Alergia a Medicamentos Flashcards

1
Q

Frente

A

Verso

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2
Q

O que é uma cardiopatia congênita crítica (CCC)?

A

São cardiopatias que requerem intervenção cirúrgica ou por cateterismo no primeiro mês de vida.

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3
Q

Qual a incidência de doenças cardíacas congênitas (DCC) em recém-nascidos?

A

A incidência é de aproximadamente 8:1.000 nascidos vivos.

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4
Q

Quais são os sinais clínicos mais importantes para a detecção precoce de cardiopatias congênitas graves?

A

Saturação periférica de O2 < 95% e taquipneia (frequência respiratória > 70 irpm).

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5
Q

Quais são as principais cardiopatias congênitas canal-dependentes com fluxo pulmonar?

A

Atresia pulmonar sem CIV, atresia pulmonar com CIV, estenose pulmonar crítica, tetralogia de Fallot, atresia tricúspide com estenose pulmonar.

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6
Q

Quais cardiopatias congênitas dependem do canal arterial para o fluxo sistêmico?

A

Síndrome de hipoplasia do coração esquerdo, coarctação de aorta crítica, estenose aórtica crítica, interrupção do arco aórtico.

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7
Q

O que caracteriza a cianose no recém-nascido com cardiopatia congênita?

A

Cianose ocorre quando a concentração de hemoglobina reduzida é maior que 4-5 g/dL.

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8
Q

Qual é a importância da prostaglandina E1 (PGE1) em cardiopatias congênitas críticas?

A

A PGE1 mantém o canal arterial aberto, essencial para a sobrevivência em cardiopatias canal-dependentes.

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9
Q

Quais são as fases de alterações hemodinâmicas da transição da circulação fetal para a neonatal?

A

Alterações perinatais imediatas nas primeiras 10-15 horas de vida e alterações graduais até a sexta semana de vida.

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10
Q

O que é a síndrome de hipoplasia do coração esquerdo (SHCE)?

A

É uma condição onde há hipoplasia das estruturas do coração esquerdo e dependência do canal arterial para o fluxo sistêmico.

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11
Q

Quais são os principais sintomas da SHCE no recém-nascido?

A

Choque cardiogênico, pulsos reduzidos, ICC, congestão pulmonar e edema pulmonar.

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12
Q

Qual é a definição de atresia pulmonar com septo ventricular íntegro?

A

É a ausência completa da valva pulmonar com possível hipoplasia do ventrículo direito.

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13
Q

Qual a principal característica clínica da estenose pulmonar valvar crítica?

A

Hipoxemia acentuada com fluxo pulmonar dependente do canal arterial.

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14
Q

O que é a transposição das grandes artérias (TGA)?

A

Cardiopatia onde a aorta se origina do ventrículo direito e a artéria pulmonar do ventrículo esquerdo, necessitando de comunicação entre circulações para sobrevivência.

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15
Q

Como se caracteriza a apresentação clínica da TGA?

A

Cianose precoce e progressiva após o nascimento.

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16
Q

Qual a importância da oximetria de pulso no diagnóstico de cardiopatias congênitas?

A

Detecta hipóxia e ajuda na identificação precoce de cardiopatias congênitas graves.

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17
Q

O que é o teste da oximetria de pulso (teste do coraçãozinho)?

A

Aferição da saturação de O2 no membro superior direito e em um membro inferior entre 24-48 horas de vida para triagem de CCC.

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18
Q

Qual a conduta inicial em casos de cardiopatias congênitas canal-dependentes?

A

Iniciar PGE1, oferecer ventilação e oxigenação adequadas, corrigir distúrbios acidobásicos e eletrolíticos, e manter a pressão arterial sistêmica adequada.

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19
Q

Qual a conduta recomendada para recém-nascidos com SHCE e comunicação interatrial restritiva?

A

Considerar a realização de atriosseptostomia com balão.

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20
Q

Quais são os principais sinais de baixo débito sistêmico em cardiopatias congênitas?

A

Taquipneia, cansaço às mamadas, palidez cutânea, sudorese acentuada, taquicardia, redução da amplitude dos pulsos centrais e periféricos, e hipotensão arterial sistêmica.

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21
Q

O que caracteriza a coarctação de aorta crítica?

A

Estreitamento anatômico na região do istmo aórtico, resultando em choque e congestão pulmonar após o fechamento do canal.

