
Q

Perioperatório

Qual a diferença dos drenos de sucção ativo e passivo?

A

ATIVOS:

  • Pressão negatva;
  • Aspiração contínua/intermitente;
  • Sistemas abertos: reservatório de Salem;
  • Sistemas fechados: Jackson-Pratt, Portovac.

PASSIVOS:

  • Drenagem espontânea ou por gravidade;
  • Age por capilaridade;
  • Ex.: dreno de Penrose, cateter Foley e cateter Malecot.

Aberto: maior risco de infecção

470
Q

Trauma

Diante de paciente politraumatizado, com contusão pulmonar à direita, queda de saturação, e ausculta diminuída à direita, além da TC de tórax abaixo. Qual o diagnóstico e tratamento?

A

Contusão pulmonar:

  • Analgesia;
  • Suporte ventilatório (O2 + VNI) em não intubados;
  • Evitar hiper-hidratação (piora edema + hipoxemia);
  • Fisioterapia respiratória de início precoce.
471
Q

TCE

Quando iniciar cuidados para hipertensão intracraniana?

A
  • Tríade de Cushing;
  • Sinais de herniação cerebral iminente;
  • Postura anormal (flexão ou extensão).
472
Q

TCE

Se paciente com TCE não apresentar sinais de hipertensão intracraniana, qual a conduta?

A

Neuroproteção:

  • Elevação da cabeceira a 30 graus (proclive);
  • Sedoanalgesia objetivando RASS -5;
  • Normotermia;
  • Balanço hídrico zerado;
  • PAM > 90 mmHg;
  • Normocapnia;
  • SpO2 > 94%.

Apenas TCE grave: fenitoína profilática

473
Q

Câncer do TGI

Quais as principais diferenças entre GIST e adenocarcinoma gástrico?

A

GIST:

  • Origem: camada muscular;
  • Massa submucosa + superfície mucosa normal;
  • Ligeiramente irregular;
  • Menos ulceração (exceto se grandes).

Adenocarcinoma gástrico:

  • Oriegm: mucosa ou submucosa;
  • Alterações na superfície mucosa;
  • Ulceração, irregularidades ou massa visível;
  • Mais ulceração.
    .
474
Q

Câncer do TGI

Qual a origem do GIST e do adenocarcinoma gástrico?

A

GIST: “embaixo” do epitélio (camada muscular);
Adenocarcinoma: lesão epitelial.

475
Q

Quais as principais lesões podem ser encontradas no mediastino anterior?

A
  • Anterior a traqueia;
  • 4Ts: timoma, teratoma, tireoide, terrível linfoma;
  • PA: preservação dos vasos do hilo em permeio a lesão;
  • Perfil: ocupação do espaço mediastinal anterior.
476
Q

Quais as principais lesões podem ser encontradas no mediastino Médio?

A
  • Posterior à traqueia;
  • Indistinção dos vasos hilares;
  • Linfonodomegalias, aneurismas aórticos, cistos de duplicação (broncogênico e esofágico) e cistos pericárdicos.
477
Q

Quais as principais lesões podem ser encontradas no mediastino posterior?

A
  • 1 cm após borda anterior dos corpos vertebrais;
  • Tumores neurogênicos e a hematopoiese extra-medular.
478
Q

Quais os principais fatores de risco para o desenvolvimento de câncer bucal?

A
  • Tabagismo;
  • Etilismo;
  • Irritação crônica;
  • Má higiene oral;
  • Infecção viral (HPV-16);
  • Exposição ocupacional;
  • Desnutrição;
  • Baixo teor de frutas e vegetais.
479
Q

Qual o local mais comum do câncer bucal?

A

1) Língua (25,4%);
2) Mucosa labial/bucal (21,7%);
3) Gengiva (14,0%);
4) Palato (9,9%);
5) Mucosa alveolar/jugal.

480
Q

Queimadura

Os flictenas devem ser desbridados?

A

Bolhas rompidas devem ser desbridadas: remover toda a bolha e toda a pele solta para que nenhuma epiderme necrótica permaneça);
Bolhas intactas <2 cm: conduta expectante.

481
Q

Hérnias

Pacientes com hérnia interna classicamente devem ter tratamento operatório imediato, pois o desfecho pode ser crítico evoluindo com necrose de alças.

V ou F?

A

Verdadeiro!
Complicação do bypass gástrico em Y de Roux.

482
Q

Proctologia

Qual o diagnóstico e tratamento?

A

Dx: Hemorroida externa complicada com trombose (abaixo da linha pectínea) até 48h.
TTO: Drenagem do trombo hemorroidário.

483
Q

Proctologia

Qual o tratamento da doença hemorroidária interna?

A

Todos os pacientes: medidas higienodietéticas;
Graus I e II + sangramento persistente: ligadura elástica ou escleroterapia (vigência de sangramento);
Grau III: ligadura elástica ou hemorroidectomia;
Grau IV: hemorroidectomia (Milligan-Morgan, Ferguson e PPH)

484
Q

Cirurgia Vascular

Qual conduta frente a ulceração infectada em pé diabético?

A

ATB: Internação + terapia parenteral se celulite grave, febre, instabilidade hemodinâmica ou drenagem purulenta.
Controle glicêmico: hiperglicemia prejudica cicatrização e favorece infecção.
Debridamento mecânico ou enzimático (papaína, hidrogel): se necrose e fibrina;
Curativos: manter ferida limpa e úmida, mas sem exsudação em excesso.

485
Q

Trauma

Qual a conduta diante de cada tipo de trauma renal?

A
486
Q

Trauma

Qual a conduta diante de trauma renal de baixo grau + hemodinamicamente estável?

A

Tratamento conservador se gruas I-III: observação, preferencialmente em UTI, exame físico seriado, controle de Hb e Htc, monitorização, controle de diurese.

487
Q

Ortopedia

Como pode ser classificada a fratura de colo do fêmur?

A

I: Fratura incompleta, com impacção em valgo.
II: fratura completa, sem desvio.
III: fratura completa, desviada em varo.
IV: fratura completa, com total desconexão entre cabeça e colo.

488
Q

Ortopedia

Qual o tto para fratura do colo do fêmur?

A

Sempre cirúrgica (artroplastia), exceto se contraindicação clínica.

489
Q

Ortopedia

Como é caracterizada a fratura de colo do fêmur?

A
  • Fratura típica osteoporótica;
  • > 60 anos de idade;
  • Mulheres de baixo IMC;
  • Mecanismo de trauma de baixa energia;
  • Fratura transtrocanteriana + encurtamento e rotação externa.
490
Q

Ortopedia

Qual o diagnóstico?

A

Neoplasia óssea

A osteomielite é um importante diagnóstico diferencial.

491
Q

Perioperatório

Quais os fios de sutura absorvíveis e inabsorvíveis?

A
492
Q

Como é caracterizado o líquido sinovial nas condições inflamatórias, não inflamatórias e infecciosas?

A
493
Q

O que é isso? Qual a sua função?

A

Sonda nasogástrica:

  • Descompressão do TGI no abdome agudo obstrutivo;
  • Não é indicada para administração de dieta enteral.
494
Q

O que é isso? Qual a sua função?

A

SNE de Dobbhoff:

  • Suporte nutricional temporário.
495
Q

O que é isso? Qual a sua função?

A

Cateter de triplo lúmen acesso venoso central:

  • Infusão de medicações;
  • Dieta parenteral (se CI dieta enteral).
496
Q

O que é isso? Qual a sua função?

A

Cateter duplo lúmen para acesso venoso central.

  • Infusão de medicações;
  • Dieta parenteral (se CI dieta enteral).
497
Q

Perioperatório

Diante de cirurgia eletiva em paciente com dupla antiagregação plaquetária e uso de metformina, qual a conduta pré-operatória?

A
  • Manter AAS;
  • Metformina: suspender 24-48h antes da cirurgia;
  • Suspender clopidogrel/Ticagrelor 5 dias antes (Prasugrel 7 dias);
  • POP: reinício precoce (não ultrapassar 10 dias sem dupla antiagregação).
498
Q

A grande alteração de capnografia relacionada ao pneumoperitônio acontece nos casos em que há lesão vascular com embolia de CO2 e, nesses casos, a curva, habitualmente, apresenta subida.

A

Verdadeiro!
No geral, o pneumoperitônio não afeta a ETCO2, só alteraria se a pressão intra-abdominal aumentasse a ponto de causar síndrome compartimental e diminuição do retorno venoso.

499
Q

Por que a cetamina não deve ser indicada em coronariopatas?

A
  • Agente dissociativo, raramente utilizado de forma isolada;
  • Aumento da PA e do débito cardíaco;
  • Aumenta atividade do miocárdio (evitar em coronariopatas);
  • Aumenta risco de isquemia secundária ao aumento de demanda cardíaca.
500
Q

Quando indicar irrigação da área queimada?

A

Queimaduras menores (até 5% de superfície queimada).

  • Imediatamente após a queimadura;
  • Resfriamento por 20 a 30 minutos;
  • Fluido em temperatura > 8°C;
  • Monitorizada para evitar hipotermia;
  • Curativo estéril após irrigação e limpeza;
  • ATB tópico se espessura total (2º grau profunda).

Na prática, a partir de 2º grau superficial (espessura parcial)

501
Q

Cirurgia Plástica

Como são caracterizadas as linhas de Langer? Qual a sua utilidade?

A
  • Linhas de tensão da pele;
  • Indicam a direção das fibras de colágeno na derme;
  • Incisões paralelas apresentam melhor estética;
  • Paralelas ao sentido das rugas da pele;
  • Perpendiculares ao sentido das fibras da musculatura.
502
Q

Lesão de 7mm na região centro-lateral da fronte, com Dx de carcinoma basocelular, sendo indicada ressecção. Seguindo os princípios das “linhas de Langer”, qual é a melhor orientação da incisão?

A

Horizontal

  • Linhas de tensão da pele;
  • Indicam a direção das fibras de colágeno na derme;
  • Incisões paralelas apresentam melhor estética;
  • Paralelas ao sentido das rugas da pele;
  • Perpendiculares ao sentido das fibras da musculatura.
503
Q

Colangite

Como pode ser classificada de acordo com os critérios de Tokyo?

A

I (leve): não se encaixa em II ou III
II (moderada): lab com confirmação de infecção
III (grave): choque séptico

504
Q

Quais as indicações de IOT segundo o ATLS?

A
505
Q

HPB

O Betanecol é um agonista colinérgico usado no tratamento da hiperplasia prostática benigna.

V ou F?

A

Falso!
O Betanecol é contraindicado em casos de HPB. Ele é usado em casos de retenção urinária não obstrutiva, por falta de tônus ou atividade nervosa inadequada (piora sintomas irritativos - noctúria).

506
Q

Como é caracterizada a deiscência de anastomose abdominal?

A

Geralmente no 5º-7º dia POP;
Taquicardia não explicada por outras causas (sinal precoce).

Outros sinais/sintomas:

  • Íleo paralítico prolongado;
  • Queda do estado geral;
  • Mal-estar;
  • Febre;
  • Dor abdominal;
  • Sinais de peritonite;
  • Infecção do sítio cirúrgico;
  • Deiscência da ferida operatório;
  • Drenagem de conteúdo entérico ou fecalóide pela ferida.
507
Q

Como é caracterizada a colecistite alitiásica?

A

Acomete pacientes graves (UTI).
Múltiplos fatores de risco:

  • Idade avançada;
  • Doenças graves (sarcoidose, LES);
  • Trauma;
  • NPT prolongada;
  • POP de cirurgia não biliar;
  • Grandes queimados;
  • Diabetes e imunossupressão.
508
Q

Qual a fisiopatologia da Síndrome da veia cava superior?

A
  • Fluxo sanguíneo limitado pela VCS;
  • Circulação venosa colateral;
  • Aumento da pressão venosa no segmento superior;
  • Dispneia (+ comum);
  • Causa neoplásica + comum (75-85%). *

Não pequenas células mais comum (50%)

509
Q

Como diagnosticar síndrome da veia cava superior?

A

Clínica + TC de tórax com contraste (falha de enchimento na topografia da VCS).

510
Q

Qual a conduta terapêutica frente a casos de síndrome de veia cava superior?

A

Medidas gerais: evitar hiperidratação e manter decúbito elevado;
Alívio dos sintomas: stent;
Prevenção de complicações;
Tratamento da doença de base.

  • Quimiorresponsividade (LNH e CPPC);
  • Radio e quimio (CPNPC).
511
Q

A ejaculação precoce é o tipo de disfunção sexual mais comum em homens (20-30%), seguido pela disfunção erétil (18% com 50-59 anos, atingindo até 37% com 70-75 anos).

A

Verdadeiro!

512
Q

Quais os fatores de risco para disfunção erétil?

A

VASCULARES

  • Doença cardiovascular
  • Hipertensão
  • Diabetes mellitus
  • Dislipidemia
  • Tabagismo
  • Cirurgias pélvicas (prostatectomias oncológicas)
  • Radioterapia pélvica ou retroperitoneal

NEUROLÓGICAS

  • Lesões do SNC
  • Doença de Parkinson
  • Doença de Alzheimer
  • Esclerose múltipla
  • Cirurgias pélvicas (prostatectomias oncológicas)
  • Radioterapia pélvica ou retroperitoneal

HORMONAL

  • Hipogonadismo
  • HIperprolactinemia
  • Hiper ou hipotireoidismo
  • Hiper ou hipocortisolismo

INDUZIDO POR DROGAS

  • Anti-hipertensivos
  • Betabloqueadores
  • Antidepressivos
  • Antipsicóticos
  • Antiandrogênicos
  • Drogas recreacionais, como o álcool

PSICOGÊNICAS

  • Ansiedade de performance
  • Experiências prévias traumáticas
  • Problemas na relação com a parceria
  • Ansiedade
  • Depressão
513
Q

Como é realizado o tratamento da disfunção erétil?

A

1ª linha:

  • Controle de comorbidades cardiovasculares + inibidores da fosfodiesterase 5 (sildenafila e tadalafila).
  • CI: nitratos (24h antes de sildenafil e 48h antes da tadalafila).

2ª linha:

  • Injeção intracavernosa de vasodilatadores (papaverina ou alprostadil);
  • Injeção intrauretral de alprostadil;
  • Dispositivos à vácuo ou prótese peniana.
514
Q

Como identificação uma lesão neurológica no trauma raquimedular por meio dos dermátomos acometidos?

A
515
Q

Cirurgia Pediátrica

Como é caracterizada a estenose hipertrófica do piloro?

A
  • Dx: 4 a 6 semanas de vida;
  • Vômitos pós-prandiais precoces sem bile;
  • Progressivo em frequência e intensidade;
  • Preservação da fome após os vômitos;
  • Massa palpável na margem do músculo reto à direita (“Oliva pilórica”);
  • Exame complementar: USG.

Atresia pilótica: desde o nascimento

516
Q

Como é caracterizada a colangite biliar primária?

A
  • Doença crônica e progressiva;
  • Afeta as vias biliares intra-hepáticas;
  • Destruição lenta dos ductos biliares;
  • Prurido e fadiga (iniciais);
  • Icterícia e dor abdominal (tardios).
517
Q

Anestesiologia

O Tiopental diminui a PIC, mas causa depressão miocárdica e dificuldade no ajuste fino do nível de sedação, não sendo adequado para uso em contexto de UTI.

V ou F?

A

Verdadeiro!

518
Q

Anestesiologia

O Midazolam apresenta propriedades sedativas, ansiolíticas e amnésicas, usado na sedação de curto prazo e tem efeito neuroprotetor.

V oiu F?

A

Verdadeiro!
No entanto, longo prazo, aumenta tempo de VM e internação em UTI, além da eventual sedação excessiva por acúmulo de metabólitos no tecido adiposo.

519
Q

Anestesiologia

Qual a melhor combinação de sedativo e analgésico para uso em pós-operatório de cirurgia intracraniana com edema cerebral?

A

Propofol: ação rápida e curta duração (melhor ajuste da sedação); além de reduzir a PIC e o metabolismo encefálico.

Fentanil: pode causar hipotensão e aumento da PIC por vasodilatação cerebral secundária, mas sem prejuízo na pressão de perfusão cerebral.

520
Q

Anestesiologia

Quais as princiapais características dos anestésicos inalatórios?

A

Halogenados: produzem todos os componentes de uma anestesia geral.

521
Q

Anestesiologia

O halotano é o mais lipossolúvel entre todos os anestésicos inalatórios, apresentando velocidades lentas de início e término de efeitos.

V ou F?

A

Verdadeiro!
Apesar de barato, tem sido menos utilizado por causar depressão miocárdica, arritmias e hepatotoxicidade.

