Abordagem inicial ao paciente grave (não trauma) Flashcards

1
Q

A que tipo de diagnóstico queremos chegar na abordagem inicial

A

Sindrômico

Não necessariamente etiológico

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2
Q

Duas escalas de triagem na sala de emergência

A

Manchester

Emergency severity index (ESI)

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3
Q

Primeiro passo na abordagem inicial

A

Verificação do nível de consciência

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4
Q

Paciente consciente na abordagem inicial, o que fazer?

A

Anamnese e exame físico

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Q

Paciente inconsciente na abordagem inicial, o que fazer primeiro?

A

Glicemia gapilar e correção de hipoglicemia

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6
Q

Paciente arresponsivo, o que checar primeiro:

A

Respiração
Se ausente, checar o pulso.
Se pulso ausente iniciar RCP
Se pulso presente checar vias aéreas

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7
Q

Além do nível de consciência, quais outros parâmetros neurológicos podem ser úteis (se inconsciente):

A

Resposta motora
Pupilas e Fundo de olho
Padrão respiratório
Pares cranianos e musculatura ocular extrínseca

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8
Q

Hemiparesia dimidiada com comprometimento facial ipsilateral sugere o que?

A

Lesão acima da ponte contralateral

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9
Q

Decorticação sufere o que?

A

Lesão ou disfunção supratentorial extensa

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10
Q

Descerebração sugere que tipo de lesão?

A

Disfunção de tronco cerebral ou até diencéfalo

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11
Q

Ausência de resposta motora sugere o que?

A

Lesão periférica, pontina ou bulbar

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12
Q

Decorticação:

A

flexão do membro superior, anormal, lenta

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13
Q

Descerebração

A

extensão do membro superior

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14
Q

De que forma a fundoscopia pode auxiliar no diagnóstico:

A

Crise hipertensiva e síndrome de encefalopatia posterior reversível

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15
Q

Pupilas puntiformes: causa sugestiva

A

intoxicação por opioide ou lesão pontina

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16
Q

Pupilas médio-fixas (4-6 mm) arreativas sugerem:

A

lesão de mesencéfalo

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17
Q

Pupilas midriáticas sugerem:

A

intoxicação por anfetamina ou cocaína ou lesão do nerbo oculomotor

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18
Q

Pupila fixa unilateral sugere:

A

lesão do oculomotor

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19
Q

Cheyne-Stokes auxilia no diagnóstico diferencial?

A

Não. Ocorre em muitas patologias

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20
Q

Biot (respiração atáxica) pode sugerir:

A

lesões inferiores (bulbo)

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21
Q

Hiperventilação neurogênica. Como é e o que sugere?

A

Respiração profunda e rápida (> 25)

Lesão de ponte ou mesencéfalo

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22
Q

Quais reflexos oculares podem ser úteis no paciente inconsciente?

A

Reflexo oculocefálico
Se alteração horizontal - lesão pontina
Se alteração vertical - mesencefálica

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23
Q

Pacientes com dados sugestivos de lesões focais como hemiplegia, disartria ou paralisia facial devem ser subetidos a…

A

exames de imagem de crânio

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24
Q

Com excessão de alguns casos de ….. a encefalopatia focal se relaciona a causas estruturais

A

hipoglicemia
uremia
encefalopatia hepática

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25
Q

Se não identificamos a rapidamente a causa para a alteração de consciência, devemos prosseguir para…

A

TC de crânio sem contraste

26
Q

A HSA é complicada por hidrocefalia em… dos casos

A

20%

27
Q

A TC tem sensibilidade de ….% quando realizada em até …. horas na HSA

A

98%

12 horas

28
Q

Primeira alteração na imagem no AVC isquêmico

A

Perda de diferenciação entre substância branca e cinzenta

29
Q

Principal sinal na imagem de hidrocefalia

A

Dilatação de ventrículos

30
Q

Paciente que não esclarece a alteração de nível de consciência pela TC. O que fazer?

