Caderno De Erros Flashcards

1
Q

Quais medicações devemos evitar no paciente com insuficiência cardíaca?

A

Anti inflamatórios, ciclofosfamida e alguns bloqueadores do canal de cálcio como diltiazem e verapamil.

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2
Q

Quais os betabloqueadores indicados na insuficiência cardíaca?

A

Succinato de metoprolol, Bisoprolol e caverdilol.

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3
Q

Quais as medicações indicadas para uso em paciente com Insuficiência Cardíaca de fração de ejeção preservada?

A

Sintomáticos: Furosemida e inibidor da SGLT2 (diminui internação e melhora sintomas)

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4
Q

Cite contraindicações relativas ao transplante cardíaco como uma opção a IC refratária

A

Síndrome de imunodeficiência adquirida
Infecção sistêmica ativa
Comorbidades com baixa expectativa de vida
Hepatites B ou C

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5
Q

Cite uma contraindicação absoluta ao transplante cardíaco como uma opção a IC refratária

A

Dependência química

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6
Q

Quais os achados encontrados na criança com insuficiência cardíaca congestiva?

A

Taquicardia
Cardiomegalia
Infecções respiratórias de repetição
Déficit pondero-estatural
Interrupções de mamadas
Sudorese de polo cefálico ao esforço (ex: mamadas, alimentação)
Hepatomegalia

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7
Q

Quais achados não são comuns de serem encontrados na criança com insuficiência cardíaca congestiva?

A

Turgência jugular
Refluxo hepato jugular
Edema de MMII

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8
Q

Quais medicamentos são potencialmente inapropriados para idosos com IC crônica com FE reduzida?

A

Pioglitazona
Cetorolaco
Cilostazol
Rosiglitazona
Diclofenaco
Diltiazem
Verapamil

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9
Q

IC de início recente após síndrome gripal devemos pensar em que?

A

Miocardite

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10
Q

Qual a dose da digoxina que pode causar intoxicação digitálica?

A

A dose terapêutica é muito próxima da dose que pode causar a intoxicação. (0,125mg/dia -> 0,250 mg/dia).

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11
Q

Qual a relação do diurético com a intoxicação digitálica?

A

Diurético -> hipocalemia -> intoxicação digitálica

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12
Q

Qual a função do marca-passo e qual a diferença do marcapasso VVI e o DDD?

A

Controlar o ritmo cardíaco do paciente. Indicado no paciente que tem risco de fazer bloqueio de ramo ou com pausa longa maior que 2s, pois pode causar uma arritmia maligna ou PCR.
VVI: é no ventrículo
DDD: é no átrio e no ventrículo

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13
Q

Qual a conduta em um IAM com supra?

A

Angioplastia primária (ou trombólise se o tempo até a hemodinâmica for > 120 min). Medidas clínicas: AAS e clopidogrel (ticagrelor) de ataque + heparinização (normalmente feita pelo hemodinamicista após punção arterial para evitar sangramento). Temos uma obstrução completa de toda a extensão da parede, e por isso precisamos reperfundir o músculo cardíaco com urgência.

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14
Q

Em IAM Sem supra de ST pode fazer trombólise?

A

Não.

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15
Q

Como é feito o TTO para a SCA sem supra de ST?

A

Estratificação do risco do doente. Depois:
Risco intermediário ou alto: Realização precoce (em 24h) de cateterismo cardíaco
Risco baixo: Teste ergométrico (ou equivalente) após 48h de estabilidade e antes da alta hospitalar.
Não existe uma grande urgência de reperfundir o coração, pois ele ainda está parcialmente perfundido.

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16
Q

Em uma dor anginosa, pra onde esperamos que se irradie?

A
  1. Pescoço
  2. Mandíbula
  3. Membros superiores
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17
Q

A dor anginosa é desencadeada geralmente pelo o que ?

A
  1. Esforços
  2. Estresse
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18
Q

Paciente jovem com Dor torácica ventilatorio dependente, com melhora quando inclina o tronco p frente, que irradia para trapézio, sem fator de risco p SCA pensamos em que ?

A

Pericardite Aguda

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19
Q

Quais as alterações do ECG na pericardite aguda?

A
  1. Supra desnivelamento de ST difuso
  2. Sem imagem de espelho da parede oposta
  3. Infra desnivelamento do segmento PR (derivação de V5 ou V6 ou difuso)
  4. Supra côncavo (supra feliz)
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20
Q

Paciente mais velho, com fator de risco para SCA, sendo o principal hipertensão, com uma dor em tórax lancinante, aguda, súbita, que irradia para dorso e tem assimetria de pulso, pensamos em que ?

A

Dissecção de aorta

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21
Q

Paciente com sintomas gastrointestinais, piora com alimentação, piora quando deita, sem relação com esforço, sem fator de risco. Pensamos em que ?

A

Refluxo gastro esofágico ou espasmo esofágico

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22
Q

Como é definido um aneurisma verdadeiro?

A

Como uma dilatação segmentar de espessura total de um vaso sanguíneo com um aumento de pelo menos 50% no diâmetro em comparação com o diâmetro normal esperado.

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23
Q

O que aumenta o risco de complicações do aneurisma (ruptura, dissecção)?

A

Aumenta com o diâmetro aórtico maior. O determinante mais importante da ruptura é o diâmetro do aneurisma e a causa subjacente. A presença de sintomas agudos, doença do tecido conjuntivo ou um diâmetro aórtico em rápida expansão também aumentam o risco de ruptura. Além disso, a hipertensão também tem um papel crítico tanto na expansão aneurismática quanto na progressão para síndrome aórtica aguda.

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24
Q

Como a hipertensão arterial pode causar complicações de aneurisma de aorta?

A

Há um aumento significativo no risco de ruptura ou dissecção para um diâmetro maior que 6cm, pois a medida que a aorta se aproxima de 6cm, sua distensibilidade cai rapidamente e a aorta perde sua elasticidade natural e se torna efetivamente um tubo rígido. Dessa forma, em uma pressão arterial de 200 mmHg, facilmente alcançada por meio de exercícios extenuantes ou estresse emocional, o estresse gerado na parede de uma aorta de 6cm pode atingir ou exceder a força de tração máxima do tecido aórtico.

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25
Q

A presença de aneurisma é mais frequente em homens ou mulheres? O sexo é considerado um fator de risco?

A
  1. Mais frequente em homens
  2. Não é considerado um fator de risco
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26
Q

A partir de quantos cm um aneurisma tem maior chance de ruptura?

A

Os aneurismas maiores que 6cm.

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27
Q

A troponina I é um marcador de necrose miocárdica. Com quantas horas ela começa a elevar após o evento? E mantém-se elevada por quantos dias?

A
  1. Começa elevar 4 a 8 horas após o evento
  2. Mantem-se elevada por cerca de 10 dias.
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28
Q

Classificação de Killip, avalia mortalidade em pacientes com SCA. Descreva os estágios.

A
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29
Q

Diferencie Angina estável e instável

A

Estável: Desencadeada pelo exercício ou estresse emocional + alivia com repouso ou nitrato
Instável: Início em repouso + duração prolongada + marcadores de necrose negativos (diferente de IAM)

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30
Q

Qual o objetivo do tratamento da angina?