522
Q

Anestesiologia

Os anestésicos halogendados produzem queda da resistência vascular sistêmica (vasodilatação) e, por barorreflexo, ocorre taquicardia reflexa.

V ou F?

A

Verdadeiro!

523
Q

Anestesiologia

O óxido nitroso é menos potente, sendo utilizado apenas como adjuvante. Devido a a sua alta solubilidade nos tecidos, apresenta rápidos início e término de efeitos.

V ou F?

A

Verdadeiro!

524
Q

Anestesiologia

Qual os principais efeitos colaterais do óxido nitroso?

A
  • Náuseas e vômitos;
  • Anemia megaloblástica;
  • Aumento da resistência vascular pulmonar;
  • Contraindicado em cirurgias otológicas e na presença de obstrução intestinal (dilata cavidades aeradas).
525
Q

Anestesiologia

O óxido nitroso apresenta alta solubilidade no sangue, com sua difusão para cavidades aeradas no corpo, provocando aumento do volume e da pressão dessas cavidades.

V ou F?

A

Verdadeiro!
Por isso, é contraindicado o seu uso em cirurgias otológicas e na presença de obstrução intestinal.

526
Q

Nutrição

Qual a indicação da jejunostomia?

A
  • CI à gastrostomia (CA gástrico, obstrução pilórica ou gastroparesia);
  • Fórmulas próprias (evita Sd dumping e intolerância).
527
Q

Nutrição

Quais as indicações da gastrostomia?

A
  • Impossibilidade de nutrição oral;
  • Nutrição enteral > 4 semanas;
  • Via percutânea endoscópica (pode ser aberta tbm).

Gástrica aumenta risco de broncoaspiração, mas é mais comum

528
Q

Nutrição

Qual a indicação da via nutrição via sonda?

A

Previsão de uso da via enteral < 4 semanas.
Sondas: nasogástrica ou nasoentérica.

  • Pré-pilótica (estômago): infundida em 40 min à 1h.
  • Pós-pilórica (duodeno/jejuno): infundifa em 01:30 à 2h.

Gástrica aumenta risco de broncoaspiração

529
Q

Abscesso Esplênico

Quais os fatores de risco?

A

Raro e potencialmente fatal.
Fatores de risco:

  • Doenças malignas;
  • Policitemia vera;
  • Endocardite;
  • Trauma prévio;
  • Hemoglobinopatias;
  • Uso de substâncias IV;
  • ITU;
  • AIDS.

70% disseminação hemtogênica: endocardite, osteomielite e substâncias IV

530
Q

Abscesso Esplênico

Quais as principais manifestações clínicas? Como é realizado o seu diagnóstico?

A

CLÍNICA:

  • Sintomas inespecíficos;
  • Dor abd, peritonite, febre e dor torácica pleurítica.
  • Esplenomegalia não é típica.

MICROORGANISMOS:

  • Gram+: Staphylo, Strepto ou Enterococcus.
  • Gram-: entéricos.

DIAGNÓSTICO:

  • TC abd (ou USG abd).
531
Q

Abscesso Esplênico

Como é realizado o seu tratamento?

A

Unilocular:

  • Drenagem percutânia;
  • ATB.

Multilocular:

  • Esplenectomia;
  • Drenagem sub-frênica;
  • ATB.
532
Q

Cirurgia Bariátrica

Quais os componentes essenciais da gastrectomia de Sleeve/vertical?

A
  1. Passagem da sonda gástrica de Fouchet para moldar o reservatório gástrico;
  2. Grampeamento da grande curvatura (do antro pilórico ao ângulo de His);
  3. Tubo gástrico com capacidade ~150-200 mL.

Grenilina: produzida no fundo gástrico (orexígena) e diminuída no POP

533
Q

Síndrome Carcinoide

Como é caracterizada?

A

● Rubor facial ou flushing + taquicardia e hipotensão;
● Diarreia secretória + dor abd em cólica;
● Teleangiectasias faciais;
● Broncoespasmo (20%);
● Lesões nas válvulas cardíacas.

Tumor neuroendócrino funcionante: serotonina e SVA

534
Q

Síndrome Carcinoide

O tumor neuroendócrino, quando produz síndrome carcinoide, comumente já cursa com metástases hepáticas.

V ou F?

A

Verdadeiro!

Tumor neuroendócrino funcionante: serotonina e SVA

535
Q

Síndrome Carcinoide

Qual exame deve ser solicitado para confirmação diagnóstica?

A

5-HIAA urinário (24h)

Serotonina:

  • Produzida pelo triptofano da dieta;
  • Metabolizada no fígado e no pulmão;
  • Produz substância inativa (ácido 5-hidroxi-indoleacético - 5-HIAA);
  • 5-HIAA excretado na urina.

Tumor neuroendócrino funcionante: serotonina e SVA

536
Q

Abscesso anorretal

Como é realizado o seu tratamento?

A

Não complicado: apenas drenagem (maioria);
Complicado ou imunodeprimido: drenagem + ATB EV (internação).

537
Q

Lesões hepáticas

O adenoma hepático em homens usuários de anabolizantes é considerada mais preocupante devido ao maior risco de malignidade e sangramento.

V ou F?

A

Verdadeiro!
Em homens, o tto costuma ser hepatectomia segmentar pelo risco de sangramento e malignização. Se sangramento ativo ou instabilidade hemodinâmica, pode-se fazer embolização arterial.

538
Q

Lesões hepáticas

Os adenomas em mulheres costumam ser tratados com abordagem conservadora, especialmente se < 5 cm e ausência de mutações da beta-catenina.

V ou F?

A

Verdadeiro!
A embolização pode ser considerada se adenomas maiores, na ausência de mutação da beta-catenina.

539
Q

Hiperaldosteronismo primário

Quais as causas mais comuns?

A
  • Hiperplasia adrenal bilateral idiopática (60-70%);
  • Adenomas produtores de aldosterona;
  • Hiperplasia adrenal unilateral;
  • Hiperaldosteronismo familiar tipos I a IV;
  • Carcinomas adrenocorticais puros produtores de aldosterona;
  • Tumores ectópicos produtores de aldosterona.

HAS refratária + hipocalemia

540
Q

Hiperaldosteronismo primário

Como são caracterizados os exames laboratoriais?

A
  • Atividade enzimática da renina plasmática suprimida (< 1 ng/mL/h);
  • Concentração de renina plasmática baixa;
  • Concentração plasmática de aldosterona ≥ 10 ng/dL;
  • Relação aldosterona/APR > 20-30.

Produção de aldosterona independentemente do estímulo da renina

541
Q

Hiperaldosteronismo primário

Se relação aldosterona/APR for sugestiva de HAP, qual o próximo passo?

A
  • Teste da sobrecarga oral de sódio;
  • Teste da infusão de solução salina;
  • Teste de supressão com fludrocortisona;
  • Teste com captopril.

Se teste confirmatório +, deve-se solicitar TC de adrenais

542
Q

Trauma vesical

Apresenta fratura pélvica concomitante em 83-95% (ramos púbicos/anel obturador).

V ou F?

A

Verdadeiro!
Segundo trauma urológico mais frequente (1º trauma renal) e cerca de 85% é decorrente de trauma contuso.

543
Q

Trauma vesical

Como é realizado o seu diagnóstico?

A

Clínica: hematúria macroscópica, dor suprapúbica, incapacidade ou dificuldade em urinar.
Diagnóstico: Tomografia contrastada, cistografia retrograda, laparotomia.

544
Q

Obstrução intestinal

Qual o nível dessa obstrução?

A

Alta (intestino delgado): centralizada, empilhamento de moedas e níveis hidroaéreos.

545
Q

Obstrução intestinal

Qual o nível dessa obstrução?

A

Baixa (cólon): presença de haustrações (pregas incompletas) nas alças intestinais, além de ser mais lateralizada.

546
Q

DRGE

Paciente com DRGE de longa data e essa imagem endoscópica, qual o diagnóstico?

A

Estenose péptica: complicação rara da DRGE (5%).

Tratamento:

  • Dilatação endoscópica e IBP (evitar novas estenoses).
  • Stent metálico transtumoral: causa maligna (paliativo) ou refratário a múltiplas dilatações endoscópicas.

Fundoplicatura pioraria o quadro

547
Q

Cirurgia Pediátrica

Nódulo movimenta-se com a protrusão da língua, qual o diagnóstico? Qual o seu tratamento?

A

Cisto tireoglosso: nódulo cervical anterior, macio, consistência fibroelástica, indolor e móvel com a deglutição e protusão da língua.

  • Cirurgia de Sistrunk: ressecção completa do cisto + porção central do hioide + remanescente do ducto até a base da língua.

Persistência do ducto tireoglosso (origem próximo a base da língua)

548
Q

Perioperatório

A remoção pré-operatória de pêlos tem sido associada a um risco aumentado de ISC. Se for absolutamente necessária, ela poderá ser realizada com tesoura ou tricotomizador elétrico (jamais com lâmina de barbear).

V ou F?

A

Verdadeiro!

549
Q

Trauma

Quais as principais intervenções nos três picos de mortalidade do trauma?

A
  • 1º pico: prevenção;
  • 2º pico: ATLS;
  • 3º pico: cuidados hospitalares.
550
Q

Cirurgia Segura

Quais as 4 ações importantes incluídas no programa Cirurgias Seguras Salvam Vidas, aderido em 2008 pelo MS?

A

1) Prevenção de infecções do sítio cirúrgico;
2) Anestesia segura;
3) Equipes cirúrgicas seguras;
4) Indicadores da assistência cirúrgica.

551
Q

Cirurgia Segura

Quais os três tempos listados no checklist?

A

SIGN IN: antes do início da anestesia;
TIME OUT: antes da incisão na pele;
SIGN OUT: antes da saída do paciente da sala de cirurgia.

552
Q

Cirurgia Segura

Qual o primeiro tempo no checklist?

A

SIGN IN: antes do início da anestesia

  • Identificação e alergias;
  • Local e lateralidade;
  • TCLE;
  • Materiais (anestesio e cirurgia);
  • Dificuldade de VA;
  • Risco de sangramento (500 ml no adulto ou 7ml/kg na criança) (solicitar tipagem sanguínea e reserva de sangue).
553
Q

Cirurgia Segura

Qual o segundo tempo no checklist?

A

TIME OUT: antes da incisão na pele

  • Apresentação da equipe;
  • Confirmação do nome do paciente, sítio e procedimento;
  • Confirmação de ATB profilático;
  • Disponibilidade de imagem;
  • Materiais (funcinamento/esterilização).
554
Q

Cirurgia Segura

Qual o terceiro tempo no checklist?

A

SIGN OUT: antes da saída do paciente da sala de cirurgia

  • Conferência de materiais utilizados (contagem gazes/compressas);
  • Identificação de amostras/materiais coletados (anatomopatológico).
555
Q

Qual a frequência de realização de colonoscopia após exérese de pólipos no TGI?

A
556
Q

O que é avaliado no Escore SOFA?

A
557
Q

A radioterapia pós-operatória deve ser adiada por, pelo menos, 4 a 6 meses após a cirurgia, para diminuir a incidência de complicações da ferida.

A

Falso!
No tratamento de uma neoplasia, a prioridade é a cura do paciente. Recomenda-se adiar a radioterapia 3-4 semanas após uma incisão, mas não devemos atrasar a radioterapia por um longo período.

558
Q

Todos os quimioterápicos antimetabólicos afetam negativamente a cicatrização das feridas porque inibem a proliferação celular, o DNA e a síntese de proteínas, que são cruciais para a cicatrização.

A

Verdadeiro!
Deve-se suspender o quimioterápico um tempo antes do procedimento.

559
Q

Como é caracterizado o choque neurogênico?

A
  • Trauma raquimedular ou TCE (fraturas > T6);
  • Perda do controle vasomotor simpático;
  • Vasodilatação súbita (perda de pré-carga);
  • Diminuição do retorno venoso e hipotensão;
  • Extremidades frias e úmidas;
  • Priapismo (incapacidade de vasoconstrição);
  • Pode persistir por até 3 semanas.

TTO: vasopressores.

560
Q

Quais as diferenças do choque neurogênico para o medular?

A

Choque Medular: paralisia súbita da função neurológica, que envolve arreflexia, paralisia e hipotonia abaixo do nível afetado.
Choque neurogênico: Perda do controle vasomotor simpático, com vasodilatação súbita, diminuição do retorno venoso e perda da pré-carga.

561
Q

Choque

Enquanto o reflexo bulbocavernoso estiver ausente, estará em choque medular.

A

Verdadeiro!

562
Q

Dor abdominal

Quadros clássicos de apendicite aguda em mulheres, por apresentar diagnósticos ginecológicos diferenciais, há indicação de exames complementares, com preferência para TC de abdômen com contraste EV.

V ou F?

A

Verdadeiro!

563
Q

Qual o principal distúrbio metabólico associado a obstrução intestinal alta?

A

Alcalose metabólica hipoclorêmica e hipocalêmica

564
Q

Como é classificada a obstrução intestinal por suas causas?

A

Compressão extrínseca: aderências, hérnias, abscessos, neoplasias extraintestinais, volvo.
Intrínsecas à parede intestinal: tumores primários, doenças inflamatórias.
Intraluminais: corpos estranhos (cálculos, bezoares, parasitas).

565
Q

Quais as indicações de cervicotomia exploradora no trauma cervical?

A

Instabilidade hemodinâmica;
Sangramento ativo;
Hematoma volumoso e/ou pulsátil e/ou em expansão;
Lesões “óbvias” de via aerodigestiva:

  • Ar borbulhando na ferida;
  • Insuficiência respiratória;
  • Saída de saliva pelo orifício da lesão;
  • Enfisema subcutâneo ou mediastinal;
  • Disfonia/rouquidão/Estridor;
  • Disfagia.
566
Q

Exames de imagem de líquido livre, sem lesão de víscera parenquimatosa, sugere lesão intestinal/mesentério ou lesão de bexiga intraperitoneal, ambas com indicação de tratamento cirúrgico imediato.

A

Verdadeiro!

567
Q

Qual equipamento utilizar para suplementação de O2 em pacientes politraumatizados com via aérea pérvia?

A

Máscara não Reinalante:

  • Fluxo nunca < 10L/Min (risco de carbonarcose);
  • Fluxo de 15L/min para SatO2 entre 94%-98%.

OBS: evitar hiperóxia

568
Q

DII

A lesão mais característica da colite ulcerativa é o abscesso das criptas de Lieberkühn.

V ou F?

A

Verdadeiro!

569
Q

DII

Uma característica histológica importante da doença de Crohn é o granuloma não caseoso, um agregado de histiócitos epitelioides circundados por neutrófilos e células gigantes.

V ou F?

A

Verdadeiro!

570
Q

Ortopedia

Como são caracterizadas as lesões meniscais?

A
  • Carga axial com momento de rotação + varo (medial) ou valgo (lateral);
  • Dor, bloqueio articular, hematoma após 24h;
  • Se dor à extensão (corno anterior), se dor ao fletir (posterior).

TTO: sutura do menisco ou ressecção do fragmento solto

571
Q

Ortopedia

Como é caracterizado o quadro clínico da lesão do ligamento cruzado anterior (LCA)?

A
  • Mais comum no futebol;
  • Por movimento valgo + anteriorização;
  • Hemorragia imediata + grande edema;
  • Dor, incapacidade de movimentação e instabilidade/falseio.

TTO: reparo artroscópico

572
Q

Ortopedia

Como é realizado o diagnóstico de lesão do ligamento cruzado anterior (LCA)?

A

Dx: clínico + confirmação com RNM (melhor para ligamentos e meniscos).
Radiografia: apenas avulsão do platô tibial lateral (Fratura de Segond).

TTO: repato artroscópico

573
Q

Ortopedia

Qual o diagnóstico?

A

Fratura de Segond: avulsão do platô tibial lateral (lesão de LCA).

TTO: repato artroscópico

574
Q

Ortopedia

Como é caracterizado o quadro clínico da lesão do ligamento cruzado posterior (LCP)?

A
  • Raras no futebol (diferente do LCA);
  • Trauma direto contra painel de automóveis;
  • Posteriorização súbita em joelho fletido;
  • Hematoma e edema;
  • Dor, incapacidade de movimentação e instabilidade;
  • Radiografia: sinal de Segond reverso (platô tibial medial).

TTO: reparo artroscópico

575
Q

Ortopedia

Qual o diagnóstico?

A

Fratura de Segond reverso: avulsão do platô tibial medial (lesão de LCP).

TTO: reparo artroscópico

576
Q

Ortopedia

Como é caracterizado o quadro clínico da lesão no ligamento colateral medial (LCM)?

