Alterações Benignas Do Endometrio Flashcards
Endométrio ao nascimento no USG
Laminar (linha ecogênica) e em 25% há líquido na cavidade endometrial)
Hidrometro - O que é
Líquido na cavidade endometrial - é benigno
Hematometro - O que é e causas
Conteúdo hemático na cavidade endometrial
- Hímen imperfurado
- Mal formação mulleriana
Espessura endometrial na menacme - Fase menstrual
2-4 mm
Espessura endometrial na menacme e aparência - Fase proliferativa precoce (6 ao 14 dia)
5-7 mm
Trilaminar
Espessura endometrial na menacme e aparência - Fase proliferativa tardia ou pré-ovulatória
Até 11 mm
Trilaminar
Espessura endometrial na menacme e aparência- Fase secretora
7-16 mm
Endométrio homogêneo e hiperecogênico
Espessura endometrial pós aborto ou curetagem e sua importância
< 5 mm (serve para avaliar se há restos ovulares)
Endométrio na RM
Alto sinal em T2 e homogêneo
USG gestação - O que achar em 4-5 sem
Saco gestacional de 5 mm
USG gestação - O que achar com 6 sem
Embrião
Como é o saco gestacional
Imagem cística ovalada ou redonda com espessamento parietal hiperecoico
Pseudosaco gestacional
Imagem cística, mas sem o espessamento parietal significativo, conteúdo mais heterogêneo e hipoecogênico
Ocorre em 10-20% dos casos de gestação ectópica
Mola hidatiforme
Útero aumentado de tamanho, preenchido por múltiplas áreas hipoecoicas e cistos, podendo ter fluxo aumentado, endométrio espessado
Endometrite - QC
- Febre no pós parto (principalmente cesariana)
- Queda de Hb
- Sangramento vaginal
- Dor
Endometrite - Fatores de risco
- Trabalho de parto prolongado
- Rotura prematura das membranas
- Coágulos retidos
- Restos ovulares
- Anemia
- Obesidade
Endometrite - USG 4
- Endométrio espessado
- Heterogêneo
- Com líquido (anecoico) e focos gasosos (focos hiperecogênicos)
Endometrite - TC 5
- Focos gasosos no local da cicatriz cesariana
- Endométrio heterogeneo com focos hiperdensos (conteúdo hemático)
- Líquido na cavidade
- Obliteração dos planos adiposos adjacentes
Atonia uterina - QC
Sangramento geralmente no pós-parto imediato
Restos ovulares - QC e imagem
QC: sangramento ou infecção mais tardiamente
Imagem: massa intracavitária com fluxo
Atonia uterina - USG
Conteúdo hiperecogênico (coágulos) e útero globoso
Restos ovulares - RM
- Endométrio espessado e heterogêneo
- Morfologia uterina preservada
- Realce do conteúdo do endométrio pós contraste
ESPESSURA ENDOMETRIAL NA PÓS-MENOPAUSA - SEM SANGRAMENTO E SEM USO DE TAMOXIFENO:
< 8 mm preferencialmente
8-11 mm aceitável
> 11 mm ~7% é adenocarcinoma
ESPESSURA ENDOMETRIAL NA PÓS-MENOPAUSA - COM SANGRAMENTO E SEM TAMOXIFENO:
- < 5 mm
- > 5 mm ~ 7% de risco de adenocarcinoma
- Terapia de reposição < 5 mm
ESPESSURA ENDOMETRIAL NA PÓS-MENOPAUSA - SEM SANGRAMENTO COM TAMOXIFENO
- < 6 mm
- 50% das pacientes em uso de tamoxifeno possuem endométrio > 8 mm
Melhor época para avaliação sangramento pós menopausa
Ao término (4-5 dias após o término), para não dar falso positivo por conta dos coágulos e retenções
Sangramento pós-menopausa - Principais causas: 5
- Atrofia endometrial (75%)
- Pólipos endometriais
- Miomas submucosos
- Hiperplasia endometrial
- Carcinoma endometrial (10%)
ATROFIA ENDOMETRIAL - Epidemio
- Causa 75% dos sangramentos
ATROFIA ENDOMETRIAL - Valor do endométrio
- 4 a 5 mm
ATROFIA ENDOMETRIAL - Pode confundir com hiperplasia?
- Podem estar associadas a dilatações císticas e simular hiperplasia
PÓLIPOS - Epidemio
- 10% dos casos de sangramento pós menopausa
PÓLIPOS - Fatores de risco
- Pós-menopausa (idade mais comum)
- Tamoxifeno
PÓLIPOS - Tipos
- Sesseis ou pediculados
PÓLIPOS - USG
- Pequenas imagens nodulares ecogênicas, com pedículo vascular
PÓLIPOS - RM
- Espessamento endometrial focal ou imagem polipóide, iso ou levemente hipo em T2 com realce
HIPERPLASIA ENDOMETRIAL - Epidemio
- 4-8% dos sangramentos
HIPERPLASIA ENDOMETRIAL - Associações
- SOP
- Tumores secretores de estrógeno
- Tamoxifeno
HIPERPLASIA ENDOMETRIAL - Histologia
Hiperplasia sem atipia à atipia severa (20% podem estar associados a CA)
HIPERPLASIA ENDOMETRIAL - Tipos
- Difusa ou focal
HIPERPLASIA ENDOMETRIAL - USG
- Vários aspectos de imagem (simulam pólipos, carcinoma, atrofia cística)
- Espessamento ecogênico com diminutos cistos
HIPERPLASIA ENDOMETRIAL - RM
Espessamento endometrial iso ou levemente hipo ao endométrio em T2 com realce intenso mais tardio (ajuda a diferenciar do carcinoma)
SINÉQUIAS - O que são
Aderências pós-infecção, trauma ou procedimento
Sd de Asherman
múltiplas aderência levando à infertilidade e abortos de repetição
SINÉQUIAS - Avaliação
Histerossalpingografia 3D, histerossalpingografia, RM
SINÉQUIAS - Dx na imagem (histerossalpingografia)
Gap endometrial, que é uma falha
SINÉQUIAS - Vê no USG?
mais difícil ver sinequia no USG convencional), presença de líquido ajuda a identificar o gap, mas nem sempre
SINÉQUIAS - RM
Faixa de baixo sinal em T2, com realce mais tardio pós-contraste
TAMOXIFENO - O que é
Antiestrogênio (não esteroidal) adjuvante no CA de mama
TAMOXIFENO - Consequência uterina
Associado a aumento de pólipos, hiperplasia endometrial e carcinoma (- 50% das pacientes apresentam lesão endometrial entre 6 e 36 meses após o início do uso)
TAMOXIFENO - USG
Espessamento, irregularidade, pólipos, cistos endometriais e subendometriais (semelhantes à adenomiose)
TAMOXIFENO - RM
Espessamento heterogêneo do endométrio com cistos e realce, pólipos
DIU bem localizado USG
Diu no interior da cavidade endometrial, bem próxima ao fundo uterino
Quando pedir TC no DIU?
Melhor modalidade para avaliação de complicações como perfuração, abcessos e obstrução intestinal