A

Prevenção de um evento cardiovascular

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31
Q

Quais fármacos são utilizados no tratamento da angina?

A
  1. Estatinas
  2. AAS
  3. Betabloqueadores
  4. IECA
  5. Nitratos
  6. Ivabradina
  7. Timetazidina(vastarel)
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32
Q

Qual o objetivo da Estatina no tratamento da angina?

A

Estabiliza a placa arteromatosa e reduz o efeito cardiovascular

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33
Q

Qual o objetivo do AAS no tratamento da angina?

A

Reduz eventos coronarianos na angina estável crônica

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34
Q

Qual o objetivo dos betabloqueadores no tratamento da angina? Quais são os mais sugeridos?

A
  1. Reduzem a demanda de O2 controlando a angina e isquemia. Os BB são considerados agentes de primeira escolha, sendo capazes de reduzir o risco de infarto de maneira geral.
  2. De preferência metoprolol, carvedilol e Bisoprolol.
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35
Q

Qual o objetivo do IECA no tratamento da angina?

A

Inibem o remodelamento cardíaco

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36
Q

Qual o objetivo dos nitratos no tratamento da angina?

A

Melhoram os sintomas relacionados à intolerância aos esforços. O nitrato permite a vasodilatação coronariana, aumentando a oferta de O2 e reequilibrando a demanda e oferta.

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37
Q

Qual o objetivo da Timetazidina (vastarel) no tratamento da angina?

A

Tem sido usado isoladamente ou em conjunto aos BB como alívio sintomático. Exclusivo efeito anti-isquêmico sem efeitos hemodinâmicos cardíacos, consegue reduzir o tamanho da placa de ateroma nos vasos sanguíneos.

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38
Q

Todo portador de coronariopatia deve receber Ácido Acetilsalicílico (AAS). Qual dose?

A

75-162 mg/dia, salvo contraindicações.
O AAS ao inibir a agregação plaquetária, reduz a chance de IAM em até 35% nesses pacientes.

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39
Q

Utilizamos suporte de oxigênio para todos os pacientes na SCA? Qual a indicação?

A

O O2 tem indicação na saturação < 90% ou sinais clínicos de desconforto respiratório.

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40
Q

Cite o mnemonico utilizado para as estratégias terapêuticas da SCA.
Dica: “ACHEI BONM”

A

A: AAS
C: Clopidogrel
H: Heparina
E: Estatina
I: IECA
B: Beta bloqueador
O: Oxigênio
N: Nitrato
M: Morfina

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41
Q

O teste ergométrico é indicado nos pacientes de que classificação de risco para SCA?

A

Para pacientes de médio risco, sendo possível também nos de baixo risco. No de alto risco não é indicado, já que é feita uma investigação mais invasiva (cateterismo cardíaco)

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42
Q

Quais as contraindicações do teste ergométrico?

A
  1. Paciente com bloqueio de ramo esquerdo no ECG
  2. Paciente com angina instável
  3. Paciente com NYHA III ou IV
  4. Paciente com deficiência física
  5. Alguma outra alteração no ECG que impossibilite sua leitura
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43
Q

Qual o principal achado no ECG do teste ergométrico que indica risco ao paciente?

A

Infras de ST > 1-2mm

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44
Q

Resultado normal em um teste ergométrico realizado por pacientes de risco baixo ou intermediário significa oq?

A

Risco anual baixo de eventos cardiovasculares, permitindo a alta hospitalar mais precoce e segura

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45
Q

Quadro clínico da dissecção aguda de aorta

A

Dor torácica súbita e lancinante com irradiação dorsal + hipotensão arterial + déficit de pulsos distais (pelo menos 20 mmHg)

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46
Q

Nos casos de dissecção aguda de aorta, o tratamento visa controlar quais fatores? (2)

A

Frequência cardíaca e pressão arterial

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47
Q

Diferencie a classificação de Stanford na dissecção aguda de aorta (A/B)

A

Lesão tipo A: Acomete a aorta ascendente (cirurgia urgente)
Lesão tipo B: Acomete APENAS a aorta descendente

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48
Q

Em pacientes com doença coronariana, até quantos % de obstrução arterial é tolerado para o tratamento conservador?

A

Obstrução arterial menor que 70% o TTO conservador é recomendado.

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49
Q

Sobre a doença coronariana, Cite duas indicações primárias que se beneficiam da angiografia coronária seguida de revascularização de lesões apropriadas.

A
  1. Angina que interfere significativamente no estilo de vida do paciente, apesar da terapia médica máxima tolerada.
  2. Pacientes com características clínicas e resultados de testes não invasivos que indicam uma alta probabilidade de doença cardíaca isquêmica grave(ex: imagem ou teste de esteira fortemente positivo sugerindo uma grande quantidade de miocárdio viável em risco).
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50
Q

Na doença coronariana, quando é necessário fazer a angioplastia? Cite as indicações preferenciais (2)

A
  1. Lesões univasculares de qualquer artéria com obstruções significativas (acima de 70%), excetuando-se o segmento proximal da artéria descendente anterior quando a anatomia é desfavorável, mesmo ao uso dos stents.
  2. Obstruções significativas (acima de 70%) de duas ou três artérias coronárias, não estando envolvido o segmento proximal da artéria descendente anterior, principalmente quando a anatomia coronária é favorável ao uso dos stents.
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51
Q

Na síndrome coronariana, cite as indicações da cirurgia de revascularização miocárdica (4)

A
  1. Obstrução de óstio ou tronco de artéria coronária esquerda, acima de 50%
  2. Obstruções proximais significativas (acima de 70%) das 3 artérias coronárias, principalmente quando a anatomia é desfavorável ao implante de stents
  3. Obstruções proximais significativas (acima de 70%) de 2 artérias, uma delas envolvendo o segmento proximal da artéria descendente anterior
  4. Obstrução significativa (acima de 70%) do segmento proximal da artéria descendente com anatomia desfavorável ao implante de stents
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52
Q

Qual o exame padrão ouro para detecção de doença arterial coronariana?

A

Cineangiocoronariografia

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53
Q

Quais os sintomas atípicos da SCA?

A
  1. Ausência de dor torácica
  2. Dor em um local diferente do padrão de SCA (dor atípica)
  3. Presença isolada ou associada de dispneia, síncope, náuseas ou êmese.
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54
Q

Quais as três apresentações da SCA?

A
  1. Angina instável
  2. IAM s/ Supradesnivelamento de ST
  3. IAM c/ supra desnivelamento de ST
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55
Q

Nos pacientes que chegam ao PS com dor torácica suspeita de SCA, como pode ser confirmado o diagnóstico de IAM?

A

Pelo ECG e pela elevação dos biomarcadores cardíacos séricos.

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56
Q

Feito o diagnóstico de SCA, o manejo do paciente envolve a realização de dois tipos de estratégia, cite.

A
  1. Estratégia invasiva precoce: Com angiografia e intenção de revascularização com intervenção coronária percutânea ou cirurgia de revascularização do miocárdio conforme definido pela anatomia.
  2. Estratégia conservadora com terapia médica
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57
Q

Qual a dose de Enoxaparina em pacientes com TFG < 30?