A
  • Por valgização simples, com ou sem apoio;
  • Dor na face medial (menos intensa que LCA);
  • Instabilidade e dor à valgização.

TTO: conservador

577
Q

Ortopedia

A fratura de punho ocorre com queda em dorsiflexão do punho de até 90 graus.

V ou F?

A

Verdadeiro!
Costuma fraturar o osso escafoide.

578
Q

Ortopedia

A luxação do ombro geralmente ocorre em abdução e rotação externa.

V ou F?

A

Verdadeiro!

579
Q

Ortopedia

Como é caracterizado o quadro clínico da “Pronação dolorosa” ou “Cotovelo da babá”?

A
  • Dor à palpação do cotovelo (indolente);
  • Sem edema, sinais flogísticos, crepitações ou deformidades;
  • Subluxação da cabeça do rádio por frouxidão ligamentar da idade (2 a 5 anos);
  • Pode recorrer, mas não deixa sequelas;
  • TTO: redução incruenta no PS.

Não precisa de exame de imagem.

580
Q

Ortopedia

Qual o objetivo dos Critérios de Ottawa? Quais os critérios?

A

Objetivo: evitar solicitação desnecessária de exames radiográficos em entorses de tornozelo.

Solicitar se:

  • Dor à palpação maleolar +
  • > 55 anos; ou
  • Dor retromaleolar; ou
  • Incapacidade de apoiar o pé.

TTO: PRICE

581
Q

Ortopedia

Quando realizar estabilidade absoluta ou relativa?

A

Fraturas articulares: estabilidade absoluta (nenhum desvio é aceitável).
Fraturas diafisárias: estabilidade relativa (algum desvio é aceitável; formação de calo).

Estabilidade absoluta: placas e parafusos

582
Q

Ortopedia

Como é caracterizado o quadro clínico da síndrome compartimental aguda? Como tratar?

A

Fasciotomia: liberação dos compartimentos afetados. Se não tratada, pode levar a contratura isquêmica de Volkmann.

Golden Ps: Pain, Parestesia e Paralisia

583
Q

Ortopedia

Como é caracterizada a contratura isquêmica de Volkmann?

A

Resultado de síndrome compartimental não tratada;
Geralmente por fratura supracondiliana com lesão da artéria braquial (afeta flexores).

Aspecto em “garra”

584
Q

Ortopedia

Quais fatores são determinatentes na definição de sutura de lesão meniscal?

A

Zonas:

  • Zona vermelha-vermelha: enetra vasos sanguíneos (melhor recuperação);
  • Zona vermelha-branca: não apresenta boas perspectivas de cicatrização;
  • Zona branca-branca: totalmente avascular (não cicatriza).

Traços de rompimento:

  • Traços radiais (centro para fora) cicatrizam menos que os longitudinais (segue circunferência do menisco).

Idade:

  • Pacientes jovens apresentam melhor recuperação.

Menisco: estrutura avascular de colágeno tipo II

585
Q

Ortopedia

No tto cirúrgico de fraturas dos ossos do antebraço, o cirurgião deve realizar redução anatômica e, sempre que possível, compressão interfragmentária com estabilidade absoluta, já que o tto das fraturas de antebraço segue os mesmos princípios do tto das fraturas articulares.

V ou F?

A

Verdadeiro!
O antebraço funciona como uma grande articulação: deve seguir redução anatômica e estabilidade absoluta.

Tutor interno se criança (remodelamento funcional)

586
Q

Ortopedia

Com é realizado o tratamento da fraturo do colo do fêmur?

A

I: Fratura incompleta, com impacção em valgo.
II: fratura completa, sem desvio.
III: fratura completa, desviada em varo.
IV: fratura completa, com total desconexão entre cabeça e colo.

587
Q

Ortopedia

Quais músculos contribuem para o desvio da fratura do colo do fêmur?

A

Músculo glúteo médio: inserção no trocânter maior; abdução e rotação externa.
Músculo iliopsoas: inserção no trocânter menor; flexão do quadril.

588
Q

Ortopedia

Como é caracterizada a Fratura supracondiliana?

A
  • Comum em crianças;
  • Acomete região frágil do úmero;
  • Alto potencial de lesão neurovascular (desvio distal);
  • Desvio posteromedial (75%), pondo em risco o nervo radial.
  • Nervo interósseo anterior mais lesado (5%), seguido pelo radial (4%).
589
Q

Ortopedia

Qual o nervo é comumente lesionado na fratura supracondiliana?

A
  • Comum em crianças;
  • Acomete região frágil do úmero;
  • Alto potencial de lesão neurovascular (desvio distal);
  • Desvio posteromedial (75%), pondo em risco o nervo radial.
  • Nervo interósseo anterior mais lesado (5%), seguido pelo radial (4%).
590
Q

Hepatopatias

Qual a fisiopatologia da Doença de Wilson?

A
  • Mutações no gene ATP7B (autossômica ressiciva);
  • Codifica proteína essencial para transporte do cobre;
  • Falha na excreção de cobre na bile;
  • Interferência na incorporação do cobre à ceruloplasmina;
  • Acúmulo tóxico de cobre no fígado, cérebro, rins e olhos.
591
Q

Hepatopatias

Como é dado o diagnóstico de Doença de Wilson?

A
  • Clínica: jovens com disfunção hepática, alterações neurológicas e psiquiátricas, anemia hemolítica e aumento de escórias renais;
  • Exames laboratoriais: níveis de ceruloplasmina, cobre sérico e urinário aumentados;
  • Anéis de Kayser-Fleischer na córnea (específico da doença);
  • Potencialmente, análise genética e biópsia hepática.
592
Q

Hepatopatias

Como é realizado o tratamento da Doença de Wilson?

A

Objetivo: reduzir acúmulo de cobre e prevenir danos aos órgãos;
Quelantes de cobre: D-penicilamina ou trientina;
Terapia de manutenção: zinco (inibe a absorção de cobre).

593
Q

A Doença Hepática Gordurosa associada a Disfunção Metabólica (Metabolic dysfunction–Associated Steatotic Liver Disease - MASLD), anteriormente conhecida como Esteato-Hepatite Não Alcoólica (NASH), é considerada uma das doenças hepáticas mais comuns no mundo (35% da população).

V ou F?

A

Verdadeiro!

594
Q

Hepatopatias

Quais os critérios diagnóstico da Doença Hepática Gordurosa associada a Disfunção Metabólica?

Antiga NASH

A

Esteatose hepática por imagem (USG ou elastografia), marcadores sanguíneos ou biópsia hepática + Critérios metabólicos (sobrepeso, obesidade ou DM2).

Baixo peso + dislipidemia ou DM2 pode ser considerada

595
Q

Hepatopatias

DA história de etilismo ou outras doenças hepáticas não exclui a possibilidade de Dx concomitante de Doença Hepática Gordurosa associada a Disfunção Metabólica

V ou F?

A

Verdadeiro!
A nomenclatura anterior (NASH) causava confusão, pois parecia que os etilistas não podiam ter esse diagnóstico.

596
Q

Hepatopatias

Na esteatose hepática, a gordura está acumulada nos hepatócitos, enquanto na hipervitaminose A, está acumulado nas células estreladas residentes no espaço Disse.

A

Verdadeiro!
Pode ser a chave para diferenciação dessas duas condições.

597
Q

Hepatopatias

Como são caracterizadas as enzimas hepáticas na hepatite alcoólica aguda?

A

Aumento de TGO e TGP com relação TGO/TGP ≥ 2.

598
Q

Hepatopatias

Como é caracterizado o quadro clínico da hepatite alcoólica aguda?

A
  • Hiporexia, náuseas, desconforto abdominal;
  • Aumento da bilirrubina direta (icterícia);
  • Alargamento do INR (fatores de coagulação);
  • Encefalopatia hepática (grave).

Icterícia precoce

599
Q

Hepatopatias

Como é mensurada a gravidade da hepatite alcoólica aguda?

A

Escore de Maddrey (Discriminant Function - DF):

  • Cálculo: INR e bilirrubina;
  • Grave: DF > 32 ou encefalopatia hepática;
  • TTO intensivo (prednisolona).

Prednisolona diminui inflamação e melhora sobrevida

600
Q

Hepatopatias

Como é caracterizado o quadro clínico de hepatite autoimune?

A
  • Mais comum em mulheres jovens;
  • Outras doenças autoimunes associadas (DM1);
  • Inflamação hepática intensa (transaminases e bilirrubinas elevadas);
  • Autoanticorpos específicos + (Anti-músculo liso, anti-LKM1 ou anti-SLO);
  • Hiper-gamaglobulinemia com FAN positivo;
  • Histopatológico: hepatite crônica (infiltrado linfoplasmocitário e fibrose).

Alterações predominante de TGO/TGP em relação a GGT/FAL

601
Q

Hepatopatias

Na colangite esclerosante primária há inflamação dos ductos biliares intra e extra-hepáticos, enquanto na colangite biliar primária, apenas nos intra-hepáticos.

V ou F?

A

Verdadeiro!
Para diferenciar, avalia-se presença de anticorpo antimitocôndria positivo + prurido intenso na CBP e presença de vias biliares em “conta de rosário” + RCU na CEP.

602
Q

Quais os principais nervos lesionados na hernioplastia/herniorrafia de acordo com a modalidade cirúrgica?

A
603
Q

HPB

Quais as principais indicações cirúrgicas?

A
  • Falha da terapia farmacológica;
  • Retenção urinária aguda refratária ou de repetição;
  • Infecção do trato urinário de repetição;
  • Alterações vesicais: cálculos vesicais ou divertículos;
  • Hematúria macroscópica persistente ou recorrente;
  • Hidronefrose bilateral com comprometimento da função renal;
  • Incontinência por transbordamento.

Ressecção transuretral da próstata (RTU) para < 80g

604
Q

HPB

Qual a dose máxima da doxazosina?

A

Dose inicial: 1-2 mg/dia.
Dose máxima: 8 mg/dia.

Se não responde a monoterapia, pode associar medicação ou cirurgia

605
Q

Como é caracterizado o quadro clínico de lesão da árvore traqueobrônquica?

A
  • Hemoptise;
  • Enfisema subcutâneo extenso;
  • Sintomas de insuficiência respiratória;
  • Pneumotórax (pode ser hipertensivo);
  • Vazamento de ar em grande quantidade no selo d’agua, após a drenagem de tórax;
  • Ausência de expansão do pulmão, mesmo após a drenagem torácica.
606
Q

Em casos de lesão da árvore traqueobrônquica, qual o tratamento inicial e o definitivo?

A

TRATAMENTO INICIAL:
1. Passagem de 2º dreno de tórax (otimiza expansão pulmonar);
2. IOT sob broncoscopia, com insuflação do cuff distal à lesão.

TRATAMENTO DEFINITIVO: toracotomia.

607
Q

Qual o achado radiológico mais sugestivo de lesão traumática de aorta?

A
  • Alargamento de mediastino;
  • Perda do contorno aórtico;
  • Desvio da traqueia/TOT para D;
  • Desvio do esôfago/SOG para D;
  • Rebaixamento do brônquio-fonte E;
  • Elevação do brônquio-fonte D;
  • Fratura do 1º e 2º arcos costais ou escápula;
  • Hemotórax à esquerda;
  • Derrame extrapleural apical;
  • Apagamento da janela da artéria pulmonar.
608
Q

A artéria cística é ramo da artéria hepática comum.

A

Falso!
A artéria cística é ramo da artéria hepática direita.

609
Q

A veia mesentérica inferior drena para veia esplênica que se junta à veia mesentérica superior para formar a veia porta.

V ou F?

A

Verdadeiro!

610
Q

As técnicas laparoscópicas de hernioplastia necessitam obrigatoriamente do uso de próteses.

V ou F?

A

Verdadeiro!
Utiliza o conceito de “tension-free” (tela para reparo), com cobertura do orifício miopectínio, que dá origem a todas as hérnias inguinal e femoral.

611
Q

A hemorroida externa está abaixo da linha pectínia, por isso costuma ser muito dolorosa (inervação somática).

V ou F?

A

Verdadeiro!
A indicação de trombectomia nos casos de hemorroida externa com pouco tempo de evolução, geralmente inferior a 48 horas.

612
Q

Doença hemorroidária

Como é realizada a ligadura elástica?

A

Consultório médico, sem sedação ou anestesia, utilizando apenas um anuscópio.

Graus I e II com sangramento persistente

613
Q

O tipo de maior ocorrência de CIA é o defeito na fossa oval, chamado ostium secundum.

A

Verdadeiro!

614
Q

Qual a complicação mais grave da fimose?

A

Parafimose: exteriorização da glande na presença de anel de constrição fibrótico da fimose, com consequente garroteamento da glande (edema por obstrução de drenagem venosa e linfática).

615
Q

Como é realizado o tratamento da parafimose?

A

Técnicas para redução do edema da glande: procedimento rápido, sob anestesia local e leve sedação. Após redução, programa-se postectomia eletiva (após reversão completa do edema).

616
Q

Como é caracterizada a fimose?

A
  • Impossibilidade de exteriorização da glande;
  • Causada por anel fibrótico congênito ou adquirido (secundária);
  • Adquirida: anel secundário à retração cicatricial decorrente de balanopostites de repetição ou descolamento traumático do prepúcio.
617
Q

Como é caracterizada a balanopostite?

A
  • Infecção e/ou inflamação da glande e prepúcio;
  • Acúmulo de esmegma e consequente proliferação bacteriana;
  • Fimose sem higiene adequada (causa mais comum).
618
Q

Qual a conduta frente a casos de criptorquidia?

A

Expectante até 4-6 meses (raramente desce após 1 ano).

619
Q

Aproximadamente 70% a 77% dos testículos crípticos completam a descida espontânea ao escroto até o terceiro mês de vida, porém isso raramente ocorre após o primeiro ano de vida.

V ou F?

A

Verdadeiro!
Tratamento expectante até os 4-6 meses.

620
Q

Qual a neoplasia maligna mais comum no fígado?

A

Metástases hepáticas

621
Q

Quais os principais fatores de risco para o desenvolvimento da osteonecrose da cabeça do fêmur?

A
  • Etilismo;
  • Gota;
  • Doença de Gaucher;
  • Dislipidemias;
  • Osteodistrofia Renal;
  • Anemia Falciforme;
  • Uso de esteroide sistêmico;
  • Trauma;
  • Idiopática.
622
Q

Como é caracterizado o quadro clínico da osteonecrose da cabeça do fêmur?

A
  • Assintomática no início;
  • Dor no quadril durante deambulação;
  • 1º movimento perdido: rotação interna, seguido pela flexão.
  • Doença avança rápido (colapso em 85% dos casos em 2 anos);
  • Não há correlação clinicorradiográfica.
623
Q

Como é realizado o diagnóstico da osteonecrose da cabeça do fêmur?

A
  • Radiografia do quadril (exame inicial);
  • RNM do quadril (lesão de aspecto geográfico).
624
Q

Como é realizado o tratamento da osteonecrose da cabeça do fêmur?

A

Variável conforme o estágio:

  • Descompressão;
  • Enxertia;
  • Osteotomias derrotativas;
  • Artroplastia total do quadril (final).
625
Q

Quais estruturas apontadas nessa visão laparoscópica posterior da região inguinal?

A

A: ducto deferente;
B: artéria ilíaca externa;
C: vasos epigástricos inferiores;
D: anel inguinal interno;
E: trato ileopúbico (ligamento inguinal);
F: vasos espermáticos.

626
Q

Qual a conduta frente a casos de fístulas duodenal (secreção biliosa) ou enteroenteroanastomose (secreção bilioentérica) após gastrectomia em Y de Roux?

A

A presença de fístula é indificada pelo dreno vigilante do coto duodenal

Laparotomia exploradora se peritonite e/ou instabilidade hemodinâmica

627
Q

Quais as diferenças nas ressecções R0, R1 e R2?

A

R0: margens livres (macro e microscopicamente).
R1: margens macroscópicas negativas e microscópicas positivas.
R2: margens macroscópicas e microscópicas positivas.

628
Q

Qual a diferença entre tumor inoperável e tumor irressecável?

A

Inoperável: paciente sem condições clínicas para tolerar a cirurgia.
Irressecável: grande extensão, não permitindo sua ressecção completa sem causar grande morbidade cirúrgica.

629
Q

Quais as principais diferenças nas informações obtidas com punção por agulha fina e grossa (core biopsy)?

A

Fina: fornece apenas dado de benignidade ou malignidade, não evidencia grau de invasão/diferenciação.
Grossa (core biopsy): classifica o grau de invasão/diferenciação.

630
Q

Quando realizar drenagem de psudocisto pancreático?

