5. Tromboembolismo Venoso Flashcards
Tríade de Virchow
Estase (imobilidade, repouso, varizes)
Lesão endotelial (trauma, lesão tecidual, inflamação)
Hipercoagulabilidade (trombofilias, neoplasias, gravidez, Terapia de Reposição Hormonal)
Clínica da TEV
O Edema risomélico do membro acometido (sinal de “Cacifo”) pode estar presente, gera dor no membro. Dificilmente faz cacifo, pois é decorrente do represamento de sangue no músculo.
- *Sinal de Homans (dor na panturrilha à dorsiflexão do pé) pode estar presente
- *Plhegmasia alba dolens (palidez do membro), que pode evoluir para Plhegmasia cerulea dolens (cianose por acometimento arterial)
Pode evoluir para gangrena venosa se não tratada.
Caso haja um quadro de TEP (sinais: Dispnéia intensa, dor torácica, hipóxia e pode haver cor pulmonale).
TEP - Mortalidade
Mortalidade na 1ª hora: 11%
Sobrevivem após 1ª hora: 89%
- Com diagnóstico: 29%. 8% evoluem pra óbito e 92% sobrevivem
- Sem diagnóstico 71%. 30% evoluem para óbito e 70% sobrevivem
Diagnóstico de TEV
- Venografia (visualização das veias com contraste)
- Pletismografia por impedância
- D-dímero (“testar degradação da fibrina intravascular”)
- Dúplex Scan (“Doppler colorido”)
- Venografia por Ressonância Magnética
Fatores de risco relacionados ao pct
Abortamento recorrente Acidente vascular cerebral isquêmico ou hemorrágico Anticoncepcional hormonal Câncer Cateter venoso central Doença inflamatória intestinal Doença pulmonar obstrutiva crônica Doença reumatológica ativa Idade ≥ 55 anos Infarto agudo do miocárdio atual Infecção Insuficiência arterial periférica Insuficiência cardíaca classe funcional III ou IV Insuficiência respiratória Internação em unidade de terapia intensiva Obesidade Paresia ou paralisia de membros inferiores Puerpério (até 4 semanas) Quimioterapia Reposição hormonal Síndrome nefrótica Tabagismo TEV prévio Tromboflias (antecedente familiar de trombose) Varizes / insuficiência venosa periférica
Fatores de risco relacionados ao pct
- Abortamento recorrente
- AVEh ou AVEi
- ACO
- Câncer
- Cateter venoso central
- Doença inflamatória intestinal
- Doença pulmonar obstrutiva crônica
- Doença reumatológica ativa
- Idade ≥ 55 anos
- IAM atual
- Infecção
- Insuficiência arterial periférica
- Insuficiência cardíaca classe funcional III ou IV
- Insuficiência respiratória
- Internação em UTI
- Obesidade
- Paresia ou paralisia de membros inferiores
- Puerpério (até 4 semanas)
- Quimioterapia
- Reposição hormonal
- Síndrome nefrótica
- Tabagismo
- TEV prévio
- Tromboflias (antecedente familiar de trombose)
- Varizes / insuficiência venosa periférica
Fatores de risco relacionados a cirurgia
Cirurgias de pequeno porte - <60min - <30min anestesia geral Internação < 2 dias - Sem restrições - <50% sem mobilidade
Cirugias de médio porte
- Maior parte dos procedimentos
- Pacientes acamados
Cirurgias de alto risco
- Artroplastia de quadril
- Artroplastia de joelho
- Fratura de quadril
- Oncológica curativa
- Trauma raquimedular
- Politrauma
Safety Zone
Chest 2004 Registro da estratificação de risco Terapia utilizada e complicações Cada hospital deve ter seu formulário Maior eficiência - planilhas e lembretes eletrônicos
Baixo Risco
Pacientes Clínicos
- Deambulação por mais de 50% do tempo
Pacientes Cirúrgicos
- Pacientes que deambulam por mais de 50% do tempo
- Cirurgias com anestesia geral de menos de 30 min
PROFILAXIA: Deambulação precoce
Risco Moderado
Pacientes Clínicos:
- Pacientes acamados
- Maioria dos pcts clinicos hospitalizados
Pacientes Cirúrgicos:
- Pacientes acamados
- Maioria dos pacientes cirúrgicos
PROFILAXIA:
- HNF em minidose
- HBPM
- Fondaparina
Alto Risco
Pacientes Clínicos:
- História de TEV prévis
- AVE com paralisia
- Câncer ativo
- Lesão na medula espinal
Pacientes Cirúrgicos:
- Cirurgias maiores com os fatores de risco citados acima
- Cirurgia ortopédica maior
- Politraumatismo
PROFILAXIA:
- HBPM
- Fondaparina
- Dabigatrana
- Apixabana
- Profilaxia farmacológica e medidas mecânicas
Iniciar HBPM
Alto risco com qualquer anestesia - 12h antes
Risco intermediário
- Anestesia geral: 2h antes
- Bloqueio: 2h após
Em pcts ortopédicos, pode-se iniciar a HBPM 12h antes ou 12 a 24h após a cirurgia.
Iniciar HNF
Qualquer risco:
- Anestesia geral: 2h antes
- Bloqueio: 2h após
Suspensão do antiacoagulação (HBPM)
12h antes do bloqueio
Reinstalar após 2h da retirada do cateter.
Se não tive cateter, esperar de 6-8h horas.