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22
Q

Qual o tratamento definitivo para a coarctação de aorta no recém-nascido?

A

Cirurgia para correção da coarctação, idealmente por toracotomia lateral esquerda.

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23
Q

Quais são os efeitos colaterais da PGE1?

A

Apneia, hipotensão, hipertermia, irritabilidade, edema de mãos e pés, e rash cutâneo.

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24
Q

Qual é a principal característica da estenose aórtica crítica?

A

Obstrução grave da valva aórtica acompanhada de falência ventricular esquerda e choque.

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25
Q

Qual a principal conduta em recém-nascidos com suspeita de CCC e choque não responsivo às medidas iniciais?

A

Iniciar imediatamente a infusão de PGE1.

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26
Q

O que é a atresia pulmonar com comunicação interventricular (CIV)?

A

Patologia com obstrução na via de saída do ventrículo direito, onde o fluxo pulmonar é dependente do canal arterial.

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27
Q

Como a TGA é confirmada?

A

Por meio de ecocardiograma que identifica a origem anômala dos grandes vasos.

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28
Q

Quais são os tipos de interrupção do arco aórtico?

A

Tipa A, B e C, baseados na localização da interrupção no arco aórtico.

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29
Q

Quais são as cardiopatias cianóticas não dependentes do canal arterial?

A

Conexão anômala total das veias pulmonares, tronco arterial comum, cardiopatias com obstrução não crítica na via de saída do coração direito, ventrículo único funcional sem estenose pulmonar.

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30
Q

Qual a importância do ecocardiograma em recém-nascidos com suspeita de CCC?

A

Fornece informações precisas sobre a anatomia do defeito e função cardíaca, essencial para diagnóstico e manejo.

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31
Q

O que caracteriza a cardiopatia com fluxo sistêmico dependente do canal arterial?

A

Obstrução do fluxo sistêmico, como na síndrome de hipoplasia do coração esquerdo, estenose aórtica crítica e interrupção do arco aórtico.

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32
Q

O que é a atriosseptostomia com balão?

A

Procedimento para ampliar a comunicação interatrial, crucial em casos como TGA.

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33
Q

Quais são as fases do fechamento do canal arterial?

A

Constrição inicial nas primeiras horas de vida e fechamento anatômico na segunda ou terceira semana de vida.

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34
Q

O que caracteriza a estenose pulmonar crítica?

A

Obstrução severa da valva pulmonar com hipoxemia dependente do canal arterial.

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35
Q

Qual é a principal abordagem para o tratamento inicial das cardiopatias canal-dependentes?

A

Iniciar PGE1 e estabilizar clinicamente antes da confirmação diagnóstica por ecocardiograma.

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36
Q

Quais são as principais indicações para o uso de ventilação mecânica em cardiopatias congênitas?

A

Baixo débito sistêmico e necessidade de reduzir o trabalho respiratório.

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37
Q

Quais são os fatores que influenciam a apresentação clínica da SHCE?

A

Permeabilidade do canal arterial, resistência vascular pulmonar, e tamanho da comunicação interatrial.

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38
Q

Qual a importância da saturação periférica alvo em cardiopatias congênitas?

A

Mantê-la entre 85-90% para evitar desbalanço entre fluxos pulmonar e sistêmico.

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39
Q

Quais são as principais características da cardiopatia com circulação em paralelo?

A

Necessidade de comunicação entre circulações sistêmica e pulmonar, como na TGA.

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40
Q

Qual o manejo inicial recomendado para a estenose aórtica crítica?

A

Uso de PGE1, ventilação mecânica adequada, suporte inotrópico e avaliação anatômica para definição do tratamento definitivo.

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41
Q

Qual a incidência anual de miocardite em crianças?

A

Entre 0,3 e 2 casos por 100.000 crianças.

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42
Q

Qual é a apresentação bimodal da miocardite?

A

Maioria dos casos ocorre em lactentes e adolescentes.

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43
Q

Quais são os sintomas iniciais comuns de miocardite?

A

Pródromos respiratórios virais, náuseas, vômitos, perda de apetite, dor abdominal.

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44
Q

O que é biópsia endomiocárdica?

A

Método padrão-ouro para diagnóstico de miocardite aguda, baseado na presença de infiltrado inflamatório e necrose de miócitos.

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45
Q

Quais são os achados eletrocardiográficos comuns na miocardite?