A
  • Cerca de 70% regridem espontaneamente (expectante inicialmente);
  • Abordados se infecção, crescimento ou sintomas (dor abdominal persistente, náuseas e vômitos, perda de peso, saciedade precoce).

Drenagem endoscópica ou percutânea guiada por TC/USG

631
Q

Qual a conduta frente a casos de cisto renal?

A

Avaliada por exame de imagem, sendo geralmente TC ou RNM.

632
Q

Trauma

Durante a inspiração, o volume da caixa torácica aumenta, a pressão na cavidade pleural diminui e a coluna de líquido no interior do tubo rígido do selo d’água desce.

V ou F?

A

Falso!
Inspiração: volume da caixa torácica aumenta, pressão na cavidade pleural diminui e coluna de líquido no interior do tubo rígido do selo d’água sobe.
Expiração: volume da caixa torácica diminui, pressão na cavidade pleural aumenta e coluna de líquido no interior do tubo rígido do selo d’água desce.

633
Q

O local mais frequente de acometimento periférico nas oclusões arteriais agudas de etiologia embólica é a…

A
  • Bifurcação da artéria femoral (+ comum);
  • Bifurcação da artéria ilíaca comum;
  • Artéria poplítea;
  • Aorta (bifurcação em artérias ilíacas comuns).
634
Q

Qual a conduta diante de hérnia inguinal encarcerada?

A

Criança:

  • Tentativa de redução manual (sucesso em ~70%);
  • CI: obstrução ou irritação peritoneal;
  • Observação e reparo eletivo (ideal: 24-48h);
  • Se irredutível: cirurgia explorada imediatamente.

Adulto: hérnia encarcerada indica cirurgia imediata

635
Q

Vesícula e vias biliares

Quais os 3 componentes da bile segundo o triângulo da solubilidade do colesterol proposto por Admirand e Small?

A
  1. Lecitina;
  2. Sais biliares;
  3. Colesterol.

Ajudam a emulsificar/dissolver o colesterol (insolúvel em água)

636
Q

Vesícula e vias biliares

Como é caracterizada a classificação de lesões iatrogênicas das vias biliares?

A

A: Lesão no remanescente do ducto cístico ou nos ductos biliares de Luschka, sem perda de continuidade da árvore biliar.
B e C: Lesões de oclusão (tipo B) e transecção (tipo C) de ductos hepáticos direitos aberrantes.
D: Lesão lateral do ducto biliar comum resultando em vazamento biliar.
E1 (Bismuto tipo I): Transecção >2 cm da confluência.
E2 (Bismuto tipo II): Transecção <2 cm da confluência.
E3 (Bismuto tipo III): Transecção no hilo (confluência intacta).
E4 (Bismuto tipo IV): destruição da confluência biliar.
E5 (Bismuto tipo V): Lesão tipo C + lesão no hilo.

637
Q

Vesícula e vias biliares

Os tumores de Klatskin (peri-hilares) correspondem a 70% dos colangiocarcinomas. Quais os seus fatores de risco?

A
  • Sexo masculino;
  • Idade entre 50-70 anos;
  • Colangite esclerosante primária;
  • Cistos congênitos da via biliar;
  • Litíase biliar intra-hepática;
  • Colangite piogênica recorrente;
  • Doença hepática crônica;
  • Síndrome de Lynch;
  • Fibrose cística;
  • Thorotrast (contraste banido em 1960);
  • Infecção parasitária (Clonorchis sinensis, Opisthorchis viverrini, Salmonella typhi).

Inflamação crônica das vias biliares

638
Q

Vesícula e vias biliares

O que é possível identificar nessa Colangiografia transdreno de Kehr?

A

Seta vermelha: injeção de contraste pelo dreno de Kehr locado na via biliar principal;
Seta azul: obstrução na topografia de colédoco distal e o contraste não progride para o duodeno;
Seta amarela: extravasamento de contraste, por uma possível lesão da via biliar.

639
Q

Vesícula e vias biliares

Qual exame de imagem não precisa de contraste para identificação de cálculos na vesícula biliar?

A

Colangiorressonância magnética

640
Q

Vesícula e vias biliares

Quais as formas de apresentação da síndrome de Mirizzi?

A
641
Q

Vesícula e vias biliares

Quais as estruturas apontadas nessa imagem de colangiorressonância?

A

I- ducto hepático esquerdo
II – ducto hepático direito
III- ducto hepático comum
IV- ducto cístico
V- vesícula biliar
VI – colédoco
VII – ducto pancreático ou ducto de Wirsung
VIII - duodeno

642
Q

Vesícula e vias biliares

Quais as principais lesões benignas presentes na vesícula biliar?

A

Pólipos de colesterol;
Adenomiomas;
Pólipos inflamatórios.

643
Q

Vesícula e vias biliares

Múltiplas glândulas prolapsadas no tecido subseroso (seios de Roki-tansky-Aschoff) estão presentes no adenocarcinoma da vesícula biliar.

V ou F?

A

Falso!
Essas estruturas podem ser observadas na adenomiomatose de vesícula biliar.

644
Q

Vesícula e vias biliares

O que é a vesícula biliar de porcelana?

A

Manifestação incomum de colecistite crônica;
Calcificação intramural da parede da vesícula biliar;
Associada à colelitíase (> 95%);
Risco de câncer de vesícula biliar.

645
Q

Vesícula e vias biliares

A derivação bileodigestiva está indicada na presença de via biliar dilatada (> 2 cm) e/ou com múltiplos cálculos.

V ou F?

A

Verdadeiro!
A hepatojejunoanastomose tem menor risco de refluxo e colangite, mas fica inacessível ao endoscópico.

646
Q

Vesícula e vias biliares

A hepatojejunoanastomose tem menor risco de refluxo e colangite, mas fica inacessível ao endoscópico.

V ou F?

A

Verdadeiro!

647
Q

Vesícula e vias biliares

Quais as indicações da colecistostomia + dreno de kher?

A
  • Sepse;
  • Instabilidade hemodinâmica;
  • Disfunção orgânica.

USG ou TC antes da cirurgia

648
Q

Vesícula e vias biliares

Qual a conduta se bloqueio de epiplon sobre a vesícula e desta com a parede abdominal e duodeno?

A
  1. Colangiografia intra-operatória;
  2. Colecistectomia parcial + retirada dos cálculos + dreno de Kher.

Uma das duas opções

649
Q

Vesícula e vias biliares

Como é caracterizado o quadro clínico da discinesia biliar? Qual o seu tratamento?

A
  • Sintomas da colelitíase (dor abdominal, náusea e vômito);
  • Ausência de cálculos na vesícula biliar;
  • Dx: Cintilografia HIDA após 20’ de colecistoquinina (CCK);
  • TTO: colecistectomia videolaparoscópica.

Fração de ejeção após CCK < 40% = Não adiantar fazer CCK de horário

650
Q

Vesícula e vias biliares

Em lesões colestáticas, principalmente por lesões neoplásicas, pode haver alteração do coagulograma com alargamento do INR e diminuição da atividade de protrombina.

V ou F?

A

Verdadeiro!
Com o prejuízo no ciclo da bile, pode haver alteração na cascata de coagulação, principalmente por deficiência dos fatores de coagulação vitamina K dependentes.

651
Q

Vesícula e vias biliares

O tumor de Klatskin acomete a montante do ducto cístico, então não há dilatação da vesícula biliar.

V ou F?

A

Verdadeiro!
Não produz o sinal de Courvoisier-Terrier.

652
Q

Vesícula e vias biliares

Durante colecistectomia há risco de lesão iatrogênica da via biliar principal. A Visão Crítica de Segurança (proposta por Strasberg) deve ser adotada vendo quais estruturas?

A
  • Exposição adequada do triângulo hepatocístico;
  • Liberação da borda inferior da vesícula;
  • Tração cranial do fundo da vesícula;
  • Tração ínfero-lateral direita do infundíbulo;
  • Ducto cístico e artéria cística “entrando” na vesícula.

Colangiografia ou cirurgia aberta se não visualizar

653
Q

Vesícula e vias biliares

Quais as principais indicações de derivação biliodigestiva para tratamento de colelitíase/coledocolitíase?

A
  • Colédoco dilatado (> 1,5 cm);
  • Múltiplos cálculos no colédoco distal;
  • Cálculos intra-hepáticos;
  • Cálculo primário de colédoco.
654
Q

Vesícula e vias biliares

A incisão de McBurney e de Davis são incisões localizadas na fossa ilíaca direita, utilizadas em apendicites agudas iniciais.

V ou F?

A

Verdadeiro!

Complicada: incisão mediana ou paramediana

655
Q

Vesícula e vias biliares

Como é caracterizada a incisão de Kocher?

A
  • Incisão oblíqua, paralela ao rebordo costal D;
  • Do xifoide se estende lateralmente;
  • Músculo reto, oblíquo interno e transverso do abd;
  • Fáscia transversal e peritônio até cavidade abdominal.

Preferencial para colecistectomias abertas

656
Q

Vesícula e vias biliares

A lipase é um marcador mais específico que a amilase, pois esta pode estar elevada em inúmeras condições, como na úlcera péptica perfurada e na salpingite.

V ou F?

A

Verdadeiro!
Outros: Insuficiência renal causa hiperamilasemia.

657
Q

Vesícula e vias biliares

Lesão do ducto biliar que não for causada por eletrocautério e < 50% da sua circunferência, pode ser tratada com a passagem de dreno de Kehr pela lesão.

V ou F?

A

Verdadeiro!

658
Q

Como deve ser montada a mesa cirúrgica?

A
  • QID: diérese;
  • QIE: hemostasia;
  • QSD: síntese e preensão;
  • QSE: especiais e afastadores.

Instrumentos mais usados próximos = hemostasia, diérese e síntese

659
Q

Qual tipo de dreno é indicado na mastectomia radical?

A
  • Dreno de sucção fechada/ativa;
  • Tipo Jackson-Pratt ou Portovac;
  • Diminui risco de seroma;
  • Permanece até drenagem < 25-30 ml/dia por 2 dias consecutivos ou quando colocados > 30 dias.
660
Q

Qual tipo de dreno é indicado na Retossigmoidectomia abdominal?

A
  • Dreno tubulo-laminar;
  • Vigilância da anastomose colorretal;
  • Diagnóstico precoce de deiscência ou fístula.
661
Q

Nefrolitíase

Quando não pode ser tomada a conduta expectante?

A
  • Cálculo > 10 mm;
  • Dor recorrente ou refratária à analgesia;
  • Função renal limítrofe ou IRA;
  • Rim único;
  • Hidronefrose;
  • Cálculo não progride com tto clínico;
  • ITU associada à litíase obstrutiva;
  • ITU repetição associada a cálculos.
662
Q

Nefrolitíase

Qual a conduta se cálculo no ureter?

A

LEOC: litotripsia extracorpórea

663
Q

Nefrolitíase

Por que é colocado o cateter duplo J após ureteroscopia desobstrutiva?

A

Impede a obstrução ureteral secundária ao edema de mucosa ou à passagem de fragmentos de cálculos.

664
Q

Nefrolitíase

O que é a Litotripsia Extracorpórea por ondas de choque (LEOC)? Quais as suas contraindicações?

A

Método não invasivo para tratamento de cálculos no aparelho urinário.

Contraindicações:

  • Cálculos > 1 cm;
  • Obesidade;
  • Gravidez;
  • Diátese hemorrágica;
  • Densidade > 900 UH;
  • Alteração anatômica das vias urinárias.
665
Q

Nefrolitíase

Qual o seu tratamento clínico?

A

Pode ser indicado em qualquer contexto, desde que o cálculo apresente diâmetro maior que 5 mm.

Analgesia:

  • AINEs EV/IM;
  • Tamadol/morfina, se CI aos AINEs ou dor refratária.

Uretodilatadores:

  • Tansulosina 0,4 mg VO 1x/dia, por 4-6 semanas;
  • Nifedipino 10-20 mg VO 8/8 horas, por 4-6 semanas.
666
Q

HPB

Quais as classes de medicamentos podem ser utilizadas?

A

Antagonistas Alfa-1-Adrenérgicos (Alfabloqueadores): reduz tônus constritivo do músculo liso da próstata e no colo vesical. Primeira linha de tto, com melhora em 1 semana.

Inibidores da 5-alfa-redutase: bloqueio da conversão de testosterona em di-hidrotestosterona (DHT), reduzindo o tamanho da próstata. Melhora em 6-12 meses.

Agentes anticolinérgicos: se sintomas irritativos (aumento da frequência, urgência e incontinência) relacionados à hiperatividade do detrusor.

Inibidores da fosfodiesterase: se disfunção erétil associada aos sintomas de hiperplasia.

667
Q

HPB

Como é caracterizado o tratamento comportamental?

A
  • Micção na posição sentada;
  • Evitar líquidos antes de dormir ou sair;
  • Reduzir alimentos diuréticos (cafeína e álcool);
  • Forçar o esvaziamento vesical completo ao menos 2x/dia.
668
Q

HPB

Como é caracterizado o fluxograma de tratamento?

A
669
Q

Como é realizado o tratamento da Estenose mitral reumática?

A

Valvoplastia (valvulotomia) por cateter balão (VMCB).

Contraindicações:

  • Trombo no AE;
  • Regurgitação moderada-grave;
  • Escore de Wilkins > 11;
  • Anatomia desfavorável/secundária.

Prótese mecânica ou biológica se contraindicações a vavoplasia

670
Q

Os nódulos tireoidianos quentes estão associados a malignidade?

A

Se TSH diminuído, realizar cintilografia, a fim de identificar nódulo “quente” (hipercaptante) ou “frio” (hipocaptante).
Se “quente”, pode ser nódulo autônomo hiperfuncionante ou adenoma de Plummer (benigno).

Não indica PAAF e tto com ablação por radioiodo ou tireoidectomia

671
Q

Qual é o nervo mais comumente lesionado na fratura do úmero?

A

Nervo radial.

  • Suscetível a lesões durante fraturas;
  • Inerva o tríceps;
  • Divide-se em nervo interósseo posterior e cutâneo posterior.
672
Q

Qual é o nervo mais comumente lesionado na fratura supracondiliana do úmero?

A

Nervo mediano.

  • Inerva a massa flexopronadora;
  • No punho é principalmente sensorial;
  • Divide-se em nervo interósseo anterior (inerva os flexores profundos dos dedos).
673
Q

Quais as principais causas de exsudato no líquido pleural?

A
674
Q

O que é a Pleurodese?

A
  • Procedimento para obliteração artificial do espaço pleural;
  • Prevene recorrência de pneumotórax ou derrame pleural;
  • Pode ser química ou cirúrgica.

Química: talco, tetraciclina ou nitrato de prata

675
Q

Qual medicamento prescrever em casos de neoplasia intracraniana associada a edema?

A
  • Padrão vasogênico (quebra de barreira hematoencefálica);
  • Responsivo a corticoterapia (bexametasona).

Edema + AVC não responde a corticoterapia

676
Q

Como é caracterizada a síndrome dolorosa miofascial?

A
  • Causas: ausência de ergonomia e de fortalecimento muscular;
  • Bandas musculares dolorosas em qualquer região do corpo;
  • Pontos-gatilho com dor local e irradiada (maior tensão);
  • Pode causar redução da amplitude de movimento/mobilização;
  • TTO: analgésico, relaxante muscular, melhora da ergonomia, alongamento e fortalecimento muscular.
677
Q

Choque

Qual a estimativa de perda volêmica de acordo com a classe do choque?

A
678
Q

Como é caracterizada a classificação clínica CEAP para insuficiência venosa crônica?

A

C - Clínica

C0: Sem sinais visíveis ou palpáveis;
C1: Telangiectasias ou veias reticulares;
C2: Varizes;
C3: Edema sem alterações cutâneas;
C4a: Pigmentação ou eczema;
C4b: Lipodermatoesclerose ou atrofia branca;
C5: Pele intacta, sinais de cicatrização de úlcera;
C6: Úlcera venosa ativa.

E - Etiológica

Ec: Congênita;
Ep: Primária, sem causa aparente;
Es: Secundária, geralmente por TVP.

A - Anatomia

As: Superficial;
Ap (Ou Ad em inglês): Profundo;
Ai (Ou Ap em inglês): Perfurante.

P - Patofisiológica

Pr: Refluxo (falha valvar);
Po: Obstrução (fluxo sanguíneo);
Pro: Refluxo + Obstrução.

CEAP

679
Q

Hérnias

Como é caracterizada a classificação de NYHUS?

A
680
Q

Cicatrização

Qual a função da interleucina 11?

A
  • Produzida por células dendríticas e pelo estroma da medula óssea;
  • Aumenta a produção de plaquetas (trombopoiese);
  • Modulação da resposta imune;
  • Inibição da proliferação de fibroblastos.
681
Q

Quais os antídotos dos anticoagulantes orais diretos (DOACs)?