A

1 mg/kg 1 vez ao dia.
Valor normal: 1 mg/kg 2x ao dia.
Idade > 75 anos: reduzir 75% a dose -> 0,75 mg/kg a cada 12h
TFG < 15: Enoxaparina está contraindicada

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58
Q

Qual o prejuízo para o paciente quando não há o reajuste da Enoxaparina com a diminuição da TFG?

A

Está relacionado a eventos hemorrágicos. Com a diminuição da excreção renal (diminuição da TFG), o fármaco fica mais tempo em circulação e pode aumentar o risco de sangramento.

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59
Q

Supra desnivelamento de ST de V1 a V6 sugere que tipo de IAM? (Qual parede?)

A

IAM de parede anterior extensa

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60
Q

O cateterismo/intervenção coronariana percutânea deve ser realizado idealmente em quanto tempo?

A

Em 90 min (tempo porta-balão), caso haja o serviço disponível no hospital em que o paciente se encontra ou em 120 min, caso seja necessária a transferência para algum outro hospital.

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61
Q

Se não houver a possibilidade de realização do cateterismo no tempo preconizado, o que deve ser feito?

A

Realizar a fibrinólise em até 30 min (tempo porta-agulha)

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62
Q

Qual a principal característica fisiopatológica da SCA?

A

Limitação de fluxo coronariano devido à instabilização da placa aterosclerótica, envolvendo erosão ou ruptura e subsequente formação de trombo oclusivo ou sub oclusivo.

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63
Q

Cite contraindicações absolutas a utilização de trombolitico num IAM com supra (7)

A
  1. AVC hemorrágico prévio
  2. AVC isquêmico dentro de 3 meses, exceto AVC isquêmico agudo
  3. Neoplasia intracraniana ou da medula espinhal ou malformação arteriovenosa
  4. Trauma craniofacial importante há < 3 meses
  5. Dano ou neoplasia de SNC
  6. Suspeita de dissecção de aorta
  7. Sangramento ativo com exceção da menstruação
    Obs: Gestação ou Hipertensão grave não controlada (> 180/110) por história ou na admissão é contraindicação relativa!
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64
Q

Quais os critérios (gênero e idade) para definição de supra desnivelamento de ST?

A

Se mulher: SST >= 1,5 mm
Se homem acima ou com 40 anos: SST >= 2 mm
Se homem < 40 anos: SST >= 2,5 mm

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65
Q

Quando o nitrato é contraindicado no cenário de IAM?

A

Se for um IAM de VD é contraindicado. Não dever ser realizado nitrato sem ver o ECG.

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66
Q

Abolição segmentar da ausculta + macicez à percussão + dor torácica ventilatorio-dependente sugerem oq? E qual exame complementar confirmaria o diagnóstico?

A
  1. Derrame pleural
  2. Ultrassonografia de tórax
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67
Q

O derrame pleural pode ser do tipo transudato ou exsudato, a depender das características do líquido drenado durante a punção. A classificação é feita através dos critérios de Light, em que um critério positivo caracteriza um exsudato. Quais são os critérios? (3)

A
  1. Razão proteína do líquido pleural/sérica > 0,5
  2. Razão LDH do líquido pleural/sérica > 0,6
  3. LDH do líquido pleural > 2/3 do limite superior do LDH sérico (200 U/L)
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68
Q

Quais as principais etiologias de um derrame pleural do tipo transudato?

A
  1. Insuficiência cardíaca congestiva
  2. Síndrome nefrótica
  3. Cirrose hepática
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69
Q

Quais as principais etiologias de um derrame pleural do tipo sanguíneo exsudato?

A
  1. Pneumonia
  2. Câncer (mama, pulmão e linfoma)
  3. Infecções pleurais
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70
Q

Qual a causa mais comum de derrame pleural?

A

Insuficiência cardíaca congestiva

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71
Q

Como é caracterizada a sarcoidose?

A

Doença inflamatória e sistêmica caracterizada pela infiltração de linfócitos e monócitos nos tecidos, com a formação de granulomas não caseosos, e pode acometer qualquer órgão, mas, em 90% das vezes, acomete os pulmões.
A forma clássica de acometimento pulmonar é a pneumopatia intersticial difusa, que pode se apresentar com febre, suores noturnos, tosse, dispneia, dor torácica, fadiga, mal estar e perda ponderal.

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72
Q

Como tratar sarcoidose?

A

Com corticoterapia!
Indicada em pacientes muito sintomáticos
A remissão espontânea ocorre na maioria dos casos, portanto, a conduta expectante também é autorizada.
Em casos refratários, a medicação de 1° linha é o metotrexato
Obs: SEMPRE avaliar o risco de TB latente e indicar o TTO antes de iniciar a corticoterapia ou terapias imunossupressoras

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73
Q

Como pode ser definido o edema agudo de pulmao?

A

É uma síndrome clínica que pode ser definida como um acúmulo de líqüido extravasado dos capilares para o interstício pulmonar, capaz de causar dificuldade para o acontecimento das trocas gasosas entre o capilar e os alvéolos pulmonares

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74
Q

Na ausência de consolidações e de anormalidades pleurais, a presença bilateral de artefatos tipo linhas B na ultrassonografia das áreas pulmonares anteriores e laterais é sugestiva de edema pulmonar agudo de que origem?

A

Origem cardíaca

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75
Q

Diferencie o EAP de origem cardiogênica ou não cardiogênica (tudo que lembrar)

A
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76
Q

Qual o local mais comum de acometimento da doença de crohn?

A

Íleo terminal

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77
Q

Qual o principal sítio de metástase do câncer colorretal?

A

Fígado

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78
Q

Pacientes jovens com queixa de diarreia crônica e perda de peso, associado a presença de aftas orais e eritema nodoso, é sugestivo de que doença ?

A

Doença de Crohn (DII)

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79
Q

Como é caracterizada a aspergilose pulmonar cavitária crônica?

A

Caracterizada por apresentar múltiplas cavidades de parede espessa com conteúdo móvel em seu interior na TC de tórax

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80
Q

Qual o quadro clínico de um paciente com aspergilose pulmonar crônica?

A
  1. Apresentam uma história de vários meses de perda de peso, tosse produtiva crônica, hemoptise, fadiga e/ou falta de ar.
  2. Alguns pacientes são assintomáticos e identificados radiologicamente
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81
Q

Como é o exame de imagem de um paciente com aspergilose pulmonar crônica ?

A

Descreve um padrão de doença em pacientes imunocompetentes nos quais há formação e expansão de uma ou mais cavidades pulmonares ao longo de meses, tipicamente dentro dos lobos superiores, que podem ou não conter bolas fúngicas.

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82
Q

Quais os critérios específicos utilizados para o diagnóstico de aspergilose pulmonar cavitária crônica?

A
  1. Uma grande cavidade ou duas ou mais cavidades na imagem do tórax com ou sem uma bola fúngica (aspergiloma) em uma ou mais cavidades

E

  1. Pelo menos um dos seguintes sintomas por pelo menos 3 meses: febre, perda de peso, fadiga, tosse, produção de escarro, hemoptise ou falta de ar

E

  1. Uma IgG de Aspergillus positiva com ou sem cultura de Aspergillus spp dos pulmões
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83
Q

Como se caracteriza a bronquiectasia?