A

Onda Q patológica, inversão de onda T, alargamento do complexo QRS, alterações no segmento ST.

46
Q

Como é a fisiopatologia da miocardite em três fases?

A

Primeira fase: agressão viral e necrose; Segunda fase: resposta imune adaptativa; Terceira fase: inflamação crônica e fibrose.

47
Q

O que caracteriza a síndrome de tamponamento cardíaco?

A

Acúmulo excessivo de líquido no pericárdio, causando comprometimento do enchimento cardíaco.

48
Q

Quais são as principais indicações de tratamento cirúrgico na endocardite infecciosa?

A

Insuficiência cardíaca de difícil controle, infecção persistente, abscessos de válvula ou miocárdio, vegetação móvel > 10mm.

49
Q

Como é a profilaxia de endocardite infecciosa para procedimentos odontológicos?

A

Uso de amoxicilina 50 mg/kg (máximo 2 g) 1 hora antes do procedimento.

50
Q

Quais são os sinais clínicos da pericardite constritiva?

A

Dispneia, fadiga, hepatoesplenomegalia, distensão da veia jugular, edema ou ascite.

51
Q

Como a tomografia e a ressonância magnética ajudam no diagnóstico de pericardite constritiva?

A

Detectam espessamento pericárdico e calcificações, e diferenciam de miocardiopatia restritiva.

52
Q

Qual é a principal causa de pericardite constritiva?

A

Tuberculose.

53
Q

Qual é o tratamento definitivo para pericardite constritiva?

A

Pericardiectomia radical.

54
Q

Quais são os principais sintomas de endocardite infecciosa aguda?

A

Febre alta, mialgias, artralgias, sopro cardíaco novo, petéquias, fenômenos embólicos.

55
Q

Quais são os principais agentes causadores de endocardite infecciosa fúngica?

A

Espécies de Candida, com formação de vegetações friáveis.

56
Q

Qual a importância da ressonância magnética no diagnóstico de miocardite?

A

Avalia edema, hiperemia e fibrose, confirmando o diagnóstico de miocardite.

57
Q

Quando a biópsia endomiocárdica é recomendada?

A

Em situações de grande dúvida diagnóstica que possam alterar a decisão terapêutica.

58
Q

Quais são os sintomas de tamponamento cardíaco?

A

Redução da pressão arterial sistêmica durante a inspiração, taquicardia, distensão da veia jugular.

59
Q

Qual é o papel da assistência circulatória mecânica na miocardite?

A

Garantir débito cardíaco adequado enquanto o miocárdio se recupera do processo inflamatório.

60
Q

O que é pericardiocentese?

A

Procedimento para remoção de líquido do espaço pericárdico em casos de tamponamento cardíaco.

61
Q

Qual é o tratamento de escolha para miocardite viral?

A

Suporte hemodinâmico e tratamento sintomático; uso de imunoglobulinas e imunossupressores pode ser considerado.

62
Q

Quais são as principais complicações da endocardite infecciosa?

A

Insuficiência cardíaca, abscessos cardíacos, fenômenos embólicos, aneurismas micóticos.

63
Q

Quais são os principais fatores predisponentes para miocardite?

A

Infecções virais, doenças autoimunes, toxinas, reações de hipersensibilidade.

64
Q

Como a profilaxia de endocardite infecciosa deve ser realizada em pacientes alérgicos à penicilina?

A

Uso de cefalexina, clindamicina, azitromicina ou claritromicina antes de procedimentos odontológicos.

65
Q

Quais são os sinais clínicos de pericardite aguda?

A

Dor torácica em pontada, febre, atrito pericárdico, distensão da veia jugular, taquicardia.

66
Q

Qual é a importância do ecocardiograma na avaliação de suspeita de endocardite?

A

Detecta vegetações, disfunções valvares, abscessos miocárdicos e outras complicações.

67
Q

Como a endocardite infecciosa pode ser prevenida?

A

Profilaxia antibiótica em pacientes de alto risco antes de procedimentos que envolvam mucosa gengival ou trato respiratório superior.

68
Q

O que é miocardite fulminante?

A

Forma grave de miocardite com rápido desenvolvimento de insuficiência cardíaca grave e choque cardiogênico.

69
Q

Qual é a fisiopatologia da pericardite infecciosa?