A

Inibidores diretos do fator Xa: rivaroxabana (Xarelto®), apixabana (Eliquis®) e edoxabana (Lixiana®).

  • Antídoto: andexanet alfa.

Dabigatrana (Pradaxa®): inibe a trombina (fator IIa).

  • Antídoto: idarucizumabe.
682
Q

Lesões hepáticas

Qual o diagnóstico mais provável?

A

Cisto hepático simples:

TC:

  • Lesão hipoatenuante e bem delimitada;
  • Ausência de realce ao meio de contraste.

RNM:

  • Baixo sinal em T1;
  • Alto em T2;
  • Ausência de realce ao gadolíneo.
683
Q

Lesões hepáticas

Qual o diagnóstico mais provável?

A

Hemangioma Hepático:

TC:

  • Lesão hipoatenuante e bem delimitada;
  • Realce progressivo, periférico, centrípeto, descontínuo e globuliforme ao meio de contraste.

RNM:

  • Baixo sinal em T1 e alto em T2 (semelhante a cisto);
  • Realce progressivo, periférico, centrípeto, descontínuo e globuliforme ao meio de contraste.
684
Q

Lesões hepáticas

A

Hiperplasia Nodular Focal:

TC:

  • Realce hipervascular (maior que o parênquima na fase arterial);
  • Cicatriz central com realce tardio.

RNM:

  • Realce similar a TC;
  • Sinal próximo ao do fígado em T1 sem contraste e T2.
685
Q

Lesões hepáticas

O adenoma hepático é uma lesão atípica, associada ao uso de anticoncepcionais e que pode sofrer hemorragia espontânea.

V ou F?

A

Verdadeiro!
Considere a possibilidade de adenoma hepático se lesão com hemorragia espontânea, gordura intralesional ou hipervascular sem outro diagnóstico alternativo.

686
Q

Quais fatores interferem no fechamento de fístulas intestinais externas?

A
687
Q

As fístulas entero-cutâneas com trajetos mais longos demoram mais pra cicatrizar.

V ou F?

A

Falso!
As fístulas entero-cutâneas com trajetos mais curtos (< 2 cm) demoram mais para cicatrizar. Fístulas com trajetos longos apresentam débito menor, em decorrência da maior resistência à passagem de conteúdo fistuloso

688
Q

Qual o diagnóstico mais provável? Como tratar?

A

Pneumoperitônio:

Causas: úlcera péptica perfurada (principal), trauma, neoplasias ou necrose perfuradas.

TTO: Jejum, SNG, ATB e reposição volêmica e Cirurgia de Graham (rafia primária da úlcera com adição de patch de omento/epiplonplastia).

689
Q

Como é realizado o diagnóstico de megacólon chagásico?

A

Manometria anorretal: ausência de relaxamento do esfíncter interno do ânus quando o reto é distendido por balão.

Normal: contração do reto relaxa o esfíncter interno do ânus

690
Q

Abscessos acima do músculo diafragma pélvico (supra elevadores) estão relacionados a processos infecciosos intra-abdominais, como diverticulite aguda e apendicite aguda

A

Verdadeiro!

691
Q

Nefrolitíase

Quais as indicações de nefrolitotomia percutânea (NLPC)?

A
  • Cálculos renais > 2 cm;
  • LEOC ou ureteroscopia malsucedidas.

Mais invasivo e propenso a complicações

692
Q

Quais os sintomas da intoxicação por anestésicos locais?

A
693
Q

Quando indicar VNI nos pacientes no peri e pós extubação?

A
694
Q

A VNI preventiva está indicada em pacientes que foram ventilados > 48h e com critérios para extubação, mas com fatores de risco para reintubação (obesos, SAHOS, > 65 anos, tosse débil, IC e hipercapnia/DPOC.

A

Verdadeiro!

695
Q

A VNI facilitadora reduz mortalidade hospitalar, incidência de PAV e tempo de permanência em UTI, especialmente benéfica em pacientes com DPOC.

A

Verdadeiro!

696
Q

Não há indicação de VNI curativa/resgate em pacientes com extubação falida, exceto se pós-operatório.

A

Verdadeiro!

697
Q

Quais os principais acrônimos utilizados para avaliação da via aérea?

A
698
Q

Quais as indicações de laparotomia nas lesões toracoabdominais?

A
  • Ferimento por arma de fogo com trajeto transperitoneal;
  • Instabilidade hemodinâmica;
  • Evisceração;
  • Irritação peritoneal;
  • Sangramento TGI (SNG ou retal);
  • Sangramento do trato geniturinário.
699
Q

Pacientes com embolia arterial sem acometimento aterosclerótico do leito vascular são excelentes candidatos à tromboembolectomia cirúrgica sob visão direta ou com cateter de Fogarty.

A

Verdadeiro!

700
Q

Como é caracterizada a classificação de Fontaine para oclusão arterial crônica?

A
701
Q

Quais os locais mais comuns de úlceras por pressão no paciente com lesão medular (cadeirante)?

A
  • Ísquio (31%);
  • Trocanter (26%);
  • Sacro (18%);
  • Calcâneo (5%);
  • Maléolo (4%);
  • Pé (2%).

Se acamado (não sentado), acomete mais a região sacral

702
Q

Como é realizado o tratamento dos microprolactinomas sintomáticos e macroprolactinomas?

A

Cabergolina: agonista dopaminérgico

703
Q

Quais as indicações de tratamento medicamentoso nos prolactinomas de hipófise?

A
  • Hipogonadismo e associados (oligomenorreia, disfunção erétil, diminuição de libido, perda de massa óssea, ginecomastia);
  • Macroprolactinoma e/ou sintomas neurológicos de compressão parasselar (cefaleia, alteração visual);
  • Galactorreia;
  • Infertilidade.
704
Q

Quais as indicações de biópsia na suspeita de carcinoma hepatocelular (CHC)?

A
  • Baixo risco de CHC;
  • Cirrose cardíaca;
  • Fibrose hepática congênita;
  • Cirrose por distúrbio vascular (telangiectasia hereditária);
  • Antígeno CA19-9 ou CEA elevados e suspeita de CA hepático;
  • Confirmação de doença metastática (alteração de conduta);
  • Classificação histológica/molecular desejada.

Não fazer se cirrose ou HepB e AFP > 400 ng/mL.(confirma com imagem)

705
Q

Como é caracterizada a obstrução intestinal em alça fechada?

A
  • Dois pontos de obstrução intestinal simultâneos;
  • Maior risco de isquemia, necrose e perfuração;
  • Neoplasia de sigmoide com válvula ileocecal competente.
706
Q

Como é caracterizada a classificação de Johnson para úlcera gástrica?

A
707
Q

Tumores sólidos > 1 cm, identificados por método de imagem, sugestivos de TNE-p, devem ser encaminhados para ressecção cirúrgica.

A

Verdadeiro!
Não necessita realizar biópsia previamente.

Pancreatectomia caudal com ou sem esplenectomia

708
Q

A dosagem de cromogramina A não tem valor nos tumores neuroendócrinos pancreáticos não-funcionantes.

A

Falso!
Embora inespecífico, o teste da cromogranina A é útil na detecção de tumores neuroendócrinos, incluindo os tumores não-funcionantes, devendo ser solicitado na suspeita desses tumores.

709
Q

Quais as principais vantagens da laparoscopia em relação a laparotomia?

A
710
Q

Quais os tipos de adenoma hepático?

A

Adenomas inflamatórios: mais comum, mais frequente em mulheres, risco de malignização de 13% e maior risco de sangramento.

Adenomas com inativação do HNF (fator nuclear de hepatócitos) 1α: mais comum em mulheres, com menor risco de degeneração maligna.

Adenomas com ativação da beta-catenina: mais comum em homens; maior risco de malignização (40%).

Padrão radiológico varivável

711
Q

Qual o diagnóstico mais provável?

A

Adenoma hepático complicado: lesão heterogênea, limites irregulares, com centro hipoatenuante, localizada no lobo direito do fígado (seta azul), a qual apresenta sangramento adjacente (seta vermelha).

712
Q

O que indica a imagem?

A

Colangiografia: injeção de contraste pelo dreno de Kehr locado na via biliar principal (seta vermelha).

  • Azul: obstrução na topografia de colédoco distal e contraste não progride para o duodeno.
  • Amarela: extravasamento de contraste, por possível lesão da via biliar.
713
Q

Quais comorbidades são consideradas para realização de cirurgia bariátrica com obesidade grau 2 (IMC 35-40 kg/m2)?

A
714
Q

Quais os critérios de AMSTERDÃ para diagnóstico de Síndrome de Lynch?

A

Precisa de TODOS os três critérios:

  1. Três ou mais familiares com cânceres associados à síndrome de Lynch (1 deles deeve ser parente de 1º grau dos outros 2). Excluir polipose adenomatosa familiar.
  2. Duas gerações com cânceres associados à síndrome de Lynch.
  3. Um dos portadores com neoplasia maligna < 50 anos.
715
Q

Qual cuidado deve ser tomado na hernioplastia de hérnia estrangulada?

A

Se o tecido herniado estiver necrosado ou se houver evidência de perfuração ou contaminação, o uso de tela está contraindicado (aumenta risco de infecção cirúrgica).

716
Q

Vascularização dos MMII

A artéria femoral origina-se da artéria ilíaca externa e torna-se a artéria femoral ao cruzar o ligamento inguinal.

V ou F?

A

Verdadeiro!

717
Q

Vascularização dos MMII

A veia safena magna é a maior veia superficial dos membros inferiores, e desemboca na veia femoral, na junção safeno-femoral, que está localizada na altura da prega inguinal.

V ou F?

A

Verdadeiro!

718
Q

Vascularização dos MMII

A artéria tibial anterior, ramo da poplítea, passa através da membrana interóssea em direção ao compartimento anterior da perna e termina como a artéria dorsal do pé (artéria pediosa), após o cruzamento da linha bimaleolar.

V ou F?

A

Verdadeiro!

719
Q

As lesões vasculares contusas dos membros são mais complexas, se comparadas a lesões penetrantes, visto que geralmente estão associadas a fraturas, lesões musculares e de nervos.

A

Verdadeiro!
Afetar vasos de circulação colateral, resultando em agravamento da isquemia.

720
Q

Trauma dos membros

Quais as indicações de cirurgia?

A
  • Sangramento pulsátil;
  • Hematoma em expansão;
  • Frêmito palpável ou sopro audível;
  • Isquemia (palidez, parestesia, paralisia, dor, ausência de pulsos e poiquilotermia).

Compressão local ou até torniquete (amputação)

721
Q

Qual cirurgia indicar para casos de má-rotação intestinal congênita?

A

Cirurgia de Ladd:

  • Lise das bandas de Ladd (aderências anômalas);
  • Ampliação da base do mesentério (reduzir risco de volvo);
  • Apendicectomia profilática.
722
Q

Aneurisma de aorta abdominal

Quais as indicações cirúrgicas de AAA?

A
723
Q

Aneurisma de aorta abdominal

Quais os fatores de risco para rotura do AAA?

A

Mais prevalente em homens, mas rompe mais em mulheres

724
Q

Aneurisma de aorta abdominal

Os reparos endovasculares com próteses autoimplantáveis apresentam menor morbidade e menor mortalidade precoce. Quais as contraindicações para sua realização?

A
  • Trombo ou calcificação circunferencial na região proximal de fixação da prótese;
  • Aneurismas altura ou acima das artérias renais;
  • Aneurismas infecciosos.
725
Q

Na avaliação subjetiva global (ASG), utilizada como meio de triagem nutricional, são avaliados a história clínica e exame físico do paciente, bem como exames laboratoriais.

A

Falso!
São avaliados história clínica e exame físico (exames laboratoriais não fazem parte da avaliação).

  • A: bem nutrido;
  • B: moderadamente desnutrido (indicação de suporte nutricional por 5 a 7 dias);
  • C: gravemente desnutrido (indicação de suporte nutricional por 7 a 14 dias).
726
Q

A albumina tem uma meia-vida de 21 dias e corresponde a mais de 50% das proteínas totais séricas, e é a principal proteína responsável pelo efeito coloidosmótico.

A

Verdadeiro!

727
Q

Na avaliação pré-operatória, os níveis séricos de albumina correlacionam-se diretamente com o prognóstico de morbidade e mortalidade, sendo preferível sua avaliação em comparação à avaliação antropométrica.

A

Verdadeiro!
Nível pré-operatório de albumina MENOR DO QUE 3 g/dL (< 3 g/dL) é considerado um fator de risco independente para complicações pós-operatórias graves

728
Q

Pacientes desnutridos, com indicação de cirurgia oncológica gastrointestinal, beneficiam-se da dieta imunomoduladora contendo arginina, glutamina e ômega 3 por suas com ações anti-inflamatórias.

A

Verdadeiro!
São micronutrientes que agem modulando a resposta imune ao estresse cirúrgico.

729
Q

Quais as principais indicações da dieta imunomoduladora?

A
  • POP de cirurgia cervical por câncer;
  • Desnutrição (albumina sérica < 2,8 g/dL);
  • POP de cirurgias oncológicas gastrointestinais maiores;
  • Vítimas de trauma grave;
  • Sepse leve a moderada;
  • Síndrome do desconforto respiratório agudo (SDRA).
730
Q

Para o cálculo das necessidades, pode-se utilizar a equação de Harris-Benedict. Os três parâmetros utilizados são sexo, peso e altura.

A

Falso!
Os parâmetros utilizados são 4: sexo, peso, altura e idade.

731
Q

A nutrição parenteral só deve ser utilizada nas contraindicações à nutrição enteral. Quais são essas contraindicações?

A
732
Q

Quais as vantagens da nutrição enteral?

A

A nutrição parenteral NÃO é capaz de suprir as vantagens da nutrição enteral.

733
Q

Quais os fatores de risco para deiscência de ferida operatória?

A
734
Q

Qual a conduta frente a casos de Síndrome compartimental abdominal?

A
735
Q

A melhor área doadora para enxerto condrocutâneo de até 1,5 cm, aplicado à reconstrução nasal, é da cartilagem auricular.

A

Verdadeiro!
A cartilagem dos arcos costais geralmente utilizada para grandes reconstruções de parede torácica ou nariz. Além disso, é uma área doadora ruim para enxertos compostos (muito tecido subcutâneo).

736
Q

O uso de expansores teciduais em MMII é mais desafiador do que em outras regiões, como a mama e o couro cabeludo, devido à maior movimentação e à pressão exercida durante a deambulação.

A

Verdadeiro!
Contraindicado principalmente se abaixo do joelho devido ao risco de complicações (infecção e extrusão do expansor).

737
Q

O retalho do tensor da fáscia lata pode ser utilizado para cobrir próteses vasculares ou vasos expostos na região inguinal.

A

Verdadeiro!

738
Q

Os enxertos de pele devem ser a opção principal para feridas cirúrgicas com programação de radioterapia pós-operatória.

A

Falso!
A pele enxertada pode não tolerar bem a radiação, sofrendo retrações ou ulcerações do enxerto.

739
Q

O retalho fáscio cutâneo sural, por ser um retalho curto, não deve ser usado para cobertura do joelho e do terço superior da perna.

A

Falso!
O retalho fáscio cutâneo sural é versátil e pode ser utilizado para cobrir defeitos no joelho e no terço superior da perna.

740
Q
A
741
Q

Como é caracterizada a atrofia hemifacial progressiva (síndrome de Parry-Romberg)?

A
  • Início aos 10 anos;
  • Unilateral (95%);
  • Anticorpos de dupla hélice e anti-histona (gravidade);
  • Neurovasculite linfocítica ou esclerodermia localizada;
  • Lesões dermatológicas (“golpe de sabre” e morfeia);
  • Atrofia: tecidos subcutâneos, músculos e ossos da face;
  • Não há perda de função (sensitiva e motora);
  • Convulsão focal (epilepsia jacksoniana);
  • Uveíte e neurite óptica.
742
Q

Como é caracterizada a lesão dermatológica da atrofia hemifacial progressiva (síndrome de Parry-Romberg)?

A

**“Golpe de sabre” e morfeia: **

  • Hiper ou hipopigmentação;
  • Atrofia da derme e do subcutâneo;
  • Espessamento e fibrose da pele no centro da lesão;
  • Alopecia do couro cabeludo, sobrancelhas e cílios.
743
Q

Como é realizado o tratamento da atrofia hemifacial progressiva (síndrome de Parry-Romberg)?