A

É o alargamento/ dilatação anormal das vias aéreas secundário a inflamação crônicas e repetitivas que cursa com necrose da parede dos brônquios e também dos vasos sanguíneos. A causa mais comum é fibrose cística mas pode estar associado a outras patologias como aspergilose alérgica broncopulmonar. É considerado um distúrbio obstrutivo, levando a perda da elasticidade e aprisionamento aéreo.

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84
Q

Infecção crônica e persistente de vias aéreas + tosse + hemoptise, sem outros achados, sugere o que ?

A

Quadro de bronquiectasia

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85
Q

Qual o exame complementar de escolha para diagnosticar broncoectasia? Qual o tratamento das exacerbações?

A
  1. TC
  2. TTO envolve ATB e medidas de higiene brônquica
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86
Q

Como se caracteriza a rinossinusite?

A

É a inflamação da mucosa da cavidade nasal e seios paranasais. Rinite: inflamação da cavidade nasal
Sinusite: inflamação dos seios paranasais

87
Q

Como é o diagnóstico da rinossinusite?

A

O diagnóstico é clínico. Caracterizado por 2 ou mais sintomas:
- obstrução/congestão nasal ou rinorreia purulenta anterior ou posterior
- dor/pressão facial
- hiposmia/anosmia
- cefaleia
- febre
- tosse seca noturna
- irritação faringea
- astenia

88
Q

Quando suspeitamos de um quadro bacteriano na rinossinusite? Qual o TTO (Atb e o suporte) ?

A
  1. Quando os sintomas permanecem após 10 dias ou piora dos sintomas após o 5° dia, sendo uma faixa interpretavel e não arbitraria.
  2. Amoxicilina 7-14 dias
    - evitar anti histaminico devido ao espessamento das secreções
    - corticoide tópicos e sistêmicos pode ser utilizado
    - lavagem nasal com soro fisiológico leva a melhora dos sintomas
    - analgésico de suporte
89
Q

Quais sintomas a disfunção do ventrículo direito por insuficiência cardíaca pode provocar?

A

Congestão sistêmica
Edema de MMII
Reflexo hepatojugular
Turgência jugular patológica

90
Q

Qual o fator mais decisivo na cardiomiopatia dilatada idiopática ?

A
  1. Genética (mas pode ter outros fatores)
  2. Possui TTO semelhante ao de uma insuficiência cardíaca
91
Q

Na ICFEP, paciente congesto + pico pressórico elevado, qual a conduta inicial?

A
  1. Diurético de alça
  2. Bloqueador de canal de cálcio (ex: anlodipino)
92
Q

Quais os alvos terapêuticos de sinais vitais na dissecção de aorta?

A

Baixar FC E PA.
FC: < 60 bpm
PA: PAS 100-120 mmHg

93
Q

A cardiomiopatia de Takotsubo é induzida pelo oq?

A

É induzida por evento estressante emocional extremo e leva a disfunção aguda, reversível do VE. É causa comum de dor torácica que pode imitar a SCA.

94
Q

Como é feito o diagnóstico da cardiomiopatia de Takotsubo?

A

O diagnóstico é feito como se fôssemos abordar um infarto.
- Elevação de troponina
- Elevação de CKMB
- Supra ST (na maioria das vezes, mas pode ser normal), inversão de onda T difusa, QT prolongado
- CATE: maioria dos casos com coronárias normais
- ECO indicado para todos os pacientes com suspeita de Takotsubo: diminuição da FEVE; discinesia global envolvendo mais o ápice, balonamento apical do VE
OBS: não há presença de lesões obstrutivas significativas reveladas por arteriografia coronariana, o mais esperado é um cateterismo branco, inocente ou com lesões não obstrutivas.

95
Q

Como é a dor da pericardite?

A

A pericardite geralmente cursa com dor torácica contínua retroesternal, com pouca ou nenhuma irradiação (trapézio) e que não apresenta a assimetria de pulsos. Os pacientes frequentemente relatam melhora dos sintomas ao se sentarem em posição com o tronco inclinado para a frente. É uma dor ventilatório-dependente.

96
Q

Como é a dor do IAM sem supra?

A

Pode ter irradiação para dorso, pode ter alguma alterações eletrocardiográficas, como onda T apiculada ou invertida, além de infra desnivelamentos. Não há assimetria de pulsos.

97
Q

Como é a dor do espasmo esofagiano?

A

A dor torácica tem predomínio subesternal e não raro está acompanhada de disfagia, pois o distúrbio é decorrente da hipercontratilidade esofágica. O diagnóstico é feito a partir de estudos contrastados com bário e da manometria esofágica

98
Q

Como é a dor da cólica biliar?

A

Tem caráter insidioso e é acompanhada de outros sintomas gastrointestinais como náusea, vômitos e inapetência. É caracterizada muito mais como uma dor em cólica do que em facada, além de não apresentar assimetria de pulsos.

99
Q

Qual o principal fator de risco para dissecção de aorta?

A

HAS (70%), principalmente mal controlada

100
Q

Quais as alterações eletrocardiograficas na pericardite aguda?

A

Elevação do segmento ST em várias derivações + depressão do segmento PR

101
Q

Qual o tratamento na pericardite aguda?

A

AINE em dose acima do habitual + colchicina (evitar recorrência de pericardite)
Obs: corticoide só é usado na etiologia autoimune

102
Q

Como é a definição de IAM segundo a sociedade brasileira de cardiologia?

A

É definido quando há evidência de necrose miocárdica em um contexto clínico de isquemia com elevação de marcadores de necrose miocárdica acima do percentil 99 do limite máximo de referência e pelo menos um dos parâmetros abaixo:
- clinica característica de isquemia miocárdica
- novas ou pelo menos presumidamente novas alterações significativas no segmento ST, onda T ou BRE novo
- Imagem com perda de miocárdio viável ou de nova alteração segmentar de contratilidade ventricular
- presença de trombo intracoronariano visto pela necropsia OU angiografia

103
Q

Equivalentes isquemicos normalmente acometem quais grupos de indivíduos?

A

Idosos
Mulheres
Pacientes diabéticos
Renais crônicos
Pacientes com quadro demencial

104
Q

Como é chamada a piora da dispneia ao inclinar-se para frente, descrita em pacientes com ICC?

A

bendopneia

105
Q

Como é chamada a dispneia que piora quando o paciente se deita?

A

Ortopneia

106
Q

Como é chamada a dispneia que ocorre quando o paciente tem derrame pleural ou obstrução brônquica unilateral que melhora quando o paciente se deita em decúbito lateral ipsilateral ao hemitorax acometido e piora quando ele se deita no lado contralateral?

A

Trepopneia

107
Q

Como é chamada a dispneia que ocorre quando o paciente está em pé?

A

Dispneia ortostática (ou Platipneia)

108
Q

Como é chamado o termo geralmente usado para designar o aumento da amplitude dos movimentos respiratórios, que pode estar presente em diferentes situações, como acidose metabólica?

A

O tipo de respiração profunda e rápida que tipicamente ocorre em pacientes com CAD é chamada de Kussmaul

109
Q

Em processos patológicos ventilatórios com hipoxemia, com fração de inspiração em ar ambiente (21%) , a diferença de pressão de O2 entre o alvéolo e o capilar arterial tem que manter uma faixa de qual valor?