A

Inflamação do pericárdio devido à infecção viral ou bacteriana, resultando em produção excessiva de líquido pericárdico.

70
Q

Quais são as indicações de uso de imunossupressores na miocardite?

A

Casos graves de miocardite aguda com presença de resposta inflamatória acentuada e partículas virais.

71
Q

Quais são os principais sinais de congestão venosa sistêmica em crianças com IC?

A

Hepatomegalia, edema palpebral e de membros, ascite e rápido aumento de peso.

72
Q

Qual é a classificação funcional da IC em adultos e adolescentes mais utilizada?

A

Classificação da New York Heart Association (NYHA).

73
Q

Qual a classificação funcional da IC proposta por Ross et al. para lactentes e crianças menores?

A

Classificação que leva em consideração a capacidade de realização de atividades físicas e sintomas durante mamadas e esforços.

74
Q

Quais são os exames complementares indicados para avaliar IC em crianças?

A

Radiografia de tórax, eletrocardiograma (ECG), ecocardiograma, ressonância magnética (RM) e biomarcadores.

75
Q

Qual é a dose inicial de furosemida recomendada para crianças com IC aguda?

A

0,5 a 1 mg/kg/dose endovenosa, em intervalo de 4 a 12 horas.

76
Q

Quais são os principais agentes inotrópicos utilizados na IC aguda pediátrica?

A

Milrinona, dobutamina e epinefrina.

77
Q

Quais são os efeitos da milrinona na IC aguda?

A

Melhora do índice cardíaco, redução da pressão capilar pulmonar e da resistência vascular periférica.

78
Q

Quais são os efeitos adversos da epinefrina no tratamento da IC aguda?

A

Aumento da frequência cardíaca, volume sistólico, resistência vascular periférica, arritmias cardíacas e comprometimento do leito capilar distal.

79
Q

Qual é o papel da ventilação mecânica na IC aguda grave?

A

Prevenir insuficiência respiratória e deterioração clínica em casos de fadiga muscular.

80
Q

Quais são os principais objetivos do tratamento medicamentoso da IC crônica em crianças?

A

Reduzir sinais de hipervolemia, inibir o sistema renina-angiotensina-aldosterona, otimizar débito cardíaco e melhorar perfusão tecidual.

81
Q

Quais são os efeitos dos inibidores da enzima conversora da angiotensina (IECA) na IC crônica pediátrica?

A

Redução dos sintomas, melhora da capacidade física e aumento da sobrevida.

82
Q

Como os betabloqueadores atuam na IC crônica em adultos?

A

Controle da atividade simpática, diminuição da frequência cardíaca e aumento do enchimento diastólico ventricular.

83
Q

Quais são os efeitos da espironolactona na IC crônica pediátrica?

A

Bloqueio do efeito da aldosterona, redução da mortalidade e melhora dos sintomas de congestão.

84
Q

Quais são as doses recomendadas de digoxina para crianças com IC?

A

1 mês a 2 anos: 10 mcg/kg/dia; 2 a 5 anos: 7,5 a 10 mcg/kg/dia; 5 a 10 anos: 5 a 10 mcg/kg/dia; > 10 anos: 2,5 a 5 mcg/kg/dia.

85
Q

Qual é a importância da anticoagulação em pacientes pediátricos com disfunção sistólica severa?

A

Prevenir formação de trombos intracardíacos e eventos tromboembólicos.

86
Q

Quais são as indicações para o uso de sistemas de suporte circulatório mecânico em crianças com IC?

A

IC descompensada não estabilizada com terapia médica convencional, choque cardiogênico e hipoperfusão.

87
Q

Quando o transplante cardíaco é considerado em crianças com IC?

A

Em casos de falência cardíaca progressiva e irreversível.

88
Q

Qual é a sobrevida em longo prazo de pacientes pediátricos submetidos a transplante cardíaco no Brasil?

A

Cerca de 25% em 20 anos.

89
Q

Quais são os avanços no cateterismo intervencionista para tratamento de cardiopatias congênitas?

A

Valvoplastia por cateter-balão e atriosseptostomia por cateter-balão.

90
Q

Como a ressonância magnética auxilia no diagnóstico de cardiomiopatias crônicas?

A

Avaliação de edema miocárdico, áreas de necrose/fibrose e acompanhamento da evolução lenta das cardiomiopatias.