A
  • Imunossupressão: corticoide e metotrexato;
  • Cirurgia para restaurar volume facial;
  • Retalhos: escapular e paraescapular, anterolateral da coxa, grácil, antebraquial, perfurante da epigástrica profunda e omento.
744
Q

Como é caracterizada a Síndrome de Barraquer-Simons?

A

Lipodistrofia parcial adquirida;
Perda de gordura subcutânea na parte superior;
Aumento de gordura subcutânea na parte inferior.

745
Q

A hipóxia, a hipercarbia e a acidemia aumentam a toxicidade dos AL por aumento da sua fração livre.

A

Verdadeiro!

746
Q

A Lidocaína 2% equivale a quanto em mg/mL?

A

20 mg/mL

747
Q

Como é caracterizada a síndrome de Treacher-Collins?

A

Disostose mandibulofacial;
Hipoplasia dos ossos zigomáticos;
Mandíbula subdesenvolvida;
Anomalias das orelhas;
Fissuras palpebrais inclinadas para baixo.

748
Q

Como é caracterizada a síndrome de Crouzon?

A

Craniossinostose;
Protrusão ocular (proptose);
Hipoplasia maxilar (hipoplasia zigomática).

749
Q

Como é caracterizada a sequência de Pierre Robin?

A

Glossoptose;
Retrognatismo;
Obstrução das vias aéreas.

750
Q

Segundo o método de Lund e Browner, a estimativa de SCQ em criança com queimaduras em toda a região do dorso (tronco posterior) e nas regiões glúteas direita e esquerda, é de…

A

18%

751
Q

O sinal de Froment é um sinal clássico de paralisia do nervo ulnar, que afeta principalmente o músculo adutor do polegar.

A

Verdadeiro!
Ocorre ativação compensatória do flexor longo do polegar, produzindo flexão excessiva na articulação interfalangiana quando tenta segurar objeto entre polegar e indicador (pinça de chave).

752
Q

Os macrófagos representam o tipo celular predominante na ferida em processo de cicatrização, decorridos de 3 a 5 dias da lesão.

A

Verdadeiro!
Eles chegam à ferida após os neutrófilos e se tornam o tipo celular predominante na ferida após cerca de 3 a 5 dias.

753
Q

O MARSA e a Pseudomonas spp. são frequentemente encontrados em feridas crônicas e são conhecidos por formar biofilmes.

A

Verdadeiro!

754
Q

O fibrinogênio é uma proteína plasmática que é convertida em fibrina insolúvel pela ação da trombina.

A

Verdadeiro!
A fibrina forma rede que ajuda na coagulação sanguínea e na agregação plaquetária.

755
Q

Na escarotomia de MI não há risco de lesão do nervo tibial anterior; no entanto, esse risco é observado na fasciotomia passa a ser uma preocupação e deve ser, obrigatoriamente, preservado.

A

Verdadeiro!
Não há risco porque a escarotomia envolve a incisão através da pele queimada, até a exposição do subcutâneo (nervo profundo à fáscia muscular).

756
Q

A biópsia do linfonodo sentinela está indicada se Breslow > 0,8 mm/1mm e, se < 0,8 mm, na presença de ulceração e/ou de alta taxa mitótica.

A

Verdadeiro!

757
Q

A Síndrome de Ramsay Hunt (Herpes Zoster Oticus) é causada pela reativação do vírus varicela-zóster no gânglio geniculado do nervo facial.

V ou F?

A

Verdadeiro!

758
Q

Como é caracterizado o quadro clínico da Síndrome de Ramsay Hunt (Herpes Zoster Oticus)?

A
  • Reativação do vírus varicela-zóster no gânglio geniculado do nervo facial;
  • Erupções vesiculares dolorosas no ouvido, canal auditivo, palato e língua;
  • Otalgia intensa e perda auditiva neurossensorial;
  • Zumbido e vertigem (nervo vestibulococlear);
  • Paralisia facial unilateral.

Pode causar sequelas permanentes (parestesia e espasmos)

759
Q

Paralisia de Bell

As gestantes e os diabéticos são mais propensos a desenvolver a paralisia de Bell.

V ou F?

A

Verdadeiro!
Pode ser causada por inflamação por infecção pelo HSV-1.

760
Q

Como é caracterizada a síndrome de Moebius?

A
  • Paralisia congênita dos NC VI (abducente) e VII (facial);
  • Falta de expressão facial (fácies em máscara);
  • Paralisia facial bilateral;
  • Dificuldade em fechar os olhos;
  • Estrabismo convergente (não move lateralmente);
  • Fraqueza dos músculos faciais (dificulta amamentação);
  • Anomalias esqueléticas (pés tortos e malformações nas extremidades superiores).
761
Q

Quais os tumores malignos primários mais comuns da parede torácica?

A

Sarcomas: condrossarcoma e sarcoma de Ewing.

762
Q

Os retalhos de omento pediculado não tem indicação na cobertura esternal de tecidos moles no tórax.

A

Falso!
O omento possui boa vascularização, favorecendo a ação do sistema imune, ATB, cicatrização e controle de infecção.

763
Q

Os retalhos dos músculos peitoral, grande dorsal e reto abdominal são opções de tratamento para reconstruções do tórax.

A

Verdadeiro!

764
Q

O ouvido externo é a fonte mais comum das fístulas congênitas cervicofaciais, sendo estas derivadas do primeiro arco branquial.

A

Verdadeiro!
O ouvido externo e, mais raramente, a orelha média são possíveis locais de acometimento das fístulas de primeiro arco. A orelha interna não é acometida por essas fístulas.

765
Q

Criança com fístula branquial do 2º arco pode ter comunicação com…

A

O pilar amigdaliano.
Nas cirurgias, tanto do cisto como da fístula, devem-se remover a lesão e o seu trajeto até a sua inserção na orofaringe para evitar recidivas.

766
Q

Durante correção de hérnia inguinal em um menino de 1 ano notou-se ausência de ductos deferentes bilateralmente. Dessa forma, pensa-se em qual doença?

A

Fibrose cística
As secreções espessas podem causar obstrução dos ductos deferentes durante o desenvolvimento fetal, levando à sua degeneração e eventual ausência.

767
Q

Quais fístulas congênitas são mais comuns a depender do sexo?

A

Sexo masculino: ânus imperfurado com fístula entre o cólon distal e a uretra (retouretral), seguida da fístula retoperineal.

Sexo feminino: fístula retovestibular, seguida por fístula retoperineal.

768
Q

Qual a condua frente a casos de fístulas anorretais?

A

Fístula alta:

  • Colostomia descompressiva imediata;
  • Adiamento da correção definitiva.

Fístula baixa:

  • Anorretoplastia sem colostomia.

Mecônio por fístula indica fístula baixa

769
Q

A síndrome de Edwards (trissomia do 18) está associada a anomalias anorretais.

A

Verdadeiro!

770
Q

Qual a causa mais frequente de estenose de junção pieloureteral?

A

Estenose do ureter proximal:

  • Etiologia intrínseca e congênita;
  • Dx em USG pré-natal (maioria);
  • DRC precoce se não diagnosticada.
771
Q

As hérnias diafragmáticas posterolaterais comprimem a cavidade pleural, causando hipoplasia pulmonar quando este órgão está em desenvolvimento.

A

Verdadeiro!
As arteríolas pulmonares apresentam aumento da espessura da musculatura lisa e tornam-se mais sensíveis a fatores vasoativos locais e sistêmicos.

772
Q

A hérnia diafragmática favorece o surgimento de anomalias intratorácicas por efeito compressivo. Quais são essas anomalias?

A

Síndrome da HDC:

  • Hérnia diafragmática congênita;
  • Hipoplasia pulmonar;
  • Persistência do ducto arterioso;
  • Persistência do forame oval;
  • Má rotação intestinal.

Reparo cirúrgico após estabilização clínica (dispneia intensa)

Óxido nítrico ajuda por ação vasodilatadora (não broncodilatadora), melhorando a oxigenação e reduzindo a pressão arterial pulmonar.

773
Q

Como é realizado o tratamento cirúrgico para RNs com hiperinsulinismo refratário ao tratamento clínico?

A

TTO Clínico:

  • Diazóxido (1ª linha);
  • Octreotide (2ª linha);
  • Dietas ricas em carboidratos de liberação lenta;
  • Crises: glucagon IM.

TTO Cirúrgico:

  • Cirurgia Focal: hiperprodução localizada insulina (identificada com 18F-DOPA PET scan).
  • Pancreatectomia Subtotal: hiperprodução difusa, com redução de 95% do pâncreas (procedimento paliativo).

Mesmo com tto radical, continua com hipoglicemia, porém menos grave

774
Q

Qual a complicação precoce mais comum na cirurgia de Kasai (hepaticojejunostomia em Y de Roux)?

A

Colangite: ocorre devido à infecção ascendente a partir da flora que coloniza a alça de jejuno.

Trombose de veia porta: pode acontecer, mas não é a complicação precoce mais comum.

Tardia: HDA por varizes esofágicas (cirrose)

775
Q

Estima-se que até 80% das crianças submetidas à cirurgia de Kasai possam viver cerca de 10 anos antes que o transplante hepático seja necessário.

V ou F?

A

Verdadeiro!

776
Q

Como é caracterizada a síndrome do intestino curto (SIC)? Quais as principais condições que podem resultar em SIC?

A

Extensão do intestino funcional insuficiente para manter a nutrição enteral normal.

Ressecção de intestino delgado:

  • Atresia intestinal;
  • Vólvulo do intestino médio;
  • Enterocolite necrosante;
  • Gastrosquise.

Diarreia disabsortiva

777
Q

Como é realizado o tratamento para síndrome do intestino curto?

A

Técnica de Bianchi: segmento dilatado é grampeado longitudinalmente para criar dois segmentos mais estreitos para anastomose sequencial.

Enteroplastia transversal em série ou STEP (serial transverse enteroplasty).

778
Q

Atresia esofágica

Cerca de 25% dos casos, não é possível realizar anastomose esôfago-esofágica, pois os cotos esofágicos proximal e distal estão muito distantes. Neste caso, qual a conduta?

A

1º tempo: esofagostomia cervical, ressecção do coto esofágico distal e gastrostomia para alimentação.

2º tempo (1 ano de idade): esofagogastroplastia (estômago) ou esofagocoloplastia (cólon D ou E).

Via mediastinal posterior comumente utilizada

779
Q

Atresia das vias biliares

Como é realizada a confirmação da doença?

A

Biópsia hepática percutânea (anestesia local):

  • Preservação da arquitetura hepática;
  • Proliferação ductal compensatória;
  • Colestase em ductos neoformados;
  • Fibrose portal.

Quadro clínico + ultrassonográfico

780
Q

Qual a malformação congênita mais comum do trato gastrointestinal?

A

Divertículo de Meckel:

  • Divertículo verdadeiro (mucosa, muscular e serosa);
  • Remanescente do ducto vitelino;
  • Pode conter tecido gástrico/pancreático ectópico;
  • Maioria assintomático;
  • Complicações: sangramento, diverticulite e obstrução intestinal.
781
Q

Quais os tipos de atresia das vias biliares?

A

AVB sem outras anomalias ou malformações (70-85%);
AVB + malformações de lateralidade (10-15%): situs inversus, asplenia ou poliesplenia, má rotação, veia porta pré duodenal, veia cava inferior interrompida e anomalias cardíacas.
AVB + outras malformações congênitas (5-10%): atresia intestinal, ânus imperfurado, anomalias renais e/ou malformações cardíacas.

782
Q

Em crianças, a contusão pulmonar costuma acontecer sem a presença de fratura de arcos costais, diferente dos adultos.

A

Verdadeiro!
Devido à flexibilidade/complacência das costelas das crianças, a força do impacto é transmitida diretamente ao pulmão.

783
Q

Aneurisma de aorta torácica

Como são caracterizadas as Zonas de Ishimaru?

A

Zona 0: Aorta ascendente (válvula aórtica até o final).

Zona 1: Arco proximal da aorta (do tronco braquiocefálico até a margem distal da artéria carótida comum E).

Zona 2: Arco médio da aorta (da artéria carótida comum E até margem distal da artéria subclávia E).

Zona 3: Junção entre o arco aórtico e a aorta descendente (da artéria subclávia E até aorta descendente proximal.

Zona 4: Aorta torácica descendente proximal (até altura da 6ª vértebra torácica).

Zona 5: Aorta torácica descendente distal (até a altura do tronco celíaco).

Planificação e execução de procedimentos endovasculares

784
Q

A dabigatrana é um inibidor direto da trombina (fator IIa).

A

Verdadeiro!
Ao inibir a trombina, dabigatrana impede a conversão de fibrinogênio em fibrina, crucial para a formação do coágulo.

785
Q

Rivaroxabana é um anticoagulante oral direto que atua inibindo diretamente o fator Xa.

A

Verdadeiro!
A inibição do fator Xa impede a conversão de protrombina em trombina, reduzindo a formação de trombos.

786
Q

Quais as principais alterações ultrassonográficas relacionados às sequelas de TVP?

A

TVP Agudo:

  • Aumento do calibre na TVP aguda;
  • Trombo flutuante no lúmen;
  • Trombo macio e hipoecoico.

Sequelas pós-TVP:

  • Diâmetro Venoso Normal ou Diminuído;
  • Hiperecogênico com lúmen central compressível;
  • Fluxo ao doppler em região central do trombo;
  • Material Intraluminal Rígido e menos deformável;
  • Superfície Irregular (tecido fibroso);
  • Sinéquias ou Bandas (trombo organizado);
  • Calficicações (Raras).

Recanalização central do trombro (não lateral)

787
Q

A Síndrome de May-Thurner (Síndrome de Cockett) aumenta o risco de trombose venosa profunda na perna esquerda.

A

Verdadeiro!
Ocorre quando a veia ilíaca comum esquerda é comprimida pela artéria ilíaca comum direita.

788
Q

Como é caracterizada a Síndrome do Quebra Nozes (Síndrome Nutcracker)?

A
  • Compressão da veia renal E entre aorta abdominal e artéria mesentérica superior;
  • Aumento da pressão na veia renal e seus ramos;
  • Aumento da pressão venosa do testículo E;
  • Drenaria para veia renal esquerda;
  • Dilatação das veias do plexo pampiniforme (varicocele).

Pode apresentar dor lombar e hematúria

789
Q

Como é caracterizada a classificação de lesões de cólon e reto da Associação Americana para Cirurgia do Trauma (AAST)? Como é realizado o seu tratamento?

A

< 50% de circunferência: desbridamento e rafia primária;
> 50% de circunferência: ressecção e anastomose primária, sem colostomia de proteção.
Ressecção e colostomia (Hartmann): comorbidades significativas, > 6 bolsas de sangue, choque, atraso na operação > 4-6h, contaminação fecal pesada.
Lesão extraperitoneal: derivação fecal (colostomia em alça de proteção). Pode ser: sutura primária e drenagem pré-sacral.

790
Q

Como é caracaterizada a Síndrome do Desfiladeiro Torácico?

A

Compressão vasculonervosa entre clavícula e 1ª costela;
Etiologia neurogênica (plexo braquial), venosa/arterial (subclávias);
Manobra de Adson: palpação do pulso radial com braço em extensão e abdução e, após a inspiração profunda, a cabeça deve ser virada ipsilateralmente.
Teste de Wright: hiperabdução com ombro para trás com compressão vasculonervosa no espaço retrocoracopeitoral.

Sd Paget-Schroetter: TVP de subclávia

791
Q

Como é caracterizada a Síndrome de Leriche?

A
  • Doença oclusiva aorto-ilíaca (aterosclerose);
  • Obstrução da bifurcação aórtica e das artérias ilíacas;
  • Claudicação bilateral de glúteos e MMII;
  • Ausência de pulsos femorais;
  • Disfunção erétil.
792
Q

Como é realizado o diagnóstico e tratamento da Síndrome de Leriche?

A

Dx: Angio-TC;
TTO: endarterectomia aórtica ou cirurgia de bypass aórtico.

793
Q

O aneurisma de artéria poplítea, apesar de raro, é o aneurisma periférico mais comum.

V ou F?

A

Verdadeiro!
A oclusão arterial aguda é a complicação mais comum, podendo ser secundária à trombose do aneurisma ou embolização de vasos distais.

794
Q

Como é caracterizada a Síndrome do Furto da Artéria Subclávia?

A

Normalmente, o sangue flui da artéria subclávia para a artéria vertebral e para a artéria axilar. com a estenose na subclávia proximal, ocorre desvio do fluxo da artéria vertebral para a artéria subclávia/axilar.

  • Assintomáticos;
  • Diferença de pressão nos MMSS (menor ipsilateralmente);
  • Claudicação do braço afetado;
  • Tonturas, vertigens ou sintomas neurológicos (redução do fluxo sanguíneo cerebral).