A

Entre 5-15 mmHg.
Se estiver fora deste intervalo, associado com outros parâmetros, podemos adotar alguma conduta mais importante, pois indicaria que a difusão não está ocorrendo da forma que deveria (por exemplo, um espaço morto maior separando os alvéolos dos capilares, como em um edema agudo ou uma SARA).

110
Q

Qual a conduta para bacteriuria assintomática em mulheres saudáveis, não grávidas e que não vão ser submetidas a procedimentos urológicos?

A

Não prescrever antibioticoterapia

111
Q

Como é caracterizada a bacteriúria assintomática?

A

Presença de urocultura com 100.000 UFC/ml em pacientes sem sintomas urinários

112
Q

Qual a melhor técnica para a construção de hipóteses diagnósticas?

A

Abordagem sindrômica

113
Q

Qual o método padrão ouro para diagnóstico de rejeição celular em casos de transplante de coração ?

A

Biópsia endomiocárdica

114
Q

Como é definida a febre de origem indeterminada?

A

Temperatura axilar superior a 38,3°C em várias ocasiões, por no mínimo 3 semanas, e que se mantém sem causa aparente apesar de investigação hospitalar por 1 semana

115
Q

Qual a sequência do exame físico torácico ?

A

Inspeção
Palpação
Percussão
Ausculta

116
Q

O tórax em formato de ______________ é comum em pacientes com doenças enfimatosas, como a DPOC.

A

Tonel (ou barril)

117
Q

Qual o valor do ângulo de Charpy classifica o paciente como longilíneo?

A

Ângulo de Charpy igual ou menor que 90°

118
Q

Cite 2 exemplos de situações que levam a redução/abolição do fremito toracovocal

A

Pneumotórax
Derrame pleural

119
Q

Ao realizar a percussão na suspeita de um derrame pleural é esperado um som timpânico. Verdadeiro ou falso?

A

Falso. É esperado um som maciço, o som timpânico surge na presença de ar aprisionado no parênquima pulmonar (cavidade) ou no espaço pleural (pneumotórax)

120
Q

Quais os achados na ausculta quando há consolidação pulmonar ?

A

Estertores finos
Broncofonia
Pecteriloquia

121
Q

Qual grupo de pacientes os sintomas de isquemia miocárdica pode se apresentar de forma atípica ?

A

Idosos
Mulheres
Diabéticos

122
Q

Qual a característica da ortopneia e qual a principal condição associada a ela?

A

Dispneia em decúbito horizontal e melhora quando o paciente senta, condição comum nos casos de EAP

123
Q

As lesões de janeway e os nódulos de Osler podem estar presentes nos casos de _________?

A

Endocardite

124
Q

Cite 2 alterações que podem estar presentes nos MMII em pacientes que possuem doenças que comprometem o sistema cardiovascular

A

Edema (sinal do cacifo)
Dermatite ocre em bota

125
Q

A turgência jugular é um sinal presente nos casos de insuficiência cardíaca em qual lado?

A

Insuficiência cardíaca direita

126
Q

Qual manobra pode ser realizada para avaliar sobrecarga de ventrículo direito?

A

Refluxo hepatojugular

127
Q

Cite um exemplo de condição em que não é possível a existência de B4

A

Fibrilação atrial

128
Q

Quais manobras podem ser realizadas para intensificar a ausculta de sopros?

A

Manobra de Rivero-Carvalho
Manobra de handgrip

129
Q

A B1 “TUM” decorre do fechamento com desaceleração abrupta do fluxo sanguíneo e tensionamento da válvula mitral e tricúspide. Verdadeiro ou falso?

A

Verdadeiro

130
Q

Como se caracteriza o quadro clínico da angina estável?

A

Dor torácica desencadeada por esforço ou alterações emocionais
Dura de 1 a 5 minutos
É aliviada ao repouso ou com uso de nitratos
Tem o mesmo padrão mantido durante um período de 2 meses

131
Q

O que é a angina instável ?

A

É um tipo de SCA em que não há elevação do segmento ST e não há infarto do miocárdio (e consequentemente não haverá elevação dos marcadores de morte celular, como a troponina).

132
Q

Como se caracteriza uma angina de início recente?

A

O paciente não apresentava angina e passa a apresentar. O prognóstico está ligado ao grau de esforço necessário para desencadear a dor (se a dor ocorre apenas após exercício físico pesado, o risco é semelhante ao dos pacientes com angina estável crônica).

133
Q

Como se caracteriza uma angina em crescendo?

A

Paciente com diagnóstico prévio, que apresenta progressão da dor, seja em frequência, duração ou limiar menor de tolerância ao exercício

134
Q

Como se caracteriza uma angina em repouso?

A

Dor prolongada (> 20 min) que surge mesmo ao repouso. Apresenta pior prognóstico se a dor for muito prolongada ou associada a alterações transitórias do segmento ST ao ECG

135
Q

O prognóstico da angina instável é baseado em que ?

A

Anamnese + exame físico + ECG + marcadores de lesão cardíaca

136
Q

A nitroglicerina é um nitrato muito utilizado nos quadros agudos de descompensação de doença coronariana (SCA) e utilizada na IC e no EAP. Qual a ação desse fármaco ?

A

A nitroglicerina promove redução da pré e pós carga, bem como promove redução das pressões de enchimento ventricular esquerdo e melhora a perfusão das áreas isquemicas, devido a vasodilatação coronariana.

137
Q

Como é o padrão do ECG na pericardite?

A

Supra de ST difuso em lua crescente (concavidade para cima) associado à infra desnivelamento de PR

138
Q

Diferencie dor definitivamente anginosa (tipo A), dor provavelmente anginosa (tipo B), dor provavelmente não anginosa (tipo C) e dor definitivamente não anginosa (tipo D)

A

Tipo A: 3 características típicas
Tipo B: 2 características típicas
Tipo C: 1 característica típica
Tipo D: nenhuma característica típica

139
Q

Como se apresenta o ECG de um paciente com hipercalemia?

A

ECG com QRS largo + onda T apiculada

140
Q

Qual o tratamento no infarto agudo do miocárdio?

A
  • Dupla anti agregação (AAS + clopidogrel/ticagrelor/prasugrel a depender da indicação) -> pacientes com implantação de stent devem ficar com a dupla anti agregação por 1 ano, após isso, manteremos o AAS pelo resto da vida do paciente.
  • Estatinas: drogas extremamente importantes, pois independentemente dos níveis de colesterol elas são estabilizadoras da placa de ateroma
  • BB: medicações que devem ser iniciadas nas primeiras 24h!
  • IECA/BRA: drogas que inibem o remodelamento cardíaco, por isso, devem ser iniciadas nas primeiras 24h após um IAM.
    Obs: no IAM com supra de ST podemos fazer trombólise
141
Q

Cerca de 2/3 das dissecções da aorta são classificadas como tipo B. Verdadeiro ou falso?

A

Falso. 1/3 dos casos são tipo B. A maioria é tipo A.

142
Q

No IAM C SUPRA DE ST: para os casos que foi utilizado trombolitico, quais os critérios de reperfusão (que não precisa de intervenção coronariana percutânea) ?