91
Q

Qual é o papel dos biomarcadores BNP e NT-pro-BNP no diagnóstico de IC aguda em crianças?

A

Diagnóstico diferencial de IC com doenças pulmonares e avaliação da descompensação aguda.

92
Q

Qual é a importância de kits de epinefrina autoinjetável para pacientes com histórico de anafilaxia?

A

Proporcionam uma resposta rápida e eficaz em casos de reações anafiláticas, podendo salvar vidas.

93
Q

Como os avanços na clonagem de venenos de insetos podem melhorar o tratamento de alergias a himenópteros?

A

Permitem a produção de alérgenos recombinantes mais específicos e eficazes para diagnóstico e imunoterapia.

94
Q

Quais são as recomendações para a descontinuação da imunoterapia com veneno de insetos?

A

Pode ser descontinuada após 3 a 7 anos, dependendo da resposta clínica e dos níveis de anticorpos IgE e IgG específicos.

95
Q

Qual é a prevalência de reações locais extensas a picadas de himenópteros entre apicultores?

A

Até 38%.

96
Q

Quais são os principais sintomas de reações sistêmicas em crianças após picadas de himenópteros?

A

Predominantemente sintomas cutâneos, raramente envolvendo o sistema cardiovascular.

97
Q

Como a triptase sérica pode auxiliar no diagnóstico de anafilaxia por picadas de insetos?

A

Níveis elevados de triptase indicam ativação mastocitária e são úteis na confirmação de anafilaxia.

98
Q

Quais são as medidas a serem tomadas após uma picada de himenóptero em pacientes com alergia conhecida?

A

Aplicar adrenalina imediatamente, buscar atendimento médico e evitar exposição futura ao inseto.

99
Q

Quais são os componentes bioativos encontrados no veneno de himenópteros?

A

Histamina, serotonina, tiramina, catecolaminas, peptídeos quimiotáticos e enzimas como fosfolipase e hialuronidase.

100
Q

Qual é a importância de diferenciar entre reações imunológicas e não imunológicas a picadas de himenópteros?

A

Ajuda a direcionar o tratamento adequado e a implementar medidas preventivas eficazes.

101
Q

Quais são as diretrizes para manejo de pacientes com alergia a penicilina?

A

Avaliação detalhada da história clínica, realização de testes cutâneos e, se necessário, teste de provocação oral em ambiente seguro.

102
Q

O que é a hipersensibilidade do tipo II mediada por anticorpos?

A

Reações citotóxicas mediadas por IgG ou IgM que levam à destruição de células, como anemias hemolíticas induzidas por medicamentos.

103
Q

Qual é o papel da genética na predisposição à alergia a medicamentos?

A

Certos alelos HLA estão associados a reações de hipersensibilidade a medicamentos específicos, como HLA-B*5701 e abacavir.

104
Q

Como deve ser realizado o manejo de reações alérgicas a medicamentos em ambiente hospitalar?

A

Identificação e descontinuação imediata do medicamento suspeito, tratamento de suporte, e notificação de farmacovigilância.

105
Q

Quais são os principais desafios no diagnóstico de alergia a medicamentos em crianças?

A

Diferenciação entre erupções cutâneas causadas por infecções virais e reações alérgicas a medicamentos.

106
Q

Como os inibidores da enzima conversora de angiotensina (IECA) podem causar angioedema?

A

Aumento nos níveis de bradicinina, levando a vasodilatação e permeabilidade capilar aumentada.

107
Q

Quais são as estratégias de prevenção de reações adversas a medicamentos?

A

Histórico detalhado do paciente, uso criterioso de medicamentos, monitoramento durante a terapia e educação dos pacientes.

108
Q

Qual é a importância da desensibilização a medicamentos?

A

Permite o uso seguro de medicamentos essenciais em pacientes alérgicos, através da administração gradual de doses crescentes.

109
Q

O que são reações de hipersensibilidade do tipo III mediadas por imunocomplexos?

A

Reações onde complexos antígeno-anticorpo se depositam em tecidos, causando inflamação e danos, como na doença do soro.

110
Q

Quais são as manifestações clínicas da doença do soro?

A

Febre, urticária, artralgia, linfadenopatia e envolvimento de órgãos internos como rins e fígado.

111
Q

Quais são os principais medicamentos associados à doença do soro?

A

Penicilinas, cefalosporinas, soro antitetânico e antivenenos.