AngioTC/RNM, Arteriografia ou até USG (reversão do fluxo e estenose)

795
Q

Como é caracetrizada a anatomia do canal anal?

A

Canal anal:

  • Cerca de 2-4cm finais do TGI;
  • Acima da linha pectínea: epitélio colunar do endoderma;
  • Linha pectínea: epitélio escamocolunar (2-3 cm da borda anal);
  • Abaixo da linha pectínea: epitélio epitélio escamoso do ectoderma.
796
Q

Quais os fatores de risco para o desenvolvimento de retocele?

A

A parede posterior da vagina (fáscia retovaginal/de Denovilliers) se enfraquece, com protrusão do reto em direção à vagina.

Fatores de risco:

  • Múltiplos partos vaginais;
  • Menopausa (hipoestrogenismo);
  • Constipação crônica;
  • Traumas cirúrgicos.

Dx: exame ginecológico (defecografia/RNM para planejar cirurgia)

797
Q

A fáscia de Toldt está localizada lateralmente ao cólon ascendente e descendente, formando a linha de Toldt.

A

Verdadeiro!
Esta fáscia fixa o cólon ao retroperitônio, criando plano avascular, dissecado durante cirurgias de colectomia.

798
Q

A retenção urinária é relativamente comum após hemorroidectomia, acometendo até 30% dos pacientes operados.

A

Verdadeiro!
O risco é maior se tiver realizado raquianestesia, visto que o bloqueio nervoso afeta tanto a sensação quanto a função motora da bexiga.

A Hemorroidopexia também pode causar retenção urinária

799
Q

Em pacientes com fissura anal crônica associada a hipotonia esfincteriana, a esfincterotomia interna lateral está contraindicada.

V ou F?

A

Verdadeiro!
A esfincterotomia pode aumentar o risco de incontinência fecal devido à redução adicional do tônus esfincteriano. Neste caso, há indicação de avanço cutâneo (fechamento da fissura com retalho de pele saudável).

800
Q

Cerca de 30-50% dos abscessos perianais evoluem para fístulas anais.

A

Verdadeiro!

801
Q

A recorrência de fístula após a ligadura do trajeto fistuloso interesfinctérico (técnica de LIFT), tem sido maior naquelas de menor trajeto.

A

Verdadeiro!
Fístula com menos de 3 cm é fator de risco para falha cirúrgica.

802
Q

O tabagismo e o índice de massa corporal elevado têm sido associados à recorrência de fístula após tratamento com avanço miomucoso endorretal.

A

Verdadeiro!

803
Q

Na correção de fístulas retovaginais pode ser utilizado o Retalho de Martius. Quais tecidos são utilizados nesse retalho?

A

Uso de músculo bulbocavernoso e tecido adiposo adjacente para reforçar a parede vaginal e favorecer a cicatrização, reduzindo o risco de recorrência da fístula.

804
Q

Como é realizado o tratamento do prolapso retal?

A

TTO clínico:

  • Dieta laxativa;
  • Laxantes;
  • Fisioterapia do assolho pélvico.

TTO cirúrgico:

  • Procedimento de Ripstein (sacropromontofixação retal): abordagem abdominal e uso de tela (evitar em idosos frágeis).
  • Ressecção perineal (operação de Altemeier): prolapsos > 3-4cm e alto risco cirúrgico (evita laparotomia).
  • Operação de Delorme (ressecção mucosa do prolapso): prolapsos < 3-4 cm e alto risco cirúrgico.
  • Cerclagem anal (procedimento de Thiersch): idosos ou alto risco cirúrgico.

Abordagens abdominais são melhores (menores recidivas)

805
Q

Na colectomia oncológica, quantos linfonodos devem ser avaliados na peça cirúrgica?

A

Pelo menos 12 linfonodos.
A quimioterapia adjuvante deve ser oferecida àqueles que têm menos de 12 linfonodos examinados, mesmo com ausência de doença metastática nos linfonodos examinados.

Margens cirúrgicas de 5 cm

806
Q

A técnica de no-touch foi desenvolvida com o objetivo de diminuir a propagação de células tumorais na circulação, sendo priorizado a ligadura do pedículo vascular antes da mobilização do cólon.

V ou F?

A

Verdadeiro!

807
Q

Qual o tumor de origem mesenquimal do TGI apresenta marcador positivo para CD117?

A

Tumor gastrointestinal estromal (GIST): tumor mais comum no estômago (40-60%), seguida do intestino delgado (30%).

808
Q

A colonoscopia é contraindicada na suspeita de diverticulite aguda devido ao risco de perfuração.

A

Verdadeiro!
Deve ser realizada 6 semanas após resolução da fase aguda (pesquisa de câncer colorretal).

809
Q

O único tratamento da colite microscópica, baseado em evidências, é a budesonida.

A

Verdadeiro!

810
Q

Por que as hérnias femorais ocorrem mais do lado direito?

A

O tamponamento do canal femoral pelo cólon sigmoide, mais móvel que o ceco, faz com que nesse lado seja mais comum o aparecimento das hérnias femorais.

Cirurgia sempre (estrangulamento em 20-30% dos casos)

811
Q

Em regiões desenvolvidas, a incidência do CEC de esôfago vem caindo progressivamente nos últimos anos.

A

Verdadeiro!
Esse câncer está mais associado ao etilismo e tabagismo, em detrimento do adenocarcinoma, mais associado à obesidade (DRGE).

812
Q

As incisões medianas são as mais relacionadas ao surgimento de hérnias incisionais.

A

Verdadeiro!

813
Q

Quais os possíveis diagnósticos frente a dor abdominal associada à dilatação das vias biliares e oscilação dos níveis de bilirrubina em contexto pós-colecistectomia?

A
  • Lesão iatrogênica das vias biliares;
  • Coledocolitíase residual.

CPRE diagnóstica e terapêutica

814
Q

Onde está localizado o lobo caudado do fígado?

A
815
Q

A lidocaína é o anestésico local com menor cardiotoxicidade, seguida pela ropivacaína e, por último, pela bupivacaína.

A

Verdadeiro!

816
Q

A lidocaína possui menor pKa apresentando, portanto, menor latência anestésica

A

Verdadeiro!
Quanto menor o pKa, maior a concentração de formas não ionizadas; portanto, maior a permeabilidade na membrana celular, e consequentemente, menor latência.

817
Q

A ropivacaína apresenta efeito vasoconstritor intrínseco, não sendo comercializada em associação com vasoconstritores.

A

Verdadeiro!

818
Q

Quais as indicações de suporte nutricional no perioperatório?

A
819
Q

Existem evidências de que a imunonutrição reduza complicações pós-operatórias em pacientes oncológicos.

A

Verdadeiro!
Imunonutrição: arginina, ácidos graxos ômega-3, nucleotídeos, etc.

820
Q

O manual do ATLS contraindica o uso de colóides (exceto hemoderivados) durante o atendimento inicial de vítimas de choque hipovolêmico.

A

Verdadeiro!

821
Q

Trauma

Quais as fases da resposta metabólica ao trauma?

A

1. Fase de refluxo hipodinâmico (choque/ fase EBB): estado hipometabólico e hipodinâmico, mantendo a perfusão para os órgãos vitais.

2. Fase de fluxo hiperdinâmico (fase Flow): aumento do fluxo sanguíneo para remover resíduos e permitir que os nutrientes cheguem ao local da lesão.

3. Fase de recuperação (fase anabólica): dura meses e tenta retornar ao nível anterior ao trauma.

David Cuthbertson (1942)

821
Q

Trauma

Na fase aguda do trauma, os aminoácidos glicogênicos, como a leucina e lisina, serão liberados pelos músculos para participarem da gliconeogênese.

V ou F?

A

Falso!
A leucina é um aminoácido cetogênico, ou seja, não é convertido em glicose, e sim em ácidos graxos ou corpos cetônicos através da degradação do acetil-CoA ou acetoacetato.

Aminoácidos glicogênicos = alanina e glutamina

822
Q

A antibioticoprofilaxia perioperatória está indicada somente durante o ato cirúrgico, podendo ser prolongada após a cirurgia, sem ultrapassar 24h.

A

Verdadeiro!
Se ultrapassar 24h, não previne mais infecções, aumenta o risco de resistência a ATBs e de infecção por C. difficile.

Cefazolina 2g: repetida 4/4h no ato cirúrgico ou 1-2g 8/8h no pós

823
Q

Qual a duração da profilaxia para TEV após alta hospitalar por cirurgias ortopédicas?

A

Cirurgia de quadril: 35 dias.
Cirurgia de joelho: 10 a 14 dias.

824
Q

A dosagem pré-operatória do peptídeo C é preditor da melhora do DM2 no pós-operatório de cirurgia bariátrica.

A

Verdadeiro!
Associado a maior reserva de células beta pancreáticas, sugerindo melhora do controle glicêmico após a cirurgia.

825
Q

Qual a técnica cirúrgica de escolha para colectomia em pacientes com Polipose Adenomatosa Familiar?

A

Proctocolectomia com anastomose ileoanal.

826
Q

O pKa de um AL corresponde ao valor de pH no qual as formas ionizadas e não-ionizadas da molécula do AL estão presentes na mesma quantidade.

A

Verdadeiro!
↓ pKa => ↑ Concentração de formas não-ionizadas => ↑ Permeabilidade na membrana => ↓ Tempo para ínicio dos efeitos

827
Q

Na resposta metabólica ao trauma, espera-se hipocalemia, hipernatremia, hiperglicemia e diminuição da diurese.

A

Verdadeiro!
Estado hipercatabólico: elevação dos níveis dos hormônios catabólicos (cortisol, glucagon, catecolaminas) e liberação de hormônios pelo hipotálamo (ACTH, ADH) e aldosterona, além da resistência periférica a ação da insulina.

828
Q

O endoscópio progrediu até 25cm da arcada dentária superior e atingiu cavidade em fundo cego com restos alimentares. Em qual porção do esôfago esse divertículo está localizado?

A
  • Cervical: 14-18 cm;
  • Torácico proximal: 18-25 cm;
  • Torácico médio: 25-35 cm;
  • Torácico distal: 35-40 cm.
829
Q

Qual o tipo de divertículo mais comum do terço médio do esôfago?

A

Divertículo de TRAÇÃO: secundário a inflamações no mediastino, com retração cicatricial da parede do esôfago e formação de divertículos verdadeiros, que normalmente são pequenos e rasos.

830
Q

Não existem contraindicações para realização de bloqueios de neuroeixo (raquianestesia e peridural) em procedimentos ambulatoriais.

A

Verdadeiro!
Assim como na anestesia geral, os bloqueios de neuroeixo só podem ser realizados em unidades classificadas como tipo III e IV. Nas unidades tipo II, podem-se fazer procedimentos com sedação (na I só com anestesia local).

831
Q

A hipotermia intraoperatória moderada a grave pode estar associada a maior ocorrência de infecção do sítio cirúrgico.

A

Verdadeiro!

832
Q

Como deve ser realizada a dieta em casos de fístula intestinal?

A

1.Suspender dieta enteral e iniciar NPT.
2. Baixo débito (< 200 mL/24h): reiniciar dieta oral e observar e, caso o débito aumente, supender dieta.
3. Moderado a alto débito (> 200 mL/24h): manter NPT e instituir medidas que reduzam o débito, como anticatárticos (loperamida, codeína), análogos da somatostatina (octreotide), antissecretores (IBPs, bloqueadores do receptor de histamina-2) e intervenção endoscópica (plugs, stents).

833
Q

A nutrição enteral deve ser considerada como opção em pacientes com fístulas de esôfago, íleo distal e cólon.

A

Verdadeiro!
Esôfago: transponíveis pelas sondas.
Jejuno e cólon: baixo débito e toleram melhor a dieta enteral.

834
Q

Pacientes com fístulas intestinais proximais e de alto débito devem inicialmente receber nutrição parenteral.

A

Verdadeiro!
Fístulas proximais são habitualmente de pior prognóstico pelo seu alto débito e não devem receber dieta enteral, pois propaga o tempo da fístula.

835
Q

Perioperatório

Como é caracterizada a necessidade diária dos principais eletrólitos?

A
836
Q

Qual a vantagem e desvantagem do ponto Donatti ou ponto em “U” vertical?

A

Vantagem:
Fechamento de áreas com tensão;
Fechamentp de áreas com tendência à invaginação;
Propriedade hemostática superior à da sutura simples.

Desvantagem:
Maior isquemia na área de cicatriz.

837
Q

Como são classificadas as metástases hepáticas?

A

Metacrônicas:

  • > 6 meses após Dx de tumor primário;
  • 12 a 40% dos pacientes com CCR;
  • Melhor prognóstico.

Sincrônicas:

  • Dx simultâneo ou < 6 meses do tumor primário;
  • 15 a 25% dos pacientes com CCR.
838
Q

Qual a definição de ressecabilidade das metástases hepáticas?

A

Exérese total das lesões (macro e microscópica), preservando pelo menos 20-25% de parênquima saudável.

839
Q

Quais as contraindicações à hepatectomia em portadores de metástases hepáticas do CCR?

A
840
Q

Devido às altas taxas de recidiva local, a radiofrequência não está indicada em pacientes com metástases ressecáveis.

A

Verdadeiro!
Apresenta melhor resultado se, no máximo, três lesões, sendo a maior delas com até 3cm.

841
Q

Qual o principal diagnóstico diferencial do sarcoma de Ewing?

A

Ostemielite

842
Q

Qual o principal local de metástase do sarcoma de Ewing?

A

Pulmão

843
Q

A hipermobilidade articular é uma entidade benigna que aumenta o risco de lesões, como luxações e distensões, especialmente se a criança ou o adulto praticar atividades desportivas.

A

Verdadeiro!
Na escala, mais de 6 pontos configura hipermobilidade.

844
Q

A síndrome de hipermobilidade articular é a principal causa de luxações recorrentes de grandes articulações na infância e adolescência, mas não de pequenas.

A

Verdadeiro!
As articulações mais afetadas são ombro, quadril e joelho.

845
Q

A doença de Legg-Calvé-Perthes é uma osteocondrite do quadril, autolimitada, em que ocorre necrose da cabeça do fêmur, com resolução espontânea.

A

Verdadeiro!
A criança apresenta restrição de rotação, flexão e abdução do quadril.

846
Q

O sinal de Trendelemburg é positivo quando está de pé sustentado por somente uma perna, e cai para o lado da perna sem apoio.

A

Verdadeiro!
Identifica fraqueza relativa do glúteo médio (fraqueza da musculatura abdutora).

847
Q

Qual a diferença de esvaziamento cervical eletivo e terapêutico?

A

Esvaziamento cervical eletivo: alta suspeita de micrometástases linfonodais, não detectadas clinicamente, nem através de exames de imagem.

Esvaziamento cervical terapêutico: indicado para tratar metástases detectadas clinicamente ou através de exames de imagem.

848
Q

Como é caracterizado o padrão de drenagem dos tumores de tireoide na região cervical?

A

Disseminam-se inicialmente para o nível VI (linfonodos pré-traqueais e “recorrenciais”), que se situam no trajeto do nervo laringeo recorrente; em seguida, disseminam-se para os níveis de II a V, poupando o nível I.

849
Q

Como é caracterizada a classificação de Lefort para fraturas craniofaciais?

A

I- Horizontal: fratura transversal por meio da maxila, acima das raízes dos dentes, ao nível da base da abertura piriforme.

II- Piramidal: fraturas que se estendem superiormente na face média para incluir o osso nasal, maxila, ossos lacrimais, assoalho orbital.

III- Disjunção cranio-facial: fratura naso-orbito-etmoidal, zigomático e maxila. Intranasalmente, estendem-se por todos os ossos até a base do esfenoide. Associado a vazamento de LCR.

850
Q

Como é caracterizada a inverção da laringe?

A

Nervo vago (X NC): ramos laríngeos superior e inferior (recorrente).

Laríngeo supeior: lesão com voz fraca/monótona (não grita).

  • Ramo interno: inervação sensorial à mucosa da laringe acima das cordas vocais.
  • Ramo externo: inerva o músculo cricotireóideo (tensiona e alonga as cordas vocais).

Nervo laríngeo inferior (recorrente): lesão unilateral causa rouquidão/voz fraca, e bilateral causa insuficiência respiratória.

  • Inerva músculos intrínsecos da laringe, exceto o músculo cricotireóideo.
851
Q

A Cisplatina e a carboplatina são agentes que induzem à formação de adutos no DNA, amplamente usados no tratamento das neoplasias de cabeça e pescoço.

A

Verdadeiro!
A carboplatina apresenta menor toxicidade.

852
Q

A cisplatina é o tratamento padrão em combinação com radioterapia para câncer de orofaringe HPV-positivo localmente avançado.