A

Clínico: desaparecimento ou diminuição súbita da dor torácica (mais importante)
ECG: redução de 50% ou mais do supra de ST após 4h do término da infusão do trombolítico
ECG: aparecimento de RIVA (arritmia de reperfusão)
Laboratorial: pico precoce de marcadores de lesão miocárdica

143
Q

Qual a diferença entre intervenção coronariana percutânea primária e de resgate ?

A

ICP primária: realizada imediatamente após o diagnóstico de IAM com supra de ST (STEMI)
ICP de resgate: realizada após uma tentativa fracassada de reperfusão por meio de terapia trombolítica (TTO com medicamentos que dissolvem coágulos).

144
Q

A partir de qual classe funcional a espironalactona pode ser utilizada?

A

Classe funcional II

145
Q

O paciente com febre e dor precordial que piora quando deita fala muito a favor de …

A

Pericardite

146
Q

Em qual perfil hemodinâmico da insuficiência cardíaca a Dobutamina é recomendada?

A

Perfil C

147
Q

Em qual perfil hemodinâmico da insuficiência cardíaca é indicado expansão volêmica com cristalóides?

A

Perfil L

148
Q

Qual a indicação de tratamento no perfil B hemodinâmico da insuficiência cardíaca ?

A

Vasodilatador e diurético de alça

149
Q

Quais as principais causas da Febre de Origem Indeterminada (FOI)?

A

As principais causas são malignas, reumatológicas e infecciosas

150
Q

Como é definida a a Febre de Origem Indeterminada (FOI)?

A

Pode ser definida como temperatura axilar superior a 38,3 °C, em várias ocasiões, por no mínimo 03 semanas, e que se mantém sem causa aparente apesar de investigação hospitalar por 01 semana.

151
Q

Cite causas infecciosas de Febre de Origem Indeterminada

A
  • Infecciosas: tuberculose, abscessos piogênicos hepáticos, abscessos perinéfricos ou renais, osteomielite e endocardite bacteriana. Outras causas menos comuns são: brucelose, babesiose, erliquiose, filariose, artrite gonocócica, epididimite, abscessos dentários, citomegalovirose, entre outros.
152
Q

Cite causas malignas de Febre de Origem Indeterminada

A

Malignas: linfoma, principalmente não Hodgkin, leucemia, síndromes mielodisplásicas, carcinoma de células renais, carcinoma hepatocelular ou outros tumores metastáticos para o fígado, entre outros.

153
Q

Cite causas reumatológicas/do tecido conjuntivo de Febre de Origem Indeterminada

A

Vasculite, doença de Still, arterite de células gigantes, arterite de Takayasu, artrite reumatoide, entre outras.

154
Q

Como é avaliado o grau de sarcopenia e risco de quedas em idosos ?

A

É avaliado a partir da circunferência da panturrilha maior que 31 cm, get up and go maior que 20s, hand greep maior que 20 e força de membros inferiores maior que 10s

155
Q

Com relação à avaliação do grau de sarcopenia e risco de quedas, quais os fatores intrínsecos e extrínsecos?

A

Dentre os fatores intrínsecos, estão a redução da força muscular, modificação na marcha, déficit visual, funcional e cognitivo, alteração do equilíbrio, função vestibular, depressão e quantidade de quedas prévias. Os fatores extrínsecos são as condições sociais e os fatores ambientais.

156
Q

Quais os indicadores de sarcopenia?

A
  • Velocidade de marcha: em percurso retilíneo e plano de 10 m, velocidade adequada quando em menos de 10s;
  • Força de preensão manual: com um manômetro, deve ser maior que 20;
  • Circunferência da panturrilha: com fita métrica, deve ser maior que 31 cm;
  • Densitometria óssea de corpo total: avalia massa óssea, massa magra e massa adiposa.
157
Q

Quais os indicadores de queda?

A
  • Função cognitiva: Miniexame do Estado Mental, Escala de Depressão Geriátrica (até 10 pontos);
  • Dor e Nível de atividade física: Perfil de Atividade Humana, desempenho nas atividades da vida diária (Escala de Katz) e desempenho nas atividades instrumentais da vida diária (Escala de Lawton);
  • Força e potência muscular dos membros inferiores: levantar e sentar em uma cadeira o mais rápido possível (menor que 10s);
  • Mobilidade e risco de queda: Get up and go (média de 10s).
158
Q

Como é o teste do psoas?

A

Teste do Psoas é aquele em que se investiga dor no quadrante inferior direito. posiciona-se o paciente em decúbito lateral esquerdo, e o examinador deve realizar a hiperextensão passiva de membro inferior direito ou flexão ativa contra resistência. Indica irritação do músculo psoas, um dos sinais de apendicite aguda.

159
Q

O que é o teste do obturador?

A

Indica irritação do músculo obturador interno. Dor hipogástrica à flexão e rotação interna do quadril. Presente no apendicite!

160
Q

O que é o teste do vascolejo?

A

Prende-se o estômago com a mão direita, movimentando-o de um lado para o outro, ao mesmo tempo que se procura ouvir ruídos hidroaéreos nele originados. Denuncia a presença de líquido no interior do estômago.

160
Q

O que é o teste do rechaço?

A

Com a palma da mão comprime-se a parede abdominal, e com a face ventral dos dedos e polpas digitais provoca-se um impulso rápido na parede (“peteleco”). Existe rechaço quando, imediatamente após a impulsão, percebe-se um choque na mão que provocou o impulso. Indica ascite.

161
Q

Ascite de qual origem cursa com GASA >1,1 g/dL e proteína total no líquido ascítico > 2,5 g/dL?

A

Ascite de origem cardíaca.
GASA (gradiente albumina soro-ascite), realizamos a subtração, da (albumina do soro) - (albumina do líquido ascítico).O que esse resultado pode nos dizer? Se maior ou igual a 1,1 g/dL, temos um transudato. Se menor que 1,1 g/dL, temos um exsudato.

162
Q

Cite causas de ascite por exsudato.

A

Exsudato: GASA < 1,1
Síndrome Nefrótica
Doença Pancreática
Carcinomatose Peritoneal

163
Q

Cirrose e doença cardíaca são causas de ascite por exsudato ou transudato?

A

Transudato. GASA > ou = 1,1

164
Q

Líquido ascítico transudato com proteínas totais > ou igual a 2,5 g/dL = ascite de causa _______?

A

Líquido ascítico transudato com proteínas totais > ou igual a 2,5 g/dL = ascite de causa CARDÍACA.

165
Q

Líquido ascítico transudato com proteínas totais < a 2,5 g/dL = ascite por ______?

A

Líquido ascítico transudato com proteínas totais < a 2,5 g/dL = ascite por CIRROSE. Paciente com cirrose tem o fígado com função prejudicada! Por isso, as proteínas totais estarão diminuídas

166
Q

Quando encontramos frêmito toraco vocal aumentado?

A

Frêmito tóraco-vocal aumentado: ocorre em consolidações ou massas, ex.: pneumonia ou tumor. O som encontra-se aumentado, posto que o meio sólido da consolidação permite maior transmissibilidade por meio da árvore brônquica.

167
Q

Crepitações + frêmito tóraco-vocal aumentado = ?

