Anafilaxia Flashcards

1
Q

Agentes desencadeantes principais

A

medicamentos e alimentos

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2
Q

Tratamento

A

Injeção intramuscular (m. vasto lateral) de adrenalina

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3
Q

Preditores de anafilaxia grave

A

atraso na administração de adrenalina, uso de betabloqueadores (diminui FC e PA e a anafilaxia já é hipotensora), inibidores da ezima conversora de angiotensina, anti-inflamatórios e doença cardiovascular

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4
Q

Tratamento em casos graves

A

adicionar doses de adrenalina e até fazer de forma EV contínua

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5
Q

Forma bifásica da anafilaxia

A

Depois de algumas horas (8 a 72h), os sintomas retornam. Isso acontece principalmente quando nao se sabe o agente desencadeante e quando ha hipotensão

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6
Q

Principal causa de anafilaxia nas crianças

A

alimentação

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7
Q

Risco de aergia ao latex e maior quando

A

o paciente foi submetido a múltiplas cirurgias ou com espinha bífida

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8
Q

Principal causa de anafilaxia em homens idosos

A

picada de inseto

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9
Q

Choque anafilático

A

reação anafilática em que ocorre uma insuficiente
entrega de O2 para os tecidos, resultando em colapso cardiovascular e fluxo sanguíneo insuficiente

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10
Q

Critério 1 da anafilaxia

A

-Alterações de pele e mucosa na fase aguda da doença + comprometimento respiratório ou/e hipotensão, disfunção de órgão-alvo, incontinência

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11
Q

Critério 2 da anafilaxia

A

2 ou mais desses sintomas na fase aguda:
-Envolvimento da pele ou mucosa (urtiária, prurido, angioedema)
-Comprometimento respiratório
-Hipotensão ou sintmas de disfunção de órgão alvo
-Sintomas do TGI persistentes (dor abdominal e vômitos)

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12
Q

Critério 3 da anafilaxia

A

Hipotensão arterial pós exposição ao alérgeno (aguda)
-Crianças = PA baixa de acordo com a idade ou queda de 30% da sistólica
-Adultos = PAS < 90 ou Pbasal com queda de 30%

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13
Q

Fatores que aumentam o risco de anafilaxia

A

Atopia (predisposiÇão a hiperssensibilidade tipo I) ou anafilaxia prévia

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14
Q

Epidemiologia (picada de inseto, radiocontraste e penincilina)

A

A taxa de recorrência de anafilaxia é de 40 a 60% para picadas de insetos, de 20 a 40% para os agentes de radiocontraste e de 10 a 20% para o uso de penicilina

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15
Q

Anafilaxia idiopática - o que é e o tratamento

A

Os pacientes sofrem recorrentes ataques, sem fatores precipitantes identificados após extensa avaliação. Para manter a remissão dos ataques, precisam de tratamento prolongado com glicocorticoides (supressão da resposta imunológica) em dias alternados.

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16
Q

Fatores predispondentes de anafilaxia

A

-Pacientes com extremos de idades
-Episódio de doença respiratória
-Asma
-Insuficiência cardíaca crônica
-Doença cardiovascular
-Viagem
-Mastocitose e atopia grave
-Ingestão de álcool
-Uso de betabloqueadores
-Inibidores de enzima conversora de angiotensina (IECAs inibem a qubra de bradicinina e seus níveis elevados podem contribuir para reações alérgicas ou anafiláticas)
-Anti-inflamatórios não esteroidais

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17
Q

Os sinais clínicos envolvem quais sistemas?

A

podem envolver sistema respiratório, cardiovascular, gastrointestinal e neurológico, sendo mais comum o envolvimento cutâneo, que ocorre em 85 a 90% dos casos

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18
Q

Única excessão para a não manifestação cutânea

A

Quando a anafilaxia ocorre durante ato cirúrgico

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19
Q

Para reverter bradicardia pode fazer o uso de

A

atropina, mas não diminui a hipotensão

20
Q

Sinais e sintomas presentes no choque anafilático

A

taquicardia hipercinética e diminuição da resistência vascular sistêmica e, posteriormente, devido a aumento da permeabilidade capilar, com hipovolemia e evolução para padrão hipocinético

21
Q

Manifestações clínicas da pele, mucosa e subcutâneo

A

Urticária
Angioedema
Rubor facial
Prurido
Rash morbiliforme

22
Q

Manifestações clínicas do sistema respiratório

A

Rinorreia, congestão e espirros
Estridos
Disfonia
Dispneia
Aperto torácico
Broncoespasmo
Cianose

23
Q

Manifestações clínicas do sistema cardiovascular

A

Dor torácica
Taquicardia
Bradicardia
Hipotensão
Disritmia
Para cardíaca

24
Q

Manifestações clínicas do TGI

A

Dor adominal
Náusea e vômito
Diarreia

25
Q

Manifestações clínicas do SNC

A

Sensação de morte iminente
Alteração do nível de consciência
Tontura
Confusão
Cefaleia

26
Q

Sinais alarmantes em pacientes com anafilaxia

A

Rápida progressão de sintomas
Estridor e dificuldade respiratória
Tórax silente
Hipotensão ou choque
Necessidade de droga vasoativa
Arritmias malignas
Náuseas ou vômitos persistentes