A

Verdadeiro!
A melhora prognóstica por ser HPV+ faz com que possamos indicar tratamento conservador (radio e quimioterapia), ao invés da cirurgia + radioterapia + quimioterapia que é o padrão para tumores avançados de cavidade oral, hipofaringe e laringe.

853
Q

Qual a constituição do estreito torácico superior?

A
  • Artéria subclávia D e E;
  • Veia subclávia D e E;
  • Veia jugular interna D e E;
  • Artéria carótida comum E (ascende direto do arco aórtico);
  • Ducto torácico (deságua na junção da veia jugular interna E e da veia subclávia E);
  • Nervo frênico D e E;
  • Nervo vago D e E;
  • Nervo laríngeo recorrente (curva sob o arco aórtico à E e sob a artéria subclávia à D);
  • Traqueia;
  • Esôfago.
854
Q

Na colestase crônica, há deficiências da absorção das vitaminas lipossolúveis, minerais e oligoelementos, além do acúmulo de cobre, manganês e alumínio, por serem de excreção biliar.

A

Verdadeiro!

855
Q

O uso de propranolol em grandes queimados não está associado a diminuição de mortalidade, mas está associado a redução do tempo de internação.

A

Verdadeiro!
O propranolol atenua o hipermetabolismo e reduz as demandas cardíacas de oxigênio.

856
Q

Frente a um qudro de choque hemorrágico, há aumento da frequência cardíaca e vasoconstrição periférica.

A

Verdadeiro!
Palidez cutânea: liberação de catecolaminas (adrenalina e noradrenalina) leva à vasoconstrição da circulação cutânea, visceral e muscular, favorecendo a perfusão de órgãos nobres.

857
Q

De acordo com a ATA 2015, nódulos tireóideos menores de 1,0cm não devem ser puncionados.

A

Falso!
Características próprias do paciente, como história familiar de câncer de tireoide, exposição à radiação ionizante e metástases concomitantes, já indicam a realização da punção, independente do tamanho.

858
Q

No jejum pós-operatório, stá indicada suplementação de aproximadamente 100-150 gramas de glicose ao dia.

A

Verdadeiro!

859
Q

A necessidade diária de sódio é 1 a 1,5 mEq/kg/ dia, com maximo de 100 mEq.

A

Verdadeiro!

860
Q

Quais as indicações da ressecção transanal?

A
  • Tumores móveis;
  • Tamanho < 3-4 cm;
  • < 40% da circunferência do reto;
  • Localizado até 6-8 cm da margem anal;
  • Tumor bem diferenciado;
  • Ausência de invasão linfovascular;
  • Ausência de doença linfonodal (US endorretal ou RNM);
  • Lesão T1 confirmada por histopatológico.
861
Q

Qual a principal contraindicação a realização da ressecção anterior baixa?

A

Comprometimento do esfincter anal

862
Q

Na ressecção anterior baixa há confecção de uma colostomia/ileostomia temporária de proteção (~10 semanas para fechamento) e na ressecção abdominoperineal há confecção de uma colostomia definitiva.

A

Verdadeiro!

863
Q

A radioterapia é proscrita nos pacientes com câncer de cólon, pela proximidade com intestino delgado, que não tolera radiação.

A

Verdadeiro!
Pode ser realizada nos tumores retais, com indicações específicas.

864
Q

A realização de orquidopexia precoce diminui os riscos de neoplasia de testículo.

A

Falso!
Não foi demonstrado que a realização de orquidopexia reduz o risco de câncer de testículo em pacientes com criptorquidia na infância. Todavia, a transferência do testículo para a bolsa escrotal facilita seu seguimento, bem como o diagnóstico.

865
Q

Até os primeiros 3 meses de vida, 77% dos testículos completam a descida.

A

Verdadeiro!
Após o primeiro ano de vida, é raro que testículo criptorquídico complete a descida.

866
Q

A hemorroidopexia por grampeamento ou procedimento para prolapso e hemorroidas (PPH) é indicada para pacientes com mamilos múltiplos e volumosos devido ao menor risco de estenose de borda anal e menor dor pós-operatória

A

Verdadeiro!
Apresenta como desvantagem o maior risco de recidiva.

867
Q

Quais as principais complicações precoces e tardias da hemorroidectomia?

A

Precoce: dor e sangramento;
Tardia: estenose e incontinência fecal.

868
Q

A ligadura elástica é contraindicada em imunossuprimidos ou em uso de antiagregantes plaquetários devido ao risco de sepse perianal e sangramento, respectivamente.

A

Verdadeiro!

869
Q

A tromboangiíte obliterante (doença de Buerger) apresenta o tabagismo como condição sine qua non.

A

Verdadeiro!

870
Q

Quais os principais fatores relacionados ao bom fechamento da aponeurose?

A

✔ Sutura contínua simples;
✔ Fio cirúrgico de absorção lenta (PDS®);
✔ Fechamento de todas as camadas da parede abdominal;
✔ Distância de 1 cm da borda da aponeurose;
✔ Distância de 1 cm entre cada ponto;
✔ Proporção comprimento do fio de sutura x comprimento da ferida de 4:1;
✔ Evitar tensão excessiva na linha de sutura.

871
Q

Pacientes instáveis, com sinais de isquemia mesentérica irreversível (pneumatose intestinal) tem indicação de tratamento cirúrgico imediato.

A

Verdadeiro!
Deve ser realizada laparotomia exploradora e ressecção dos segmentos intestinais claramente inviáveis.
Se dúvida quanto a viabilidade intestinal ou instabilidade, deve-se realizar cirurgia de controle de danos (fechamento com grampeador, peritoneostomia e nova abordagem em 24-48h).

872
Q

Quando a hipospádia está associada à criptorquidia, uni ou bilateral, deve-se conduzir a suspeita e investigação de anomalias da diferenciação sexual.

A

Verdadeiro!
Deve-se realizar cariótipo.

873
Q

Qual o achado característico de ruptura de aneurisma de aorta abdominal?

A

Densificação da gordura retroperitoneal

874
Q

Como a pancreatite aguda é classificada de acordo com a Classificação de Atlanta (2012)?

A

Aguda leve: ausência de sinais de falência de órgãos e complicações locais ou sistêmicas.

Moderadamente grave: falência orgânica transitória (reversão < 48h) e/ou complicações locais ou sistêmicas.

Aguda grave: falência orgânica persistente (> 48h), por único ou múltiplos órgãos.

875
Q

Para pacientes instáveis ou criticamente enfermos (Tóquio grau III), com diagnóstico de colecistite aguda, está indicado suporte clínico, antibioticoterapia e colecistostomia guiada por USG.

A

Verdadeiro!
A antibioticoterapia exclusiva não será capaz de reverter o quadro infeccioso. É necessário que a bile infectada seja drenada.

876
Q

Como é caracterizado o padrão tomográfico de um corpo estranho retido (gossypiboma)?

A

Imagem ovalada, bem delimitada, com focos gasosos de permeio, além de material metálico curvilíneo.

877
Q

Como é definido o Sinal de Rigler?

A

Fácil identificação da parede interna e externa de um segmento de alça intestinal.

Pneumoperitônio = Laparatomia exploradora

878
Q

Qual o tratamento de escolha para o cisto pilonidal?

A

A ressecção cirúrgica completa em bloco, até a profundidade da fáscia sacrococcígea, fora da vigência de quadro infeccioso.

879
Q

A oxigenoterapia hiperbárica pode ser aplicada como medida complementar nas infecções necrotizantes de tecidos moles causadas por clostridium.

A

Verdadeiro!
Não constitui o pilar mais importante do tratamento (desbridamento cirúrgico amplo).

880
Q

Após a colocação de um dreno tipo T de Kehr, está indicada a colangiografia através do dreno em 24 a 48 horas no pós-operatório.

A

Verdadeiro!
Objetivo: confirmar posicionamento, avaliar presença de obstrução distal ao dreno ou cálculos remanescentes no colédoco.

881
Q

Quando o dreno de Kehr deve ser retirado?

A

Baixo débito + colangiografia sem obstrução.

Mantido aberto até o 7º dia de pós-operatório, com progressivo clampeamento desde então (retirado com segurança após o 14-21º dia de pós-operatório).

Dreno abdominal retirado apenas após Kehr (drenar fístula biliar)

882
Q

Trauma Raquimedular

Como é caracterizada a Síndrome de Brown-Séquard?

A

Hemissecção da medula: perda de força e sensibilidade proprioceptiva ipsilateral e da sensibilidade termicodolorosa contralateral.

883
Q

Trauma Raquimedular

Como é caracterizada a Síndrome medular anterior?

A

Perda de força e sensibilidade, com preservação exclusivamente da propriocepção (conduzida pelas vias posteriores).

884
Q

A principal contraindicação à gastrectomia vertical é a presença de DRGE.

A

Verdadeiro!
Pode piorar os sintomas da DRGE, como também desenvolver DRGE em pacientes previamente sadios.

885
Q

Quais as principais indicações da gastrectomia vertical?

A
  • Anemia crônica;
  • Doença Inflamatória intestinal.
886
Q

Como deve ser realizada a medição da pressão intravesical?

A
887
Q

Qual o fator de coagulação mais abundante no plasma e mais consumido em casos de sangramento excessivo?

A

Fator I (fibrinogênio): forma a fibrina, a qual atua na hemostasia secundária, estabilizando o plug primário (trombo secundário).

888
Q

Em casos de ingestão inadvertida de substância corrosiva, quais lesões são mais comuns se substância ácida ou básica?

A

Ácidos Fortes:

  • Necrose de coagulação;
  • Mais superficial devido à desnaturação de proteínas que forma barreira esclerótica;
  • Mais graves no estômago (concentração ácida).

Bases Fortes:

  • Necrose de liquefação;
  • Mais profunda e penetrante devido à saponificação de gorduras e liquefação de tecidos;
  • Mais graves no esôfago.
889
Q

A passagem de sonda gástrica após ingestão de substância corrosiva é contraindicada devido ao risco de perfuração ou agravamento das lesões esofágicas e gástricas.

A

Verdadeiro!
Se precisar ser feita, deverá ser guiada por visão endoscópica.

890
Q

Em casos de ingestão inadvertida de substância corrosiva, deve-se priorizar qual exame para investigação inicial?

A

TC de tórax e abdômen: objetiva descartar a presença de complicações graves (perfurações ou lesões mediastinais) e permitir a realização da EDA com segurança.

EDA: objetiva avaliar a extensão e a gravidade das lesões esofágicas e gástricas, sendo realizada em até 24h.

891
Q

Quais os distúrbios hidroeletrolíticos mais comuns após transfusão maciça?

A

Hipercalemia: as hemácias congeladas têm suas bombas de ATPase da membrana inativadas, fazendo com que parte do potássio intracelular “extravase” para o exterior por osmose.

Hipocalcemia: são utilizados conservantes anticoagulantes para preservar os hemocomponentes e estas substâncias agem quelando o cálcio.

892
Q

A única indicação de redução manual da hérnia sob analgesia é para hérnias encarceradas, sem nenhum sinal de estrangulamento, em pacientes com alto risco cirúrgico.

A

Verdadeiro!
Nos demais casos, se houver redução espontânea, indica-se laparotomia exploradora para avaliação da viabilidade das alças reduzidas.

893
Q

Quais as vatangens da embolização esplênica pré-esplenectomia? Qual a principal desvantagem?

A

Reduz perda sanguínea intraoperatória;
Reduz necessidade de transfusão sanguínea;
Reduz o tamanho do baço;
Realizada entre 2-24h antes;
Dor intensa (isquemia esplênica).

894
Q

Os cálculos de estruvita são formados por ITU de bactérias produtoras de urease (Proteus, Providencia, Pseudomonas). Qual a sua composição?

A

Fosfato de amônio magnesiano (5-10% dos cálculos renais).

  • Transformam ureia em amônia (eleva o pH urinário), favorecendo a junção do fosfato com o amônio;
  • cálculos coraliformes (todo sistema coletor).
895
Q

A cirurgia de Serra-Dória está indicada para o megaesôfago avançado (grau IV), como alternativa à esofagectomia total.

A

Verdadeiro!
A cirurgia de Heller-Pinotti consiste numa cardiomiotomia + esofagogastrofundoplicatura (acalásia menos grave).

896
Q

A prancha rígida é exclusivamente para transporte e pode ser retirada tão logo o paciente chegue ao hospital e passe pela avaliação primária do ATLS.

A

Verdadeiro!
Paciente mobilizado em bloco se houver suspeita de lesão medular.

897
Q

O pneumotórax oculto é aquele visualizado apenas pela TC de tórax.

A

Verdadeiro!
Como é pequeno, a conduta é conservadora, sem a necessidade de drenagem torácica.

898
Q

Quando realizar o tratamento conservador no pneumotórax?

A
  • Assintomático;
  • Distância entre parênquima pulmonar e cavidade torácica à radiografia < 2-3cm;
  • Sem proposta de ventilação por pressão positiva;
  • Sem proposta de transporte aéreo subatmosférico.
899
Q

Indica-se tela em hérnias incisionais > 3 cm. Quais as técnicas de colocação de tela?

A

Onlay:

  • Tela sobre a fáscia anterior;
  • Superficial (maior risco de infecção da tela);
  • Reparo sob tensão (risco de recidiva).

Sublay:

  • Abaixo da fáscia anterior;
  • Intraperitoneal, pré-peritoneal ou retromuscular;
  • Força da cavidade abdominal mantém tela no local.

Inlay:

  • Tela entre as bordas da fáscia;
  • Sem aproximação das bordas;
  • Maior risco de recorrência.
900
Q

Na maioria dos casos de pancreatite, não há necessidade de TC de abdômen. Se for o caso (grave), esta só deve ser solictada após 72h do início dos sintomas.

A

Verdadeiro!
Antes disso, não é possível a adequada visualização da extensão das áreas de necrose e isquemia pancreática e peripancreática.

901
Q

Qual a conduta frente a casos de íleo paralítico pós-operatório?

A
902
Q

Quais as principais causas de íleo pós-operatório? Como é caracterizado o seu quadro clínico?

A

Inapetência, intolerância à dieta por via oral;
Vômitos, geralmente biliosos;
Ausência de flatos;
Ruídos hidroaéreos diminuídos;
Distensão abdominal.

903
Q

A Neostigmina está indicado para o tratamento da Síndrome de Ogilvie ou pseudo-obstrução colônica.

A

Verdadeiro!
Pseudo-obstrução colônica aguda: ausência de obstrução anatômica. Geralmente acomete pacientes de UTI.

904
Q

Como diferenciar uma obstrução intestinal alta da baixa de acordo com os sinais clínicos?

A
905
Q

Trauma

Quando retirar o colar cervical?

A

D: Déficit Neurológico;
I: Intoxicação (etanol ou drogas);
L: Lesão extrema que distraia o paciente durante o exame (fratura);
C: Consciência alterada (Glasgow < 15);
E: Espinha dolorosa (dor à palpação da coluna).

906
Q

Quais as síndromes colorretais polipoides e não polipoides?

A
907
Q

A indicação de uma via aérea cirúrgica constitui uma contraindicação à intubação orotraqueal.

A

Verdadeiro!

Indicações de via aérea cirúrgica (cricotireoidostomia e traqueostomia):

  • Edema de glote;
  • Fratura de laringe (indicação relativa);
  • Trauma maxilofacial extenso;
  • Distorção da anatomia cervical;
  • Hemorragia profusa com impossibilidade de visualização da laringe;
  • Qualquer outro fator que impossibilite a obtenção de uma via aérea não cirúrgica com segurança.
908
Q

Como é caracterizada a classificação de Todani para cistos biliares?

A
  • Dor abdominal;
  • Icterícia
  • Massa palpável.
909
Q

Como é realizado o tratamento dos cistos biliares?

A
  • Cistos tipo I, II e IV: ressecção da via biliar extra-hepática, com colecistectomia e anastomose hepático-jejunal em Y-de-Roux. Tipo IVA: ressecção hepática associada.
  • Cisto tipo III: esfincterotomia/papilotomia endoscópica.
  • Cisto tipo V (doença de Caroli): ressecção hepática (restrita) ou transplante hepático (difusa).
910
Q

Como é caracterizado o bloqueio do plano transverso abdominal (TAP BLOCK)?

A
  • Técnica de anestesia locorregional;
  • Plano interneurofascial;
  • Bloqueio da pele, músculos e peritônio parietal;
  • Analgesia estática e dinâmica;
  • Efeitos mínimos no sistema cardiovascular;
  • Contribui para deambulação precoce;
  • Indicada se anestesia do neuroeixo CI (sepse, trombocitopenia).