A

crepitações + frêmito tóraco-vocal aumentado = CONSOLIDAÇÃO

168
Q

Quando encontramos percussão com som maciço?

A

Obtida quando se percute regiões mais “densas”, ou seja, quando há uma diminuição da quantidade de ar no pulmão ou em suas proximidades. Isto está presente em tumores periféricos e em pneumonias (consolidação).Você irá sentir que está percutindo algo sólido.

169
Q

Quando encontramos estertores finos (crepitações)?

A

São tipos de sons nítidos e descontínuos semelhantes ao friccionar dos cabelos (Faça o teste: friccione os cabelos uns nos outros próximo à orelha e use sua imaginação. Parece o som do abrir de um “velcro”). São gerados quando o ar entra em um alvéolo pulmonar que contenha líquido (Ex.: pneumonia, edema pulmonar).

170
Q

Na atelectasia, como está o frêmito tóraco-vocal? e a percussão? e a ausculta?

A

Na atelectasia, temos frêmito tóraco-vocal diminuído ou abolido. Na percussão, submacicez ou macicez. Na ausculta: redução do murmúrio vesicular, ressonância vocal diminuída.

171
Q

No derrame pleural, como está o frêmito tóraco-vocal? e a percussão? e a ausculta?

A

Frêmito toracovocal aumentado, macicez, expansibilidade torácica bastante diminuída e a ausculta teria abolição dos murmúrios vesiculares.

172
Q

Na obstrução brônquica, como está a percussão? e a ausculta?

A

Na ausculta em casos obstrutivos, é comum ter roncos ou sibilos e timpanismo na percussão.

173
Q

Insuficiência respiratória do tipo I (hipoxêmica - PaO2 < 60mmHg) está relacionada a quais patologias?

A

Relacionado a distúrbios das trocas gasosas como, por exemplo, pneumonias, asma, DPOC, doenças pulmonares intersticiais, TEP, hipovolemia e etc;

174
Q

Como se caracteriza o mecanismo de hipoxemia efeito shunt?

A

EFEITO SHUNT = o alvéolo é perfundido adequadamente, mas não é ventilado. Logo, a relação V/Q é igual a zero. Isso pode ocorrer em: obstrução da via respiratória por secreção; preenchimento dos alvéolos por conteúdo inflamatório (Pneumonias, SDRA); alvéolos colabados (Atelectasia)

175
Q

Como se caracteriza o mecanismo de hipoxemia espaço morto?

A

ESPAÇO MORTO = perfusão está reduzida e a ventilação está normal, isto é, o ar chega até o alvéolo, mas não ocorre a troca gasosa . Tipo mais frequente: choque, hipovolemia, TEV, TEP.

176
Q

Insuficiência respiratória do tipo II (hipercápnica - PaCO2>50mmHg) está relacionada a quais patologias?

A

Relacionado a hipoventilação central (uso de medicamentos depressores), traumas raquimedulares altos, doenças neuromusculares, AVE, TCE, lesões de tronco.

177
Q

Descreva a posição de Schuster é para que é indicada

A

O doente fica em decúbito lateral direito, coloca a mão esquerda na cabeça, estende o membro inferior direito e flete o a coxa esquerda em 90º sobre o abdome. Indicada para palpação do baço. Dessa forma, o baço fica mais acessível durante a palpação profunda do abdome.

178
Q

No tratamento da ICFER quando pensamos em inserir a ivabradina?

A

Quando o paciente já esta com BB em doses otimizadas , máximas e permanece sintomático. Lembrar de ter FC > ou = a 70 bpm.

179
Q

Qual é a dose ideal para se atingir o máximo benefício com o ramipril na HAS? E na ICFER?

A

HAS: Até 20 mg/dia em 1 a 2 tomadas.
ICFER: Até 10 mg/dia podendo ser de uma vez só.

180
Q

Como se caracteriza o quadro clínico da complicação que possui essa alteração eletrocardiográfica? (ICFER)

A

Típica alteração da colher de pedreiro em D2, V5 e V6, compatível com o quadro de intoxicação digitálica (diarreia, tontura, piora do cansaço)

181
Q

Em casos de insuficiência cardíaca secundária a hipertensão pulmonar aguda quais sinais clínicos são esperados?

A

É esperado sinais clínicos relativos a circulação sistêmica, como edema generalizado. Quadro de congestão sistêmica. (Insuficiência cardíaca direita).

182
Q

A B3 presente em pacientes com IC sugere o que? E a B4?

A

Presença de B3 é comum em corações grandes, dilatados e fracos. A B4 é mais comum nos corações mais duros, mais hipertróficos.

183
Q

Qual o melhor momento para iniciar um BB (paciente que nunca fez uso) em um paciente com IC?

A

Não deve-se iniciar betabloqueador, caso o paciente não utilizasse previamente, deixando para iniciar quando paciente estiver um pouco mais estabilizado (se possível ainda no internamento atual, após compensação clínica).

184
Q

Para pacientes com Classe Funcional I (NYHA), ou estágio B na classificação evolutiva da insuficiência cardíaca, que são aqueles que possuem doença estrutural sem presença de sintomas, dois grupos de medicamentos estão indicados para o início da terapia. Quais são?

A

Essas duas classes de drogas, que comprovadamente diminuem a mortalidade nesses pacientes, são: os inibidores da enzima de conversão da angiotensina (IECA) e os betabloqueadores (BB).

185
Q

Existem situações clínicas que podem levar a Insuficiência Cardíaca (IC) de alto débito. Lembre-se que, nessa condição, o problema é externo ao coração, o débito cardíaco pode ser normal ou até aumentado, mas o problema é externo ao coração - assim, não consegue suprir a demanda do organismo.
Essa situação ocorre em quais doenças?

A

Ocorre na doença de Paget, hipertireoidismo, fístulas arteriovenosas (principalmente proximais), beribéri e anemia severa!

186
Q

Quais os critérios maiores de Framingham? E quantos critérios são necessários para fechar o diagnóstico de Insuficiência Cardíaca?

A

1 critério maior + 2 menores OU 2 critérios maiores

187
Q

Qual a terapia medicamentosa utilizada no perfil hemodinâmico B da IC?

A

Perfil hemodinâmico B (quente e úmido), ou seja, bem perfundido, mas congesto. Nesse tipo de descompensação, deve-se fazer diurético e vasodilatador.

188
Q

Como está a hemoglobina e os reticulócitos em uma anemia hipoproliferativa provavelmente crônica?

A

Hb baixa + reticulócitos baixos

189
Q

Quais as 2 indicações para implantação de CDI (cardiodesfibrilador implantável) na ICFER?

A

Prevenção secundária (quando o paciente tem história de morte súbita abortada ou história de taquicardia ventricular) e na prevenção primária quando a FE for ≤ 35% e para classes funcionais II e III. E mesmo que houvesse indicação do CDI, esse não seria indicado de urgência.

190
Q

Como é estabelecido o diagnóstico da síndrome de MINOCA?