A

Líquor

31
Q

Exames a se pedir no paciente com alteração de nível de consciência:

A
Glicemia capilar
Glicemia sérica
Ureua e creatinina
Sódio, cálcio e magnesio
TGO e TGO, bilirrubina, canaliculares e coagulograma
Toxicológicos
ECG
Rx de tórax
Gaso arterial
Considerar avaliar tireoide e suprarrenal
32
Q

Causas metabólicas hipo na alteração de consciência

A

hipoglicemia
hiponatremia
hipotireoidismo
hipoadrenalismo (ins. adrenal)

33
Q

Causas metabolicas hiper na alteração de consciencia

A
Hipernatremia
hipercalcemia
Hiperglicemia
Hipercapnia
HiperUreia (uremia)
Hiper bactéria
HiperHepatemia (encefalopatia hepática)
34
Q

Principais causas de alterações cerebrais difusas

A
Convulsão
álcool
overdose/intoxicação
hipotermia
síndrome neuroléptica maligna
Síndrome serotoninérgica
infecção SNC
35
Q

Principais alterações neurológicas de redução de nível de consciência

A
AVC
Hemorragia
Tumor
abscesso
edema cerebral
hidrocefalia
trauma craniano
36
Q

Em pacientes etilistas pesados, o que fazer antes se for fazer bolus de glicose?

A

Tiamina (evita síndrome de wernick)

37
Q

Características da síndrome de Wernick

A

Ataxia, confusão mental, alteração motricidade ocular

choque e coma

38
Q

O que fazer se suspeita de hipertensão intracraniana (logo de início)

A

Cabeceira a 30 graus

39
Q

Quando o flumazenil está contraindicado na intoxicação por BDZ?

A

Paciente com história de convulsões

40
Q

Quais são os três passos fundamentais na avaliação inicial do paciente grave?

A

ABC

41
Q

Cinco passos importantes na avaliação das vias aéreas

A
ruídos anormais
inspeção da cavidade
Procurar lesões cervicais
Chinlift ou jaw-thrust
outros sinais (hipoxemia, musculatura acessória, etc)
42
Q

Hipoxemia persistente ou insuficiência respiratória indicam:

A

IOT

43
Q

Movimentos torácicos paradoxais podem indicar….

A

obstrução de vvaa

instabilidade de tórax

44
Q

Movimentos unilaterais do tórax podem indicar

A

pneumotórax
derrame pleural
atelectasia

45
Q

Uso de musculatura acessória sugere….

A

broncoespasmo

46
Q

Insuficiência respiratória é definina na gasometria por:

A

PaO2 < 60 (ou sat < 90%)

ou PaC02 > 45-50

47
Q

PaO2 mede…

A

.O2 dissolvido no plasma

Normalmente maior que 80

48
Q

O que é gradiente A-a

A

Gradiente Alvéolo-arterial de O2

Normal é 4 vezes a idade/4

49
Q

O que é a PaO2/FiO2

A

Usada na VM
Normal entre 300-500
<200 ée hipoxemia grave

50
Q

Insuficiência respiratória tipo 1

A

Falência na oxigenação (hipoxêmica)
Ventilação normal
(distúrbio VQ ou de difusão)

51
Q

Como é a gasometria da hipoxemia tipo 1

A

Hipoxemia sem hipercapnia (compensa hiperventilando)

52
Q

Insuficiêcia respiratória tipo 2

A

Hipercápnica (PaO2 < 60 e PaC02 > 45)

Principalmente por queda na ventilação

53
Q

Quando considerar VNI na insuficiência respiratória aguda

A

Dispneia moderada a grave, FR aumentada, aumento do esforço respiratório

54
Q

Situações benéficas com VNI

A

DPOC exacerbado com acidose
Edema pulmonar cardiogênico
Extubação em paciente de alto risco

55
Q

Abordagem inicial do paciente mal-perfundido

A

acesso, oximetria (O2 se hipoxemia), monitor

56
Q

Avaliação da perfusão: 7 métodos clínicos

A
PA média
Pressão de perfusão
Débito urinário
Nível de consciência
TEC
Perfusão de pele/livedo
cianose de extremidades
57
Q

Métodos lab para avaliar a perfusão

A
Lactato
pH e bic arteriais
saturação mista de O2 venoso
pCO2 venoso misto
oxigenação de tecido musculoesquelético
58
Q

CAteter nasal:

A

Menos graves
Cada litro aumenta 3 a 4% de FIO2
3 L/30-34%
Máximo 5 Litros

59
Q

Máscara de venturi

A

FIO2 de 24-50%
Uso em altos fluxos
Necessiadade de precisão

60
Q

Máscara com reservatório

A

IR com predomínio de shunt (SDRA, pneumonia grave)

Alta concentração e altos fluxos