27
Q

Tratamento não medicamentoso

A

1.Evitar o fator precipitante.
2.Paciente deve ser rapidamente monitorado e colocado em posição supina,com elevação de membros inferiores, e um acesso endovenoso calibroso deve ser prontamente obtido (jelco 14 ou
16). Em gestantes, a posição preferencial é o decúbito lateral esquerdo.
3.Estabelecer oximetria de pulso com fornecimento de oxigênio suplementar em altos fluxos, de 8-10 litros (deve ser mantido se saturação de oxigênio cair abaixo de 90-92%).
4. A pressão arterial (não invasiva) deve ser monitorizada.
3. Manejar as vias aéreas é fundamental, precisando estar pronto para fazer intubação orotraqueal (a via aérea de um
paciente com anafilaxia deve ser considerada difícil)

28
Q

Tratamento medicamentoso inicial com adrenalina

A

-Adrenalina intramuscular (tem menos efeitos adversos que a endovenosa) no m. vasto lateral.
-O,5mg em adultos
-0,3mg em crianças de 6-12 anos
-0,01 mg/kg em < 6 anos
-A medicação pode ser repetida m intevalos de 5-15 min.

29
Q

Uso de adrenalina no choque refratário

A

Usado de forma endovenosa, com doses de 50-200 ug em bolus.
-Precisará de monitorização da PA de forma invasiva.

30
Q

Reposição volêmica

A

Feito em pacientes com hipotensão
20 ml/kg em crianças
1 - 2L em adultos

31
Q

Tratamento de pacientes com hipotensão refratária

A

Drogas vasopressoras (dopamina, noradrenalina, fenilefrina, vasopressina) + adrenalina

32
Q

Tratamento de pacientes com broncoespasmos

A

Uso de broncodilatadores com beta-agonista, como abulterol (2,5mg) ou febuterol (3 a 5 ml em nebulização)
-Pode associar com brometo de ipatrópio (20-40 gotas na nebulização)
-Sulfato de manésio tambem pode ser uma alternativa (1 - 2g EV diluídos em 100mL de salina fisiológica)
-Glicocorticoides para ações mais tardias

33
Q

Tratamento do quadro urticariforme

A

uso de anti-histamínicos -> difenidramina é o mais utlizado (25-50mg EV, sendo repetida até 400mg EV; em crianças o máximo é 50mg)
-Anti-H2 age mais sobre manifestações cutâneas

34
Q

Uso de glicocorticoides

A

-1mg/kg de metilprednisolona ou ou ainda 40 mg de metilprednisolona ou 200 mg de hidrocortisona
-Em caso PCR, a dose de metilprednisolona recomendada é de 125 mg EV.
-Pacientes com manifestações cutâneas persistentes mantêm prednisona 40 mg por 3 a 5 dias

35
Q

Uso de glucagon

A

Pacientes com uso de betabloqueadores, já que o glucagon tem efeitos ionotrópicos (força de contração) e cronotrópicos (relação com a FC)
-Dose de 1-5mg administrada em 5 minutos e pode ser repetida a cada 5 minutos. Caso
a hipotensão persista, pode ser utilizada em infusão contínua, de 5 a 15 µg/minuto.

36
Q

Tratamento e anafilaxia refratária (os sintomas onrinuam mesmo após o uso de adrenalina)

A

de azul de metileno em dose única de 1 a 2
mg/kg em 20 a 60 minutos, mas a medicação não deve ser utilizada se o paciente apresentar hipertensão pulmonar ou lesão pulmonar aguda

37
Q

Pacientes que devem ser admitidos na UTI

A

anafilaxia instável refratária

38
Q

Período de absorção pós adminitração de adrenalina

A

4 horas

39
Q

Edema na submucosa do TGI pode ser confundida com

A

abdome agudo

40
Q

Angioedema hereditário é uma doença

A

autossômica dominante

41
Q

Classificação do angioedema

A

Hereditário.
Adquirido.
Imunológicos/alérgico inibidor da ECA-induzida.
Fisicamente induzido.
Idiopático.

42
Q

Formação do angiodema

A

A bradicinina ativa as células endoteliais e leva um aumento da permeabilidade vascular, vasodilatação e subsequente formação de edema -> forma nào alérgica

A histamina pode agir nos receptores H1 e H2 que estão envolvidos na formação do angioedema alérgico

43
Q

Formação do angioedema hereditário

A

deficiência em níveis quantitativos ou funcionais de C1-INH (proteína que regula o sistema de coagulação e complemento)

44
Q

angioedema idiopático

A

paciente que tenha tido 3 ou mais ataques dentro de um período de 6 a 12 meses

45
Q

Tratamento de angioedema

A

-Pré-hospitalar: manutenção da permeabilidade das vias aéreas
-Angioedema na cabeça ou no pescoço exigem oxigenação e monitrização cardíaco
-Angioedema + anafilaxia ou alterações de vias aéreas = adrenalina IM no m. vastolateral (região anterolateral do terço médio da coxa)
-Angioedema + broncoespasmo = agonista B2 nebulizado, como albuterol
-Anti-histamínicos (anti H1 e H2) e glicocorticoides são tratamento de segunda linha para o angioedema pelo seu lento mecanismo