A

O diagnóstico de MINOCA é estabelecido na presença de IAM com angiografia sem DAC obstrutiva (ateromatose com estenose < 50% ou coronária normais) e nenhuma causa clinicamente evidente não coronariana que justifique a apresentação aguda.
MINOCA (do inglês, myocardial infarction with non-obstructive coronary arteries) é a abreviação da para IAM sem a presença de doença arterial coronariana (DAC) obstrutiva. É uma síndrome clínica distinta caracterizada pela evidência de IAM com artérias coronárias normais ou quase normais na angiografia (gravidade da estenose ≤ 50%) na ausência de causas não coronarianas óbvias de IAM, como hemorragia grave ou insuficiência respiratória.

191
Q

Diferentes mecanismos fisiopatológicos podem causar MINOCA, cite alguns.

A

Disfunções coronárias epicárdicas (p. ex., ruptura de placa aterosclerótica, ulceração, fissuração, erosão ou dissecção coronária).
Desequilíbrio entre oferta e consumo de oxigênio (p. ex., espasmo coronariano e embolia coronariana).
Disfunção endotelial coronariana (p. ex., doença microvascular).

192
Q

Como é o prognóstico da MINOCA?

A

O prognóstico da MINOCA é extremamente variável e depende do mecanismo subjacente e de fatores de risco associados, tais como idade e sexo feminino.

193
Q

Diante de um paciente hipertenso, com angina estável e IAM prévio que apresenta um risco cardiovascular elevado, quais seriam as consequências de usar um vasodilatador arterial direto?

A

O uso de vasodilatadores direto pode provocar taquicardia reflexa, retenção de líquido e pode facilitar um novo evento isquêmico.
São vasodilatadores arteriais diretos: Hidralazina e Minoxidil. Os efeitos adversos mais temidos da Hidralazina são a taquicardia reflexa que pode precipitar isquemia miocárdica e o lúpus farmaco induzido.

194
Q

Um paciente do sexo masculino com múltiplos fatores de risco para doenças cardiovasculares com um quadro de dor torácica típica, qual a principal hipótese?

A

Síndrome coronariana aguda

195
Q

Na dissecção de aorta, qual a indicação para os casos de acometimento da aorta ascendente? E para aorta torácica descendente?

A

A interposição de tubo de Dacron aórtico fica indicado para os casos de acometimento da aorta ascendente, enquanto o implante de endoprótese é utilizado em aorta torácica descendente.

196
Q

Nos pacientes com IAM de parede anterior, qual a principal artéria acometida ?

A

Nos pacientes com IAM de parede anterior, a principal artéria acometida é a artéria descendente anterior

197
Q

Na avaliação de trombos atriais, qual tipo de ecocardiograma é mais sensível?

A

O ecocardiograma transesofágico é mais sensível que o transtorácico para identificar trombos atriais

198
Q

Nos casos de FA com duração maior que 48 horas ou desconhecida qual a conduta?

A

Devemos realizar um ecocardiograma transesofágico(que é mais sensível do que o transtorácico para a detecção de trombos) para cardioverter o paciente com segurança.

199
Q

Qual score utilizamos para avaliar a necessidade de anticoagular um paciente com FA?

A

A decisão de anticoagular depende da pontuação do escore CHA2DS2-VASC, sendo que:
-Zero pontos = não anticoagulamos.
- 1 ponto = podemos ou não anticoagular a depender do julgamento clínico.
- Dois pontos ou mais = a anticoagulação é obrigatória

200
Q

No caso da trombólise, qual o anti-plaquetário de escolha?

A

No caso da trombólise, o Clopidogrel é o medicamento de escolha.

201
Q

Em pacientes candidatos à angioplastia primária, qual a dose de ataque do clopidogrel?

A

O ataque de Clopidogrel com 600 mg é realizado em pacientes candidatos à angioplastia primária.

202
Q

Na SCA, o betabloqueador tem indicação? Existe um alvo de FC?

A

Pacientes estáveis devem usar o betabloqueador nas primeiras 24h da SCA, se não houver contra-indicações, objetivando uma diminuição da FC em torno de 60 bpm. O propósito é diminuir o consumo de oxigênio pelo miocárdio.

203
Q

Na SCA, qual a dose de ataque e qual a dose de manutenção do AAS?

A

Ataque: 160 - 325 mg; manutenção: 100 mg/dia.

204
Q

Na SCA, qual a dose de ataque e qual a dose de manutenção do clopidogrel?

A

Se for fazer trombólise: ataque de 300mg, se > 75 anos: 75mg.
Se for fazer angioplastia: ataque de 600mg independente da idade.

205
Q

Caracterize o quadro clinico da Doença de Takotsubo

A

Geralmente mulher jovem, após grande estresse emocional tem uma disfunção súbita do ventrículo esquerdo! O que pode levar a morte em raros casos, pois a doença geralmente tem evolução benigna e favorável. Sua fisiopatologia é por uma descarga de catecolaminas em um paciente suscetível.

206
Q

Serviços que não contam com serviço de hemodinâmica devem transportar os pacientes com IAM e expectativa de tempo porta-balão menor que _____ min, informando todos os dados necessários

A

Serviços que não contam com serviço de hemodinâmica devem transportar os pacientes com IAM e expectativa de tempo porta-balão menor que 120 min, informando todos os dados necessários

207
Q

No IAM com SST quando é indicada a transferência de um paciente para um serviço com hemodinâmica?

A

A diretriz brasileira de infarto agudo do miocardio com supra de ST de 2021 indica a transferência para os serviço de hemodinâmica mais próximo para aqueles pacientes com “ início dos sintomas < 3 horas, com contraindicação a fibrinólise, expectativa da transferência, diagnóstico até o início da ICP primária < 120 minutos e diante da viabilidade de transporte rodoviário ou aéreo em ambiente de terapia intensiva com monitoramento médico treinado.”

208
Q

O supradesnivelamento do segmento ST é a representação eletrocardiográfica da obstrução total ou parcial de uma artéria coronária?

A

O supradesnivelamento do segmento ST é a representação eletrocardiográfica da obstrução TOTAL de uma artéria coronária.

209
Q

Causas de desvio do eixo cardíaco para a esquerda no eletrocardiograma

A
  1. Sobrecarga ventricular esquerda
  2. Infarto de parede inferior
  3. Bloqueio de ramo esquerdo
  4. Bloqueio divisional anterosuperior
210
Q

Causas ventriculares de desvio do eixo para a direita

A
  1. Hipertrofia de ventrículo direito
  2. Infarto de parede lateral
  3. Bloqueio divisional postero anterior
211
Q

Quais as principais contraindicações para o exame de tomografia com contraste?

A
  1. Reação anafilática grave pregressa
  2. TFG < 30 ml/min em paciente não dialítico
212
Q

Pacientes etilistas em grande monta, que evoluem com insuficiência cardíaca de alto fluxo (débito), não responsiva ao tratamento habitual, qual etiologia mais provável da IC?

A

Deficiência de vitamina B1 (tiamina), também chamada de Beriberi, só apresentando resposta clínica efetiva se houver reposição da vitamina.

213
Q

No paciente com insuficiência cardíaca, ao se prescrever espironolactona para uso prolongado deve-se estar atento para qual efeito colateral?

A

A espironolactona é uma antagonista da aldosterona (tem efeito de aumentar a reabsorção de sódio e aumentar a excreção de potássio - efeito da aldosterona), quando a espironolactona age, diminui a reabsorção de sódio e diminui a excreção de potássio, podendo causar hipercalemia.